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Hipátia: Ibict realiza seminário de alinhamento com equipe do TRT4
No dia 14 de outubro de 2022, a equipe de implantação do Hipátia, modelo de preservação para repositórios arquivísticos digitais confiáveis proposto pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), se reuniu com representantes do TRT4 para realização do primeiro seminário para alinhamento dos conceitos arquivísticos relativos à preservação digital. Foram palestras que explicaram as normas e legislações que envolvem o trabalho bem como a atuação dos softwares que integram o modelo.
Conforme explicou o pesquisador do Ibict Marcos Sigismundo, o encontro aconteceu no âmbito do projeto de pesquisa que visa a implantação do modelo Hipátia em toda a esfera da Justiça do Trabalho no Brasil, iniciando com o TRT4) em uma parceria de 5 anos, que deverá ser replicada para todos os TRTs. “Inicialmente serão tratadas as demandas de melhores práticas para digitalização dos processos físicos. Em seguida, serão propostos modelos de preservação de acordo com as demandas do Processo Judicial Eletrônico da Justiça do Trabalho, pensando na replicação para todos os tribunais.
A equipe responsável é formada pelos pesquisadores Tiago Braga, coordenador-geral de Tecnologias de Informação e Informática (CGTI); Alexandre Oliveira, coordenador de governança; Tatiana Canelhas (Gestão de TI e informação); Marcos Sigismundo (Gestão de TI e informação); Alex Holanda (Ponto focal de Arquivo); Marcelo Brondani (Ponto focal de TI); pelos arquivistas Sérgio Diniz e Ívina Flores; e pelos desenvolvedores Maxwell Bezerra e Raul Carlos.
O modelo Hipátia teve seu início como parte do projeto de integração do Diário de Justiça Eletrônico – DJe com o RDC-Arq, uma parceria do TJDFT com o Ibict a partir de um trabalho que começou em 2018 e que previa o repasse de conhecimento e tecnologia para viabilizar a implantação de um Repositório Arquivístico Digital Confiável – RDC-Arq no Judiciário local. A ideia era que fosse criada uma camada de barramento tecnológico interoperável para garantir a segurança e o acesso aos documentos digitais do TJDFT, minimizando vulnerabilidades e possibilidades de eventuais ataques cibernéticos, que poderiam colocar em risco a integridade de seus dados.
Com o avanço da pesquisa, o Hipátia incorporou outros aspectos que contemplavam a preservação digital arquivística, passado a ser concebido como a proposta do Ibict para a estruturação de Repositórios Arquivísticos Digitais Confiáveis. Com essa nova perspectiva passou a ser incorporado em diversos projetos de pesquisa, sendo um modelo capaz de se adaptar a qualquer sistema que faça gestão de processos e objetos digitais.