Notícias
Sugestão de leitura: Modelo de fluxo de informação científica para as áreas de informação
Está disponível para leitura o artigo “Modelo de fluxo de informação científica para as áreas de informação”, publicado na revista Investigación Bibliotecológica: archivonomía, bibliotecología e información, de autoria de Henrique Denes Hilgenberg Fernandes, pesquisador do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e Jayme Leiro Vilan Filho, da Faculdade de Ciência da Informação da Universidade de Brasília (UnB).
A partir de uma pesquisa com métodos mistos, adotando a estratégia explanatória sequencial para a investigação com uma fase quantitativa principal, seguida por uma fase qualitativa complementar, o artigo propõe um modelo para o fluxo da informação científica para as áreas de informação no Brasil: Arquivologia, Biblioteconomia, Ciência da Informação e Museologia. Na fase quantitativa, a técnica de pesquisa utilizada foi a bibliometria. Na fase qualitativa, por sua vez, foi utilizado o survey.
De acordo com os pesquisadores, das fontes consideradas, “a Plataforma Lattes mostrou-se a mais adequada por compreender diversos tipos de publicações, em veículos nacionais e estrangeiros, sendo muito abrangente no Brasil por cobrir todas as áreas do conhecimento e seu uso ser praticamente obrigatório para se obter fomento, concorrer a posições de pesquisa e docência, bolsas, assim como pelo fato de que é o principal parâmetro para a avaliação da produtividade dos pesquisadores brasileiros”.
Por meio do programa scriptLattes, foram recuperados 2426 projetos de pesquisa constantes dos currículos de 892 pesquisadores, que foram iniciados e concluídos entre 2005 e 2019. Desse total, foi identificado que 817 projetos possuíam indicação da produção vinculada e 504 deles foram considerados elegíveis para a pesquisa. Assim, com o uso do SPSS (Statistical Package for Social Sciences), foi selecionada uma amostra aleatória de 266 projetos, sendo analisadas 1298 publicações.
Entre os resultados da pesquisa, destaca-se o impacto significativo dos programas de pós-graduação sobre a produção científica brasileira, presente em 40,6% dos projetos de pesquisa estudados e concentrando 68,26% de todas as publicações, caracterizando assim os projetos mais produtivos. Essa maior produtividade pode ser explicada pela atuação dos estudantes de mestrado e doutorado, que incrementam a força de trabalho dos pesquisadores. O artigo completo, contendo o detalhamento das metodologias aplicadas, os resultados, a discussão e as considerações finais, pode ser acessado neste link.