Notícias
Ibict promove Oficina Amazônia Legal sem Resíduo no Acre
A equipe da Coordenação de Tecnologias Aplicadas a Novos Produtos (COTEA) do Instituto Brasileiro de Informação, Ciência e Tecnologia (Ibict) está em Rio Branco, no Acre, para realizar a Oficina Amazônia Legal sem Resíduo . Os secretários de Estado de Meio Ambiente, Israel Milani e Indústria, Ciência e Tecnologia, Anderson Abreu, fizeram uma reunião de alinhamento com os representantes do Ibict, segunda-feira (08), pela manhã.
A Oficina Amazônia Legal sem Resíduos pretende incentivar a minimização da geração de resíduos sólidos, ou seja, todo material, substância, objeto ou bem descartado resultante das atividades humanas. A proposta é fortalecer a responsabilidade compartilhada dos gestores municipais e da sociedade civil, a fim de garantir a saúde pública e a qualidade ambiental.
As atividades acontecem nos dias 9 e 10 de julho, no auditório da Secretaria de Fazenda do Estado do Acre, envolvendo gestores dos municípios do Estado, comerciantes, representantes das câmaras de vereadores, associações de catadores, associações de moradores, Ministério Público Estadual, Procuradoria Geral do Estado, Superintendência da Funasa, Conselhos de saúde e educação, além de professores de todos os níveis escolares. Durante a oficina serão identificados os principais agentes atuantes na gestão municipal de resíduos sólidos.
Entre os objetivos estão levantar os benefícios socioambientais e econômicos da abordagem de minimização para os municípios; analisar possibilidades para aplicação de tecnologia social com o objetivo de minimizar a geração de resíduos sólidos no âmbito municipal; ampliar a noção de responsabilidade compartilhada pelos diferentes membros da sociedade; fomentar o diálogo entre os diversos atores envolvidos.
O projeto conta com o apoio e organização local da Secretaria de Estado de Meio Ambiente - SEMA, e será conduzido pela equipe do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – Ibict e da Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, composta por:
Thiago Rodrigues : graduado em Engenharia Florestal pela Universidade de Brasília (UnB), mestre e doutor em Ciências Florestais e pós-doutor pelo Departamento de Engenharia Florestal (UnB). Atualmente é pesquisador em Avaliação do Ciclo de Vida no Ibict;
Luane Souza: bacharel em Gestão Ambiental pela Universidade de Brasília (UnB), mestra em Geografia na área de Gestão Ambiental e Territorial, na linha de pesquisa de Análise de Sistemas Naturais, na Universidade de Brasília (UnB), técnica em Meio Ambiente pelo Instituto Federal de Brasília (IFB), pós-graduada em Geografia e Análise Ambiental, na Universidade Estadual do Goiás (UEG). Atualmente é pesquisadora no Ibict;
Juliana Gerhardt: bacharel e licenciada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e mestra em Desenvolvimento Sustentável pela Universidade de Brasília (UnB). Atualmente é assistente de pesquisa no Ibict, desenvolvendo projetos na área de gestão de resíduos sólidos e Avaliação de Ciclo de Vida (ACV);
Adriana Oliveira: bacharel em Engenharia de Energia na Universidade de Brasília (UnB) e mestre em Ciências Mecânicas (UnB). Atualmente é assistente de pesquisa no Ibict, desenvolvendo projetos na área de gestão de resíduos sólidos e Avaliação de Ciclo de Vida (ACV);
Layra Dias
: bacharel em Gestão Ambiental pela Universidade de Brasília (UnB), com especialização em Educação Ambiental. Atualmente cursa mestrado em Saúde Coletiva também na UnB e é consultora da Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil, onde atua principalmente na área de Gestão de Resíduos Sólidos no território da Amazônia Legal e na Gestão de Áreas Contaminadas por organoclorados (DDT e HCH), utilizados no combate e controle de endemias no Brasil;
Mirtes Boralli
: graduada em Química pela Universidade Mackenzie de São Paulo e Latu-Senso em Gestão e Práticas Ambientais pelas Faculdades Integradas São Paulo. Atualmente é consultora especialista em resíduos sólidos, contratada pela Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, Ciência e Cultura (OEI), no projeto para avaliar a eficácia de instrumentos de gestão de resíduos sólidos no contexto da região norte para proposição de soluções ambientalmente sustentáveis, exercendo as atividades na Fundação Nacional da
Saúde - Funasa;
Isabela Coelho:
ecóloga e engenheira ambiental, especialista em Saneamento e
Gerenciamento de projetos com experiência em processos de regularização ambiental e em programas e projetos de promoção do Saneamento, Saúde Ambiental, Gestão de Resíduos Sólidos, Educação Ambiental e Comunicação Social.
Lucas Guedes, com informações de Katiúscia Miranda
Foto: Assessoria SEMA