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Sugestão de leitura: Rerrefino de Óleo Lubrificante Usado e Contaminado (OLUC) ou sua combustão em fábricas de cimento? Um estudo exploratório no Brasil com base na Avaliação do Ciclo de Vida e indicadores de circularidade
A revista científica Sustainable Production and Consumption publicou, em sua mais recente edição, o artigo “Rerrefino de Óleo Lubrificante Usado e Contaminado (OLUC) ou sua combustão em fábricas de cimento? Um estudo exploratório no Brasil com base na Avaliação do Ciclo de Vida e indicadores de circularidade”. A publicação está inserida na Elsevier, responsável por publicações de excelência por meio da plataforma on-line ScienceDirect.
Com autoria de Tiago Emmanuel Nunes Braga e Thiago Oliveira Rodrigues, pesquisadores do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict) e Nathalia Ribeiro Silva, André Luis Christoforo e Diogo Aparecido Lopes Silva, da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a pesquisa compara impactos ambientais via Avaliação do Ciclo de Vida (ACV) e análise de circularidade de duas estratégias: (1) rerrefino e (2) combustão OLUC.
A primeira estratégia baseia-se no atual processo de rerrefino adotado na região Sudeste região do Brasil e a segunda segue a queima de OLUC em fornos de cimento da região Nordeste do país. De acordo com os autores, a novidade deste artigo está no acoplamento da ACV com a análise de circularidade para estas duas rotas de fim de vida LOUC, concluindo pela melhor opção para o Brasil, sexto maior mercado mundial de lubrificantes e o sexto maior gerador de Óleo Lubrificante Usado e Contaminado.
O estudo foi realizado em três fases: A primeira consistiu na ACV do OLUC a partir dos cenários propostos. A segunda calculou a circularidade desses cenários com base na aplicação do Indicador de Circularidade do Material (MCI). Já a terceira fase avaliou as oportunidades de melhoria da OLUC gestão de resíduos a partir dos resultados das duas fases anteriores. Para realizar a Fase 1, a ACV aplicada seguiu as diretrizes estabelecidas pelas normas ISO 14040 e 14.044 para quantificar e analisar os impactos ambientais das diferentes estratégias de fim de vida selecionadas.
Confira os resultados da pesquisa neste link.