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IBICT vai atuar em projetos para a inclusão de pessoas com deficiência e doenças raras
No dia 21 de março, o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) realizou reunião para fechar parcerias em projetos de pesquisa voltados à inclusão de pessoas com deficiência e o acesso a informações sobre doenças raras.
Participaram do encontro a diretora do IBICT, Cecília Leite, a coordenadora de projetos da Associação Pestalozzi, Ana Beatriz Goldstein, Gildário Dias, sócio da TRON - Ensino de Robótica Educativa, e Adriana Villas Bôas, que apoia portadores de doenças e síndromes raras no Brasil.
A diretora do IBICT apresentou aos parceiros a ideia de um repositório de pesquisa. “Queremos montar um site que possivelmente vai ser o lócus de divulgação de pesquisa científica nessas áreas, buscando atender a uma necessidade brasileira por esse tipo de informação”, revela Cecília Leite.
O IBICT possui Acordo de Cooperação Técnica com a Associação Pestalozzi, que busca testar ações inovadoras de assistência ao aluno especial no Distrito Federal. “Nossa intenção com o IBICT é transformar o espaço da Pestalozzi em um grande centro de pesquisa e de conhecimento para trabalhar todos os tipos de deficiência a partir de tecnologias assistivas”, diz Ana Beatriz Goldstein.
Para a representante da Pestalozzi, a parceria com o IBICT ajuda a dar maior visibilidade a essas causas. “Queremos buscar soluções para que portadores de deficiência vençam as barreiras de limitações e que portadores de doenças raras possam ter mais informações. Esse grupo vai colaborar para o trabalho de pesquisa que o IBICT está fazendo”.
Outro parceiro é a empresa Tron Educativa. A empresa instalou laboratórios em escolas brasileiras que contam com tecnologia assistiva, proporcionando a inclusão tecnológica. “Criamos um método para que crianças e jovens com deficiência possam desenvolver a aprendizagem de robótica voltada para todas as áreas de conhecimento”, diz Gildário Dias.
Dias explica que o método de ensino se baseia na interdisciplinaridade com a robótica e a tecnologia, promovendo habilidades psíquicas, cognitivas e comportamentais necessárias para garantir resultados. Além das aulas de eletrônica, sensores, programação e mecânica, os jovens têm acesso a tecnologias como drones, impressora 3D, óculos de realidade virtual, entre outras.
Cecília Leite explica que a inclusão social é uma dimensão importante da informação. “O IBICT tem uma vocação social. A gente não vai produzir conhecimento sobre esses temas, mas estamos produzindo a organização do conhecimento existente. Vamos criar um espaço para que as pessoas que têm esse tipo de problema possam acessar estudos e trocar informações”.
Carolina Cunha
Núcleo de Comunicação Social do IBICT