Ministério da Educação Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Esplanada dos Ministérios, Bloco L, 2º andar, sala 200 CEP 70047-900 Brasília -- DF Fones: (61) 2022-9017 (61) 2022-9217 E-mail: ~,secadi@mec.gov.br~,
7. Latim :::::::::::::::: 121
8. Sueco :::::::::::::::: 122
Apêndice C -- Alfabeto
grego, alfabeto hebraico
e alfabeto russo ou
cirílico moderno :::::::: 123
1. Alfabeto grego
clássico :::::::::::::::: 123
2. Alfabeto hebraico :::: 126
3. Alfabeto russo ou
cirílico moderno :::::::: 127
Apêndice D -- Sinais
convencionais usados em
esperanto e em outras
línguas ::::::::::::::::: 131
2. Observações e normas de aplicação
2.1 O sinal composto
~, `(#e2`) serve para *delimitar uma expressão
informática*. No início da expressão,
tem de ser precedido de espaço, se não ocorrer no princípio
de uma linha; no fim da expressão, tem de ser seguido de
espaço, caso não coincida com o fim da linha.
Exemplos:
~,www.oncb.org.br~,
~,http:`/`/www.perkins.org`/~,
~,ibc@ibc.gov.br~,
2.2 O sinal {- `(#df36`) representa o *underline*
(*sublinhado autônomo*), que não afeta outro caractere.
Exemplos:
~,*.ex{-~,
~,seu{-nome@exemplo.com~,
<75>
~,www.bresserpereira.org.br`/~
terceiros`/2009`/09.06.paul~
veyneeahistoria{-entrevista.~
pdf~,
2.3 Os sinais _- `(#def36`) e _: `(#def25`) indicam,
respec-
tivamente, o início e o fim de *sublinhado*, seja de um
caractere, seja de uma expressão.
Exemplos:
~,_-copy a:~.*.txt c:_:~,
~,titulo=ý_-Apendice 1_:ý;~,
2.4 O *sinal restituidor*
$ (56) restabelece o significado
original dos sinais que o seguem.
Exemplos:
~,#ad$bis@rionet.com.br~,
~,if var#bd$h = 0~,
<76>
Apêndice B --
Símbolos usados em
outros idiomas, inexistentes
em português ou representados
por sinais braille diferentes
1. Alemão
ä *a* com trema
ö *o* com trema
ü *u* com trema
è *eszett*
éý apóstrofo
é= = abre e fecha parênteses
éý= ý= abre e fecha colchetes
éý- travessão
é~, barra
2. Dinamarquês
ã *ae* acoplados
â *a* com um pequeno círculo
é~ arroba
é/ barra
`) indicador de início de verso
5. Inglês
_í barra oblíqua (1)
-- travessão (1)
ÿ ponto final; ponto abreviati-
6. Italiano
á *a* com acento grave
è *e* com acento grave
ó *o* com acento grave
í *i* com acento grave
ù *u* com acento grave
î *i* com acento circunflexo
û *u* com acento circunflexo
ë *e* com acento circunflexo
ï *i* com trema
ö *o* com trema
ü *u* com trema
7. Latim
éae *ae* acoplados
oe *oe* acoplados
é^ acento tônico -- Ex.:
8. Sueco
â *a* com um pequeno círculo
Apêndice C --
Alfabeto grego,
alfabeto hebraico e
alfabeto russo ou
cirílico moderno
1. Alfabeto grego clássico
nome da minúscula maiúscula
letra
pi ::::::: ^p ::::::: ¬p
rô ::::::: ^r ::::::: ¬r
sigma :::: ^s ::::::: ¬s
tau :::::: ^t ::::::: ¬t
upsilon :: ^u ::::::: ¬u
fi ::::::: é^f :::::: é¬f
chi :::::: ^& ::::::: ¬&
psi :::::: ^y ::::::: ¬y
omega :::: ^w ::::::: ¬w
Letras arcaicas:
nome da letra :: braille
digamma :::::::: _v
koppa :::::::::: _q
sampi :::::::::: _è
Sinais diacríticos:
2. Alfabeto hebraico
braille :: nome da letra
è :::::::: tsadi
q :::::::: qof
r :::::::: resh
î :::::::: shin
@ :::::::: sin
ü :::::::: tav
ô :::::::: tav
braille :: nome da letra
éi ::::::: i
& :::::::: i kratkoye (3)
ék ::::::: ka
él ::::::: el
ém ::::::: em
én ::::::: en
éo ::::::: o
ép ::::::: pe
ér ::::::: er (4)
és ::::::: es
ét ::::::: te
éu ::::::: u
éf ::::::: fe
éh ::::::: kha (5)
éc ::::::: tse
q :::::::: tche
@ :::::::: sha
x :::::::: shcha (6)
á :::::::: tvyordyy znak
è :::::::: y (7)
ù :::::::: myagkiy znak (8)
õ :::::::: e oborotnoye (9)
ü :::::::: yu (10)
à :::::::: ya (11)
Notas:
(1) Soa como uma semiconsoante seguida de um *e*
semiaberto.
(2) Soa como uma semiconsoante seguida de um *o*
semiaberto.
(3) É um *i* pós-vocálico.
(4) É um *r* simples.
(5) Soa como um *h* muito aspirado.
(6) O ponto ^ (4) representa uma vírgula acima da letra.
(7) É o *sinal duro*. Não tem representação em português.
(8) Soa entre *i* e *e* mudo.
(9) É o *sinal brando*. O *h* encontra-se depois de *l* e
de *n*; o *i*, depois de outras consoantes. Podem também
ser grafados com uma vírgula acima da letra ou, ainda, não
ter representação.
(10) Soa como uma semiconsoante seguida de um *u*.
(11) Soa como uma semiconsoante seguida de um *a*.
<85>
Apêndice D --
Sinais convencionais
usados em esperanto
e em outras línguas
é^ acento agudo (simples ou
¨¨¨¨duplo)
é¬ acento grave ou barra
¨¨¨¨horizontal
é~ acento circunflexo ou
¨¨¨¨*caron* (espécie de pequeno
¨¨¨¨*v* acima da letra)
é: trema ou um ponto acima da
¨¨¨¨letra
éÿ til ou linha ondulada
é$ círculo ou semicírculo acima
¨¨¨¨da letra
é* barra oblíqua ou horizontal
¨¨¨¨atravessando a letra
::õo::õo::õo::õo::õo::
<87>
:::::::
Anexos
:::::::
Anexo A -- Vocabulário de
termos e expressões empregados
no domínio do Sistema Braille
Introdução
No âmbito da sociedade, em geral, predomina o emprego de
expressões equivocadas, como: "linguagem braille",
"traduzir para o braille", e outras.
O presente trabalho foi elaborado com base em experiências
de usuários e de profissionais atuantes nas áreas de
educação de pessoas cegas e na de produção de textos em
braille.
Vocabulário
-- Primeira Parte --
Conceituação básica
Dicionário da
Língua Portuguesa -- 2ª edição, revista e aumentada.)
*Braille* -- Apresentação gráfica dos 64 sinais do
Sistema Braille, distribuídos em sete linhas ou séries,
organizadas de acordo com critérios definidos.
*Braille abreviado ou estenografado (grau 2)* -- Escrita
em braille em que um caractere pode representar duas ou
mais letras ou mesmo uma palavra inteira (abreviatura
braille).
*Braille integral (grau 1)* -- Escrita em braille em que se
representa cada caractere correspondente no sistema comum
de escrita.
<88>
*Braille em negro* -- Representação de sinais em braille com
pontos em tinta. Pode ser produzido à mão ou em
computadores, utilizando-se fontes "em braille".
*Cela* ou *célula braille* -- Espaço retangular onde se produz
um sinal braille.
*Cela vazia* ou *espaço* -- Aquela onde não foi produzido
qualquer ponto em braille.
*Escrita em tinta*; *escrita comum*; *escrita em negro*; *sistema
comum* -- Forma de escrita utilizada normalmente pelos que
possuem suficiente acuidade visual para lê-la.
*Grafia braille* -- Diz-se da representação específica, de
acordo com uma área de conhecimento: grafia básica (de uma
determinada língua); grafia matemática; grafia química;
grafia musical ou musicografia braille.
*Modalidades de aplicação do braille* -- Formas específicas de
emprego do braille, segundo uma determinada área do
conhecimento humano: literatura, ciências, música e
informática.
*Numeração dos pontos* -- A numeração dos pontos de uma cela
braille se faz de cima para baixo, da esquerda para a
direita: é (123456).
¨¨¨¨Em certas situações, como na produção de tabelas de
sinais, por exemplo, existe a necessidade de se descrever
um símbolo braille pela numeração de seus pontos.
Modernamente, indica-se a descrição de um sinal por um
único numeral, independentemente do número de pontos que
ele possua. A leitura, entretanto, deve ser feita algarismo
por algarismo para tornar clara a descrição. Ex.: é
(123456) e se lê: pontos um, dois, três, quatro, cinco,
seis. Uma cela vazia é representada pelo numeral 0 (zero).
¨¨¨¨Série superior da cela braille -- Parte da cela que
compreende os pontos 1, 2, 4 e 5.
¨¨¨¨Série inferior da cela braille -- Parte da cela que
compreende os pontos 2, 3, 5 e 6.
¨¨¨¨Coluna da esquerda -- Parte da cela braille que compreende
os pontos 1, 2 e 3.
¨¨¨¨Coluna da direita -- Parte da cela braille que compreende os
pontos 4, 5 e 6.
<89>
*Ordem braille* -- Sequência ordenada, conforme a
disposição
das sete séries do Sistema Braille.
*Prefixo de um sinal composto* -- Sinal da coluna da direita
(pontos 456), geralmente, que precede um outro sinal,
formando com ele um sinal composto.
*Sinais exclusivos do Sistema Braille* -- Aqueles que não têm
correspondentes no sistema comum de escrita e funcionam,
geralmente, como prefixos de símbolos principais. Exemplos:
prefixos de letras maiúsculas, sinal de número (prefixo
numérico), sinal de índice superior (expoente) e de índice
inferior, parênteses auxiliares e outros.
*Sinal composto* -- Aquele que é produzido em duas ou mais
celas.
*Sinal fundamental ou universal* -- Sinal formado pelo
conjunto dos seis pontos numa cela (cela cheia). Também é
chamado de sinal gerador.
*Sinal referencial de posição* -- Sinal formado pelos seis
pontos de uma cela, o qual antecede certos sinais em
braille, especialmente os das séries inferior e da coluna
da
direita, quando aparecem isolados, para indicar-lhes a
exata posição na cela braille.
*Sinal simples* -- Aquele que é produzido em uma única cela.
*Sistema Braille* -- Processo de leitura e escrita em relevo,
com base em 64 (sessenta e quatro) sinais resultantes da
combinação de 6 (seis) pontos, dispostos em duas colunas de
3 (três) pontos. É também denominado Código Braille.
-- Segunda Parte --
Produção do braille
*Adaptação de textos para transcrição* -- Processo referente
às adequações e ajustes prévios que devem ser feitos num
texto, antes de sua transcrição, considerando as
características do conteúdo e as especificidades da leitura
tátil.
*Apagador de pontos em braille* -- Instrumento para apagar pontos
em braille em papel ou em clichês.
*Braille de oito pontos* -- Escrita em relevo com base em oito
pontos, dispostos em duas colunas de quatro pontos.
Permite
a produção de duzentos e cinquenta e seis sinais diferentes.
*Braille de seis pontos* -- Escrita em relevo com base em seis
pontos, dispostos em duas colunas de três pontos. Permite a
produção de sessenta e quatro sinais diferentes.
*Braille jumbo* -- Braille de seis pontos, produzido em celas
de tamanho superior ao normalmente utilizado, com maior
afastamento entre os pontos.
<90>
*Clichê* -- Lâmina de liga de alumínio ou plástico, utilizada
em máquinas de estereotipia.
*Diagramação de um texto em braille* -- Disposição da
escrita numa página, considerando, por exemplo, o número de
linhas e o número de caracteres por linha.
*Escrita interlinha* -- Antiga forma de escrita em braille
que ocupa as duas faces de uma folha de papel, sem
superposição de linhas.
*Escrita interpontada* (*interponto*) -- Representação em
braille que ocupa as duas faces de uma folha de papel, com
superposição de linhas.
*Gramatura* -- Medida que se expressa em gramas,
resultante do "peso" de uma folha de papel com um metro
quadrado de superfície. Sua especificação foi padronizada
pela norma ISO 536. Quanto maior for a gramatura, mais
grosso será o papel.
*Impressão em braille* -- Produção de pontos em relevo em
prensas, a partir de matrizes de liga de alumínio ou
plástico. Produção de pontos em relevo em folhas de papel,
através de impressoras braille computadorizadas.
*Impressora braille computadorizada* -- Equipamento que
produz, em papel, textos em braille. É conectada a um
microcomputador através de porta serial ou paralela. Pode
ser de pequeno, médio e grande porte. Imprime em folhas
avulsas, em formulários contínuos ou em ambas as formas.
*Máquina braille* -- Equipamento mecânico ou elétrico, no qual
seis teclas produzem pontos em relevo. Apresenta, ainda,
teclas para avanço de espaço, retrocesso e mudança de linha.
*Máquina de estereotipia* --
Equipamento que produz escrita
em braille em matrizes de liga de alumínio ou plástico, para
posterior impressão em papel. É geralmente ligada a um
microcomputador.
*Margens* -- Espaços compreendidos entre os limites máximos
(esquerdo, direito, superior, inferior) da escrita e as
bordas da folha de papel. Sua regulagem numa impressora
computadorizada é de fundamental importância para a
configuração correta da escrita numa página.
*Matriz* -- Lâmina de liga de alumínio ou plástico, utilizada
em máquinas de estereotipia.
*Notas de transcrição* (*notas do transcritor*) --
Registro feito em um texto, para dar
esclarecimentos ou orientações indispensáveis aos leitores.
Emprega-se, comumente, quando se atribui significado a
determinado símbolo em braille não convencionado, ou para
justificar uma omissão necessária, para descrição de
imagens e ainda em outras situações.
*Papel braille* -- Papel de gramatura superior àquela
normalmente usada para a escrita em tinta. Utiliza-se,
geralmente, a gramatura 120 (cento e vinte) gramas.
<91>
*Pontos a mais ou a menos* -- Pontos excessivos ou
insuficientes em letras do Sistema Braille. Ocorrem,
comumente, nas escritas em regletes ou em máquinas braille.
*Pontos apagados* -- Aqueles cujo relevo não apresenta
suficiente nitidez para serem percebidos pelo tato com
facilidade.
*Punção* -- Estilete constituído de uma ponta metálica e de
um cabo em plástico, madeira ou metal, usado
especificamente para a produção de pontos em relevo em
regletes. Apresenta-se em variados formatos.
*Reglete* -- Dispositivo metálico ou plástico, constituído
de uma placa frisada ou com cavidades circulares rasas e de
uma régua ou placa com retângulos vazados, para a produção
manual, da direita para a esquerda, de sinais em braille.
*Revisão em braille* -- Verificação, através de leitura tátil,
de possíveis incorreções cometidas no processo de
transcrição.
*Tabela de sinais* -- Relação de caracteres em braille e de
seus respectivos significados, colocada, comumente, no
início de uma obra transcrita, para esclarecimento ao
leitor.
*Transcrição para o braille* -- Reprodução, em caracteres do
Sistema Braille, do conteúdo de um texto originalmente
impresso no sistema comum de escrita.
*Translineação* -- Passagem de uma linha de texto para a
linha seguinte.
*Transpaginação* -- Diz-se da mudança de página. Na
transcrição em braille, pode ser assinalada por um
símbolo, indicando a mudança de página no original em tinta.
-- Terceira Parte --
Pessoal
*Adaptador braille* -- Profissional que faz as adequações
e ajustes prévios necessários em um texto, antes de sua
transcrição.
*Braillista* -- Usuário ou profissional que domina com
profundidade diferentes aspectos do Sistema Braille.
*Consultor braille* -- Profissional especialista que domina
com profundidade diferentes modalidades de aplicação do
Sistema Braille, funcionando como orientador em trabalhos
de adaptação, transcrição e revisão em braille.
*Controlador de paginação* -- Profissional que realiza a
revisão da paginação de textos impressos em braille.
<92>
*$*Designer$* braille* -- Profissional que realiza adequação de
imagens para a impressão em relevo.
*Revisor braille* -- Profissional que realiza a revisão de
textos transcritos para o braille.
*Transcritor braille* -- Profissional que realiza a reprodução
de textos do sistema comum no Sistema Braille.
*Usuário* -- Diz-se de todo aquele que se utiliza do
braille como sistema básico de leitura e escrita.
-- Quarta Parte --
Diversos
*Braille Falado* -- Equipamento informatizado de pequeno
porte, com sete teclas, na disposição convencional de uma
máquina braille. Dispõe de sintetizador de voz e funciona
como editor de textos, agenda, calculadora, cronômetro e
outras funções.
*Braille Light* -- Equipamento informatizado, semelhante ao
Braille Falado. Dispõe de uma linha braille de 20 ou 40
celas.
*Cecograma* -- Serviço postal destinado aos deficientes
visuais que utilizam o braille para sua comunicação
escrita. É considerado cecograma o objeto de
correspondência impresso em relevo pelo sistema cecográfico
(braille). São considerados, também, como cecograma, placas
gravadas em relevo (clichês) e os registros sonoros
expedidos por instituições de cegos, oficialmente
reconhecidas, ou endereçados a elas.
*Linha Braille* ou *Display Braille* -- Dispositivo cuja
finalidade é transcrever para o braille o texto da tela do
computador ou do *smartphone*. Alguns modelos possuem
teclado Perkins para escrita e outros somente células
braille para leitura. Apresenta-se em tamanhos variados,
entre 10 e 80 células, e sua conexão pode ser feita via
*Bluetooth* ou cabo USB, dependendo do modelo. Para que
funcione adequadamente, é preciso
ligar um leitor de tela do
*smartphone* ou do computador, como o NVDA, o VoiceOver,
o TalkBack, entre outros.
<93>
Anexo B – Parecer
sobre a grafia da
palavra *braille*
3. O Sistema Braille foi trazido para o Brasil por José
Álvares de Azevedo, um jovem cego, ex-aluno do Instituto de
Paris, no ano de 1850, empregado oficialmente em nossa
pátria a partir da instalação do Imperial Instituto dos
Meninos Cegos (hoje, Instituto Benjamin Constant), em 1854,
prevalecendo a grafia original francesa: “braille”.
4. Além do Brasil, Portugal e os demais Países de Lín-
gua Oficial Portuguesa
(PALOPs) mantiveram
historicamente a grafia: “braille”.
5. O Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa estabelece
em suas “Instruções para a Organização do Vocabulário
Ortográfico da Língua Portuguesa”, aprovadas unanimemente
pela Academia Brasileira de Letras, na sessão de
12 de agosto de 1943: “(...) 5. Os derivados portuguêses
de nomes próprios estrangeiros devem escrever-se de acôrdo
com as formas primitivas”.
6. Com base nestas instruções, a Academia Brasileira de
Letras registra em seu Vocabulário Ortográfico da Língua
Portuguesa: “*braille* *adj. 2g. s.m.*” e "*braile* *adj.
2g. s.m.*" (fonte: ~,www.academia.org.br~,)
<94>
7. O Protocolo de Colaboração Brasil-Portugal nas
Áreas de Uso e Modalidades de Aplicação do Sistema Braille na Língua
Portuguesa, celebrado em Lisboa, aos vinte e cinco dias do
mês de maio de 2000, assinado pelos presidentes da Comissão
Brasileira do Braille e da Comissão de Braille (Portugal),
representando os governos dos dois países, emprega a
palavra “braille” com a grafia
original, em todo aquele documento oficial.
8. No âmbito de organizações e serviços ligados ao ensino,
à produção e ao uso do Sistema Braille no Brasil vem
se utilizando, há 150 (cento e cinquenta) anos, a palavra
“braille” em sua grafia original francesa, como no
Instituto Benjamin Constant, Fundação Dorina Nowill para
Cegos, Sociedade Pró-Livro Espírita em Braille, imprensas
de inúmeras instituições brasileiras, nos CAPs (Centros de
Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com
Deficiência Visual), NAPPBs (Núcleos de Apoio Pedagógico e
Produção Braille), bibliotecas e setores especializados de
bibliotecas públicas e particulares em todo o Brasil.
9. Finalmente, os dispositivos legais e documentos
normatizadores adiante relacionados empregam,
exclusivamente, a palavra “braille” em sua grafia original:
9.1 Lei n.º 4.169, de 04 de dezembro de 1962, publicada no
DOU de 11 de dezembro de 1962, que “:OFICIALIZA as
convenções braille para uso na escrita e leitura dos cegos
e o código de contrações e abreviaturas BRAILLE.”
9.2 Código Matemático Unificado (CMU), aprovado na “Reunión
de Representantes de Imprentas Braille de Habla Hispana”,
Montevidéu, junho de 1987.
9.3 Lei n.º 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, que "Altera,
atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais e
dá outras providências", Art. 46, inciso I,
alínea *d*, publicada no DOU de 20 de fevereiro de 1998.
9.4 Portaria/MEC n.º 319, de 26 de fevereiro de 1999 que
institui no Ministério da Educação, vinculada à Secretaria
de Educação Especial e presidida pelo titular desta, a
Comissão Brasileira do Braille, de caráter permanente,
publicada no DOU de 02 de março de 1999.
9.5 *Grafia Braille para a Língua Portuguesa*, CDU
376'352, aprovada pela Portaria/MEC n.º 2.678, de 24 de
setembro de 2002, com vigência a partir de 01 de janeiro de
2003.
9.6 *Normas Técnicas para a Produção de Textos em
Braille*, Ministério da
Educação/Secretaria de
Educação Especial, 2002, publicação CDU 655'532-
-056'262.
<95>
9.7 *Grafia Química Braille para uso no Brasil*,
Ministério da Educação/Secretaria de Educação Especial,
2002, publicação CDU 376'32.