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Confira como foi a participação do Ibict no Seminário “Repositório Arquivístico Digital Confiável (RDC-Arq)
Com o objetivo de debater os desafios e as possibilidades de uso do RDC-Arq, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizou, no dia 30/06, o Seminário “Repositório Arquivístico Digital Confiável (RDC-Arq): preservação e acesso aos documentos arquivísticos do Poder Judiciário”, que apresentou casos de implantação de boas práticas de preservação e acesso de longo prazo dos documentos arquivísticos, incluindo o modelo Hipátia, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict).
A abertura do evento ficou a cargo da conselheira do CNJ Salise Sanchotene, da juíza do TRT da 4a região Anita Job Lübbe e do juiz Carlos Alexandre Bötcher, seguidos por palestras do professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) Daniel Flores; do coordenador-geral de Tecnologias de Informação e Informática (CGTI) do Ibict, Tiago Braga; do coordenador-geral de Tecnologia da Informação do Arquivo Nacional, Maximiliano Martins de Faria; do coordenador de Tratamento e Destinação Documental da Secretaria de Gestão da Informação e de Conhecimento do TJDFT, Cristiano Menezes Alvares; do servidor do Núcleo de Gestão de Sistemas Administrativos do TJDFT, Daniel Monteiro; e do diretor da Secretaria de Informação e Comunicações do TRT da 4a região, André Soares Farias.
Durante o Seminário, Tiago Braga apresentou o barramento Hipátia, modelo que surgiu do projeto firmado com o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT), com finalidade de automatizar o envio dos arquivos por parte do agente Produtor para o Repositório Digital Confiável Arquivístico (RDC-ARQ), proposto pelo Modelo OAIS de preservação digital. O vídeo com a apresentação completa no Seminário pode ser acessado neste link.
Na palestra ‘Hipátia: recolhimento de documentos ao RDC-Arq com garantia da cadeia de custódia’, Tiago Braga explicou como funcionam os processos e a estrutura do modelo que já está sendo utilizado por algumas instituições como o TJDFT, o Arquivo Nacional e o Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG), além de sistemas que já implementam o Hipátia, como o Diário de Justiça Eletrônico do TJDFT (DJE-TJDFT), o Sistema Eletrônico de Informações (Sei!) e o Processo Judicial Eletrônico (PJE).
Entre os próximos desafios relacionados à implantação do modelo Hipátia, o coordenador destaca a construção de um projeto de grande escala a fim de atender aos vinte e quatro Tribunais Regionais do Trabalho, ao Conselho Superior da Justiça do Trabalho e ao Tribunal Superior do Trabalho, a criação do módulo de desarquivamento ou preservação arquivística contínua e a construção de um modelo de sustentabilidade para o projeto.
Para Tiago, esses projetos estão complementando uma infraestrutura informacional que vai servir a toda a sociedade. “É importante e necessário que essas instituições continuem contribuindo para que essa construção pública conjunta possa complementar o trabalho já feito e avançar no desenvolvimento de uma infraestrutura que atenda ao País e à necessidade social de se manter intacta a memória, além de preservar o conhecimento e as informações que temos hoje para as gerações do futuro”.