PONTINHOS
Ano LVII, n.o 359,
outubro/dezembro de 2016
Ministério da Educação
Instituto Benjamin Constant
Publicação Trimestral de
Educação, Cultura e
Recreação
Editada na Divisão de
Pesquisa, Documentação e
Informação
Impressa na Divisão de
Imprensa Braille
Fundada em 1959 por
Renato M. G. Malcher
Av. Pasteur, 350/368
Urca -- Rio de Janeiro-RJ
CEP: 22290-240
Tel.: (55) (21) 3478-4458
E-mail: ~,pontinhos@ibc.~
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Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~
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Diretor-Geral do IBC
João Ricardo Melo
Figueiredo
Comissão Editorial
Daniele de Souza Pereira
João Batista Alvarenga
Leonardo Raja Gabaglia
Maria Luzia do Livramento
Raffaela de Menezes
Lupetina
Regina Celia Caropreso
Revisão
Paulo Felicíssimo Ferreira
Colaboração
Silvia Maria Silva dos Santos
Livros Impressos em Braille: uma Questão de
Direito
Governo Federal: Ordem e Progresso
¨ I
Transcrição autorizada
pela Lei n.o 9.610 de 19/02/1998, art. 46,
inciso I, alínea *d*.
Distribuição gratuita
segundo a Portaria
Ministerial n.o 504,
17 de Setembro de 1949.
Arquivo da revista disponível
para impressão em Braille:
~,http:ÿÿwww.ibc.gov.~
brÿ?itemid=381~,
¨ III
Sumário
Seção Infantil
Cantigas de roda :::::::: 1
Trava-Línguas :::::::::: 2
Cordel :::::::::::::::::: 3
Histórias para Ler e
Contar
A descoberta da
Joaninha :::::::::::::: 5
A casa sonolenta :::::::: 11
Leio, Logo Escrevo :::: 14
Seção Juvenil
Quebra-Cuca :::::::::::: 16
Você Sabia? :::::::::::: 22
Vamos Rir? ::::::::::::: 25
Historiando
Anne Frank ::::::::::::: 28
Leitura Interessante
Apertada e Barulhenta:
um conto do folclore
judaico :::::::::::::::: 33
Cuidando do Corpo e da
Mente
Dentes :::::::::::::::::: 40
Tome Nota
Produção Cultural :::::: 45
Leio, Logo Escrevo :::: 51
Tirinhas :::::::::::::::: 53
Espaço do Leitor ::::::: 61
Seção Infantil
Cantigas de roda
Fui ao mercado
Fui ao mercado comprar café,
E a formiguinha subiu no meu pé.
Eu sacudi, sacudi, sacudi,
Mas a formiguinha não parava de subir.
Fui ao mercado comprar batata roxa,
E a formiguinha subiu na minha coxa.
Eu sacudi, sacudi, sacudi,
Mas a formiguinha não parava de subir.
Fui ao mercado comprar melão,
E a formiguinha subiu na minha mão.
Eu sacudi, sacudi, sacudi,
Mas a formiguinha não parava de subir.
Fui ao mercado comprar jerimum,
E a formiguinha subiu no meu bumbum.
Eu sacudi, sacudi, sacudi,
Mas a formiguinha não parava de subir.
Fui ao mercado comprar um giz,
E a formiguinha subiu no meu nariz.
Eu sacudi, sacudi, sacudi,
Mas a formiguinha não parava de subir.
Fonte: ~,https:ÿÿwww.letras.~
mus.brÿelianaÿ400304ÿ~,
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Trava-Línguas
Se cada um vai à casa de cada um, é porque cada um quer que cada um lá vá. Porque, se cada um não fosse à casa de
cada um, seria porque cada um não queria que cada um fosse lá.
::::::::::::::::::::::::
Cordel para Guimarães Rosa
Na raiz da poesia
Vou seguindo minha prosa,
Enfeitando a minha vida
Com poesia mimosa,
Pra falar de um escritor,
O nosso Guimarães Rosa.
Do “Grande Sertão: Veredas”
Foi maior divulgador,
Um trabalho de afinco,
Com carinho e muito amor,
Seu nome virou história
Em versos de cantador.
Lá na minha região
Pesquisou e conheceu,
Sendo seu maior trabalho --
E o mundo inteiro leu;
Nas terras norte-mineiras
Foi a fonte em que bebeu.
[...]
Foi no Rio de Janeiro
A partida do escritor,
E nesse jogo da vida
O Brasil foi perdedor,
Que da língua brasileira
Foi o maior defensor.
Autor: Téo Azevedo
Fonte, com alterações:
Azevedo, Téo. *Série Biblioteca de Cordel*. São Paulo: Editora Hedra, 2003.
Vocabulário
*Grande Sertão: Veredas*: Título de um dos mais conhecidos livros do escritor brasileiro João Guimarães Rosa.
Sertão: s. m. Região pouco povoada do interior, em especial o Norte e o Nordeste, zonas muito secas ligadas ao ciclo do
gado, com tradições e costumes antigos.
Vereda: s. f. Caminho estreito; senda; atalho.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Histórias para Ler e Contar
A descoberta da Joaninha
Dona Joaninha vai a uma festa em casa da Lagartixa. Vai ser uma delícia!
Todos os bichinhos foram convidados... Afinal chegou o grande dia: o dia da festa na casa da Lagartixa. Dona Joaninha está feliz.
Quer ir muito bonita! Porque assim todo mundo vai querer dançar e conversar com ela! E ela poderá se divertir a valer!
Por isso, colocou uma fita na cabeça, uma faixa na cintura, muitas pulseiras nos braços e ainda levou um leque para se abanar.
No caminho, encontrou Dona Formiga na porta do formigueiro e disse:
-- Bom dia, Dona Formiga! Não vai à festa da Lagartixa?
-- Não posso, minha amiga. Ontem fizemos mudança, e eu não tive tempo de me preparar...
-- Não tem problema! Tudo bem! Eu posso emprestar a fita que tenho na cabeça e você vai ficar linda com ela! Quer???
-- Mas que legal, Dona Joaninha! Você faria isso por mim?
-- Claro que sim! Estou muito enfeitada! Posso dividir com você.
Tirou a fita da cabeça e a ofereceu para Dona Formiga que, feliz, decidiu ir à festa.
Lá se foram as duas. A formiga, radiante, com a fita na cabeça.
Mais adiante, encontraram Dona Aranha na sua teia fazendo renda.
-- Oi! Aonde vão as duas tão bonitas?
-- À festa da Lagartixa! Você não vai???
-- Sinto muito! Tive muitas despesas este mês e, sem dinheiro, não pude me preparar para a festa.
-- Não seja por isso! -- disse a Joaninha -- Estou muito enfeitada! Posso bem emprestar as minhas pulseiras... Vão ficar
lindíssimas em você!
Emprestou suas pulseiras, que ficaram lindas em Dona Aranha.
-- Que maravilha! -- disse a Aranha, entusiasmada -- Sempre tive vontade de usar pulseiras em meus braços! Dona Joaninha,
você é legal demais! Sabia?
As três, radiantes de felicidade, seguiram rumo à festa.
Um pouco adiante, encontraram a Taturana. Como sempre, estava morrendo de calor!
-- Oi, Dona Taturana! Como vai?
-- Mal! Muito mal com esse calor! Sabe que nem tenho disposição para ir à festa da Lagartixa!
-- Ora, mas para isso dá-se um jeito! -- disse a Joaninha, muito amável -- Posso lhe emprestar o meu leque.
E lá se foi também a Taturana, muito alegre, se abanando com o leque e encantada com a gentileza da amiga. Logo depois, deram
de cara com a Minhoca, que tinha colocado a cabeça pra fora da terra para tomar um pouco de ar.
-- Dona Minhoca, não vai à festa? -- disse a turminha ao passar por ela.
-- Não dá, sabe? Eu trabalho demais! Quase não dá tempo pra comprar as coisas de que preciso. E, agora, estou sem ter uma boa
roupa pra vestir! Sinto bastante! Porque sei que a festa vai ser muito legal! Mas... Que se há de fazer?!
-- Ora, Dona Minhoca -- disse a Joaninha, com pena -- Dá-se um jeito... Posso emprestar a minha faixa e, com ela, você ficará
muito elegante!
E emprestou sua faixa à Minhoca, que ficou muito elegante.
E seguiu com as amigas para a festa.
Dona Joaninha estava tão feliz com a alegria das outras, que nem reparou ter dado tudo o que ela havia posto para ficar mais
bonita. Mas a alegria de seu coração aparecia nos olhos, no sorriso e em tudo o que ela dizia! E isso a fez tão linda, mas tão
linda, que na festa ninguém dançou e se divertiu mais do que ela!
Foi então que a Joaninha descobriu que, para a gente ficar bonita e se divertir, não precisa se enfeitar toda.
Basta ter o coração bem alegre, que a alegria de dentro deixa a gente bonita por fora. E ela conseguiu essa alegria fazendo
todo aquele pessoal ficar feliz!!!
Fonte: ~,http:ÿÿ~
portaldoprofessor.mec.~
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::::::::::::::::::::::::
A casa sonolenta
Era uma vez
uma casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Nessa casa
tinha uma cama,
uma cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Nessa cama
tinha uma avó,
uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima dessa avó
tinha um menino,
um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse menino
tinha um cachorro,
um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse cachorro
tinha um gato,
um gato ressonando,
em cima de um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Em cima desse gato
tinha um rato,
um rato dormitando,
em cima de um gato ressonando,
em cima de um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
E em cima desse rato
tinha uma pulga...
Será possível?
Uma pulga acordada,
em cima de um rato dormitando,
em cima de um gato ressonando,
em cima de um cachorro cochilando,
em cima de um menino sonhando,
em cima de uma avó roncando,
numa cama aconchegante,
numa casa sonolenta,
onde todos viviam dormindo.
Uma pulga acordada,
que picou o rato,
que assustou o gato,
que arranhou o cachorro,
que caiu sobre o menino,
que deu um susto na avó,
que quebrou a cama,
numa casa sonolenta,
onde ninguém mais estava dormindo.
Fonte: AUDREY, Wood. *A Casa Sonolenta*. Tradução por Gisela Maria Padovan. Editora Ática, 2009.
Vocabulário
Dormitar: v. Cochilar.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC
Primeira fase
Nomes: Caroline de Souza Pinheiro (11 anos),
Isadora Conceição da
Silva (12 anos),
Lorrany Vitória Regis de Assis (14 anos)
Local de Nascimento: Todas nasceram no Rio de Janeiro
Turmas: 401 e 405
Cartas para o professor
Carta da Caroline
Querida Maria Helena,
Sinto muitas saudades de você.
Você é muito divertida e muito legal; eu quero um dia ter mais aulas com você. Eu te amo.
Um beijo e um queijo e muitos sacolejos.
Abraço.
Carta da Isadora
Querida Ana Cristina,
Eu quero que você tenha um bom dia das professoras.
Eu também quero que você saiba que eu te amo muito.
Tia Ana, eu sei que a gente aprontou e apronta, mas a gente te ama.
Abraços de Isadora.
Carta da Lorrany
Para tia Rachel:
Querida professora, amo muito você, que é muito especial para mim.
Eu gosto tanto de você. Querida e bela, te amo.
Você é como uma irmã para mim, quero que você traga um doce. Eu quero uma barra de chocolate da *Nestlé*.
Feliz dia dos professores!
Um Abraço.
Revisado pela Comissão
Editorial
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Seção Juvenil
Quebra-Cuca
Caça-palavras
Localize as seguintes palavras: panda, urso, gato,
elefante, cachorro, rato e baleia.
ielínuòcuc
alpandaeca
ieioulaomc
efaínplçeh
lauaavurso
anjvozvòlr
btosuotzêr
óeootagkqo
ratoquauxp
vlrmuyfuêq
::::::::::::::::::::::::
Desafios
1) Some os números pares e divida o resultado por 2, para descobrir em qual hora do dia o sol está exatamente
sobre as nossas cabeças:
9 12 2 21 15 7 6 29
4 1
2) Desembaralhe as letras e descubra algo que as crianças adoram fazer:
r c b a n r i
3) Encontre o resultado destas continhas no quadro a seguir:
a) 7×31
b) 32ÿ8
c) 17+11
d) 8×101
!::::::::::::::::::::::::ÿ
l 112 808 3 91 5 1 _
l 28 319 41 4 217 _
h::::::::::::::::::::::::j
4) Desembaralhe as letras e descubra o nome de um alimento rico em vitamina B2:
a a a e t b c
5) Elimine todas as letras “b”, “p”, “r” que você encontrar e descubra que país é o maior produtor de bananas:
b p r p b p
r í b r n b
d p r i b r
p p b r a b
6) Trocando as letras por suas antecedentes no alfabeto, você descobrirá o nome de um dos matemáticos mais famosos do mundo.
Jtbbd Ofxupo
7) Como fica a frase após a reforma ortográfica?
a) Eles tem um voo hoje à tarde.
b) Eles tem um vôo hoje à tarde.
c) Eles têm um vôo hoje à tarde.
d) Eles têm um voo hoje à tarde.
Respostas
1) 12+2+6+4=24
24ÿ2=12 (meio dia)
2) brincar
3)
a) 217
b) 4
c) 28
d) 808
4) abacate
5) Índia
6) Isaac Newton
7) A resposta correta está na letra D, porque a reforma ortográfica não eliminou o acento circunflexo na 3ª pessoa do plural
dos verbos "ter", "vir" e seus compostos; portanto: "eles têm", "elas detêm", "todos retêm" e "muitos contêm"; "poucos vêm",
"tais propostas não me convêm".
Obs.: Quanto ao acento circunflexo da forma verbal "êem", só encontrada na 3ª pessoa do plural de "ver" e seus compostos,
desapareceu, restando o encontro vocálico "eem", não acentuado; logo: "eles veem tudo", "as pessoas não preveem o futuro".
As palavras paroxítonas terminadas em "ôo" ou "ôos" perderam o acento circunflexo do primeiro "o"; portanto: "o voo está
atrasado" ou "os voos estão atrasados" (substantivos); "eu sempre voo para São Paulo à tarde" (verbo "voar"); "alguns alimentos
me causam enjoo" (substantivo); "eu nunca enjoo dos brinquedos" (verbo "enjoar"); "toda manhã eu entoo a mesma canção"
(verbo "entoar").
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Você Sabia?
Por que foi criado o dia das mães e quem o idealizou?
O dia das mães surgiu no início do século XX, criado pela norte-americana Anna Jarvis. Nascida em Grafton (Virgínia Ocidental),
ela perdeu a mãe em 1905 e organizou um dia para homenagear todas as mães, ensinando às crianças a importância da figura materna.
A celebração chamou a atenção, e o governador do Estado definiu 26 de abril como data oficial das mães. O fato chegou a outros
estados e, em 1914, o dia nacional das mães passou a ser comemorado no segundo domingo de maio, espalhando-se pelo mundo.
::::::::::::::::::::::::
Para que servem os pelos?
Eles têm funções diferentes conforme a parte do corpo. Os cabelos protegem a cabeça contra os raios ultravioleta do Sol e
contra o frio, quando é inverno. Já os pelos que ficam dentro do nariz filtram e aquecem o ar que respiramos, evitando que
sujeira e bactérias entrem nas vias aéreas. As sobrancelhas protegem os olhos do suor, e os cílios evitam que partículas
caiam nos olhos. No restante do corpo, os pelos ajudam a nos alertar quando algo encosta na pele e no controle da temperatura
interna.
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Quem inventou o correio?
O correio surgiu aos poucos. Na Pérsia antiga, em 500 a.C., mensageiros levavam recados a cavalo. Mas um sistema
organizado e usado por todos surgiu em 1953, na França. No Brasil, a primeira carta foi enviada por Pero Vaz de Caminha
ao rei de Portugal, em 1500. Depois, Brasil e Portugal organizaram a correspondência entre os países. Primeiro, os portugueses
contavam com ajuda de outras nações. Só em 1673 foi criado o Correio-Mor das Cartas do Mar. Já a troca de cartas dentro do
território brasileiro surgiu com a chegada da família real portuguesa, em 1808.
Fontes: Revistas *Recreio* -- n.os 855, 857 e 859.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Vamos Rir?
O que é, o que é?
Qual a palavra que nunca diz a verdade?
R: Somente.
Como fazer para um elefante ficar elegante?
R: É só trocar o “F” pelo “G”.
É um pássaro brasileiro e seu nome de trás para frente é igual.
R: Arara.
Todo mundo leva, todo mundo tem, porque a todos lhes dão um, quando ao mundo vem.
R: O nome.
Todos me pisam, mas eu não piso em ninguém; todos perguntam por mim, e eu não pergunto por ninguém.
R: O caminho.
No princípio muda, no final dança.
R: Mudança.
Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai são os membros fundadores do Mercosul. Você consegue dizer isso tudo com apenas 8 letras?
R: Isso tudo.
Qual é a ordem que se dá com a intenção de expulsar e cujo nome é uma roupa?
R: Saia.
Táxi
Joãozinho chamou o táxi e perguntou:
-- Moço, quanto você cobra para me levar até o aeroporto?
E o taxista respondeu:
-- Quinze reais.
-- E as malas?
-- Vão de graça.
-- Então, leve as malas que eu vou a pé.
Querida mamãe
A professora pediu que os alunos escrevessem uma redação para o Dia das Mães. No final, deveriam colocar a frase:
"Mãe, só tem uma." Todos os alunos fizeram a redação. Uns elogiavam as mães, outros contavam alguma história, mas todos
colocaram no final a frase "Mãe, só tem uma." Faltou o Joãozinho. Aí a professora pediu que ele lesse seu trabalho. Então
o Joãozinho levantou-se e começou a ler:
-- Tinha uma festa lá em casa, e a minha mãe me pediu que buscasse duas cocas na geladeira. Eu fui até a cozinha, abri a
geladeira e gritei: "Mãe, só tem uma!"
Pronomes
Na prova oral, a professora mandou Juquinha dizer dois pronomes:
-- Quem, eu?! -- perguntou Juquinha, assustado.
-- Acertou! Pode sentar -- disse a professora.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Historiando
Anne Frank
O anexo secreto ficava na Rua Prinsengracht, 263, em Amsterdã, Holanda. Eram cômodos escondidos nos fundos de uma fábrica,
onde Anneliese Frank escreveu a maior parte de seu diário, um dos símbolos da perseguição aos judeus durante o regime de Hitler.
Chamada pelos pais de
Anne, a filha do comerciante judeu Otto Frank emigrara com a família para Amsterdã em 1933, após a
ascensão dos nazistas ao poder na Alemanha.
Em 12 de junho de 1942, ela completou 13 anos e ganhou um caderno para diário, encapado com tecido xadrez vermelho e verde,
com um fecho simples, sem chave. No mesmo dia, Anne escreveu: "Espero poder contar tudo a você, como nunca pude contar a ninguém,
e espero que você seja uma grande fonte de conforto e ajuda."
Dois dias depois, ela começou a escrever sobre a ocupação na Holanda e, no mês seguinte, para evitar a prisão pela polícia
nazista, a família se mudou para o anexo secreto, onde Anne escreveu grande parte de seu diário.
Assim começou o cotidiano do esconderijo, no qual vivia com os pais, a irmã e mais quatro pessoas. Foram 25 meses de medo.
A tensão era enorme para manter o silêncio absoluto durante o dia. A fábrica funcionava normalmente, e apenas alguns empregados
sabiam do anexo. Por isso, eles só podiam sussurrar, ficar sentados, andar de cócoras e descalços. Somente uma escada e uma
estante os separavam do resto do armazém.
A entrada na clandestinidade foi planejada por Otto Frank e alguns empregados: Miep Gies, Johannes
Kleiman, Victor Krugler e Bep
Voskuijl, que alimentavam Van Pfeffer, os Frank e os Van Pels.
"Não poder sair me deixa mais chateada do que posso dizer e me sinto aterrorizada com a possibilidade de nosso esconderijo ser
descoberto e sermos mortos a tiros", escreveu Anne.
Mas ela não perdia a esperança: queria ser escritora. Por isso, em 1944, reescreveu o começo do diário, para uma futura publicação
como cartas a uma amiga imaginária, Kitty. Como qualquer adolescente, ela descobria sua sexualidade em um breve idílio com Peter,
outro garoto escondido no anexo. O esconderijo, porém, foi descoberto na manhã do dia 4 de agosto de 1944, e os clandestinos ficaram
numa prisão em Amsterdã até o dia 8, quando foram transferidos para Westerbork, campo de triagem para judeus no Norte da Holanda.
Em 3 de setembro, foram deportados para Auschwitz, Polônia.
Anne e Margot, sua irmã, foram separadas dos pais e transferidas para o campo de concentração de Bergen-
-Belsen, perto de Hannover,
Alemanha, onde morreram de tifo. O único sobrevivente foi Otto Frank, libertado pelo exército russo e repatriado para Amsterdã,
onde recebeu o diário, protegido por Miep Gies. Ele se dedicou a espalhar as mensagens de sua filha até morrer em agosto de 1980.
"Cerca de dez anos depois do fim da guerra, vai parecer esquisito quando se disser como nós judeus vivemos, comemos e conversamos
aqui. (...) Não quero ter vivido inutilmente, como a maioria das pessoas. Quero ser de utilidade e alegria para as pessoas que vivem
à minha volta e para as que não me conhecem", escreveu Anne em seu diário, de certa forma profeticamente.
Fonte: ~,http:ÿÿeducacao.~
uol.com.brÿbiografiasÿ~
anne-frank.htm~,
Vocabulário
Cócoras: s. m. pl. Sentado no chão ou sobre os calcanhares; agachado.
Idílio: s. m. Fantasia, sonho, devaneio.
Tifo: s. m. Doença infectocontagiosa, caracterizada, sobretudo, por febre alta durante alguns dias e erupções na pele.
Triagem: s. f. Seleção, escolha; separação.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Leitura Interessante
Apertada e Barulhenta: um conto do folclore judaico
Era uma vez, em uma vila distante, um pobre homem que vivia com sua mãe, a esposa e seus seis filhos numa choupana. Por viverem
tão amontoados, o casal estava sempre discutindo. As crianças eram barulhentas e brigavam o tempo todo. No inverno, quando as
noites eram longas e os dias frios, a vida tornava-se muito difícil. A choupana ecoava os choros e brigas. Um dia, quando não
aguentava mais, o pobre homem, infeliz, correu para procurar o rabino e pedir conselho.
-- Santo rabino! -- exclamou ele -- as coisas não vão nada bem para mim e cada vez pioram mais! Somos tão pobres que minha mãe,
minha esposa, nossos seis filhos e eu moramos, todos juntos, numa choupana. É muito desconfortável, e o barulho é horrível. Ajude-me,
rabino! Farei o que o senhor mandar.
O rabino pôs-se a pensar, alisando a barba. Finalmente, falou:
-- Diga-me, meu pobre homem, você tem algum animal, talvez uma ou duas galinhas?
-- Sim -- respondeu o homem -- Tenho algumas galinhas, um galo e também um ganso.
-- Ah, ótimo! -- disse o rabino -- Agora vá para casa, pegue as galinhas, o galo e o ganso, e ponha-os dentro da choupana
para viver com vocês.
-- Muito bem, rabino -- respondeu o homem, apesar de um pouco surpreso.
O homem correu para casa, pegou as galinhas, o galo e o ganso, e colocou-os para dentro de sua choupana.
Passaram-se algumas semanas, e a vida na choupana estava pior que antes. Agora, além das discussões e choros, havia os
cacarejos, os cantos e o grasnar do ganso. Havia, até, penas dentro da sopa. A choupana continuava pequena, mas as crianças
cresciam. Quando o pobre homem não aguentou mais, voltou a pedir ajuda ao rabino.
-- Santo rabino! -- exclamou ele -- veja quanta infelicidade me cerca. Agora, com os choros, discussões, grasnidos, cacarejos,
cantos e, até, penas na sopa... não podia ser pior! Por favor, ajude-me!
O rabino escutou e pensou. Depois, falou:
-- Diga-me, por acaso, você tem um bode?
-- Oh, sim! Tenho um bode velho de pouco valor.
-- Excelente! -- falou o rabino -- Agora vá para casa e leve o velho bode para morar com vocês.
-- Oh, não! O senhor está falando sério, rabino?! -- perguntou o homem.
-- Vamos, vamos, meu bom homem, faça logo o que eu mandei -- respondeu o rabino.
O pobre homem, infeliz, voltou para casa cabisbaixo e levou o velho bode para a choupana.
Passados alguns dias, a vida deles tinha piorado muito. Agora, além do choro, da discussão, do grasnido, do cacarejo e
do canto, o bode, enfurecido, vivia dando chifrada em todo mundo. A choupana parecia ter encolhido, e as crianças, crescido.
Quando o pobre homem não aguentava mais nem um minuto, retornou ao rabino.
-- Santo rabino, socorro! -- ele gritou -- Agora o bode ficou maluco! Minha vida é um pesadelo!
O rabino escutou e pensou. Então, falou:
-- Diga-me, pobre homem. Será que você tem uma vaca? Velha ou nova, não importa.
-- Sim, rabino. É verdade que possuo uma vaca -- respondeu o pobre homem, apavorado.
-- Pois vá para casa e coloque a vaca na choupana -- disse o rabino.
-- Oh, não! Essa não, rabino! -- exclamou o homem.
-- Faça-o imediatamente! -- ordenou o rabino.
O homem, infeliz, arrastou-se até a casa, com o coração pesado, e levou a vaca para dentro. "Será que o rabino está louco?",
pensou.
Dias depois, a vida na choupana estava bem pior: Todos brigavam, inclusive as galinhas; o bode parecia louco; a vaca pisava
em tudo; o pobre homem mal acreditava na sua falta de sorte. Por fim, quando não aguentava mais, correu até o rabino para pedir
ajuda.
-- Santo rabino! -- ele gritou -- Socorro! Ajude-me! Chegou o fim do mundo! A vaca pisoteou tudo. Não há espaço nem para
respirar. É pior que um pesadelo!
O rabino escutou e pensou. Por fim, disse:
-- Vá para casa, agora, meu pobre homem, e ponha os animais para fora.
-- Oh, sim, sim, farei isso imediatamente! -- respondeu o homem.
O homem correu para casa e pôs a vaca, o bode, as galinhas, o ganso e o galo para fora.
Naquela noite, todos dormiram em paz. Não havia cacarejos, nem cantos, nem grasnidos. Havia bastante espaço para respirar.
Logo no dia seguinte, ele voltou a procurar o rabino.
-- Santo rabino! -- ele falou -- o senhor me trouxe a tranquilidade. Somente com a minha família na choupana, está tudo tão
quieto, tão espa-
çoso, tão calmo... Que felicidade!
Fonte: ZEMACH, Margot. *Apertada e Barulhenta: um conto do folclore judaico*. Tradução por Gilda Radler de Aquino. São Paulo:
Brinque-Book, 2000.
Vocabulário
Choupana: s. f. Casa muito simples e rústica, geralmente de madeira; cabana.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Cuidando do Corpo e da
Mente
Dentes
Cuidar dos dentes é um hábito que deve ser incentivado desde a infância. Tão importante quanto tomar banho, passar cremes ou
ter uma alimentação saudável, a escovação deve ser um momento de bem-
-estar e saúde.
Além de trazer benefícios para si mesmo, a higiene bucal pode também fazer bem aos outros, já que previne o mau hálito, assim
como dores de dentes e problemas como cáries, tártaro e gengivite.
Se não tratado, o tártaro pode causar gengivite, uma inflamação na gengiva, ou até mesmo uma doença periodontal, que é uma
formação de bolsas de infecção na gengiva. Para identificar se há problemas na gengiva, a primeira dica é observar a cor, como
recomenda o dentista Giuseppe Romito. Se estiver muito vermelha, é sinal de inflamação e pode até sangrar. Por isso, a gengiva
saudável, ao contrário do que muita gente pensa, é rosa clara.
Cárie?
É a corrosão do dente por um ácido liberado por bactérias que alteram o pH da saliva após o consumo da sacarose, um tipo de
açúcar. Ocorre, geralmente, pela ingestão excessiva de doces e má higienização dos dentes.
No Brasil, apesar de a saúde bucal da população ter melhorado, ainda é ruim, como mostrou o dentista Gustavo Bastos. De
acordo com uma pesquisa feita pelo Ministério da Saúde em 2010, crianças de 12 anos têm cerca de 2 dentes comprometidos; aos
19 anos, esse número sobe para 4 dentes; aos 35 anos, a média de dentes com problemas entre os brasileiros aumenta para 17 e,
em alguns casos, ocorre até a perda de dentes; aos 70 anos, o comprometimento pode chegar a 27 dentes -- números que refletem a
má higiene bucal e a falta de informação sobre o assunto no país.
Como escovar os dentes?
A recomendação é que os dentes sejam escovados, no mínimo, 2 minutos, 3 vezes ao dia. A primeira coisa a se fazer é escovar
a superfície dos dentes superiores voltados para as bochechas e, depois, os inferiores; a seguir, deve-se escovar as superfícies
internas dos dentes superiores e inferiores; em seguida, as superfícies de mastigação; e, por último, a língua.
Em relação à escolha da escova, o dentista explica que todas funcionam, desde que sejam confortáveis e usadas do jeito correto
-- a dica é observar as cerdas que, se estiverem muito gastas, indicam que a pessoa está colocando muita força na escovação.
Além disso, é importante trocá-las, pelo menos, a cada 3 meses. Para finalizar a higienização, os especialistas lembram a
importância do uso do fio dental, que deve ser passado, ao menos, uma vez ao dia. Passe-o em todos os sulcos gengivais até o
último dente. Para cada um deles, deve ser empregada uma parte nova do fio.
Vocabulário
pH: Sigla de "potencial Hidrogeniônico", escala que mede o grau de acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução,
no caso a saliva humana, que varia entre 6,5 e 7,4.
Sulco: s. m. Depressão ou fissura observável em várias partes do corpo, como cérebro, dentes etc.
Tártaro: s. m. Placa bacteriana que endurece na superfície dos dentes; cálculo dentário; odontólito.
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Tome Nota
Produção Cultural
O curso de Produção Cultural busca formar profissionais capacitados para atuarem no campo da cultura de maneira consciente,
entendendo-a como uma construção coletiva. O Produtor Cultural é capaz de organizar e gerenciar eventos, mostras e apresentações
em todos os âmbitos culturais, além de estar apto a delimitar investimentos para o setor, no segmento público ou privado.
O trabalho do Produtor Cultural é antigo, mas somente em 1995 foi criado pela Universidade Federal Fluminense (UFF) o
primeiro curso de graduação em Produção Cultural, dando à profissão embasamento crítico e teórico.
Público-alvo
Para atuar nesta área, o profissional precisa, acima de tudo, ser interessado pelo mundo das artes e da cultura como um todo.
Disposição, ousadia e sensibilidade são características essenciais a seu bom desempenho. Vale sempre lembrar que a área de produção
cultural é ampla, permitindo aos profissionais escolherem o que melhor se encaixe em seu perfil.
O curso
O Curso de Produção Cultural busca formar profissionais capacitados para lidar com todas as etapas que envolvam a produção,
a organização e a promoção de eventos culturais. Para isso, a grade curricular é formada por disciplinas diversas, como:
Empreendedorismo, História da Arte, Geografia da Cultura, Ciência e Arte, Comunicação, Marketing, Semiótica e Introdução à
Produção Musical.
Duração média do Bacharelado -- 8 Semestres.
Mercado de trabalho
A maior oferta de vagas para o produtor cultural é a Região Sudeste, por conta da maior concentração financeira e dos eventos,
mas os estados do Nordeste com vocação turística empregam muitos profissionais da área, principalmente na alta estação.
Outra vertente de trabalho para este profissional é a atuação junto às instituições e fundações culturais das empresas privadas.
O marketing social e cultural está em alta, e várias organizações mantêm programas que os absorvem.
Formas de atuação
A área de atuação do Produtor Cultural é ampla. O profissional formado é capacitado para: atuar em setores de marketing
cultural, desenvolvendo estratégias de investimento em projetos desta natureza; trabalhar na curadoria e organização de eventos,
mostras e festivais em diversos campos artísticos; contribuir para a preservação e revitalização do patrimônio cultural; exercer a
gerência em instituições públicas e privadas, atuando em centros culturais, galerias de arte, museus, bibliotecas, cinemas e teatros.
Campos de ação
Campo Privado: Produtoras de áudio ou de vídeo; empresas que organizam festivais, mostras e *shows*.
Serviço Público: Secretarias de cultura, municipais e estaduais, ou fundações.
Regulamentação
A alínea "R" da resolução normativa CRA 374, do Conselho Federal de Administração, de 12/11/2009, com última redação dada
pela Resolução Normativa n.o 414, de 20/09/2011, criou o Registro Profissional do Produtor Cultural, regulamentando assim o
exercício da profissão.
Remuneração média -- R$1.800,00.
Requisitos para exercício da
profissão
Bacharelado em Produção Cultural -- Nível Superior;
Tecnólogo em Produção Cultural -- Nível Superior;
Formação em cursos livres ou sequenciais.
Fonte, com alterações: ~,http:ÿÿvestibular.~
mundoeducacao.bol.uol.~
com.brÿguia-de-profissoesÿ~
producao-cultural.htm~,
Vocabulário
Semiótica: s. f. Ciência que estuda os diversos tipos de linguagens: verbal, visual, gestual, corporal, artística, etc.
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Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC
Segunda fase
Nome: Gisele Jesuíno Braz Nunes
Data de nascimento: 12/12/1999
Local de nascimento: Rio de Janeiro
Turma: 602
Frase preferida: “Na vida, nem tudo é um mar de rosas. Basta ter fé e seguir em frente.”
Nem tanto assim
O lugar onde eu vivo
Nem é tanto assim;
Tem *bullying*, desprezos,
Vão por mim.
A política no Brasil
Não está adiantando nada;
É tanta bagunça
Já não acredito em mais nada.
¨
Não dá para viver mais assim
São críticas e críticas,
Afinal, no Brasil,
Tudo é assim.
Uma criança contente,
No caminho para a escola,
Sai com as amigas.
Quando volta,
Vem ferida,
E a única notícia:
Bala perdida.
Não temos paz e nem liberdade
Só vivemos em meio à sacanagem.
O preço é tão alto
Que pesa na qualidade.
É essa a verdade:
Vivemos nesse meio
De interrupções,
Cada vez mais
Abalando corações.
Vou terminando dizendo:
É assim que vivemos,
Nunca temos tempo;
Contra o vento
Violência a cada momento.
Revisado pela Comissão
Editorial
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Tirinhas
Snoopy e Charlie Brown
Um dos desenhos com mais sucesso no mundo todo,
Charlie Brown e o seu cão Snoopy, foi criado por
Charles Schulz na
história em quadrinhos chamada
"Penauts" (no Brasil, também era conhecido como "Minduim"). Apesar de existirem outros
personagens na história, os dois são os favoritos dos leitores. As tirinhas diárias duraram quase 50 anos, sendo publicadas
em mais de 2.600 jornais pelo mundo todo e sendo traduzidas em mais de 40 línguas, atraindo aproximadamente 355 milhões de
leitores em 75 países.
Charlie Brown
A principal característica desse personagem é o seu humor delicado e melancólico.
Charlie Brown é um garoto de oito
anos, que sempre usa calças curtas e uma camisa laranja. Além disso, é calvo, com apenas uma "mecha" de cabelo que cobre a
testa, e tem a cabeça redonda. Ele sempre aparece lamentando-se dos seus problemas; no entanto, é o líder da turma e o
capitão do time de *baseball*.
Snoopy
Snoopy é o cão de Charlie Brown. Além de o dono ser seu melhor amigo, ele também vive muito com Woodstock, um
pequeno passarinho amarelo. Quando surgiu na história em quadrinhos, Snoopy era um cachorro comum, que andava sobre
quatro patas e sempre silencioso. No entanto, com o sucesso do personagem, começou a se humanizar, verbalizando os
seus pensamentos e andando sobre duas patas. Ele consegue entender tudo aquilo que os demais personagens dizem.
A interação do público com o personagem ganhou cada vez mais fãs, após Charles Schulz introduzir comportamentos
diversos no cachorro. O que mais fez sucesso foi a personalidade de um piloto na Segunda Guerra Mundial, em que
Snoopy, ao colocar os óculos de aviador e subir no telhado da casa, luta contra o Manfred von Richthofen, mais
conhecido como Barão Vermelho. Outros tipos do personagem vão de um escritor famoso até um astronauta, tornando-se
o primeiro cachorro a chegar à lua.
Outras características dele é odiar doces de coco e bolachas. É o melhor jogador do time de *baseball* de Charlie
Brown. Além disso, adora dormir no telhado de casa, que aparenta ser pequena por fora, mas por dentro possui uma TV
assim como uma piscina.
*Peanuts*
Além de Charlie Brown e Snoopy, também fazem parte da história os personagens:
Violet, menina
esperta e popular, de quem Charlie Brown gosta; Linus, melhor amigo de Charlie Brown; Lucy, irmã de
Linus; Schroeder, personagem que toca piano e é apaixonado por Beethoven; Patty Pimentinha, apaixonada
por Charlie Brown; Marcie, amiga de Pimentinha e que também gosta de Charlie Brown; Sally Brown, irmã mais
nova do protagonista; Woodstock, o pequeno passarinho amarelo,
principal confidente de
Snoopy.
Fonte: ~,http:ÿÿwww.~
culturamix.comÿculturaÿ~
historiaÿsnoopy-e-~
charlie-brownÿ~,
Vocabulário
Beethoven: Famoso músico alemão (1720-1827).
Tirinha em quatro quadrinhos
Quadrinho 1-- Charlie Brown e Patty estão sentados na calçada, observando Snoopy. Charlie Brown diz:
"Os cachorros levam uma vida mansa..."
Quadrinho 2 -- Os três caminham; Snoopy está feliz. Charlie Brown fala: "Não precisam fazer nada... Nem ir para a escola!".
Patty argumenta: "É, mas deixam de fazer muita coisa também."
Quadrinho 3 -- Ela continua: "Não podem ir ao cinema, jogar beisebol, assistir tevê..." Snoopy e Charlie acompanham atentos.
Quadrinho 4 -- Charlie Brown: "Os cachorros levam uma vida dura!". Snoopy
escuta, sério.
Tirinha em quatro quadrinhos
Quadrinho 1 -- Charlie Brown encontra uma moeda no chão e, zangado, diz: "Uma de dez! Droga!
Por que não achei uma de cinquenta?! O que dá para fazer com dez centavos hoje em dia?!"
Lucy, curiosa, observa ao longe.
Quadrinho 2 -- Charlie Brown: "Por que essas coisas sempre acontecem comigo?!" Lucy continua observando.
Quadrinho 3 -- Lucy: "Puxa, ele achou uma moeda! Eu vi! E era uma de dez!"
Quadrinho 4 -- Ela: "Por que essas coisas nunca acontecem comigo?"
Tirinha em quatro quadrinhos
Quadrinho 1 -- Charlie Brown: "Ei, Violet, quer uns gibis emprestados?"
Quadrinho 2 -- Charlie Brown continua: "Quer um refrigerante? Quer andar no meu triciclo?"
Violet, de costas para ele, responde: "Não, obrigada..."
Quadrinho 3 -- Charlie Brown pergunta: "O que eu tenho que fazer para você gostar de mim?"
Violet, de frente para ele, diz: "Apenas seja você mesmo,
Charlie Brown..."
Quadrinho 4 -- Charlie Brown, diante de uma porta fechada, fala: "Ah, droga, vocês meninas esperam demais da gente!"
Vocabulário
Beisebol: (do inglês
"baseball"): s. m. Este jogo americano é praticado num campo de quatro bases, por dois times
com nove jogadores cada um. A vitória é alcançada pelo maior número de voltas completas em torno do campo, efetuadas
pelo jogador que, com um bastão, rebate a bola arremessada pelo adversário.
Adaptado e revisado pela
Comissão Editorial
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Espaço do Leitor
O meu amigo livro
Ele fala, ele anda comigo nos meus braços, na mochila, na mala ou na sacola, e eu ando em suas páginas.
Há vários, de diversos tamanhos, títulos, idades e assuntos.
Ele me faz rir, brincar, cantar, sonhar, viajar, chorar, ficar com raiva, triste, com medo, apreensiva,
desesperada... Tudo depende do seu conteúdo.
Ele é o meu melhor amigo! E você tem muitos amigos livros? Se você tem, aproveite! Curta-os muito!
Parabéns por tê-los! Trate-os com todo amor e carinho.
Colaboração da leitora Ana Paula Silva de Arruda.
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Recebemos da nossa leitora, Edna de Fátima Aleixo, muitos elogios e agradecimentos à Isadora
Conceição da Silva, aluna do IBC, que escreveu sobre sua gatinha, na Coluna “Leio, Logo Escrevo”,
*Pontinhos* n.o 356 (janeiro/março de 2016). Obrigado, Edna!
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Fim da Obra
Transcrição: Fernanda Hélen Souza de Figueiredo
Revisão Braille: João
Batista Alvarenga