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Ibict participa da 14ª Conferência Internacional sobre Repositórios Abertos
O coordenador do Laboratório de Metodologias de Tratamento e Disseminação da Informação do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), Washington Luís Carvalho Segundo, participou da 14ª Conferência Internacional sobre Repositórios Abertos - OR2019, em Hamburgo, Alemanha. O tema central do evento foi “Tudo o que o usuário precisa”. Representaram o instituto, junto com Washington Segundo, Lucca Ramalho e Leonardo Germani, ambos bolsistas do Ibict.
Segundo Washington Segundo, esse é o principal evento na área de tecnologia para repositórios em acesso aberto. “É uma conferência que ocorre anualmente, em geral, um ano na Europa e um ano nos Estados Unidos. Excepcionalmente, no ano retrasado foi na Austrália, e no próximo ano será na África. A conferência reuniu as principais iniciativas em termos de softwares para repositórios em acesso aberto. Participaram os principais desenvolvedores de DSpace, Invenio e outros softwares que dão suporte ao acesso aberto”, ressaltou o coordenador.
Washington Segundo disse que foram apresentados três trabalhos pelo Ibict, sendo um deles a vinculação entre a Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD) e a Plataforma Lattes. Outro estudo, de acordo com ele, foi sobre estatísticas realizadas com os dados da BDTD e o terceiro sobre o software Tainacan, projeto que o Ibict tem com a Fundação Nacional de Artes (Funarte).
Em termos de resultados, Washington Carvalho contou que o evento foi excelente, com receptividade grande, principalmente em relação à questão da participação do Ibict na rede La Referencia. “Um dos trabalhos apresentados foi realizado em conjunto com a rede La Referencia. Nós percebemos que essa rede está muito forte na parte de tecnologia dentro de repositórios abertos”, informou o coordenador.
Washington citou ainda que o evento foi bem interessante, possibilitando ver quais são as tendências da nova versão do DSpace (a versão 7), além de “proporcionar ver que as coisas estão caminhando tanto para sistemas que não só sejam repositórios locais, mas que agreguem conteúdos de outros repositórios e também novos modelos de dados, não só aqueles repositórios voltados para publicações científicas”, acrescentando que “agora há também o que chamamos de um novo modelo de dados, com entidades que abrigam tanto publicações científicas quanto informações de pessoas, instituições e projetos, aproximando-se da abordagem adotada em sistemas CRIS”.
Daniela Cunha
Núcleo de Comunicação Social do Ibict