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Conteúdo do arquivo
<t->
PONTINHOS
Ano LVI, n.o 355,
outubro/dezembro de 2015
Ministrio da Educao
Instituto Benjamin Constant
Publicao Trimestral de
Educao, Cultura e
Recreao
Editada na Diviso de
Pesquisa, Documentao e Informao
Impressa na Diviso de
Imprensa Braille
Fundada em 1959 por
Renato M. G. Malcher
Av. Pasteur, 350/368 -- Urca
Rio de Janeiro-RJ
CEP: 22290-240
Tel.: (55) (21) 3478-4458
E-mail: ~,pontinhos@ibc.~
gov.br~,
Site: ~,http:www.ibc.~
gov.br~,
<p>
Livros Impressos em Braille: uma Questo de
Direito
Pas Rico Pas sem Pobreza
<p>
I
Diretor-Geral do IBC
Joo Ricardo Melo
Figueiredo
Comisso Editorial
Ana Paula Pacheco da Silva
Daniele de Souza Pereira
Joo Batista Alvarenga
Leonardo Raja Gabaglia
Raquel Chagas de Arajo
Regina Clia Caropreso
Reviso
Karine Vieira Pereira
Paulo Felicssimo Ferreira
Colaborao
Jade da Silva
Larissa Lima Barcellos
Maria Luzia do Livramento
Marlene Maria da Cunha
Sabrine Tonasso Assis
<p>
Transcrio conforme as
Normas Tcnicas para a
Produo de Textos em Braille, MEC/SEESP, 2006. Distribuio gratuita consoante a Portaria
Ministerial n.o 504, 17 de Setembro de 1949.
Arquivo da revista disponvel para impresso em Braille: ~,http:www.ibc.gov.~
br?itemid=381~,
<p>
<F->
III
Sumrio
Seo Infantil
Cantigas de roda :::::::: 1
Trava-lnguas ::::::::::: 2
Cordel :::::::::::::::::: 4
Histrias para Ler e
Contar
Encontro inesquecvel ::: 7
Menina medrosa :::::::::: 18
Leio, Logo Escrevo :::: 20
Seo Juvenil
Quebra-Cuca :::::::::::: 24
Voc Sabia? :::::::::::: 34
Vamos Rir? ::::::::::::: 38
Historiando
Helen Keller ::::::::::: 40
Leitura Interessante
O homem: centro do
universo ::::::::::::::: 44
Cuidando do Corpo e da
Mente
Anabolizantes ::::::::::: 47
Tome Nota
Nutricionista ::::::::::: 55
Leio, Logo Escrevo :::: 62
Tirinhas :::::::::::::::: 65
Espao do Leitor ::::::: 70
Vocabulrio ::::::::::::: 73
<F+>
<Tpontinhos 355>
<t+1>
Seo Infantil
Cantigas de roda
Uni, duni, t
Uni, duni, t,
Salam, mingu,
Um sorvete color,
O escolhido foi voc!
<R+>
Fonte: ~,http:www.~
qdivertido.com.br~
verfolclore.php?codigo=21~,
<R->
Hoje domingo
Hoje domingo
Pede cachimbo
O cachimbo de barro
Bate no jarro
O jarro ouro
Bate no touro
O touro valente
Machuca a gente
A gente fraco
Cai no buraco
<p>
O buraco fundo
Acabou-se o mundo
<R+>
Fonte: ~,http:letras.mus.~
brpalavra-cantada~
1543931~,
Revisado por Karine Vieira Pereira
<R->
::::::::::::::::::::::::
Trava-lnguas
Lepe lebre
Lepe
Lebre
Serelepe
Lepe
Lebre
Serelebre
Lepe
Lebre
Selelebre
Serelebre
Selerebre.
<p>
Amigos
Crocodilo
Cocrodilho
Cocodlio
Crocrodilho
Corcodrilho
Crocogrilo
Todos amigos
Do Jacar
Grumecindo
Que nada de r
E vive rindo.
Pata
Pata
Prata
Patati
Patat
Pratali
Patrol
Patatim
Prapatim
<p>
Prapolete
Patinete.
Revisado por Karine Vieira
Pereira
::::::::::::::::::::::::
Cordel
O cordel no Rio de Janeiro
Era o Rio de Janeiro
a capital federal
quando a Nao Nordestina
buscando novo ideal
chegou em paus-de-arara
distante capital.
Junto com os imigrantes
vinham os vates repentistas,
emboladores de coco,
os poetas cordelistas,
os nossos mais talentosos
e genunos artistas.
Logo promoveram encontros
em um ambiente sadio,
os poetas da caneta,
os vates do desafio,
era o incio da histria
do cordel no grande Rio.
O movimento na feira
tornava-se mais crescente
multiplicavam-se os pontos
do cordel e do repente
e a cada semana a feira
muito mais efervescente.
A Diviso do Folclore
teve momentos brilhantes
ao registrar de poetas
dados muito relevantes
e a memria biogrfica
dos nomes mais importantes.
No entanto o fato histrico
e marcante se daria
h mais de um quarto de sculo
quando o mundo recebia
como um presente dos deuses
nossa augusta Academia.
O cordel saiu das feiras
perifricas das cidades,
voou do frgil barbante
para as universidades
e passou a registrar vidas
de grandes celebridades.
Hoje em dia o cordel trata
da popularizao
da cincia entre camadas
da nossa populao
sem acesso ao livro caro
de refinada edio.
Graas Academia
e ao seu colegiado
agora o nosso cordel,
feliz e realizado
por todos aplaudido,
pelo mundo respeitado.
Gonalo Ferreira da Silva
<R+>
Fonte: *Revista O Globo* -- 17 de maio de 2015.
Revisado por Karine Vieira Pereira
<R->
oooooooooooo
<L>
Histrias para Ler e Contar
Encontro inesquecvel
-- Que chatice! No sei por que a gente tinha que se mudar para c -- reclamava Daniela enquanto tirava as roupas da mala.
-- No vamos falar sobre isso de novo, minha filha. Seu pai est desempregado, e s com o meu salrio as despesas na nossa antiga casa eram muitas. Aqui pequeno, mas nosso tambm -- respondeu a me, tentando manter a calma.
-- Droga de vida! Meus amigos esto l, minha escola tambm. Agora vai ficar tudo longe -- choramingava a garota.
-- Voc s vai ter que levantar um pouco mais cedo e, se seus amigos so seus amigos mesmo, continuaro amigos -- retrucou o pai, chegando porta do quarto.
Nos primeiros dias foi assim. Daniela saa para a escola e, ao voltar, entrava no quarto e s saa para comer. Ficava no celular, no *face*, no *zap* o tempo todo. Por mais que os pais tentassem faz-la participar da vida deles, ela se mantinha fechada. At que a me se revoltou:
-- Seu pai e eu vamos viajar e s voltamos amanh. J que voc no quer saber de nada, no precisa ir visitar sua av, mesmo ela estando doente, mas ns vamos.
-- A senhora nem disse que ela estava doente.
-- Voc nem pergunta mais por ela.
Daniela sentiu-se aliviada. Teria um fim de semana sem ningum para perguntar como estava a escola, o que ela estava lendo...
Os pais saram, e ela colocou msica bem alta. Aos dezesseis anos, seu gosto no batia, definitivamente, com o deles. Danou, postou foto danando sozinha, mensagem anunciando a liberdade do fim de semana. Mas, de repente, bateu a fome do almoo. Olhou o freezer. Nada pronto, s por fazer. A me decidira radicalizar, j que ela se arvorava de poder resolver-se sozinha. Um pacote de Miojo, ovo frito e seu corpo estaria salvo. Preparou tudo. Ficou bastante bom, mas sentiu falta do feijo bem temperado, do arroz soltinho, de uma carne feita com capricho, mesmo do cheiro que abria o apetite. Sentiu falta de algum perguntando por que ela no comia mesa com eles e se enfiava no quarto, quando poderiam conversar.
De repente, estava enjoada de tanta liberdade. A msica estava cansando, no tinha mais novidade no *face*, as amigas estavam indo ver seus namorados, amigos, parentes. O tdio!
Foi a que sentiu um cheiro maravilhoso. Cheiro de bolo, daqueles que sua av fazia quando ela era criana... Sua av... Fazia mesmo bastante tempo que no a visitava, e quando a av vinha sua casa, sempre lhe fugia das perguntas, dos conselhos. Gente velha no muda de assunto!:
"J sabe cozinhar?" "Aprendeu, pelo menos, a pregar um boto?"
Ningum merecia aquilo!
Decidiu procurar Anita, que estava em casa; pelo menos l veria gente.
Desgraa! O boto de sua melhor bermuda tinha cado. A pergunta da av soou como uma cobrana em seus ouvidos. Nunca pensara que, to rpido, sentiria falta daquela
lio.
O cheiro de bolo ia-se espalhando cada vez mais. Abriu a porta do apartamento, s de curiosidade, para ver de onde vinha. Viu que um senhor de seus sessenta anos subia as escadas com esforo, parecendo cansado. Assustada, aproximou-se dele.
-- O senhor est bem? Precisa de ajuda?
-- asma. Quando ela ataca, fica difcil subir as escadas. Mas est tudo bem, filha, obrigado -- falou o homem com alguma dificuldade.
Ainda assim, ela pegou a sacola da mo dele, pois estava bem pesada, e o ajudou a entrar em casa. Era o vizinho da frente. Quando a porta do apartamento se abriu, Daniela notou que o cheiro maravilhoso aumentava.
-- Com licena. Vou entrar com o senhor -- fez ela, sinceramente preocupada.
Uma mulher um pouco mais nova do que ele veio do interior da casa.
-- Ricardo, voc devia ter deixado eu ir. V. Faa um pouco de nebulizao. Quando voc acabar, sirvo o caf e o bolo. Obrigada, minha filha. Quem voc? -- perguntou. Falava tudo ao mesmo tempo.
-- Meu nome Daniela. Moro aqui em frente e, por acaso, vi seu Ricardo chegando. Fiquei preocupada.
-- . Ns precisvamos de algumas coisas da rua e ele teimou de ir buscar mesmo passando mal. Meu nome Neide. Acabei de fazer um bolo. Voc no quer um pedao?
A menina hesitou um instante, mas foi uma hesitao bem rpida.
-- Aceito, sim senhora.
-- Acho que voc est sozinha, no ? Vi seus pais saindo com mala -- continuou Neide.
-- verdade. Estou.
-- Ento, tome um lanche conosco. Sabe. Nossos filhos moram fora desta cidade. Nos visitam quando podem, mas isto no sempre, e ficamos muito tempo sozinhos, sem ver os netos. S por foto. bom ter companhia.
A mocinha ficou sem jeito de sair e aceitou o convite. No se arrependeu. O caf estava maravilhoso. O bolo tinha gosto de infncia.
-- Bam! -- O vento forte bateu a porta que Daniela esquecera aberta.
-- Caramba! A porta no abre por fora. Me ferrei!
Toca de procurar at achar o contato de um chaveiro 24 horas.
-- Bem, agora que j ligamos, sente-se e calma. Voc no est sozinha, est entre amigos -- disse Ricardo, vendo o nervosismo da menina.
Foram conversando: Neide falou sobre os netos, sobre o tempo em que havia sido professora, sobre as receitas deliciosas que gostava de preparar quando as crianas vinham visit-la.
-- Uma das meninas gosta de cozinhar. Sempre est comigo quando est aqui em casa, mas as outras s querem comer. Quando no tiver mais a mim, nem a me para fazer, tero que comprar pronto. No tem nada de mais, porm no tem o mesmo prazer. Sabe, eu curto mesmo conversar com a minha neta, Alice, sobre receitas, contar como aprendi, quem me ensinou. Noto que ela gosta disso tambm. Assim a gente passa a histria da gente. Acho que ser humano que nem rvore. Por mais que cresa, tenha galhos, frutos, no pode fugir das razes, seno cai -- explicava ela.
O chaveiro chegou. Daniela se despediu agradecida.
Em casa, ficou pensando: Ser que ela conhecia suas razes? Por que no curtia aprender com sua av, como Alice? H quanto tempo no passava uma tarde como aquela?
A campainha tocou. Era Ricardo.
-- Imaginamos que voc fosse pedir uma pizza ou algo assim e resolvemos te convidar para jantar. No pizza, mas a Neide tima na cozinha. Estrogonofe de frango.
-- Posso levar a batata-
-palha? No tenho nada para colaborar.
-- Pode. Costumamos usar batata corada; mas, se voc prefere esta, traga.
O jantar foi timo. Daniela viu fotos, fez perguntas e falou tambm de como estava chateada por morar ali, pois seus amigos tinham ficado no outro bairro mais distante.
-- A gente tem que se adaptar a tudo. Seus pais fizeram o que foi melhor para todo mundo. Com a sua idade, eu tinha que trabalhar para pagar meus estudos -- falou Ricardo e contou muitas histrias. Histrias de sacrifcio, de dureza, de esforo.
-- No falo isso para que voc rejeite o que seus pais lhe do, mas para voc entender que precisa valorizar o que tem. muito difcil, para algumas pessoas, poder estudar, ter uma vida confortvel. Talvez, seus pais ficassem felizes se soubessem que voc valoriza o esforo deles -- continuou olhando a menina com seriedade.
Como um fim de semana havia mudado tanto a sua vida?!
Diariamente, Daniela batia porta dos vizinhos para conversar, trocar ideias, aprender a cozinhar, ajud-los a mexer no controle da televiso e, o mais importante:
passou, tambm, a conversar mais com os pais, visitar mais a av. J no era nenhum espanto quando ela deixava o grupo de amigos no *zap* dizendo:
-- Vou aqui do lado ver os meus amigos, que ainda no vi hoje. Depois, a gente se fala.
Aquele tinha sido, para ela, um encontro inesquecvel. Um encontro que a fizera encontrar-se, tambm, consigo mesma e entender o valor da presena daqueles que tantas experincias tm a nos transmitir.
<R+>
Carla Maria de Souza, professora do Instituto
Benjamin Constant.
Revisado por Paulo Felicssimo Ferreira
<R->
::::::::::::::::::::::::
Menina medrosa
Juliana nunca foi
menina muito valente,
tinha medo de altura,
de cachorro e at de gente,
se assustava com trovo,
fugia de estrela cadente.
Era cheia de manias,
e no gostava de prosa,
levava trevo e patu
em sua bolsa cor de rosa,
porque a pobre Juliana
era supersticiosa.
Toda sexta-feira treze
era um grande tormento,
no queria sair de casa,
teimosa feito jumento,
mas sua me a obrigava,
ignorando o lamento.
E foi numa dessas sextas
que o improvvel aconteceu.
Andava bem ligeirinho,
mas logo estarreceu,
<p>
frente, um gato preto
do nada apareceu.
A primeira reao
da menina foi gritar,
tinha ouvido dizer
"gato preto d azar",
mas o doce bichinho
s fazia miar.
Ele era um filhote
to triste e mirrado
que o seu corao
ficou muito apertado.
Dar-lhe as costas
era quase pecado.
Sem saber das mentiras
contadas a seu respeito,
aquele doce filhote,
ainda meio sem jeito,
acarinhava a menina,
desejando ser aceito.
E de repente a garota
comeou a pensar:
no importa a sua cor,
gatos no do azar,
eles do amor
para quem os adotar.
Ela acolheu o gatinho,
levando-o para seu lar.
L fora, deixou o medo,
que j no tinha lugar.
Assim, ganhou um amigo
com um belo ronronar.
<R+>
Marcia de Oliveira Gomes, professora do Instituto Benjamin Constant.
Revisado por Karine Vieira Pereira
oooooooooooo
Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC
Primeira fase
Nome: Maria Paula dos Santos Mesquita
Data de nascimento: 28/05/2005
Idade: 10 anos
Local de nascimento: Rio de Janeiro
Turma 301
Minha Famlia
<R->
A minha famlia bem alegre. Quando se trata da nossa alegria, a mame no pensa duas vezes, corre atrs de nossa felicidade. O papai tambm.
A minha irm Duda brinca e pula, j eu s estudo, estudo e estudo. Isso bom, claro, sou estudiosa.
Eu j decidi qual ser a minha profisso quando crescer: vou ser professora e quero dar aula no Instituto Benjamin Constant.
Por isso, se voc tem um sonho, voc deve se esforar e dar o melhor de si para alcanar o seu objetivo.
<R+>
Nome: Isadora Conceio da Silva
Data de nascimento: 28/05/2004
Idade: 11 anos
Local de nascimento: Rio de Janeiro
Turma 301
<R->
Minha gata Michele
Quando eu chego em casa, a Michele vai ao banheiro comigo. Ela, s vezes, arranha o meu irmo e, quando ela faz fezes no pratinho dela de comer, a minha me bate nela, e ela geme. Ento o meu irmo reclama, mas eu a defendo.
Quando o gato Kevin chegou, ningum queria mais brincar com a Michele. Quando ela est deitada, s vezes ela arranha, mas ela nunca me arranhou. A Michele veio da rua, eu j sabia, e meus pais tambm, mas meu irmo no.
O meu irmo Iran no gosta de brincar com ela, e ela tambm no gosta de brincar com ele. O meu outro irmo Isac gosta de brincar com ela.
Vou falar as cores dela: ela branca com os olhos verdes e a cabea laranja. Ela tem o rabo muito grande e tambm laranja.
A me da Michele branca de olhos azuis e tem as unhas muito grandes.
Agora vou falar do Kevin. Ele um fofo, ele pula em cima de mim e toda hora fica no meu colo, igual a um bichinho.
A Michele uma rainha e o Kevin um rei. Ele o meu prncipe, e ela a minha bailarina.
<R+>
Revisado por Karine Vieira Pereira
<R->
oooooooooooo
Seo Juvenil
Quebra-Cuca
Caa-palavras
Desafio 1
Localize os seguintes valores: amizade, amor, compromisso, generosidade, honestidade, preservao, respeito, solidariedade e tolerncia. Lembre-se de que a busca deve ser feita horizontal e verticalmente.
Em tinta, os caa-palavras sempre se apresentam em caixa alta; se fizssemos assim em braille, o jogo no s sairia do formato como tambm perderia toda a graa. Por isso, so transcritos com letras minsculas.
<p>
aohfaoscsmctx
mqoonxworo
olnllojlpenmt
rpebbwiisgpqd
hnstjtdfper
tnoafenoc
vilshlrniemfg
xdeoceietriac
sbajgqreoosmd
uqdngpdjssir
theelnaryiozd
lditnpcdaydha
neloaiiexaadda
preservaodem
umcuvqspem
Desafio 2
Localize os seguintes smbolos natalinos: prespio, anjos, estrela, presentes, rvore, cartes, po celeste, velas, sinos, ceia, bolas coloridas, guirlanda, Papai Noel, Natal.
<p>
gxisuocajhkinatalqqaioju
gurxllpellemjspigoecibkh
vctgbwkpufwguirlandaefeq
oejuwhisohlvvbljuabrfymp
bjoacrlazoumahhjtootamio
hhwgmpocelestekukljdke
lbflestrelavnteceiaewxuf
ggeanjoshtpensnyuyssifpc
npresentesglvvjfzscxstwp
ufaohvdtkovajdrqtiopsuhy
lcpapainoelswmtjxnlxvesi
ivdmrcnxenafewcvmoozbbj
bxbxexikyxsicxejmsrjriam
fxemdrljevgyzqrdidievvbd
zqiacviprespiogpddpotqo
heeyoszhefpzdeaemaavrjxx
cqqhccqmthniswwzwussepol
Desafio 3
No texto a seguir, as palavras ou expresses grifadas encontram-se no caa-palavras.
<p>
O que horrio de vero?
O *horrio de vero* consiste no adiantamento artificial dos ponteiros do *relgio* em uma hora, de forma a criar uma defasagem em relao ao *horrio legal*.
Tal procedimento permite um melhor aproveitamento da *luz natural*, ao se tirar partido do fato que, na primavera e no vero e em grande parte do territrio nacional, os *dias* so mais longos que as *noites*, o alvorecer acontece mais cedo e o entardecer mais tarde.
<R+>
Fonte: ANEEL -- Agncia Nacional de Energia
Eltrica.
<R->
<p>
rgfdfujkrtfwdhwheqvh
oplfsdfgmjjvjpfufivo
hudergminahlhpfzewvr
ksrbnhykdaeehkriibp
gjfrhbdcbdkrjmxadjur
smfsrghjgjmyntcauqri
sowqtxxrelgiojevjo
cedreyzgnbppzghbmqyl
dfxbgosejvhojxhdavwe
ipjciaqvkykzyvudwfig
awaypytyckblpstntuha
sibvzbdczpyofjqojsil
jluznaturalbbcsiiuee
ddigofkpeqsfxcmtudml
yykuvscevygmvgieoioe
nbuztbgijhkkusesyoaz
rkpdqiqvhppvalgtxgma
horriodeveronjctcb
szordeydkrlvcnhbejzn
hqoemyhhrzmuwivxkqpu
<R+>
~,http:suburbanodigital.~
blogspot.com.br201310~
caca-palavra-o-que-e-o-~
horario-de.html~,
<R->
Voc sabia que existe um relgio que mede as horas atravs da areia? Para saber seu nome s trocar as letras abaixo pelas suas antecedentes no alfabeto.
b n q v m i f u b
Resposta: ampulheta.
O dia 8 de abril foi escolhido como Dia Nacional do Livro Infantil por ser o dia em que nasceu um grande escritor! Vamos descobrir seu nome, juntando as slabas com nmeros que so divisveis por 3.
3 -- mon
5 -- nin
6 -- tei
9 -- ro
10 -- ce
12 -- lo
15 -- ba
16 -- ra
18 -- to
Resposta: Monteiro
Lobato.
Para saber o ano em que esse escritor nasceu, encontre, entre as contas a seguir, a de menor resultado.
a) 2010-125=
b) 1910-25=
c) 2110-225=
d) 1907-25=
Resposta: d) 1882.
Casco e Cascuda marcaram encontro s 17 horas e 45 minutos, mas o relgio do Casco est atrasado 25 minutos. Qual dos relgios marca a hora em que ele chegou ao encontro?
<R+>
A -- 17 horas e 50 minutos
B -- 18 horas e 15 minutos
C -- 17 horas e 45 minutos
D -- 18 horas e 10 minutos
E -- 18 horas e 5 minutos
<R->
<p>
Resposta: D -- 18 horas e 10 minutos.
Como o relgio de Casco est atrasado por 25 minutos, e o de Cascuda ajustado hora correta, no momento em que o relgio dela marcar 17 horas e 45 minutos, o dele estar marcando 17 horas e 20 minutos. Assim, quando o dele marcar 17 horas e 45 minutos, o dela estar marcando 18 horas e 10 minutos.
::::::::::::::::::::::::
<R+>
Jogo dos erros de portugus
Qual a forma correta de
escrever?
1) No como peixe porque tenho medo de engasgar com o espinho.
2) No como peixe porque tenho medo de engasgar com a espinha.
<R->
<p>
Resposta: Opo (2). Peixe tem espinha, rosas tm espinhos. No confunda.
<R+>
3) Fazem dez anos que a gente viajou.
4) Faz dez anos que a gente viajou.
<R->
Resposta: Opo (4). Em frases que expressam a noo de tempo (anos, dias, horas, etc.) o verbo fazer impessoal, ou seja, no possui sujeito e apresenta a mesma forma tanto no singular quanto no plural. Independente da quantidade de tempo decorrido, o certo usar o faz.
<R+>
5) Minha me deixou todo o trabalho para eu fazer.
6) Minha me deixou todo o trabalho para mim fazer.
<R->
Resposta: Opo (5). Mim no faz porque no pode ser sujeito. O certo para eu fazer. Lembre: mim no faz nada! Quem faz sou eu. Exemplos: para eu levar, para eu amar, para eu crescer...
<R+>
7) Todos diziam que ela era meia louca.
8) Todos diziam que ela era meio louca.
<R->
Resposta: Opo (8). Meio, advrbio, invarivel, portanto, mesmo que o sujeito seja feminino, ele permanecer neutro. Da mesma maneira, diga: eles so meio loucos.
<R+>
Fonte: ~,http:~
educarparacrescer.abril.~
com.br100-errosindex.~
shtml~,
Revisado por Karine Vieira Pereira
oooooooooooo
<p>
Voc Sabia?
Voc sabia que existem
mosquitos fantasmas?
<R->
Pode tirar o cavalinho da chuva quem acha que vamos falar de assombraes. Queremos apresentar voc ao
*Chaoborus*, mosquito que passa por uma profunda transformao durante a sua vida. Na fase jovem, vive na gua como uma larva transparente -- d para ver tudo por dentro, como nos fantasmas dos filmes. Por essa e outras caractersticas, que ele ganhou o apelido de mosquito fantasma!
Em alguns locais, como nas lagoas do Rio Doce, em Minas Gerais, estas larvas tm um comportamento muito interessante. Durante o dia, ficam quietinhas, l no fundo, s vezes, at enterradas no sedimento dos rios ou dos lagos, para se protegerem dos predadores. Mas, quando o Sol vai se pondo e a noite chega, os peixes no conseguem mais enxerg-las. Ento, elas comeam a se movimentar: saem do fundo, vo subindo, subindo e... Buuu! Com seu apetite enorme, devoram muitos dos pequenos organismos que vivem na coluna d'gua. Comem tanto que rapidamente elas crescem e engordam.
Para capturar o alimento, pode-se dizer que estas larvas utilizam uma espcie de emboscada. Ficam paradinhas, quase imveis, s aguardando uma presa passar. que, quando nadam, as presas criam vibraes na gua e as larvas detectam esse sinal. A, com suas antenas e mandbulas capturam a refeio, abrem a boca e... Nhac!
O cardpio bem variado. As maiores e mais velhas costumam se alimentar de *zooplncton* (animais microscpicos que vivem na coluna d'gua, como as pulgas-
-d'gua). As menores e as recm-nascidas comem algas.
Para os cientistas, o mais interessante que a transparncia possibilita ver algumas estruturas internas do corpo do inseto. Eles conseguem identificar, por exemplo, que as larvas tm pequenas bexigas de ar que regulam sua flutuao.
Mas voc deve estar se perguntando o que acontece depois de tanto comerem? Ora, as curiosas larvas transparentes viram pupas e, em seguida, mosquitos adultos que so... Comuns! O *Chaoborus* no se alimenta de sangue, portanto, no vetor de doenas. Chama a ateno, porm, o fato de que s vezes voam juntos para fora d'gua, formando uma verdadeira nuvem. Logo eles acasalam, depositam ovos nas lagoas e a partir da, voc j sabe, nascem outras larvas e a histria recomea!
<R+>
Fonte: Revista *Cincia Hoje das crianas* n.o 262 novembro de 2014.
Revisado por Karine Vieira Pereira
Um dia o Sol vai explodir?
<R->
No existem evidncias de que o Sol vai explodir. O que acontecer que ele deve esquentar e expandir muito. Com isso, a temperatura na Terra ficar muito (muito mesmo!) alta -- o solo pode at derreter! S para voc ter uma ideia, um aumento de apenas 20 graus Celsius na temperatura terrestre j causaria uma catstrofe. A previso de que isso ocorra da-
<p>
qui a 4 bilhes de anos.
Ufa!
<R+>
Fonte: Revista *Recreio* -- n.o 800 -- julho de 2015.
Revisado por Karine Vieira Pereira
<R->
oooooooooooo
Vamos Rir?
A professora pede ao aluno:
-- Diga-me uma palavra que tenha a letra C.
-- Frigideira.
-- Onde est o C em frigideira?
-- No cabo, professora!
O professor de Matemtica levanta uma folha de papel em uma das mos e pergunta para Joozinho:
-- Se eu dividir essa folha de papel em quatro pedaos, Joozinho, com o que eu fico?
-- Quatro quartos, professor!
-- E se eu dividir em oito pedaos?
-- Oito oitavos, professor!
-- E se eu dividir em cem pedaos?
-- Papel picado, professor!
O que , o que ?
O que o tomate foi fazer no banco?
R: Tirar o extrato.
Tem orelha e no ouve, tem folha, mas no rvore?
R: O livro.
Qual a planta que ns mais usamos?
R: Planta dos ps.
Por que o menino guarda uma garrafa vazia na geladeira?
R: Para oferecer s visitas que no bebem nada.
Qual o presente que quando ganhamos temos vontade de
<p>
chutar para longe?
R: A bola.
<R+>
Revisado por Karine Vieira Pereira
<R->
oooooooooooo
Historiando
Helen Keller
Helen Adams Keller nasceu em Tuscumbia, no Alabama, EUA, em 27 de junho de 1880. Por causa de uma grave doena que padeceu com apenas 1 ano e 7 meses de idade, Keller perdeu a viso e a audio, o que a impediu de desenvolver a fala e adquirir outras habilidades durante os primeiros anos de vida. Em 1886, seus pais contrataram uma tutora irlandesa, Anne Sullivan, que conseguiu lhe ensinar a lngua de sinais e mudou radicalmente a sua vida.
Graas persistncia de Sullivan e vontade da paciente, Helen realizou grandes progressos para poder se comunicar com seu meio at que, junto com sua tutora, cursou estudos especiais na instituio *Horace Mann School* para surdos, em Boston, e na *Wright-Humason School*, em Nova Iorque, onde no s aprendeu a falar, ler e escrever, como tambm se capacitou para realizar estudos superiores. Sempre acompanhada por Anne Sullivan, de 1900 at 1904 completou sua formao no *Radcliffe College*, onde se formou com a meno *cum laude* e comeou a se interessar pela situao social e pela desigualdade entre as pessoas. Militante ativa do Partido Socialista, lutou pelos direitos dos trabalhadores e das pessoas com deficincias. Pronunciou inmeras conferncias e recebeu vrias distines tanto em seu pas quanto nas diversas viagens Europa e frica.
Sua obra publicada , basicamente, autobiogrfica, j que Keller encontrou na escrita o modo de objetivar e expressar sua difcil experincia. Seus livros logo se converteram em exemplo de tenacidade e resistncia diante das adversidades, especialmente as doenas fsicas. Entre suas publicaes se destacam A histria da minha vida (1902), Otimismo (1903), O mundo em que vivo (1908) -- livro que lhe rendeu fama internacional e no qual descreve o contraste entre a riqueza de sua vida interior e a minguada vida sensorial da qual foi vtima --, A cano do muro de pedra (1910), Fora da escurido (1913), Minha religio (1927), *Midstream* [No meio da correnteza] (1929),
Paz no crepsculo (1932), O dirio de Helen Keller (1938) e Vamos ter f (1940).
Em 1934, Keller teve a oportunidade de devolver os favores prestados e a persistente dedicao sua tutora Anne Sullivan, quando esta perdeu a viso de forma imprevista. Keller tambm publicou artigos na imprensa e em revistas especializadas.
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Fonte: ~,http:~
aventurasnahistoria.uol.~
com.brnoticias365-dias-~
que-mudaram-o-mundonasce-~
helen-keller-27-de-junho-~
de-1880.phtml#k.~
VeSejSVViko~,
Revisado por Karine Vieira Pereira
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Leitura Interessante
O homem: centro do
universo
Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de minor-los. Passava dias trancado em seu laboratrio, em busca de respostas para suas dvidas.
Certo dia, seu filho de sete anos invadiu seu santurio, decidido a ajud-lo a trabalhar. O cientista, nervoso pela interrupo, tentou que o filho fosse brincar em outro local.
Vendo que seria impossvel demov-lo da ideia, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua ateno. De repente, deparou com um mapa do mundo e achou o que procurava.
-- Voc gosta de quebra-
-cabea? -- perguntou ao filho.
-- Ento vou lhe dar o mundo para consertar.
Com o auxlio de uma tesoura, recortou o mapa em vrios pedaos e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho, dizendo:
-- Aqui est o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertar bem direitinho... Faa tudo sozinho.
Calculou que a criana levaria dias para recompor o
mapa.
Passadas algumas horas, ouviu a voz do filho que o chamava calmamente:
-- Pai, pai j fiz tudo. Consegui terminar tudinho!
A princpio, o pai no deu crdito s palavras do filho.
Seria humanamente impossvel na sua idade ter conseguido recompor um mapa-mndi que jamais havia visto.
Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotaes, certo de que iria ver um trabalho digno de uma criana. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaos haviam sido colocados nos seus devidos lugares. Como seria possvel? Como o menino teria sido capaz?
-- Pai, eu no sabia como era o mundo... Mas quando voc tirou o papel da revista para cortar, eu vi que no outro lado havia a figura de um homem, que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o
mundo.
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Fonte: Autor desconhecido.
Revisado por Karine Vieira Pereira
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Cuidando do Corpo e da
Mente
Anabolizantes
Os anabolizantes pertencem a um grupo de drogas que tem indicao muito precisa na medicina. Infelizmente, nas ltimas dcadas, passaram a ser utilizados por rapazes e moas interessados em esculpir uma forma fsica que obedece a padres rgidos ditados pela moda. O uso indiscriminado e sem controle mdico dessas substncias tem gerado problemas graves de sade, morte inclusive, em gente muito jovem.
Grande parte dessas drogas vendida nas academias e entra no Brasil de maneira ilcita, sem que se saiba exatamente de onde vm nem como so fabricadas. Na pressa de conseguir o efeito desejado, muitos a utilizam em doses absurdamente altas que interferem no equilbrio geral do organismo.
Por falta de informao ou apesar dela, os jovens continuam correndo atrs dos anabolizantes cuja comercializao transformou-se numa atividade clandestina e muito lucrativa.
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Entrevista com o Dr.
Bernardino Santi
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P: Voc poderia explicar o que um anabolizante?
R: Os anabolizantes incrementam a sntese de determinadas substncias musculares e sseas, mas somente os mdicos podem prescrev-los. Seu uso exige controle rigoroso, pois podem causar problemas de sade muito srios.
Do ponto de vista mdico, so drogas utilizadas para tratamento de algumas doenas consumptivas, que desgastam a musculatura e os ossos, e como reposio hormonal para os portadores de hipogonadismo, que sofreram algum tipo de trauma testicular ou desenvolveram um tumor e tiveram os testculos subtrados. Os esteroides anabolizantes so tambm indicados para os astronautas que ficam muito tempo no espao e tm perdas significativas da massa ssea e muscular.
P: Que problemas os anabolizantes provocam?
R: Os anabolizantes foram descobertos com o intuito de tratar determinadas doenas, mas algumas pessoas descobriram que seu uso pode incrementar o aumento de massa muscular e a que comeam os problemas.
Vamos pegar o caso do adolescente interessado na colega de escola que quer ficar bonito para impressionar a garota. Ele comea a fazer ginstica, mas percebe que levar tempo e ter de esforar-se muito para atingir o objetivo almejado porque os resultados no vm de uma hora para outra. Nesse momento, um profissional da academia que frequenta ou um amigo lhe fala de uma determinada substncia que ajuda a desenvolver a musculatura mais depressa. O garoto se interessa e decide experimentar. Obviamente, os primeiros resultados no tardam a aparecer, a forma do corpo melhora, e isso o estimula a usar cada vez mais os esteroides anabolizantes, drogas que mexem com a estrutura hormonal e com outras estruturas fisiolgicas do organismo, acarretando graves consequncias que podem, sem dvida, levar morte.
P: Quais so as funes fisiolgicas e os rgos mais afetados?
R: O fgado um dos rgos acometidos e so frequentes os casos de hepatomas, de cncer de fgado. O uso de anabolizantes provoca tambm atrofia testicular. Jovens de 28, 30 anos apresentam azoospermia (ausncia de espermatozoides), diminuio da libido e impotncia porque a droga mexe com o equilbrio hormonal.
Quem toma esteroides anabolizantes, alm de problemas de pele, como a acne, e perda de cabelo, pode ter complicaes cardacas muito graves, porque essas drogas aumentam o nvel do mau colesterol e diminuem o do bom colesterol no sangue, e est mais sujeito a infartos e anginas.
P: Adolescentes que esto tomando anabolizantes podem suspender o uso de uma vez ou devem descontinu-lo gradativamente?
R: A orientao que suspendam o uso de uma vez, faam controles da funo heptica e renal (existem exames de sangue para isso) e procurem um cardiologista. preciso restabelecer a homeostasia e colocar o organismo nos eixos.
A experincia tem mostrado que a parada gradativa no funciona para os anabolizantes, assim como no funciona para quem se prope a deixar de fumar. Agindo dessa forma, as pessoas esto s se enganando, pois continuam utilizando uma substncia que compromete sua sade.
P: Como os pais podem desconfiar de que o filho est usando anabolizantes?
R: A maior arma para combater o uso de anabolizantes a educao, a orientao. Os pais devem procurar saber se a academia em que seu filho faz musculao est regularizada e filiada ao CREF (Conselho Regional de Educao Fsica). Depois, precisam conhecer o professor e o local onde o filho realiza atividades fsicas e acompanhar sua evoluo. Se perceberem que, num curto perodo de tempo, ele teve um crescimento muscular absurdo, provvel que esteja se valendo dessas substncias e algumas providncias urgentes se fazem necessrias.
Certas caractersticas orgnicas, como queda de cabelo, cabelos quebradios e aparecimento intenso de acne, assim como modificaes no comportamento, podem ser outros sinais do problema. Geralmente, quando o garoto comea a tomar anabolizantes, sente-se mais forte e seguro e torna-se mais agressivo. Por isso, os pais precisam estar vigilantes e atentos a qualquer mudana no comportamento dos filhos.
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Voc Sabia?
No caso das mulheres, o uso de anabolizantes pode gerar caractersticas masculinas no corpo, como engrossamento da voz e surgimento de plos alm do normal. Alm disso, aumento do tamanho do clitris, irregularidade ou interrupo das menstruaes, diminuio dos seios e aumento de ape-
tite.
Muitos atletas consomem anabolizantes a fim de conseguirem uma melhora na performance dentro do esporte. Os anabolizantes, quando entram em contato com as clulas do tecido muscular, aumentam o tamanho dos msculos do corpo humano. Porm, isso caracterizado *Doping*, e o esportista pode ser punido por isso, como j ocorreu em inmeros casos. Dependendo da
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situao, o atleta pode ser banido do esporte.
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Fontes de consulta:
~,http:drauziovarella.~
com.brdependencia-~
quimicaabuso-de-~
anabolizantes-2~,
~,http:www.endocrino.~
org.br10-coisas-que-~
voce-precisa-saber-sobre-~
uso-de-anabolizantes~,
Revisado por Karine Vieira Pereira
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Tome Nota
Nutricionista
O Nutricionista investiga e controla a relao do homem com o alimento para preservar sua sade. Ele planeja, administra e coordena programas de alimentao e nutrio em empresas, escolas, hospitais, hotis, restaurantes comerciais, spas ou abrigos infantis e de idosos, entre outros grupos e tambm oferece consultas individuais. Define cardpios, sugerindo pratos variados e equilibrados, que supram as necessidades nutricionais dos clientes. Orienta e prescreve dietas individuais ou de grupo, para diabticos, hipertensos, obesos e pacientes de doenas renais, hepticas ou qualquer outra cujo tratamento exija acompanhamento alimentar especfico. Para garantir a qualidade do que vai ser consumido, o nutricionista seleciona os fornecedores, controla as matrias-
-primas e supervisiona a preparao dos alimentos, atentando para a higiene nos processos de estocagem, coco e para o estado de conservao dos ingredientes.
Mercado de trabalho
Cresce a preocupao com os distrbios alimentares que levam a disfunes srias, como a obesidade. Segundo dados do Ministrio da Sade, mais da metade dos brasileiros est acima do peso e 17,5% so obesos. Esse quadro aumenta a importncia do nutricionista e faz com que a procura pelo profissional se aquea. Os maiores empregadores do nutricionista esto no segmento da alimentao coletiva. Empresas necessitam desse profissional para desenvolver cardpios e preparaes mais saudveis, como para controlar a qualidade do alimento servido em seus refeitrios. Na indstria de alimentos, o nutricionista atua desenvolvendo novos produtos e no controle de qualidade. Ele tambm encontra espao em hospitais, em secretarias de sade que instituem programas de sade pblica e em clubes ou academias de ginstica. A Regio Sudeste, em especial So Paulo e o Rio de Janeiro, concentra a maior oferta de empregos.
Salrio inicial: a partir de R$1.500,00.
Curso
A maioria das disciplinas do currculo bsico da rea mdica, como fisiologia, anatomia e bioqumica. Mas boa parte do curso dirigida formao profissional, com aulas tericas e prticas sobre qualidade nutricional dos alimentos, educao e higiene alimentar e avaliao nutricional. Nas aulas prticas, o aluno aprende tcnicas de preparo, conservao e investiga as transformaes que eles sofrem. As disciplinas de patologia, farmacologia, dietoterapia e microbiologia dos alimentos complementam a formao profissional. O estgio obrigatrio, assim como o trabalho de concluso de curso. O curso dura em mdia 4 anos.
O que voc pode fazer
Administrao: Supervisionar e gerenciar a produo de alimentos em indstrias alimentcias, cozinhas industriais, hospitais, restaurantes de empresas, creches, escolas, asilos, spas, hotis, empresas de servio de bufs e congelados.
*Catering*: Elaborar cardpios para empresas diversas, como companhias areas e produtoras de cinema e TV ou de espetculos teatrais.
Controle nutricional: Criar cardpios balanceados para todos os tipos de
cliente.
Desenvolvimento de produto: Pesquisar e desenvolver produtos para a indstria alimentcia, fazendo testes culinrios e degustao dos pratos. Prestar consultoria a empresas do setor de alimentos.
Gastronomia: Controlar a qualidade da cozinha e as condies de higiene de restaurantes. Elaborar cardpios.
*Marketing*: Coordenar pesquisas de produtos, testes de receitas e servios de atendimento ao consumidor, tanto em indstrias alimentcias quanto em cozinhas experimentais.
Nutrio clnica: Prescrever dietas a pacientes, em hospitais, clnicas, ambulatrios ou consultrio, e adaptar a alimentao aos tratamentos clnicos. Formular dietas especiais e promover a reeducao alimentar.
Nutrio esportiva: Elaborar e coordenar o acompanhamento alimentar de atletas e praticantes de atividade fsica, criando dietas adequadas.
Sade coletiva: Realizar e coordenar atividades de alimentao e nutrio para programas institucionais, de ateno bsica e de vigilncia sanitria.
Docncia e pesquisa: Atuar em atividades de ensino, extenso e pesquisa relaciona-
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das alimentao e nutrio.
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Fontes:
~,http:guiadoestudante.~
abril.com.brprofissoes~
saudenutricao-687250.~
shtml~,
~,http:www.enemvirtual.~
com.brsalarios-e-~
profissoes~,
Revisado por Karine Vieira Pereira
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Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC
Segunda fase
Nome: Las Manhes
Barcelos
Idade: 20 anos
Local de Nascimento:
Maca-RJ
Turma: 602
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Frase preferida: Sou cantora, deficiente visual, missionria, pianista e boa locutora.
A histria da minha vida
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Oi, povo de Deus, como vo? Tudo bem?
Eu agora sou cantora e missionria. Tenho s 20 anos! Mas no saio da batalha. Nasci em 19/11/1994.
Eu nasci prematura, quase sem vida, e tive de ficar no balo de oxignio at a minha respirao voltar ao normal.
Minha me chorava bastante porque ela pensava que ia me perder.
Mas, graas a Deus, eu consegui vencer.
Hoje eu louvo ao meu
Salvador.
Agora estou aqui porque
Ele me resgatou.
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Nome: Paula Thas Sirngelo Ramos
Idade: 18 anos
Data de nascimento: 01/06/1997
Local de nascimento: Rio de Janeiro
Turma: 801
Frase preferida: No me importo com comentrios que no iro mudar a minha vida. No sou perfeita, mas minhas imperfeies me tornam nica.
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Razo do meu viver
Minha razo
Meu cheiro gostoso
Meu pensamento malicioso
Minha metfora
Minha hiprbole
Do meu exagero
Que me faz enlouquecer.
Viver s viver
Sorrir s sorrir
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Amar s amar
Ser feliz sem dormir.
Minha razo
Meu cheiro gostoso
Meu pensamento malicioso
Minha metfora
Minha hiprbole
Do meu exagero
Que me faz enlouquecer.
Viver s viver
Sorrir s sorrir
Amar s amar
Ser feliz sem dormir.
Revisado por Karine Vieira
Pereira
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Tirinhas
Garfield
O gato Garfield estrela de uma das tirinhas mais famosas da histria, sendo publicado em jornais de todo o mundo. Os outros personagens principais so Odie, um co estpido, e Jon Arbuckle, um cartunista, dono dos dois. Garfield criao de Jim Davis, que tirou o nome de seu av James Garfield Davis (este teve seu nome inspirado pelo presidente americano James Garfield).
Histria
Garfield estreou em junho de 1978. Tinha traos disformes, bochechas enormes e olhos pequenos.
A tira ironiza pessoas que transformam os animais de estimao nos donos da casa. Tambm mostra um gato atuando como homem (inclusive, andando em 2 patas) e enfrentando problemas humanos (dieta, tdio, averso s segundas-
-feiras, etc.).
Em 1980, Jim Davis redesenhou Garfield, com olhos ovais e barriga menor, dando como justificativa uma dieta forada.
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Fonte com alteraes: ~,http:www.todavoce.~
com.brfa-de-carteirinha~
historia-do-garfield~,
Tirinha em trs quadrinhos
Quadrinho 1 -- Jon diz: Eu te conto todos os meus problemas, Garfield
Quadrinho 2 -- Jon continua: Mas o fato que voc no consegue interagir.
Garfield pensa: No isso, Jon.
Quadrinho 3 -- Garfield continua: O fato que no t nem a.
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Tirinha em trs quadrinhos
Quadrinho 1 -- Jon diz: Sem mais petiscos para voc, Garfield.
Garfield pensa: Ok.
Quadrinho 2 -- Jon continua: Voc est numa dieta rigorosa.
Garfield pensa: Se voc diz.
Quadrinho 3 -- Jon: E eu tapei o tnel que dava para a geladeira.
Garfield, chocado: Minha vida acabou.
Tirinha em trs quadrinhos
Quadrinho 1 -- Garfield, deitado, ouve a notcia no rdio: Bom dia, pessoal, meu Deus, que linda manh de segunda!
Quadrinho 2 -- Garfield, j de p; a notcia continua: Meteorologia indica bom tempo, cu claro, sem sinal de chuva.
Quadrinho 3 -- Ao sair de casa, ele se molha com a chuva forte e, irritado, ouve: A no ser numa casa na periferia.
Tirinha em sete quadrinhos
Quadrinho 1 -- Garfield, deitado, pensa: Gatos
Quadrinho 2 -- Levanta-se lentamente: Ns gatos somos inteligentes, bonitos...
Quadrinho 3 -- Caminha: Peludos, amigos
Quadrinho 4 -- Comea a subir na cama de Jon: Brincalhes...
Quadrinho 5 -- J deitado sobre Jon: Legais...
Quadrinho 6 -- Garfield sacode Jon para acord-lo.
Quadrinho 7 -- Jon, de pijama, ajoelhado, coloca comida para Garfield, que conclui: E os donos da
casa.
Revisado por Karine Vieira Pereira
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Espao do Leitor
A Menina que acreditava em fadas
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Era uma vez uma jovem viva, ela tinha uma filha de dez anos. A menina era muito boazinha e amorosa e, alm disso, era muito bonita e simptica.
Um dia a sua me lhe disse:
-- Minha filha, Joice, eu gostaria de te dar uma casa melhor. Mas ns mal temos para nos sustentar.
A sua filha lhe falou:
-- Mame, no fique triste com a nossa situao, um dia as coisas vo ficar muito boas!
E deu um beijo na sua me, pedindo-lhe a beno, e sua me tambm deu um beijo na filha, que foi dormir.
Do fundo do corao, a menina Joice fez uma orao para a fada dos desejos: pediu que sua vida e da sua mame melhorasse.
As fadas ouviram e atenderam seu desejo. No dia seguinte, a menina levantou-se para tomar caf da manh e disse para sua me:
-- Eu posso ir l fora regar as flores?
Ento sua me lhe disse:
-- Voc terminando de tomar o seu caf, pode sim.
Joice tomou o seu caf e saiu, assim que chegou perto dos canteiros de flores, teve uma surpresa: entre os canteiros de flores estava uma grande bolsa de couro, a menina abriu a bolsa e se surpreendeu!
A menina encontrou dentro da bolsa uma grande quantidade de ouro. Chamou sua me e mostrou o que tinha encontrado perto do canteiro.
Sua mame ficou muito feliz e disse:
-- Joice, quem ser que ps essa bolsa com ouro a?
A menina Joice lhe disse:
-- Foi presente das fadas!
A me lhe disse:
-- Que seja.
Ento, sua me vendeu um pouco do ouro, comprou uma nova casa e foram felizes nesse lugar para sempre.
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Enviado pela leitora Silvana Martins Sebastio.
Revisado por Karine Vieira Pereira
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Vocabulrio
-- A
Angina: s. f. causada pelo estreitamento das artrias que conduzem sangue ao corao. A limitao da irrigao sangunea provoca uma deficincia no suprimento de nutrientes e de oxignio nesse rgo. A dor sinal de que o corao est recebendo menos sangue do que precisa.
Atrofia testicular: uma patologia na qual os testculos adquirem um tamanho diminudo em relao normalidade, podendo reduzir ou parar seu funcionamento normal ou causar problemas de fertilidade.
Augusta: adj. Sagrada, merecedora de respeito e vene-
rao.
Autobiogrfica: adj. Relativo autobiografia, gnero literrio em que uma pessoa narra a histria da sua vida.
-- C
Coco: s. f. Ato ou efeito de cozer, cozinhar.
Contraste: s. m. Diferena.
*Cum laude*: Frase em latim que significa com honra; um reconhecimento direto ao alto nvel acadmico alcanado durante os estudos realizados.
-- D
Demover: v. Fazer algum desistir de uma ideia.
Dietoterapia: s. f. Utilizao teraputica dos nutrientes para tratamento e preveno de enfermidades.
Disformes: adj. Muito grandes, irregulares.
Disfuno: s. f. Mau funcionamento das funes de alguns rgos.
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Distines: s. f. Premiaes, condecoraes.
Doena consumptiva: Tambm chamada de sndrome de Wasting ou sndrome do definhamento, definida como a perda involuntria de peso, atrofia muscular e reduo da massa magra corporal.
Doenas hepticas: Doenas que afetam o fgado.
Doenas renais: Doenas que afetam os rins.
*Doping*: s. m. Uso de qualquer droga ou medicamento que possa aumentar o desempenho do atleta durante uma competio.
-- E
Efervescente: adj. Agitado.
Emboladores de coco: Dupla de cantores que ao som do pandeiro produz versos bastante mtricos, rpidos e improvisados, em que um tenta denegrir a imagem do outro com ofensas, famosos pelos palavres e insultos utilizados.
Estarrecer: v. Ficar perplexo, espantado, horrorizado.
Estocagem: s. f. Ao de estocar, armazenar.
-- F
*Face*: Abreviatura para famosa rede social chamada *Facebook*.
-- G
Genunos: adj. Puros, sem alterao, sem falsificao.
Guirlanda: s. f. Ramalhete feito com flores, frutas e ramos, entrelaados para enfeite, que na poca de
Natal geralmente pendurado na porta de entrada da casa.
-- H
Hipogonadismo: s. m. uma doena em que os ovrios ou os testculos no produzem ou produzem poucos hormnios sexuais.
Homeostasia: s. f. Processo de regulao pelo qual um organismo mantm o seu equilbrio constante.
-- I
Ilcito: adj. proibido pela lei, ilegal.
Imigrantes: s. 2g. So aqueles que imigram, ou seja, entram em um pas estrangeiro com objetivo de residir ou trabalhar.
Indiscriminado: adj. Sem critrio, em excesso.
-- L
Libido: s. f. Energia que direciona instintos vitais; desejo ou impulso sexual.
-- M
Minguada: adj. Restrita,
reduzida.
Minorar: v. Diminuir, reduzir.
Mirrado: adj. Magro, fraco.
-- P
Po celeste: Smbolo do Natal, uma espcie de hstia, feita de trigo, sem fermento, cuja cor e forma podem variar.
Patu: s. m. Objeto vivo ou inanimado que ganha atribuio de poder mgico para proteger seu portador de qualquer desgraa; talism da sorte; amuleto.
Paus-de-arara: s. f. um transporte irregular muito utilizado no Nordeste do Brasil, que consiste em adaptar caminhes para transportar pessoas.
Perifricas: adj. Que esto na periferia, ou seja, no contorno ou na parte exterior de algum centro.
Prosa: s. f. Conversa, papo.
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Pupa: s. f. Estgio intermedirio entre a larva e o adulto, no desenvolvimento de certos insetos que passam por metamorfose.
-- R
Relevantes: adj. Importantes, que tm valor.
Relutante: adj. Que resiste, que no aceita mudanas.
Repentistas: adj. 2g. Pessoas que improvisam versos.
Ronronar: v. Rudo contnuo produzido pelo gato, diferente do miado.
-- S
Serelepe: adj. 2g. Que esperto, gil.
Sntese: s. f. Formao de compostos qumicos a partir dos seus elementos ou de compostos mais simples.
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-- T
Tenacidade: s. f. Aquilo que demonstra perseverana, obstinao.
Trevo: s. m. Espcie popular de uma planta de trs folhas que bastante utilizada por pessoas supersticiosas como amuleto ou objeto que atrai sorte.
Tutora: s. f. Responsvel por amparar ou cuidar de algum.
-- V
Vates: s. 2g. Profetas, adivinhos.
-- Z
*Zap*: o nome informal dado pelos brasileiros ao
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aplicativo de mensagens *WhatsApp*.
Revisado por Karine Vieira Pereira
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Fim da Obra
Transcrio: Fernanda Hlen Souza de Figueiredo
Reviso Braille: Joo
Batista Alvarenga e
Chyene C. Alvarenga
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