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Conheça os resultados do projeto Amazônia Legal sem Resíduo
Por meio de oficinas e uma ampla pesquisa teórica e prática, o projeto identificou a situação da gestão dos resíduos sólidos na Amazônia Legal a partir do trabalho desenvolvido pelas pesquisadoras Adriana Oliveira, Juliana Gerhardt, Luane Araújo e pelo pesquisador Thiago Rodrigues, da equipe da Coordenação de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos - COTEA, sob a supervisão de Marcel Garcia de Souza.
Tais oficinas aconteceram em Rio Branco (AC), Palmas (TO) e São Luiz (MA) durante o segundo semestre de 2019, com objetivo de possibilitar um olhar mais preciso sobre as questões de minimização da geração de resíduos e as especificidades de cada lugar para, assim, desenvolver as estratégias eficientes para cada município.
Para Marcel, o projeto foi um sucesso. “O Ibict, mais uma vez, mostrou porque é referência nacional no que diz respeito à gestão da informação voltada para o meio ambiente. A pesquisa desenvolveu atividades que possibilitaram ações mais eficientes com o objetivo de minimizar a geração dos resíduos e a identificação de soluções tecnológicas para a mais adequada destinação final dos resíduos”.
Adriana acrescentou que o projeto possui três eixos principais que foram realizados ao longo da pesquisa. “O diagnóstico da situação atual dos resíduos sólidos da Amazônia Legal; a identificação de métodos e procedimentos para minimização da geração de resíduos sólidos; e o levantamento de tecnologias de destinação dos resíduos sólidos ambientalmente adequada”.
Em relação ao diagnóstico, foi realizado um estudo com o objetivo de apresentar os resultados do diagnóstico situacional da gestão e gerenciamento de resíduos sólidos na região. Os dados e resultados forneceram subsídios que possibilitaram a identificação de melhores soluções tecnológicas para a destinação final ambientalmente adequada de resíduos sólidos para as diferentes realidades do contexto amazônico.
“No eixo de minimização, foi feito um guia com foco em auxiliar a sociedade brasileira a perceber a necessidade de entender o ciclo de vida dos produtos e serviços que consomem e como atuar para minimizar a geração de resíduos sólidos inerente a eles. O guia contempla conceitos que amparam a questão e apresentam algumas propostas alinhadas aos setores de governo, indústria e sociedade civil”, comenta Adriana.
Foi gerado ainda um relatório para proposição de tecnologias que apresenta o potencial de aplicação de sistemas tecnológicos para o gerenciamento de resíduos sólidos da Amazônia Legal e um estudo sobre a percepção dos gestores municipais acerca de questões-chave implicadas na gestão e gerenciamento de resíduos sólidos na região.
O projeto também possibilitou uma parceria entre o Ibict e o Ministério Público do Acre (MPAC), por meio de um Acordo de Cooperação Técnica, para que haja uma atuação integrada entre as instituições, como auxílio técnico nos projetos de informação para sustentabilidade promovidos pelo Ibict e projetos ambientais realizados pelo MPAC.
Os resultados do projeto contendo os documentos gerados ao longo da pesquisa estão disponíveis aqui .