PONTINHOS
Ano LVIII, n.o 363,
outubro/dezembro de 2017
Ministério da Educação
Instituto Benjamin Constant
Publicação Trimestral de
Educação, Cultura e
Recreação
Editada e Impressa na
Divisão de Imprensa Braille
Fundada em 1959 por
Renato M. G. Malcher
Av. Pasteur, 350/368
Urca -- Rio de Janeiro-RJ
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Diretor-Geral do IBC
João Ricardo Melo
Figueiredo
Comissão Editorial
Carla Maria de Souza
Daniele de Souza Pereira
Heverton de Souza Bezerra da Silva
João Batista Alvarenga
Regina Celia Caropreso
Revisão
Hylea de Camargo Vale
Fernandes Lima
Paulo Felicíssimo Ferreira
Livros Impressos em Braille: uma Questão de
Direito
Governo Federal: Ordem e Progresso
¨ I
Transcrição autorizada
pela alínea *d*, inciso I,
art. 46, da Lei n.o 9.610 de 19/02/1998.
Distribuição gratuita
segundo a Portaria
Ministerial n.o 504,
17 de setembro de 1949.
Arquivo da revista disponível
para impressão em Braille:
~,http:ÿÿwww.ibc.gov.~
brÿpublicacoesÿrevistas~,
¨ III
Sumário
Seção Infantil
Cantigas de Roda ::::::: 1
Trava-Línguas :::::::::: 2
Cordel :::::::::::::::::: 3
Histórias para Ler e
Contar
O primeiro passo :::::::: 4
O menino chamado
Luís :::::::::::::::::: 9
Garota corajosa ::::::::: 16
Leio, Logo Escrevo :::: 19
Seção Juvenil
Quebra-Cuca :::::::::::: 21
Você Sabia? :::::::::::: 25
Vamos Rir? ::::::::::::: 31
Historiando
Lutas milenares ::::::::: 34
Leitura Interessante
A semente da verdade :::: 41
Cuidando do Corpo e da
Mente
Gravidez na
adolescência ::::::::::: 46
Leio, Logo Escrevo :::: 52
Tirinhas :::::::::::::::: 57
Espaço do Leitor ::::::: 64
Seção Infantil
Cantigas de Roda
Trem de ferro
O trem de ferro
Quando sai de Pernambuco
Vai fazendo xique, xique
Até chegar no Ceará
O trem de ferro
Quando sai de Pernambuco
Vai fazendo xique, xique
Com vontade de parar
Rebola pai, rebola mãe,
rebola filha
Eu também sou da família
Também quero rebolar
Minha mãe me pôs na escola
Pra aprender o bê-á-bá
A querida professora
Me ensinou a estudar
Sete e sete são quatorze
Com mais sete vinte e um
Tenho sete amiguinhos
E não brigo com nenhum
::::::::::::::::::::::::
Trava-Línguas
Em rápido rapto, um rápido rato raptou três ratos sem deixar
rastros.
Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que
não sabemos, ambos saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente
saberemos se somos sabedores.
Os naturistas são naturalmente naturais por natureza.
Sobrou salsão, salmão, sabão e confusão no chão do salão.
Setecentos testes testificam setenta teses.
Os povos de Pindamonhangaba, Paraty, Pirassununga, Pirapora e
Paraopeba são praticamente parentes do povo de Portugal.
Vocabulário
Testificar: v. Comprovar, atestar.
::::::::::::::::::::::::
Cordel
Cordel-Reabilitação
A reabilitação é um setor da escola que mexe com a vida da gente
Colocou no meu dia a dia um jeito de viver contente
Quando criança, não se sabe o que vai acontecer.
Naquele lugar encantado é que aprendemos a crescer.
A menina brincalhona jamais poderia pensar
Que um dia como o de hoje viesse disso falar
Aprendi com toda a turma um monte de atividade
De manhã, à tarde e à noite, viver com responsabilidade.
Agradeço aos professores que agiram comigo assim
Encaro todos os problemas e consigo ser feliz enfim.
Autora: Maria das Graças Santos Dias, aluna atendida pelo
Departamento de Estudos e Pesquisas Médicas e de Reabilitação-DMR, do
Instituto Benjamin Constant.
Fonte: Livro *Cordel: contos e encantos*.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Histórias para Ler e Contar
O primeiro passo
-- Puxa, mãe! Queria tanto participar de uma comemoração na escola.
Ou de uma peça de teatro ou de um campeonato, sei lá...
Marta ficou surpresa, quase deixou cair a tigela que estava lavando:
-- Mas, Vitória, você nunca se interessou por essas coisas!
-- É, mãe. Mas acho que estou perdendo a vergonha. Imagina a cena:
euzinha toda vestida de azul e branco, homenageando a escola. E no
meu peito uma faixa com o nome da minha classe. Estou carregando,
levantando o troféu bem alto, para todos verem. Meus colegas batem
palmas e gritam o meu nome: “Vitóóória!”. Que foi, mãe?! Para de me
abraçar, pra que tanto beijo?! É só um sonho, tô só brincando de
imaginar. Ainda não ganhei nenhum troféu, não.
-- Caramba, é mesmo! -- Marta disse, com os olhos marejados – acho
que acabei me envolvendo com o seu sonho, parecia tão real... Mas
vamos deixar os sonhos para depois, agora preciso fazer o almoço. Não
vá se atrasar pra escola. Vá já arrumar o seu material.
-- Vestir o uniforme, pentear o cabelo, arrumar o material... Que
saco, mãe! Você tem sempre que me lembrar das coisas chatas.
Enquanto a filha se arrumava para ir à escola, Marta ficou
pensativa por uns instantes. Na cozinha, andou pra lá e pra cá.
Enfim, tomou uma decisão. Ligou para Celeste, coordenadora do colégio:
-- Oi, Celeste, aqui é a mãe da Vitória. Preciso muito falar com
você, podemos marcar uma reunião? É um assunto delicado demais para
ser tratado por telefone.
-- Claro, Marta. A Vitória está com algum problema com os estudos,
ou com os colegas?
-- Por sorte, não! Ela é uma ótima aluna, não é mesmo? – disse
Marta, transbordando de orgulho.
-- Sim, com certeza. Uma das melhores alunas aqui do colégio. Vamos
fazer assim: aproveite a hora da entrada da Vitória e dê uma
passadinha aqui na minha sala, aí poderemos conversar tranquilamente.
Ao chegar à escola, Marta foi logo disfarçando e dizendo a Vitória:
-- Vá indo, filhota, pra sala de aula. Estou apertada, quero passar
no banheiro. Até mais tarde, e boa aula.
Na sala da coordenadora, Marta contou a Celeste o que a filha havia
confessado:
-- É isso... Ela quer muito participar de um evento comemorativo.
Celeste ficou bastante empolgada com a iniciativa da Vitória. Como
estava bem perto do Dia da Bandeira, a coordenadora e a mãe
combinaram um desfile no qual a menina seria a figura principal.
-- Obrigada, Celeste. A Vitória vai transbordar de alegria.
-- Ah, e nós também! – Celeste disse, com o coração apertado.
Duas semanas depois, no Dia da Bandeira, Celeste, muito emocionada,
falou no microfone:
-- Atenção, alunos e professores! Neste dia tão especial, é com
imenso orgulho que daremos início à nossa comemoração, com o desfile
dos alunos da quarta série C.
Dito e feito. Quando o desfile teve início, todos na plateia
começaram a gritar:
-- Vitória, Vitória, Vitória!
A menina foi a primeira a entrar na quadra.
Vitória desfilava, orgulhosa, na dianteira dos colegas. Sorridente,
com seu uniforme azul e branco, fazia força para conter a emoção.
Presa na sua cadeira de rodas, a alegre e colorida bandeira do
Brasil. Com a mão direita, de vez em quando Vitória acenava, com
orgulho, para os pais, os professores e todos os que estavam lá.
Fonte: Revista *Ciência hoje das crianças* -- n.o 250.
::::::::::::::::::::::::
O menino chamado Luís
Há muitos anos, em um país longe daqui, nasceu um menino muito
esperto chamado Luís.
Nesse tempo, a vida era muito diferente: as pessoas andavam de
charrete puxada a cavalo, não tinha telefone, nem luz elétrica;
computador, nem pensar! Então todo mundo usava carta para se
comunicar.
O pai de Luís fazia sela para as pessoas andarem a cavalo. Era um
trabalho muito importante, e ele tinha muitos clientes.
Quando tinha mais ou menos três anos, Luís pegou um instrumento
pontiagudo que o pai usava para furar o couro das selas e, sem
querer, se machucou com ele. Machucou-se bem no olho e ficou cego.
É claro que toda a família ficou muito triste com o que tinha
acontecido. Mas, se você pensa que por isso Luís deixou de ser uma
criança esperta, curiosa, bagunceira e alegre, está muito enganado.
Inteligente, ele acompanhava tudo o que lhe explicavam, guardava tudo
o que lhe ensinavam.
Um dia, disseram para os pais dele que, na capital, havia uma
escola só para crianças como Luís e lá ele poderia aprender muitas
coisas e ter uma profissão.
-- Mas eu não quero ficar longe do meu filho! -- choramingava a mãe.
-- E vão cuidar dele como nós cuidamos? -- perguntava o pai.
Porém, depois de muito discutir e vendo que poderia ser bom para o
filho, o casal concordou em mandá-lo, apesar das saudades que iriam
sentir da alegria dele em casa.
Luís adorou a ideia de ir à escola, porque era louco por estudar.
Aprendeu muitas coisas; mas, na hora de ler e escrever, não ficava
satisfeito. As letras eram de madeira, cheias de curvas, imitando o
alfabeto daqueles que enxergam, e as curvas não ajudavam na leitura
com o tato.
-- Um dia, vou criar um jeito de a gente ler e escrever mais
rápido, com mais independência -- dizia para os colegas.
Descobriu, então, que havia um código feito para os soldados lerem
mensagens no escuro, sem chamar a atenção dos inimigos.
-- Que ideia boa! Esse código pode me ajudar a criar o que eu
quero. Se eles conseguem ler no escuro, leem com os dedos -- pensou.
E estudou, trabalhou, experimentou, até que... Encontrou!
-- Vejam! Consegui! Vou mostrar a vocês como funciona o que
inventei -- disse aos colegas.
Os mais espertos não demoraram muito a pegar o jeito. Luís tinha
criado um sistema com pontos para que pudessem escrever e ler. Tinha
pontuação e tudo! Dava para estudar
matemática, música... era genial!
Os alunos da escola vibraram, pois era muito mais eficiente do que
o sistema anterior; os professores, nem todos gostaram, pois era um
jeito esquisito de escrever; a direção chiou:
-- Aqui não se usa isso. Você é só um garoto de dezesseis anos. Não
pode achar que vai nos ensinar a dar aula.
Mas não adiantou muito. Mesmo não sendo oficial, o sistema era
divulgado entre os alunos e, como vinha gente de outros países para a
escola, ele foi se espalhando por outros países também. Quem sabia
ensinava aos cegos de sua terra natal.
O sistema de Luís Braille (este era o nome de nosso herói) foi
parar em outros países próximos, nos Estados
Unidos, no Brasil... Os
cegos que tinham passado pela escola trocavam cartas usando o
sistema, transcreviam livros...
Assim, a escola teve de ceder e aceitar o Sistema Braille como
método oficial de leitura e escrita para pessoas cegas. Até hoje,
esse método é usado no mundo inteiro e é tão bom que, mesmo a
informática que o jovem Luís não conheceu, pode ser adaptada a ele.
Luís tinha um problema: a cegueira. Mas buscou meios de conviver
com ela e nunca deixou de acreditar que podia melhorar sua vida. Ele
lutou por isso, pensou, trabalhou, esforçou-se para conseguir o que
desejava.
Não adiantaria nada se ele simplesmente tivesse desistido de tudo,
se achasse infeliz e
vivesse reclamando.
O instrumento que furou seu olho foi a inspiração para que ele
fizesse o punção que usamos para escrever. Tudo o que não era bom ele
transformou em coisa positiva.
Isso nos mostra que a solução dos problemas não é fugir deles ou
agir como se não existissem, e sim buscar um caminho inteligente para
resolvê-los.
Tentando solucionar seus problemas, Braille encontrou solução para
todos nós.
Autora: Carla Maria de Souza, professora do Instituto Benjamin
Constant e Membro da Comissão Editorial.
Vocabulário
Divulgar: v. Tornar público, fazer com que algo seja do conhecimento
de muita gente.
Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira
::::::::::::::::::::::::
Garota corajosa
Zalec ria tanto que já estava com dor de barriga. As piadinhas que
faziam com sua colega estavam cada vez melhores. Tanta risada dava
com os amigos, que nem percebeu que uma garota gordinha chorava em um
canto da sala de aula.
Depois foi a vez de rir do menino que usava óculos, em seguida do
que vestia roupa cor-de-rosa. Também gozaram da menina de perna fina
e da que jogava futebol. Não escapava ninguém.
-- É a melhor escola do mundo. Todo dia rio sem parar – disse o
príncipe na sala de aula.
A gordinha, então, quebrou o silêncio.
-- Para você, é fácil rir da cara dos outros. Ninguém tem coragem
de zoar o filho do rei. Mas fique sabendo que você é bem esquisito. E
que, a cada vez que goza da cara dos outros, mostra ser uma pessoa de
péssimo coração.
O clima na sala de aula ficou tenso. Com certeza Zalec contaria
para o rei, e a menina teria graves problemas. Mas não foi o que
aconteceu. O príncipe foi embora em silêncio naquele dia. Será que a
colega tinha razão?
*Bullying*
Viram em que situação
Zalec se envolveu? Acho que todo mundo já
passou por algo parecido. Na escola, no clube ou no prédio, sempre
rola um momento em que um grupo de amigos se une para rir
de uma
pessoa. Rir de alguém, ou fazer comentários maldosos, é *bullying*: uma
atitude muito perversa. Usar as características de alguém para
fazê-la se sentir mal tem consequências desagradáveis.
E não é só para quem é alvo das “brincadeiras”, mas também para os
“engraçadinhos”. Se você está sofrendo com esse tipo de zoeira sem
graça, converse com um adulto. E se costuma ser o autor das
piadinhas, está na hora de parar um pouco e pensar se gostaria que o
mesmo acontecesse com você.
É uma delícia rir com os amigos, mas é triste rir dos amigos. A
diferença entre
“com” e “dos” pode fazer de você uma pessoa muito
melhor.
Fonte: Revista *Recreio* -- n.o 910.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC
Primeira fase
Nomes: Pétala Felipe e Yasmin Cavalcanti Lima
Turma: 403
Nosso primeiro piquenique
Numa quarta-feira, nossa turma fez seu primeiro piquenique.
Estavam lá as professoras Carla e Regina, o professor Bruno e nós
(Pétala,
Stephanie, Mayara e
Yasmin). Foi pena que o Joel e a Camila
faltaram.
Nós nos sentamos na grama, perto da pista de corrida, e
forramos o chão com uma toalha para comer. O lanche era: sanduíche de
queijo, bolo de chocolate, torta salgada, batata frita. Tomamos suco
de uva e de pêssego.
Estava sol e nós estávamos muito alegres. Cantamos,
conversamos e comemos bastante.
Antes de ir embora, colocamos nosso lixo no saquinho para
jogar na lixeira.
Piquenique é legal porque a gente lancha todo mundo junto e é
ao ar livre e a gente se diverte.
Foi muito bom nosso primeiro piquenique!
Revisado pela Comissão
Editorial
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Seção Juvenil
Quebra-Cuca
Caça-Palavras
Localize as seguintes palavras relacionadas à cozinha: panela,
garfo, copo, faca, saleiro, esponja, prato.
Lembre-se de que a busca deve ser feita horizontal e
verticalmente.
k p a n e l a i v c
s u n ç ã o w o l o
a e s p o n j a a p
l d r i n u m o i o
e r i f a c a e x y
i j b v s p v f x g
r y i e i i o u g a
o y u j g s z v v r
o n w y l i ã o f f
p r a t o t k k h o
::::::::::::::::::::::::
Desafios
1. Elimine as letras p, e, l, m da palavra a seguir e descubra o nome
da camada que protege a Terra da radiação solar:
polmzômlneipo
2. Relacione a 1ª coluna com a 2ª coluna:
1ª coluna
1. Atmosfera
2. Hidrosfera
3. Litosfera
2ª coluna
a- água
b- terra firme
c- ar
3. Desembaralhe as letras e saiba de quem Cascão, Cebolinha e Xaveco,
personagens de “A turma da Mônica”, estão fugindo.
c -- h -- r – o – r -- c -- o -- a
o -- r -- a -- b -- v
4. Desembaralhe as letras de cada conjunto para saber os tipos de
filme que a Maria Cebolinha, personagem de “A turma da Mônica”, não
gosta de assistir.
1: fcãçio
2: drmaa
3: torerr
4: avetrnua
5. Coloque as letras com números ímpares em ordem crescente e
descubra qual sal mineral pode ser encontrado nas maçãs.
11=r 13=o 1=f 7=f 2=a 8=b 3=ó 5=s 9=o 4=e 6=g
6. Coloque os números em ordem crescente e descubra o
nome da ciência
que estuda o Universo.
3=no 2=tro 5=a 1=as 4=mi
7. Elimine as letras “c”, “o”, “t” para descobrir a estação em que as
macieiras florescem.
c – o – p – o – i – c – v – o – r – t – c – o – t – m – a – t – e – r
-- a
Respostas
1. Ozônio
2. Atmosfera – ar
Hidrosfera – água
Litosfera – terra firme
3. Cachorro bravo
4. 1: ficção; 2: drama;
3: terror; 4: aventura
5. Fósforo
6. Astronomia
7. Primavera
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Você Sabia?
O que faz com que tudo tenha
sombra?
Na verdade, não são os objetos que possuem sombra. Trata-se
apenas de uma região que não é atingida pela luz por existir um
obstáculo na frente. É o caso do nosso corpo: a luz não consegue
ultrapassá-lo e fica impedida
de atingir algum ponto, onde se forma a
sombra.
Por que a luz solar é
essencial para os seres
humanos?
Porque ela gera calor e estímulos para o corpo. Por exemplo:
ajuda a regular o sono, traz alegria e disposição. Além disso, a luz
do sol é responsável por ativar a vitamina D em nosso organismo. Essa
vitamina é muito importante: trabalha na fixação do cálcio nos ossos
– sem o cálcio, eles ficam desgastados.
Fonte: Revista *Recreio* -- n.O 908.
Mestres da sobrevivência
Para se livrar de predadores, alguns animais adotam comportamentos
bem
diferentes
Superfamoso
O camaleão é fera na arte de se misturar à paisagem em que vive
(África e alguns locais da Europa). Tantas mudanças de visual
acontecem graças à capacidade do bicho de controlar a concentração de
pigmentos nas células da própria pele. Assim, o camaleão pode ficar
verde ou alaranjado, por exemplo. Além de ser uma defesa contra
predadores, o mecanismo faz com que o animal se aproxime de presas
sem ser notado.
1,2,3... Transformar!
Basta o tatu-bola se ver diante de um momento de perigo para a
transformação acontecer: ele se fecha e ganha formato de bola. É
desse jeito que protege as partes mais moles do corpo. O tatu-bola
habita as regiões de caatinga e cerrado do Brasil. Não há registros
de outro bicho que se comporte assim na natureza.
Um graveto esquisito
O bicho-pau mede até 22 centímetros e mora em florestas e
plantações da América do Sul, servindo de alimento para aves e
lagartos. Mas, antes que vire jantar, ele usa o próprio visual para
se defender. Afinal, tem cor de graveto e pode se camuflar entre
eles: fica parado e passa facilmente por um galho fininho. Nesse
momento, se precisar se mover, anda devagar, dando a impressão de ser
conduzido pelo vento.
Corpo mágico
Pequena em relação às outras corujas, a mocho-de-faces-brancas
tem, em média, 20 centímetros de comprimento com as asas abertas – e
ainda possui olhos grandes, que chamam a atenção dos predadores. Por
isso, se está ameaçada, retrai as penas, alonga o corpo e deixa os
olhos levemente abertos. Dessa forma, camufla-se entre os troncos. Se
for preciso assustar um adversário nas florestas africanas onde vive,
essa coruja levanta as asas, causando a impressão de ser maior.
*X-men* animal
Você conhece o potto? Esse primata de até 40 centímetros de
comprimento vive em algumas florestas tropicais africanas, no topo de
árvores. Ali, consegue alimentos (frutas e insetos) e se esconde de
predadores. Se for visto, começa a transformação: da região do
pescoço surge um tipo de escudo espinhoso, coberto por uma camada de
pele sensível e pelos grossos. Assim, ele tem uma chance de se
defender.
Cadê o rabo?
Sabe como a lagartixa evita ser a próxima refeição de outros
bichos? Ela solta um pedaço da própria cauda! A parte perdida
continua se mexendo sozinha por um tempo, distraindo o predador.
Cerca de três semanas mais tarde, o rabo se regenera, só que mais
grosso ou torto. A lagartixa pode repetir a tática em outros momentos.
E o *Oscar* vai para...
O gambá! Esse mamífero é mestre em se fingir de morto -- uma
característica conhecida como tanatose. Ao se sentir ameaçado, ele
não apenas deita, como se tivesse morrido, mas diminui a respiração e
os batimentos cardíacos. Além disso, exala um cheiro ruim, que faz o
predador pensar que o corpo está apodrecendo.
Fonte: Revista *Recreio* -- n.o 902.
Vocabulário
Caatinga: s. f. Tipo de vegetação característica do Nordeste
Brasileiro, em que predominam pequenas árvores espinhosas que perdem
as folhas ao longo da estação seca.
Cerrado: s. m. Vegetação característica do Planalto Central
brasileiro, com árvores espalhadas, geralmente pequenas, retorcidas,
de cascas grossas e raízes profundas.
Predador: s. m. Animal que destrói com violência outro
animal,
geralmente para se alimentar.
Primata: s. m. Espécime dos primatas, ordem de mamíferos que inclui o
homem e os macacos.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Vamos Rir?
Era meia-noite, um homem passava em frente ao cemitério e
percebeu que uma mulher o acompanhava:
-- A senhora não tem medo de passar em frente ao cemitério a
essa hora da noite?
-- Eu só tinha medo quando estava viva!
Joãozinho traz para o pai o recibo da mensalidade escolar.
-- Meu Deus! Como é caro estudar nesse colégio.
Joãozinho responde:
-- E olhe, pai, eu sou o que menos estuda na minha classe.
No médico:
-- Doutor, minha filha está há dois dias na piscina! O que ela tem?
-- Nada demais!
O que é, o que é?
O que o fim do ano e o Rio Grande do Norte tem em comum?
R: Natal.
Você sabe por que as mães não sentem frio?
R: Porque elas estão cobertas de razão!
O que o baterista foi fazer no médico?
R: Uma bateria de exames.
Qual a palavra que tem oito letras e, se tirar quatro, ainda
fica com oito?
R: Biscoito.
Qual é o suco mais demorado de se fazer?
R: O suculento.
O que é? O que é? Não pode faltar no pé?
R: O acento agudo.
O que se joga, mas também se usa?
R: O tênis.
O que acontece com a vaca quando faz muito exercício?
R: Ela fica malhada.
Por que a agulha sempre tem problemas?
R: Porque ela só se mete em furadas.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Historiando
Lutas milenares
Você pratica alguma arte marcial? Caratê, *Kung Fu*, Judô e várias
outras estão incluídas nesta história! Conheça a origem de tudo isso.
É difícil saber quando as lutas chamadas de artes marciais
apareceram. Elas foram criadas ao longo do tempo, conforme a evolução
da sociedade e as necessidades de defesa que o ser humano passou a
ter. O que se sabe é que, cerca de 5 milhões de anos atrás, quando
nossos ancestrais começaram a se defender de perigos e a usar
ferramentas (pedaço de pau ou pedra), teve início a arte de combate.
O tempo fez com que cada civilização antiga, como gregos,
africanos e maias, desenvolvessem as próprias formas de defesa – o
arco e flecha, por exemplo, surgiu entre os índios da América. Esses
métodos foram sendo aperfeiçoados e passados para outras gerações.
Mas a origem do que conhecemos hoje como artes marciais está na
China. Por lá, elas são chamadas de *WuShu*, palavra chinesa que
significa “arte da guerra”.
O termo “arte marcial” apareceu na Roma antiga e está ligado a
Marte, deus da guerra.
Apesar de terem surgido em situações de combate, a prática não se
limita apenas a aprender a lutar. O que se ensina também inclui: a
busca pela harmonia, paz e não violência entre pessoas, além da base
para uma vida melhor em sociedade (com ideias como respeitar os mais
velhos). E tem mais: ao canalizar sua energia na prática esportiva, a
pessoa se torna mais tranquila e ganha confiança para encarar os
desafios do dia a dia.
Um dos principais benefícios das artes marciais é o treino da
respiração. Mas essa prática também exige concentração (para não ser
atingido pelo adversário), trabalha a coordenação motora (devem ser
usados pernas e braços no momento certo) e melhora o raciocínio (é
preciso criar estratégias para vencer uma luta).
As principais artes marciais até se parecem, mas estão longe de serem
iguais:
Caratê -- Origem: Japão
Está focado em chutes e socos. À medida que o atleta avança de
nível e troca de faixa (vai da branca para iniciantes até a preta
para os mais avançados), aprende mais golpes, como rasteiras. Além do
treino e da qualidade técnica dos chutes e socos, para passar de
fase, é preciso saber os *katas*, um tipo de coreografia com os ataques
necessários.
Judô – Origem: Japão
O objetivo é derrubar o adversário e imobilizá-lo, terminando
com uma chave de braço (estrangulamento). Chutes e socos são usados
apenas em treinos e não são válidos nas competições. Conforme o
atleta progride, troca de faixa: o iniciante usa a branca e o mais
avançado também usa a cor branca ou a vermelha.
*Kung Fu* -- Origem: China
Os golpes com os pés e as mãos são marcantes. A inspiração veio
de bichos, como a força do tigre e a rapidez da águia. Dependendo do
nível do praticante, o treino envolve armas como o *gun* (bastão).
*Muay Thai* -- Origem:
Tailândia
É conhecida como arte das Oito Armas, por causa da ação combinada
de punhos, cotovelos, joelhos, canelas e pés. As técnicas são
parecidas com as do boxe: os golpes do *Muay Thai* têm como finalidade
derrubar o adversário – e são bastante certeiros!
*Taekwondo* -- Origem:
Coreia
Há golpes com pernas e braços. Em competições, não vale agarrar o
adversário. O sistema de pontos conta com acessórios eletrônicos no
colete e nas meias, pois a intensidade do golpe é levada em
consideração: quando um atleta recebe um chute, os objetos se
comunicam.
*Tai Chi Chuan* – Origem:
China
É uma prática física e mental, que herdou milênios de cultura e
pesquisa empírica sobre movimento corporal, saúde, circulação de
energia e meditação. O *Tai Chi Chuan* pode ser um meio de levá-lo a um
modo de viver mais integral e a um estado de espírito mais feliz, a
um contato mais próximo consigo e a ter mais vitalidade e saúde.
Luta na telona
Nascido em São Francisco (Estados Unidos), em 1940, o ator Bruce
Lee é considerado um dos responsáveis por espalhar as artes marciais
pelo mundo. Quando criança, ele viveu em Hong Kong (China), onde
treinava *Kung Fu* e *Tai Chi Chuan*. Aos 18 anos, de volta aos Estados
Unidos, começou a ensinar artes marciais. Esteve em dezenas de
filmes, como *O Voo do Dragão* (1972). Bruce Lee morreu em 1973.
Fonte, com alterações:
Revista *Recreio* -- n.o 908.
Vocabulário
Ancestral: s. 2 g. Pessoa da qual outras descendem; antepassado.
Empírico: adj. Que provém de experiência prática ou de observação;
sem comprovação científica.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Leitura Interessante
A semente da verdade
O imperador precisava achar um sucessor. Sem filhos, nem
parentes próximos, ele decidiu chamar todas as crianças do reino.
Thai foi uma delas. Ele era um ótimo menino. Dedicava-se ao
jardim de sua casa, e cada planta tocada por ele crescia viçosa e
forte.
No dia marcado, dirigiu-se até o palácio, onde havia milhares
de pequenos súditos. O imperador disse:
-- Crianças, preciso escolher o meu sucessor entre vocês. Vou
lhes dar uma tarefa. Aqui estão algumas sementes, e quero que vocês
as cultivem. O trono será daquele que me trouxer, daqui a um ano, a
planta mais bonita.
Thai era um excelente jardineiro e com certeza faria muito bem
o que o imperador pediu. Porém, por mais que se esforçasse, a semente
não brotava. O menino fez tudo o que podia, mas seus esforços não
adiantaram.
Até o dia de apresentar a planta ao imperador, a semente de
Thai não havia brotado, e o menino estava tão preocupado que não
queria enfrentar as outras crianças; porém, seu avô disse:
-- Você é honesto. Vá até o imperador e diga a verdade. Sua
dedicação foi máxima, mas a semente não brotou. Não se envergonhe,
querido, apenas explique o que você fez, pois devemos sempre agir com
honestidade, buscando a felicidade, sem que a nossa alegria faça
alguém infeliz.
Thai obedeceu ao avô e foi ao palácio. Entretanto, ao chegar
lá, ficou assustado, pois era a única criança que não levava consigo
uma belíssima planta.
O imperador chamava as crianças e examinava os vasos. Não
sorria nem demonstrava contentamento.
Thai estava muito nervoso, pois, se o imperador não havia até
agora aprovado aquelas plantas maravilhosas, o que não diria de seu
vaso sem nada?
Thai foi ficando para trás e, quando se deu conta, era o último
da fila. Mas sua vez chegou e ele não poderia mais adiar o encontro
com o imperador.
-- Vejamos, meu jovem, o que tem aí para mim?
Thai não pôde mais evitar as lágrimas. Com a cabeça baixa,
mostrou o vaso ao imperador e disse:
-- Senhor, sou um jardineiro, e uma das minhas virtudes é a
perseverança, mas, por mais que eu tenha me esforçado, a semente não
brotou. Meu avô ajudou a pensar sobre o que fazer, e optei por dizer
a verdade, contar meu esforço e pedir-lhe perdão.
-- Não se envergonhe, criança, você fez o certo. A sua grande
virtude foi dizer a verdade, pois eu havia queimado todas as sementes
e nenhuma poderia germinar. Portanto, você foi o único que, de fato,
plantou a semente da verdade.
“Algumas vezes a verdade não é tão bonita quanto uma flor, mas
precisamos encará-la
com coragem para vencer os grandes desafios.”
Fonte: *A semente da verdade*, editora Educar DPASCHOAL, 2005.
Vocabulário
Optar: v. Escolher, decidir-se por algo entre várias possibilidades.
Perseverança: s. f. Constância; persistência.
Súdito: s. m. Pessoa submetida à autoridade de um rei, rainha ou
outro soberano; vassalo.
Viçosa: adv. Com frescura; com exuberância.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Cuidando do Corpo e da
Mente
Gravidez na adolescência
A adolescência, idade compreendida, segundo a Organização
Mundial da Saúde, entre 10 e 19 anos, é uma época de várias
descobertas. O pico nos níveis hormonais, por exemplo, pode levar
ao início da vida sexual, que pode acontecer de forma desprotegida.
É grande a parcela da população jovem que ignora a existência
de métodos contraceptivos ou, simplesmente, conhece-os, mas não os
adota. Com isso, observa-se o aumento de doenças sexualmente
transmissíveis, além da gravidez indesejada nessa faixa etária.
Dados de 2011 mostram que o país teve 2.913.160 nascimentos,
sendo 533.103 nascidos de meninas com idade entre 15 e 19 anos e
27.785 nascidos de meninas entre 10 e 14 anos. Vale salientar
ainda
que cerca de 30% das meninas que engravidam na adolescência acabam
tendo outro filho no primeiro ano pós-
-parto.
A gravidez na adolescência pode ter diversas causas. Algumas
meninas relatam, inclusive, que a gravidez foi desejada. Entretanto,
independentemente das causas e desejos de cada adolescente, fato é
que a gravidez precoce é um problema de saúde pública, uma vez
que causa riscos à saúde da mãe, do bebê e tem impacto
socioeconômico, pois muitas das grávidas abandonam os estudos e
apresentam maior dificuldade para conseguir emprego.
Apesar do que muitos pensam, os adolescentes dos dias atuais
possuem conhecimento sobre a existência de métodos contraceptivos,
uma vez que informações são fornecidas nas escolas, televisão e até
mesmo pela internet. Entretanto, a maioria não sabe prevenir-se de
forma adequada, não compreendendo o funcionamento de cada método,
utilizando-o de maneira errônea ou, simplesmente, abandonando seu uso
por questões pessoais.
Muitas mulheres afirmam não utilizar a camisinha por objeção do
parceiro ou, ainda, por terem um relacionamento estável com um único
homem e, por isso, não veem a necessidade do uso de métodos
anticoncepcionais. Além disso, entre os adolescentes, é comum o
pensamento de que uma gestação nunca aconteceria com eles.
Esse pensamento imaturo também contribui para a não adesão de métodos
contraceptivos.
É importante destacar que, apesar de ocorrer em diferentes
grupos, a gravidez na adolescência está associada diretamente com
baixa renda, baixa escolaridade e pouca perspectiva de
futuro. Diversos estudos comprovam essa relação, inclusive dados
governamentais.
Muitas pessoas acreditam que o problema da gravidez na
adolescência está exclusivamente no fato de muitas mães e pais nessa
idade não apresentarem maturidade e renda suficiente para criar uma
nova vida. Entretanto, o problema vai além dos fatores psicológicos e
econômicos.
A mulher grávida precocemente pode apresentar sérios problemas
durante a gestação, inclusive risco de morte. Entre os fatores
biológicos que merecem destaque, podemos citar os riscos de
prematuridade do bebê e baixo peso, morte pré-natal,
anemia, aborto natural, pré-eclâmpsia e eclâmpsia, risco de ruptura
do colo do útero e depressão pós-parto.
Dados do Ministério da Saúde mostraram um total de 274 mortes
relacionadas com a gravidez em adolescentes em 2004. Essas mortes,
além das causas obstétricas, podem estar relacionadas com a tentativa
de aborto, comum em adolescentes grávidas. Além da morte das mães,
observa-se que a morte infantil é maior em crianças nascidas de
adolescentes com menos de 15 anos, quando comparadas com as mulheres
com idade entre 25 e 29 anos.
Apesar de todos os riscos, é fundamental informar que a maioria
dos problemas decorrentes da gestação em mulheres muito
jovens poderia ser evitada com um pré-natal eficiente. Entretanto,
pesquisas descrevem que mulheres que engravidam muito novas
geralmente tentam esconder a gravidez e simplesmente não realizam o
pré-natal no momento adequado. Além disso, é comum a tentativa de
interrupção da gestação, o que retarda ainda mais a procura por
assistência médica especializada.
Fonte:
~,http:ÿÿbrasilescola.uol.~
com.brÿbiologiaÿgravidez-~
adolescencia.htm~,
Vocabulário
Eclâmpsia: s. f. Séria complicação da gravidez, caracterizada por
convulsões.
Errônea: adv. Incorreta.
Métodos contraceptivos: Métodos que evitam a gravidez indesejada e
devem ser escolhidos com a ajuda de um médico e em comum acordo entre
o casal.
Objeção: s. f. Oposição.
Obstétrico: adj. Relativo à obstetrícia, ramo da medicina que trata
da gravidez, do parto e do período imediatamente após o parto.
Pré-eclâmpsia: s. f. Presença de pressão arterial alta em mulher
grávida.
Retardar: v. Transferir para depois; deixar para mais tarde; adiar.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC
Segunda fase
Nome: Eduarda Pontes de
Souza
Turma: 702
Se eu fosse um anjo,
Estaria aqui pra te guardar.
Mas, como sou humano,
Estou aqui pra te amar.
Não sou poeta;
Poeta não posso ser.
Poeta pensa muito,
E eu só penso em você!
Nome: Guilbert Pinho
Turma: 701
Frase preferida: Desenhista
sempre.
Às vezes quero sumir e nunca mais voltar.
Já que não posso fazer o que eu quero,
Resolvi deixar pra lá.
Será que sou bobo?
Não sei; só o tempo vai
dizer.
Já que não consigo resolver,
É melhor eu desistir de você.
Nome: Marcos Vinícius Amaral Coelho
Data de Nascimento: 05/01/2000
Local de Nascimento: Rio de Janeiro-RJ
Turma: 702
Frase preferida: Peço a Deus sempre que eu tenha força interior para
suportar todas as dores do mundo, cada dia mais disposto para crescer
e aprender o que é “amor” e o que é “amar”.
Menina
Se tudo fosse como pensamos,
Pelo menos com as boas
coisas,
Eu seria mais feliz.
Vai passando o tempo,
Perde-se no espaço.
Feito um laço,
Me ato a você.
Flor que exala meigo perfume
Faz bater depressa meu
coração.
Ah, menina!
Seu rosto de anjo me fascina!
Seu olhar tão puro e doce,
Suas mãos tão fofas e
gostosas...
Ah, menina!
Seu rosto de anjo me fascina!
Há tempos procurei uma luz
que me guiasse nessa vasta
escuridão
E no amor encontrei.
Bela como seu sorriso
Suave como sua expressão...
Ah, menina!
Seu rosto de anjo me fascina!
Sua voz tão calma e
angelical,
Seus toques tão suaves e
inofensivos fazem fluir
dentro de mim a paz
que você
me traz...
Ah, menina!
Seu rosto de anjo me fascina!
Assim, perdido, pareço um
simples menino
Apaixonado por você
Tenho a sensação de estar
permeado,
Puro, acabado,
Abandonado em seus braços,
Braços fofos e delicados.
Um aconchego para um menino
apaixonado.
Vai passando o tempo,
Perde-se no espaço.
Feito um laço,
Me ato a você.
Flor que exala meigo perfume
Faz bater depressa meu
coração.
Ah, menina!
Seu rosto de anjo me fascina!
Seu olhar tão puro e doce,
Suas mãos tão fofas e
gostosas...
Ah, menina!
Seu rosto de anjo me fascina!
Revisado pela Comissão
Editorial
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Tirinhas
Mutts
O cachorro Duque e o gato Chuchu são os personagens principais do
livro “Mutts – Os Vira-latas”, primeira versão brasileira que reúne
aventuras dos dois amigos nas tiras criadas em 1994 por Patrick
McDonnell. Por meio de histórias de amizade e da defesa dos animais,
o cartunista conquistou espaço em 700 jornais, espalhados por 20
países do mundo e recebeu elogios de veteranos como Charles Schulz,
criador de
Charlie Brown.
A tira gira em torno do relacionamento entre Chuchu e seu
vizinho, Duque. A amizade deles está focada nas diferenças entre cães
e gatos como animais de estimação. Duque é um animal amigável, gosta
da companhia de humanos e adora brincar no quintal. Chuchu
normalmente mostra-se indiferente em relação aos humanos, a não ser
quando é alimentado, e prefere ficar dentro de casa, brincando
sozinho.
Duque vive com Ozzie, um solteirão. Eles adoram a companhia um
do outro e costumam passear juntos. Duque uiva de solidão quando
Ozzie não está em casa e passa a maior parte de seu tempo livre com
Chuchu, seja dentro de casa, seja errando pela cidade, visitando
outros animais domésticos. Ele adora comer, tanto a comida dos
humanos quanto sua ração de cachorro.
Chuchu vive na casa vizinha à de Duque com seus donos humanos
Millie e Frank e um peixinho chamado Sid. Chuchu é um tanto recluso e
muitas vezes prefere ficar dentro de casa e tirar uma soneca, ou
brincar com sua meia cor-de-
-rosa ao invés de ir lá fora brincar com
Duque. Chuchu não gosta de andar de carro e
come comida humana sempre
que tem oportunidade.
Fontes, com alterações:
~,http:ÿÿrevistacrescer.~
globo.comÿRevistaÿ~
Crescerÿ0,,EMI73420-~
17326,00`.html~,
~,http:ÿÿpapirodigital.~
comÿquadrinhosÿmutts-~
os-vira-latas-de-~
patrick-mcdonnellÿ~,
Vocabulário
Cartunista: s. 2 g. Pessoa que cria e desenha cartuns, desenhos
humorísticos de caráter crítico.
Recluso: adj. Afastado do convívio, isolado.
_`[{tirinha "Mutts" em três quadrinhos; adaptada a seguir_`]
1º`) Chuchu e Duque olham para Ozzie, que está sentado lendo jornal.
Chuchu pergunta: “Quem é esse aí?”
Duque responde: “Esse é o meu Ozzie.”
2º`) Chuchu pergunta: “O que é um Ozzie?”
Duque responde: “Ele é o cara que me alimenta, me dá petiscos, coça a
minha barriga, me leva pra passear... É o meu Ozzie.”
3º`) Chuchu pergunta: “Onde é que eu arranjo um?”
Duque responde: “É difícil, esse aí já é meu.”
_`[{tirinha "Mutts" em três quadrinhos; adaptada a seguir_`]
1º`) Millie abre a porta para Chuchu e Duque. Ela diz: “Oooh, Frank,
veja só! O Chuchu trouxe um amiguinho. Que lindo!”
2º`) Duque pergunta: “Quem é ela?”
Chuchu responde: “A amável senhora que mora aqui comigo.”
3º`) Frank, em pé, grita: “Millie! O que esses dois pulguentos estão
fazendo aqui dentro?!”
Duque, olhando para Frank, pergunta: “Quem é esse?!”
Chuchu responde: “Não faço a menor ideia.”
_`[{tirinha "Mutts" em quatro quadrinhos; adaptada a seguir_`]
1º`) Chuchu e Duque conversam embaixo de uma árvore. Chuchu pergunta: “Como
você consegue?”
Duque responde: “O quê?”
2º`) Chuchu diz: “Aprender truques! Eu simplesmente não consigo aprender
nada! Sou muito desligado.”
3º`) Duque diz: “Ah, não deve ser tanto assim.”
4º`) Chuchu pergunta: “Assim o quê?”
_`[{tirinha "Mutts" em sete quadrinhos; adaptada a seguir_`]
1º`) Duque e Chuchu correm em direção ao telefone que está tocando:
“Ring, Ring, Ring”.
O gato bate na mesinha, que vira, derrubando o telefone: “Bam”.
Duque grita: “Cuidado!”
2º`) Duque e Chuchu olham para o telefone, de onde sai uma voz: “Alô?
Alô?! Tem alguém aí? Não? Ok!” A pessoa desliga: “Click”.
3º`) O telefone permanece caído no chão, dando sinal para fazer
ligação: “Bzzzzzzz...”
Chuchu olha para Duque e diz: “Você o matou.”
4º`) Olhando para o telefone, Chuchu diz: “Uh-Oh, Duque! Você
destruiu o tagarela!”
Duque pergunta: “O que é isso, Chuchu?”
5º`) Chuchu diz: “A senhora com quem eu moro aperta esses botões e
depois fica falando nessa coisa durante horas!” Enquanto fala, Chuchu
tecla no telefone: “Beep, Boop, Beep”.
6º`) Chuchu ordena a Duque: “Fala!”
7º`) Duque rosna. Do outro lado da linha, um rapaz ouve: “Rowf” e, em
seguida, diz: “Ei, Ralph! É pra você!”
Adaptado e Revisado pela Comissão Editorial
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Espaço do Leitor
Oi, pessoal. Meu nome é Matheus, tenho 19 anos, moro em São Paulo,
capital. Gostaria de divulgar o meu canal do *YouTube*, *link*:
~,http:ÿÿyoutube.comÿ~
matheuslopesrocha~,
No meu canal, faço *cover* de voz e violão de músicas dos mais
diversos gêneros. Espero que gostem e se inscrevam. Obrigado.
Oi, meu nome é Natália. Quero fazer novas amigas virtuais pelo
e-mail, que é: ~,nataliamartinsbermudes@~
gmail.com~,
Um abraço a todos!
Vocabulário
*Cover* (inglês): Pessoa ou grupo de pessoas que se
apresenta imitando
um artista ou conjunto musical famoso.
õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo
Fim da Obra
Transcrição: Diogo Silva Müller Dunley
Revisão Braille: João
Batista Alvarenga e Elvis Filgueiras Ramos