Notícias
Confira o artigo “Sobre a obscuridade da ciência ou para onde vão os resultados negativos das pesquisas?"
Com autoria de Luana Farias Sales, do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia - Ibict; Luis Fernando Sayão, do Centro de Informações Nucleares; e Carla Beatriz Marques Felipe, do Departamento de Biblioteconomia e Gestão de Unidades de Informação da UFRJ, o texto reflete a questão dos resultados negativos como parte integral do progresso científico.
Para os autores, os meios de publicações acadêmicas que aceitam resultados negativos são escassos, apesar das dezenas de milhares de periódicos acadêmicos em circulação. “Os periódicos acadêmicos só em alguns casos aceitam resultados negativos sob o argumento do baixo impacto desses relatos”.
De acordo com Luana Sales, são muitos os benefícios na publicação destes resultados. “Do ponto de vista do pesquisador, publicar resultados negativos é interessante porque outro pesquisador não cometerá o mesmo erro”, pontua.
Os pesquisadores alertam que se não há registros dos meandros de um achado científico e do seu percurso de erros e acertos, “há uma fragilização nos princípios de reprodutibilidade dos experimentos científicos, no poder de autocorreção da ciência e nos pressupostos da ciência aberta; cria-se também uma grande lacuna na memória acadêmica das instituições de pesquisa”.
Clique aqui para acessar o artigo completo.