Superbraille História em Quadrinhos Ano II -- n.o 5 Julho/Setembro de 2023 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Edição e Impressão na Divisão de Imprensa Braille Av. Pasteur, 350-368 -- Urca Rio de Janeiro -- RJ CEP: 22290-250 Tel.: (21) 3478-4531 Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~,

Diretor-Geral do IBC Mauro Marcos Farias da Conceição Comissão Editorial das Revistas em Braille do IBC Geni Pinto de Abreu Heverton de Souza Bezerra da Silva Hylea de Camargo Vale Fernandes Lima Maria Cecília Guimarães Coelho Rachel Ventura Espinheira

Autoras Hylea de Camargo Vale Fernandes Lima Rachel Ventura Espinheira Ilustradora Leida Maria de Oliveira Gomes Diagramador Wanderlei Pinto da Mota

Superbraille / MEC / Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n. 1 (2022) -- . Rio de Janeiro : Divisão de Imprensa Braille, 2022 -- . V. Trimestral Impressão em braille ISSN 2965-064X 1. Infantojuvenil. 2. História em quadrinho. 3. Deficiência visual. 4. Revista -- Periódico. I. Superbraille. II. Ministério da Educação.

III. Instituto Benjamin Constant. CDD-028.#ejhga Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

Descrição da capa _`[Imagem com fundo laranja e bolinhas amarelas. Na parte superior, centralizada, em letras vermelhas, lê-se: "Superbraille". Abaixo, à esquerda, em letras pretas, lê-se: "Ano II -- n.o 5 -- 2023". Centralizada, a imagem de Luís/Super- braille; de perfil, Luís, cabelos castanhos com uma camisa azul-escura, e Superbraille, venda laranja nos olhos, com camisa azul- -clara, na qual, centralizado, há um retângulo amarelo

com seis pontos, representando a cela braille. Na parte inferior, à direita, logo do Instituto Benjamin Constant._`]

Quarta capa _`[Imagem com fundo laranja e bolinhas amarelas. Centralizado, um balão de estron- do laranja, com bordas pretas e pontiagudas, em letras azuis, em que se lê: "Superbraille". Na parte in- ferior, centralizado, logo do Instituto Benjamin Constant._`]

Apresentação As histórias em quadrinhos (HQs) são, sem dúvida, importantes meios para desenvolverem o hábito de leitura nas crianças. Histórias com personagens variados, textos curtos e sem complexidade fazem a alegria da garotada. É um gênero textual que circula nos variados espaços cotidianos: livros, materiais didáticos, jornais, revistas, provas de concurso, entre outros. Por essa abrangência, a Comissão Editorial das Revistas em Braille do Instituto

Benjamin Constant (IBC) percebeu que seria uma importante contribuição para o desenvolvimento da leitura das crianças cegas e com baixa visão a inserção de HQ na *Pontinhos*, revista infantojuvenil, editada desde 1959 pela Imprensa Braille do IBC, sendo distribuída em braille e no formato ampliado. No fim de 2019, na edição comemorativa dos 60 anos, a comissão inseriu as histórias do Superbraille na revista *Pontinhos*. Muitas aventuras e conselhos sobre acessibilidade foram conteúdos das HQs. O Superbraille é a identidade secreta de Luís, um menino na pré-adolescência, que se transforma em Super- braille, um herói cego, com o superpoder de converter textos impressos em tinta em textos em braille. Ele surge nas mais diversas situações do dia a dia, em livrarias, na escola, no banco, entre muitas ou- tras, trazendo acessibilidade para as pessoas cegas em condições de vulnerabilidade di- ante da ausência de recursos acessíveis. A Comissão Editorial recebeu retorno positivo dos assinantes. Muitos elogios e pedidos para que houvesse mais histórias com as aventuras do Superbraille. Assim sendo, a comissão pensou em dar mais espaço textual para as HQs desse herói tão cativante. Sem estender muito o conteúdo da *Pontinhos*, como fazer? Eis que surge a proposta de criar as HQs em volume separado, distribuídas trimestralmente tal qual a revista *Pontinhos*. Dessa forma, espera-se que as histórias em quadrinhos do Superbraille, ao promoverem a interação com esse gênero tão recorrente em nosso cotidiano, auxiliem no desenvolvimento do hábito de leitura das crian- ças cegas e com baixa visão, fazendo com que entrem em contato com a língua escrita, adquirindo conhecimentos linguísticos, como ortografia e pontuação; que desenvolvam o senso crítico ao serem discutidas as questões de ausência de acessibilidade; e que, sobretudo, as insiram em uma sociedade letrada, multimodal, permitindo-lhes, também, valerem-se do lúdico para acessar a imaginação e a fantasia. Comissão Editorial

_`[Superbraille em “MUSEU DOS DINOSSAUROS…” em trinta quadrinhos. Q1: Narrador diz: “De madrugada, às 4 h, Luís pula da cama e vai logo acordar sua irmã”. Luís, ao lado da cama de sua irmã, grita: “Samantaaaaaaa, acorda”! Samanta deitada, puxando a blusa de Luís, diz: “Deixa eu dormir”. Q2: Narrador diz: “Luís procura seus pais.” O pai, sentado à mesa, diz: “Luís, vem tomar café”.

Luís, em pé, diz: “Pai, Samanta ainda não levantou”. A mãe, sentada à mesa, diz: “Para escola você não tem essa pressa. Pode deixar que eu vou acordá-la”. Q3: Narrador diz: “A mãe faz cosquinha em Samanta”. Samanta, deitada e rindo, diz: “Mamãe, para”. A mãe, debruçada na cama, diz: “Levanta para gente ir, senão o Luís convence seu pai a ir com ele, sozinhos”. Samanta diz: “Tá bom! Já acordei”.

Q4: Narrador diz: “Todos entram no carro, satisfeitos com a viagem”. Q5: Narrador diz: “Durante a viagem, a família canta e brinca”. Q6: Narrador diz: “Luís dá uma de irmão mais velho e explica…” Luís, sentado ao lado de Samanta no banco de trás, diz: “Você sabia que esse museu foi criado em 1991, porque a cidade ganhou o título de ý"Terra dos Dinossauros do Brasilý"". Samanta, em sua cadeirinha, pergunta: “Mas por quê? O que aconteceu?” Q7: Luís explica: “Na década de 40, o pai da paleontologia brasileira encontrou fósseis de ossos em uma obra da linha férrea da Cia Mogiana”. Samanta pergunta: “Pai de quem?” Q8: Narrador diz: “Todos riem”. A mãe, sentada à frente, explica: “Paleontologia é a ciência que estuda os seres vivos que viveram num passado remoto na Terra”. O pai, dirigindo, pergun- ta: “Qual é o nome dele, Luís?” Luís responde: “Ivor Peixe”. Q9: Narrador diz: “Quando avistam o museu…” Luís, dentro do carro, grita: “Chegamos!” Q10: Narrador diz: “Todos descem, e Samanta sai correndo para procurar o Braquiossauro”. Samanta grita: “Obaaaa! Eu quero ver o pescoçudo.” A mãe, na frente do museu, diz: “Samanta, espera! Você sabe que precisamos entrar primeiro”. O pai, com o braço sobre o ombro da mãe, diz: “Esperem vou até a bilheteria fazer o cadastro”.

Q11: Luís, de costas para o museu, diz: “Esse museu além de maneiro, a entrada é gratuita.” Q12: Narrador diz: “Todos entram no pátio onde encontram diversos dinossauros em tamanho original”. Luís, ao lado da sua família, diz: “Vocês sabiam que tem três exposições. Vou dar uma volta, mãe”. A mãe diz: “Não se afaste muito, Luís”. Q13: Narrador diz: “Mas Luís não escuta, pois já está lá na frente”. Q14: Narrador diz: “Luís entra numa sala onde tem diversos fósseis em exposição. Ele não percebe um pequeno degrau no chão e…” Q15: Narrador diz: “Luís tropeça, perde o equilíbrio e não repara que trocou a bengala de mão ao se apoiar em um dos ossos”. Q16: Narrador diz: “Luís/ /Superbraille se assusta”. Superbraille, de frente para algumas árvores e com os braços levantados, diz: “O que aconteceu? Onde estou? Como me transformei em Superbraille?” Q17: Narrador diz: “Muito assustado e preocupado se alguém viu, Superbraille se concentra, ouve e pensa…” Tiranossauro Rex ruge: “Grhhh”. Superbraille, virado de costas para as árvores, diz: “Mas o que é isso? Meu Deus!” Q18: Narrador diz: “O chão começa a tremer, e o som começa a ficar mais próximo”. Superbraille pensa: “Quem faz esse barulho para andar tem que ser muito pesado. Não pode ser. Eles já não existem há mais de 65 milhões de anos”. Q19: Narrador diz: “Superbraille, nervoso, bate com a sua bengala no chão. Imediatamente ela vibra e emite um raio”. Q20: Narrador diz: “O Tiranossauro Rex se assusta e muda de direção”. Super- braille, com a bengala apoi- ada no chão, pensa: “Será que a bengala já tinha esse poder? Ou será que foi por causa do meu medo? Ou do barulho que o Rex fez?” Q21: Superbraille pensa: “Agora, eis a questão. Como faço para sair daqui e voltar”. Q22: Narrador diz: “Superbraille estava muito curioso e resolveu andar um pouco”. Superbraille, cercado por plantas, pensa: “Parece uma floresta. Tem várias árvores, sons diferentes de animais e diversos aromas”. Q23: Superbraille lembra do Rex e pensa: “Poxa! Eu bem que podia encontrar um filhote de dinossauro”. Q24: Narrador diz: “Superbraille escuta o barulho de um dinossauro próximo, porém percebe que é um filhote”. Superbraille, com a bengala apoiada no chão e olhando para o lado esquerdo, diz: “Caramba! Legal! Esse, pelo barulho, é filhote. Eu tenho que tocar para saber qual é a espécie”.

Q25: Narrador diz: “Super- braille anda devagar e consegue encostar no animal. Ao tocar, percebe um grande folho ósseo próximo do pescoço”. Superbraille, com a bengala suspensa, diz: “É um Triceratops”. Q26: Narrador diz: “Só que nesse momento ele retorna ao museu e com o susto cai no chão”. Q27: Narrador diz: “Rapidamente percebe que é Luís e pega a sua bengala”. Q28: Narrador diz: “Luís sai da sala e procura sua família”. Luís, de frente

para sua família, pergunta: “Samanta, já viu o pescoçudo?" Samanta responde: “Já, ele é enorme. Eu adorei. Quero levar um pra casa”. Q29: Narrador diz: “O dia passou, e o passeio foi maravilhoso”. Luís, ao lado do carro, diz: “Você só pode levar um de pelúcia, pois esse é muito pesado”. Q30: Narrador diz: “A mãe olha para trás, e Luís e Samanta estão dormindo. Ela sorri”. O pai diz: “É, mulher, a gente não para de andar atrás deles e na

volta nem querem saber de fazer companhia pra gente”._`] õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

_`[Superbraille em “PLANETÁRIO” em dezesseis quadrinhos. Q1: Luís, de frente para os seus colegas, pergunta: “E aí, turma, estava pensando que tal a gente ir ao planetário na sexta-feira?” Colegas, ao mesmo tempo, respondem: “Fechou!” Q2: Gigi, ao lado de Luís, diz: “Eu também quero ir. Mas você vai ter que fazer audiodescrição de tudo para mim”. Luís responde: “O que você não me pede sorrindo, que eu não faço chorando!”

Colegas rindo dizem: “Já é!” Q3: Narrador diz: “Chegou o dia tão esperado! Luís e seus colegas vão ao planetário”. Q4: Narrador diz: “Chegando lá, se dividem. Luís e Gigi ficam juntos, como sempre.” Luís, de frente para Gigi, diz: “Gigi, quero experimentar uma coisa com você. Não fica com medo. Também nem sei se vai dar certo”. Gigi pergunta: “Mas o que é?” Q5: Luís pergunta: “Lembra quando viajei com minha família pra Minas?” Gigi, pensando em Super- braille, responde: “Sim, você veio todo animado, mas surpreso também”. Q6: Ao lado dos planetas, Luís diz: “Pois é. Eu descobri que consigo viajar no tempo”. Ao seu lado, Gigi, rindo, diz: “Para de mentir!” Q7: Em frente aos planetas, Luís diz: “É sério, e eu gostaria de tentar fazer o mesmo aqui, mas preciso da sua ajuda. Caso eu desapareça você me cobre?” Ao seu lado, Gigi pergunta: “Como assim, desaparece?” Q8: Luís responde: “Vou tocar aqui, em um desses planetas e provavelmente vou ser teletransportado”. Q9: Narrador diz: “Luís se transforma em Superbraille e toca no planeta, porém não percebe que Gigi está segurando em seu braço”. Q10: Narrador diz: “Os dois são teletransportados para um planeta”. Super- braille diz: “Afinal, que planeta é esse?” Gigi responde: “Não sei!” Q11: Superbraille pergunta: “Gigi é você? Como você veio parar aqui?” Gigi, ao seu lado, responde: “Não tenho ideia”. Q12: Narrador diz: “Os dois começam a explorar o local”. Superbraille segura o braço de Gigi, e ela pergunta: “Mas como vamos retornar?” Q13: Superbraille pergunta: “Gigi você está sentindo como o chão é desnivelado e o ar é pesado?” Gigi responde: “Verdade, inclusive estou insegura para andar”. Q14: Superbraille, rindo, diz: “Respondendo a sua pergunta, eu preciso tocar no chão, mas estou com medo de cair”. Gigi, rindo, diz: “Toca logo! Se cair, caímos eu e você”. Q15: Narrador diz: “Super- braille e Gigi se abaixam, e ele toca no chão, imediatamente...”. Q16: Luís, olhando para os lados, diz: “Voltamos!” Gigi e Superbraille pensam no momento em que se ajoelharam no chão, e ela diz: “Legal! Temos que fazer mais vezes”. Luís diz: “Com certeza, Gigi! Ainda vamos ter muuuuuuitas aventuras”._`] õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

_`[Superbraille em “NA GALÁXIA DA ACESSIBILIDADE” em dezoito quadrinhos. Q1: Narrador diz: “Férias de julho. Luís e seus amigos vão para um acampamento na serra”. Ao seu lado, a mãe de Luís pergunta: “Luís, você vai levar essa bengala, meu filho?” Luís responde: “Claro! Somos inseparáveis!” A mãe diz: “Eu desisto de você e de suas esquisitices!” Q2: Narrador diz: “Os alunos se encontram na porta da escola e sobem alegres no ônibus”. Q3: Narrador diz: “Depois de rodar quase o dia inteiro, chegam ao acampamento no fim da tarde. Todos ajudam a montar as barracas.” Q4: Em frente aos alunos, o professor diz: “Pessoal, nossa primeira aventura vai ser uma caminhada noturna.” A garotada grita: “Uau!!!! Maneiro!!!!!!!!!” Q5: Narrador diz: “Todos estão com lanternas estilo mineradores, presa ao redor da cabeça, com a lâmpada para frente. Assim o professor explicou que ficariam com as mãos livres. Luís adorou, porque facilitaria segurar sua bengala”. Q6: Narrador diz: “De repente, Luís tropeça, solta a bengala e, para pegá-la, usa, sem querer, a mão esquerda e se apoia com a direita em uma pedra... e...”. Luís grita para os amigos: “Pessoal, vai mais devagar, vamos ficar jun...” Q7: Narrador diz: “E... levado por uma luz brilhante, não enxerga nada e vai parar em uma outra galáxia, não mais Luís, e sim Superbraille”. Superbraille diz: “Aquele tropeção foi sinistro. Agora ý"tô virado no Superbrailleý" e, cego,

nem sei onde estou. Que beleza!!!” Uma voz metálica, vindo de trás dele, diz: “Olá, Superbraille!” Q8: Superbraille se vira em direção à voz e diz: “Quem é você? Me conhece? O que tô fazendo aqui?” A voz continua: “Calminha aí, rapaz! Uma pergunta de cada vez. Você vai ter todas as suas respostas em breve”. Q9: Narrador diz: “Super- braille é puxado para cima e levado até um enorme portal arredondado”. Superbraille pensa: “Caraca, tô ficando

com medo. O que será que querem de mim?” Q10: A voz diz: “Super- braille, o seu tropeço foi provocado por nós. Precisávamos trazer você até aqui. O acampamento foi uma ótima oportunidade. Nós, da Galáxia da Acessibilidade, criamos a bengala superpoderosa que você encontrou no sítio do seu avô. Você já identificou alguns poderes, sendo o mais importante, com a bengala na mão esquerda, a mão direita transformar tex- tos em tinta em textos em braille; ao segurar a bengala com a mão esquerda, ela estica e salva pessoas, mas existem outros...” Superbraille, lembrando desses momentos, pergunta: “Mas por que eu, quer dizer, Luís, quer dizer por que Luís encontra e por que Luís se transforma em Superbraille... por que escolheram ý"a genteý"?” Q11: Narrador diz: “Luís/ /Superbraille estava bem confuso... estava transformado em Superbraille, identidade secreta de Luís, e precisava de respostas.” A voz responde: “Porque você quer sempre que todos possam ter as mesmas oportunidades,

se preocupa com os colegas, com as pessoas ao seu redor”. Superbraille pergunta: “Mas por que só agora vocês me trouxeram para me contar isso?” Q12: A voz responde: “Porque daqui pra frente você vai vivenciar várias situações e passar a conhecer muitos outros poderes. Só assim você vai poder nos ajudar a proteger a Galáxia da Acessibilidade”. Superbraille diz: “Que loucura! Mas estou curtindo demais isso! Hummm... pera

aí... como vou fazer pra voltar pra Terra?” Q13: A voz diz: “Tenta pedir à bengala que leve você para algum ponto cardeal”. Superbraille pensa: “Esse cara é meio doido”. E resolve fazer o que ele disse: “Bengala, direção Norte!” Q14: Narrador diz: “A bengala se moveu em direção ao Norte e deu um puxão no Superbraille para ele se posicionar”. Superbraille diz: “Uau! Isso é fantástico!” Q15: Superbraille pergunta: “Mas como ý"Luísý" vai saber que é para fazer alguma coisa?” A voz responde: “Nossa torre de comando vai dar um alerta sempre que sua presença for necessária em algum lugar”. Q16: A voz diz: “Por isso precisávamos que Luís se acostumasse estar sempre com a bengala na mão. De agora em diante, a torre de comando vai emitir uma vibração para a bengala; ao receber, você já sabe que tem de se transformar em Superbraille para receber a mensagem”. Superbraille diz: “Que legal! Agora estou me sentindo um super super-herói”.

A voz diz: “Volte para o acampamento e aguarde nosso chamado”. Q17: Narrador diz: “De repente, Superbraille é sugado para baixo, cai sentado, apoiando a mão direita em cima de um asteroide... e... imediatamente está novamente na floresta.” Luís grita: “Tô indo, pessoal...”. Q18: Narrador diz: “Entendeu que já estava de volta ao acampamento e rapidamente passou a bengala para a mão direita, voltando a ser Luís”. Luís pisca o olho,

pensa: “Estava mesmo em outra galáxia!”_`] õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra Produzido e distribuído pela Divisão de Imprensa Braille do Instituto Benjamin Constant. :::::::::::::::::::::::: Distribuição gratuita de acordo com a Lei n.o 9.610, de 19/02/1988, art. 46, inciso I, alínea *d*.