PONTINHOS
Ano LXIV, n.o 384,
Janeiro/Março de 2023
Ministério da Educação
Instituto Benjamin Constant
Publicação Trimestral de
Educação, Cultura e
Recreação
Editada e Impressa na
Divisão de Imprensa Braille
Fundada em 1959 por
Renato M. G. Malcher
Av. Pasteur, 350/368
Urca -- Rio de Janeiro-RJ
CEP: 22290-250
Tel.: (55) (21) 3478-4531
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~,http:ÿÿwww.ibc.gov.br~,
Diretora-Geral do IBC
por designação
Maria Odete Santos Duarte
Comissão Editorial
Geni Pinto de Abreu
Heverton de Souza Bezerra da Silva
Hylea de Camargo Vale
Fernandes Lima
Maria Cecília Guimarães Coelho
Rachel Ventura Espinheira
Colaboração
Daniele de Souza Pereira
Revisão
Marília Estevão
Livros impressos em braille: uma questão de
direito
Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I,
art. 46,
da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998.
Distribuição gratuita.
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RevistasPontinhoseRBC~,
Pontinhos: revista infanto-
juvenil para cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de
Imprensa Braille. n. 1 (1959) --. Rio de
Janeiro: Divisão de
Imprensa Braille, 1959 --. V. Trimestral.
Impressão em braille.
ISSN 2595-1017
1. Infantojuvenil --
Cego. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4.
Revista -- Periódico. I. Pontinhos. II. Revista
infantojuvenil para cegos. III. Ministério da
Educação. IV. Instituto Benjamin Constant.
CDD-028.#ejhga
Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872
Sumário
Cantigas ::::::::::::::: 3
A Festa do *Santo
Reis* :::::::::::::::: 3
Busca Vida :::::::::::: 5
Trava-línguas :::::::::: 7
Cordéis :::::::::::::::: 10
Sonhador ::::::::::::::: 10
Cordel da Viagem...
Aérea :::::::::::::::: 12
Histórias para Ler e
Contar ::::::::::::::: 21
A Andorinha
Aventureira :::::::::: 21
Quebra-cuca :::::::::::: 27
Vamos rir? ::::::::::::: 31
Historiando :::::::::::: 34
Dia de Reis ::::::::::: 34
Leitura interessante ::: 39
O que podemos aprender
com os gansos
selvagens ::::::::::::: 39
Cuidando do Corpo e da
Mente :::::::::::::::: 42
Nas pegadas da saúde ::: 42
Espaço do Leitor :::::: 61
_`[{imagem do mascote da revista Pontinhos, Furinho, em formato de
um punção. A parte superior é a cabeça, com olhos e boca; a ponta é o
corpo; das laterais, saem braços com as mãos na cintura; os símbolos
"õxo" e "é" representam, respectivamente, a cabeça e o corpo._`]
õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ
é l -- Olá, amigui- _
é l nhos! Vamos embarcar _
é l no mundo da leitura e _
é l aprender coisas no- _
é l vas? _
l Você sabia que os _
l nossos pés precisam _
l respirar e se exerci- _
l tar? Ao cuidarmos _
l deles também estamos _
l cuidando da saúde. _
h:::::::::::::::::::::::j
õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ
é l O que também me _
é l deixou curioso é sa- _
é l ber que os gansos são _
é l muito amigos uns dos _
é l outros, principalmen- _
l te em momentos difí- _
l ceis. Achei interes- _
l santíssimo! _
l Ah, e agora que as _
l festas de fim de ano _
l acabaram, você sabe _
l qual o dia certo pa- _
l ra desmontar a árvore _
l de Natal? Aqui den- _
l tro das nossas pági- _
l nas, vamos descobrir! _
h:::::::::::::::::::::::j
Cantigas
A Festa do *Santo
Reis* `(**`)
Tim Maia
Hoje é o dia de Santo Reis
Anda meio esquecido
Mas é o dia da festa de Santo Reis
Hoje é o dia de Santo Reis
Anda meio esquecido
::::::::::::::::::::::::::::::
`(**`) O título da letra, que consta na capa do LP do cantor e
compositor Tim Maia, reproduz uma forma popular de expressão oral,
marcada pela falta de concordância entre o adjetivo "santo" e o
substantivo "reis". A forma correta seria "Dia dos Santos Reis" ou
"Dia de Santos Reis".
Mas é o dia da festa de Santo Reis
Eles chegam tocando
Sanfona e violão
Os pandeiros de fita
Carregam sempre na mão
Eles vão levando
Levando o que pode
Se deixar com eles
Eles levam até os bodes
É os bodes da gente
É os bodes, mééé
É os bodes da gente
É os bodes, mééé
Hoje é o dia de Santo Reis
Hoje é o dia de Santo Reis
Hoje é o dia
Yeah, yeah, yeah, yeah, de Santo Reis
Hoje é o dia de festa, yeah, yeah
Hoje é o dia de Santo Reis, de Santo Reis
Hoje é o dia de Santo Reis
Hoje é o dia de Santo Reis
Dia de festa, yeah, yeah
Hoje é o dia de Santo Reis
Hoje é o dia de Santo Reis
Yeah, yeah, yeah, yeah, yeah
Hoje é o dia de Santo Reis
Fonte: ~,https:ÿÿwww.letras.~
mus.brÿtim-maiaÿ48916~,
::::::::::::::::::::::::
Busca Vida
Os Paralamas do Sucesso
Vou sair pra ver o céu
Vou me perder entre as estrelas
Ver daonde nasce o Sol
Como se guiam os cometas pelo espaço
E os meus passos
Nunca mais serão iguais
Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
No espaço
E volto sem olhar pra trás
No escuro do céu
Mais longe que o Sol
Perdido num planeta abandonado
No espaço
Ele ganhou dinheiro
Ele assinou contratos
E comprou um terno
Trocou o carro
E desaprendeu
A caminhar no céu
E foi o princípio do fim
Se for mais veloz que a luz
Então escapo da tristeza
Deixo toda a dor pra trás
Perdida num planeta abandonado
No espaço
E volto sem olhar pra trás
Fonte: ~,https:ÿÿwww.letras.~
mus.brÿos-paralamas-do-~
sucessoÿ892235~,
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Trava-línguas
1) Olha o sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo soltando o vento.
2) Luiza lustrava o lustre listrado; o lustre lustrado luzia.
3) Pilha de palha e telha velha. Palha na pilha e velha telha. Pilha
de telha e palha velha.
4) Se o bispo de Constantinopla
a quisesse desconstantinoplatanilizar
não haveria desconstantinoplatanilizador
que a desconstantinoplatanilizaria
desconstantinoplatanilizadoramente.
5) Chupa cana chupador de cana na cama, chupa cana chuta cama cai no
chão.
6) Não sei se é fato ou se é fita.
Não sei se é fita ou fato.
O fato é que você me fita e fita mesmo de fato.
7) Sabendo o que sei e sabendo
o que sabes e o que não sabes
e o que não sabemos, ambos saberemos
se somos sábios, sabidos
ou simplesmente saberemos
se somos sabedores.
8) Para ouvir o tique-taque, tique-taque, tique-taque. Depois que um
tique toca é que se toca um taque.
9) Se vaivém fosse e viesse, vaivém ia, mas como vaivém vai e não
vem, vaivém não vai.
10) O seu Veiga come aveia e pão com manteiga.
11) Brito britou de brilhantes brincando de britador.
12) Catarina canta uma canção com Carina.
13) Com fé, vou a pé à Sé.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Cordéis
Sonhador
Nildo Cordel
Viver é um desafio
Desafiar é viver
Por isso eu vou vivendo
Sempre buscando aprender
Para não ser devorado
Pela falta de saber.
Se posso dou um sorriso
Se não posso, um lamento
Mas não fico esperando
Sonhando sou *avarento*
E busco sonhar meus sonhos
Até no sopro do vento.
Nas gotas fracas da chuva
Que a terra vai *borrifando*
E faz levantar o cheiro
De chuva que vou cheirando
Eu sonho dias melhores
E levo a vida cantando.
Fonte: ~,https:ÿÿnildocor~
del.blogspot.comÿ2014ÿ12ÿ~
sonhador.html~,
Visitado em 12/08/2022.
Vocabulário
Avarento: adj. Muito apegado ao dinheiro; que tem como paixão ou
hábito de juntar dinheiro.
Borrifar (borrifando): v. Umedecer ou dispensar gotículas.
::::::::::::::::::::::::
Cordel da Viagem... Aérea
Thereza Fialho
Esse é um cordel diferente, pois conta a história de uma viagem no
trajeto BH -- Recife.
*Pasmem*, acreditem, divirtam-se. O impossível aconteceu.
Minhas férias terminaram
Maragogi me chamou
Precisava retornar
Pois a saudade apertou
Fui comprar minha passagem
e a história começou.
Minha viagem de volta
Deu uma grande confusão
Acreditem se quiserem
Pois não é mentira não
E a culpa não foi minha
O culpado é o avião.
Na porta da minha casa
Abraços de despedida
Flavinha, Lucas, mamãe
Minha família querida
E com lágrimas nos olhos
Me preparo pra partida.
Segui para o aeroporto
De coração machucado
Dei o PA. da passagem
Ao moço uniformizado
Ele me disse -- desculpe...
seu voo foi cancelado.
A Márcia ficou mais branca
Que lençol de assombração
Eu tremia feito vara
Batia meu coração
Dona Vilma procurava
Encontrar a solução.
¨
Voltei pra casa *avexada*
Trazendo a mala na mão
Marquei pro dia seguinte
A passagem de avião
Rezei um terço inteirinho
Pedi a Deus proteção.
Mamãe e Dona Francisca.
Me levaram pra embarcar
Eu já não acreditava
Que pudesse retornar
Sentei numa sala Vip
E fui meu voo esperar.
No painel do aeroporto
Serviço de informação
Com sete horas de atraso
Estava meu avião
Eu perdia as esperanças
Com essa decepção.
Sete horas se passaram
Até licor eu tomei
Conversando com Eduardo
De Maragogi falei
E quando olhei para a pista
Meu avião avistei.
Minha esperança voltou
Enfim, iria embarcar
Sorrindo subi a escada
Fui na poltrona assentar
Logo coloquei o cinto
Pra viagem começar.
Senti bem mais relaxada
O avião *decolou*
Iria para São Paulo
De lá para Salvador
Quando desci em Guarulhos
O avião não esperou.
Essa não! Fiquei nervosa
Com mais essa confusão
Minha passagem marcava
São Paulo -- Conexão
Ia voar para o Rio
Na tábua da salvação.
Na linha São Paulo / Rio
Eu senti um *comichão*
Me ajeitei na poltrona
Na coxa passei a mão
Acreditem se quiserem
Tinha pulga no avião.
O aeroporto Tom Jobim
Era a próxima estação
A aeromoça alertou
Para a troca de avião
E pediu muito cuidado
Com a bagagem de mão.
Mais quatro horas de espera.
Quando o avião chegou
Senti saudades do Rio
E do Cristo Redentor
Mas precisava embarcar
Iria pra Salvador.
Logo o lanche foi servido
Sanduíches diferentes
O suco, o refrigerante
E café com leite quente.
A comissária de bordo
Era meiga e sorridente.
Senti a água gelada
Caindo na minha mão
Esperei um novo pingo
Pra ver se tinha razão
Parece até impossível
Tem goteira no avião.
Chegando a Salvador
Os orixás eu saudei
Rezei dez Ave Marias
Cento e dez mantras cantei
O avião decolou
Até Alá *evoquei*.
Graças a Deus -- é Recife
Minha próxima estação
Vou me livrar desse voo
Desse maldito avião
-- Não voo mais nessa empresa
Nem na falta de opção.
O maior mico da história
Em Recife se passou
Foi quando a comissária
Com voz suave falou
-- Caríssimos passageiros
Chegamos a Salvador.
Até que enfim -- Aleluia!
Meu pesadelo acabou
Feliz, peguei o carrinho
Até a fome passou
Corri pra esteira rolante
A bagagem *extraviou*.
Dei o meu grito de guerra
Parti pra reclamação
A moça me informou logo
-- Seguiu em outro avião
logo será devolvida
é a nossa obrigação.
Pus as mãos postas, rezei.
A sorte está se acabando
Com onze horas de atraso.
Vi o Dodô me esperando.
Graças a Deus, Pai Eterno
Minha sorte está mudando.
De tudo que a vida manda
Sempre fica uma lição
Me confesso arrependida
De embarcar nesse avião
Nem sempre o bom é o barato
e barato é solução.
Depois dessa confusão
Sem mortos e sem feridos
Cheguei inteira e bem salva
Meu Maragogi querido!
E nesse voo maluco
Quase eu arranjo um marido.
Se você gostou da história
Que não é nada normal
Se achou extravagante
Parece até natural
Me despeço -- até a próxima
Um beijo -- ponto final.
Fonte: ~,https:ÿÿwww.recanto~
dasletras.com.brÿcordelÿ~
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Nota:
BH: Belo Horizonte.
Vocabulário
Avexada: adj. Impaciente.
Comichão: s. f. Vontade de coçar.
Decolar (decolou): v. Levantar voo.
Evocar (evoquei): v. Chamar ou convocar, geralmente,
algum espírito
ou ente sobrenatural.
Extraviar (extraviou): v. Perder-se.
Pasmar (pasmem): v. Assombrar, espantar.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Histórias para Ler e Contar
A Andorinha Aventureira
Júlia era uma andorinha que adorava voar por aí, pular de galho em
galho e cantar cedinho ao raiar do dia. Estava sempre feliz em
acordar e ver papai e mamãe andorinha preparados para mais um dia de
cantoria.
Mas não era só eles que ela gostava de ver. Júlia era uma
exploradora e, assim, ia visitar os pássaros da vizinhança!
-- Bom dia Seu Pintassilgo! Como vai o senhor? -- dizia Júlia
sorridente. --
Olá, Rouxinol! Que lindo seu canto, Bem-te-vi!
E assim passava o dia a conversar e cantarolar com os outros
pássaros. “Júlia, a andorinha aventureira” era o que se ouvia os
pássaros comentarem entre galhos e ramos.
Entre um piu-piu e outro Júlia acabou por conquistar toda a
vizinhança, todos gostavam dela e sempre faziam festa quando a viam.
Assim passou-se a primavera, a brincar, a pular. O verão não foi
muito diferente. Júlia batia as asas de um lado pro outro. Quando o
outono chegou, Mamãe anunciou:
-- Júlia minha filha, quando o frio estiver para chegar vamos
*migrar*. Nós e todas as andorinhas vamos voar
juntas, por muito tempo,
e vamos morar em um ninho novo em um lugar mais quente. Vai ser a sua
primeira migração, você está feliz?
Mas Júlia não estava feliz, muito pelo contrário! Estava assustada
e *angustiada*. Ela iria deixar seu ninho, suas árvores, e o pior, toda
a passarada da vizinhança! E agora? O que ela iria fazer? Ela sentia
muito medo e sabia que não queria migrar. Mas, por mais que tentasse,
Júlia não conseguia convencer sua mamãe de que eles deveriam ficar.
-- Júlia, a andorinha aventureira, está com medo? -- dizia sua
mamãe. -- Ora, não tem por que não querer migrar. Nós vamos todos
juntos para um ninho novo, em um lugar melhor, longe do frio, e você
vai fazer muitos amigos.
Júlia se despediu de todos os pássaros, dizendo que tinha que
migrar com sua família, mas que ia sentir muitas saudades deles. O
sábio Rouxinol disse à Júlia:
-- Não precisa ficar triste, nossa querida andorinha! O inverno
passa rápido, e antes do próximo verão você estará de volta!
Júlia ficou de bico calado, pensando se o sábio Rouxinol estaria
mesmo certo.
E antes do primeiro vento-sul atingir o arvoredo, a comitiva de
andorinhas bateu asas rumo ao norte e, com eles, a pequena Júlia,
esforçando-se para mostrar às outras andorinhas como ela conseguia
voar bem e por tanto tempo.
Quando o grupo decidiu pousar, Júlia ficou *acanhada*, tentando se
familiarizar com
a nova árvore onde viveriam. Aos poucos ela decidiu
explorar o galho. Logo ela já queria explorar mais um galho.
Passeava observando tudo calada, quando de trás de uma folhagem
surgiu um Uirapuru que cantou lindamente para ela e disse:
-- Olá, olá! Que beleza receber as andorinhas de volta! Seja
bem-vinda, eu sou o Chico, e você?
-- Júlia. Você conhece as andorinhas?
-- Ah, sim. Elas vêm pra cá todo ano.
De repente, eles foram interrompidos por um tuim que fugia de uma
patativa.
-- Olá! -- disse o tuim -- vocês querem brincar? Nós estamos
brincando de voa-esconde.
E assim, Júlia voltou a ser a andorinha aventureira que sempre foi.
Brincando com as outras aves da floresta, ela fez amigos para toda a
vida. E sempre que migrava para o sul para passar o verão, Júlia
reencontrava seus antigos vizinhos e assim matava a saudade!
Fonte: ~,https:ÿÿwww.histo~
riaparadormir.com.brÿ~
a-andorinha-aventureira~,
Visitado em 02/08/2022.
Vocabulário
Acanhada: adj. Tímida; retraída.
Angustiada: adj. Aflita.
Migrar: v. Mudar de local.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Quebra-cuca
*O que é, o que é?*
1) Mantém sempre o mesmo tamanho, não importando o peso?
2) Nasce no Rio, vive no Rio e morre no Rio, mas não está sempre
molhado?
3) O gafanhoto traz na frente e a pulga traz atrás?
4) Quanto mais se perde mais se tem?
5) É grande antes de ser pequena?
6) Tem um palmo de pescoço, tem barriga e não tem osso?
7) Passa a vida na janela e, mesmo dentro de casa, está fora dela?
8) O vinho que não tem álcool?
9) Voa sem ter asas e chora sem ter olhos?
10) Quatro pés, em cima de quatro pés, esperando quatro pés
chegarem; quatro pés não vieram, quatro pés foram embora e quatro pés
ficaram?
Resposta:
1) Balança.
2) O carioca.
3) A sílaba "ga".
4) O sono.
5) A vela.
6) A garrafa.
7) O Botão.
8) “O-vinho” de codorna.
9) A nuvem.
10) O gato em cima da mesa esperando o rato chegar. O rato não veio,
o gato foi embora e a mesa ficou.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Você sabia?
1) Curiosidade é uma pala-
vra originada do latim
*curiositas*, que
significa “desejo por conhecimento” ou “desejo por informação”. A
curiosidade, característica presente nos seres humanos e em outros
animais, é capaz de promover o aprendizado e o desenvolvimento de
habilidades.
2) Cantar pode te manter saudável, exercitar o coração e liberar
endorfinas que fazem com que você se sinta bem.
3) Nossa respiração deixa de ser automática sempre que percebemos
que estamos respirando.
4) Em média, um adulto respira 550 litros de oxigênio puro
diariamente.
5) O cérebro humano é formado por, aproximadamente, 75% de água.
6) Estima-se que 4% da população mundial seja canhota.
7) O nosso corpo troca todas as células de 5 em 5 anos.
8) O coração humano produz pressão suficiente para jorrar o sangue
para fora do corpo a uma distância de 10 metros.
9) A pulga pode pular até 350 vezes o comprimento do próprio corpo.
É como se
um homem pudesse pular a
distância de um campo de futebol.
10) Cães e gatos podem ficar doentes ou até morrer se ingerirem
chocolate em excesso. Isso acontece devido a uma substância chamada
teobromina que, em grandes doses, pode ser fatal.
11) O cachorro-quente é uma invenção alemã do século XV.
12) Aliás, se todos os cachorros-quentes consumidos nos Estados
Unidos, durante um ano, fossem enfileirados, tal fila teria um
comprimento equivalente ao dobro da distância entre a Terra e a Lua.
Fonte: ~,https:ÿÿbrasilesco~
la.uol.com.brÿcuriosidades~,
~,https:ÿÿmspost.com.brÿ~
sabia-conheca-10-curiosida~
des-engracadas~,
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Vamos rir?
-- Miguel, aonde vai tão circunspecto e assaz atribulado?
-- Eu ia ao banheiro, mas agora vou consultar um dicionário.
Qual o contrário de papelada?
Pá vestida.
Um homem vai a uma loja para comprar um novo celular.
-- Modelo? -- pergunta o atendente.
-- Não, eu sou mecânico, mas obrigado!
-- Quanto custam esses vasos?
-- O bom custa 20 e o ruim custa 40.
-- E por que o ruim é mais caro?
-- Porque vaso ruim não quebra.
O diretor da empresa pergunta ao novo funcionário:
-- O contador já disse qual é a sua tarefa?
-- Sim. Acordá-lo quando eu perceber que o senhor está vindo.
-- Eu costumava ser viciado em sabão.
-- Nossa, não sabia.
-- Sim, mas agora estou limpo.
Joãozinho não tinha feito o dever de casa, então a mãe dele
perguntou:
-- Ô Joãozinho. Por que você não fez o dever de casa?
-- Oxi, mãe. E agora a gente não está morando em um apartamento?
Joãozinho entra no mercadinho perto da sua casa, falando com o dono:
-- Sr. Nando, você não sabe o que aconteceu com o seu filho.
-- O que houve, menino? Fala logo!
-- Ele estava passando perto de uma construção e um saco de cimento
caiu em cima dele.
-- Meu Deus do céu, eu vou ter um troço!!
-- Calma, Sr. Nando. Podia ser pior se o saco estivesse cheio.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Historiando
Dia de Reis
Márcia Fernandes
Professora licenciada em
Letras
O Dia de Reis é comemorado todos os anos no dia 6 de janeiro.
Segundo a tradição cristã, essa data recorda o
dia em que os reis
magos encontraram o Menino Jesus. Os reis teriam sido avisados do seu
nascimento e chegaram ao seu encontro após terem sido guiados por uma
estrela.
De acordo com a narração bíblica, os reis, que se chamavam
Belchior, Gaspar e Baltazar, presentearam o menino. Os presentes
oferecidos eram, respectivamente, ouro, incenso e *mirra*.
Cada presente tem um significado diferente, e que revela não
somente a identidade, como a missão de Jesus. Assim também cada rei
mago representa uma localidade, ou seja, juntos representam a
humanidade. Belchior, ou Melchior, representa a Europa, Gaspar
representa a Ásia e Baltazar representa a África. Isso porque foram
desses locais que cada um deles partiu, dando origem à sua viagem. O
ouro oferecido por Belchior, com origem da Europa, representa a
realeza. Era oferecido aos deuses; o incenso levado por Gaspar da
Ásia, representa a divindade. Era usado para purificar o ambiente; a
mirra levada por Baltazar da África representa as suas
características humanas e, logo, mortais. Era usada como medicamento.
O Dia de Reis acontece na madrugada do dia 5 para o dia 6. A Folia
de Reis, no entanto, tem uma duração mais longa, entre 24 de dezembro
a 6 de janeiro. Essa é uma festa popular brasileira presente em
alguns estados do Brasil. Em Minas Gerais, ela é Patrimônio Imaterial
do Estado.
Tradicionalmente, a Festa de Reis encerra a quadra natalina. Por
isso, é que nesse dia a árvore de Natal é desmontada, bem como são
guardados todos os enfeites e símbolos *alusivos* à época.
Vale lembrar que as cele-
brações no nosso país foram influenciadas
pelos festejos portugueses.
É comum as pessoas fazerem simpatias no Dia de Reis. Popularmente,
é dito que
colocar três caroços de romã na carteira aumenta as
chances de o dinheiro não faltar durante o ano, por exemplo.
A tradição do Dia de Reis é diferente na Europa. Muito comemorado
entre os europeus, a data é considerada feriado em alguns países da
Europa. Em Portugal, há um bolo típico dessa quadra festiva, o
bolo rei. Nele há uma *fava* e, geralmente, quem apanha a fatia de bolo onde
a fava está deve comprar o bolo no ano seguinte.
Na noite do dia 5 para o dia 6, as pessoas cantam versos e andam de
casa em casa, onde são recebidos com petiscos e licores.
Na Espanha, esse é o dia de receber presentes, tal como aconteceu
com o Menino Jesus.
Fonte: ~,https:ÿÿwww.todama~
teria.com.brÿdia-de-reis~,
Visitado em 16/08/2022.
Vocabulário
Alusivo: adj. Que se refere a algo ou alguém.
Fava: s. f. Planta da família das leguminosas, semelhante ao feijão.
Mirra: s. f. Resina de cheiro agradável usada na fabricação de
perfume e incenso.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Leitura interessante
O que podemos aprender com os
gansos selvagens
Podemos aprender muito com os gansos selvagens. Quando um ganso
bate as asas, por exemplo, voando numa formação em V, cria um *vácuo*
para a ave seguinte passar. Assim, o bando inteiro tem um desempenho
71% melhor do que se cada ave voasse sozinha.
Sempre que um ganso sai da formação, sente de *súbito* a resistência
do ar por tentar voar sozinho e, rapidamen-
te, volta para a formação,
aproveitando o vácuo da ave logo à frente.
Quando um ganso líder se cansa, ele passa para trás, e
imediatamente outro assume o seu lugar, voando para a posição da
ponta.
Na formação, os gansos que estão atrás grasnam para encorajar os da
frente a aumentar a velocidade.
Se um deles adoece, dois gansos abandonam a formação e seguem o
companheiro doente, para ajudá-lo e protegê-lo. Ficam com ele até que
esteja apto a voar de novo ou venha a morrer. Só depois disso eles
voltam ao procedimento normal com outra formação ou vão atrás de
outro bando.
A lição dos gansos:
Pessoas que compartilham uma direção comum e senso de comunidade
podem atingir mais facilmente os objetivos.
Para atingir nossos objetivos, é necessário estar junto daqueles
que se dirigem para onde queremos ir, dando e aceitando ajuda.
É preciso haver um revezamento na liderança e nas tarefas pesadas.
As pessoas, assim como os gansos, dependem umas das outras.
Precisamos assegurar que nosso grasnido seja encorajador para nossa
equipe e que a ajude a melhorar seu desempenho.
É preciso estar ao lado dos colegas também nos momentos difíceis.
Fonte: Alexandre Rangel. Livro: *O que podemos aprender com os gansos*.
Vocabulário
Súbito: adj. Sem ser previsto.
Vácuo: adj. Que é vazio; sem nada.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Cuidando do corpo e da mente
Nas pegadas da saúde
*Eles nos levam para cima e para baixo e, em geral, não ganham a
devida atenção. Sim, falamos dos nossos pés, que podem e devem
receber cuidados -- e tem até exercícios específicos para essa dupla*.
Maurício Brum e Caroline
Guarnieri
Milênios antes de os tênis de corrida surgirem, nossos antepassados
já andavam em
alta velocidade por aí. Não por esporte: eram tempos de
caça ou caçador. Em meio à concorrência com outros animais, o ser
humano também pulava, escalava e escapava dos obstáculos pelo
caminho. Para ter sucesso em suas jornadas diárias, nossa espécie
dependia de uma tecnologia avançada que já vinha de fábrica: os
próprios pés. Mas, com o avançar dos séculos, os calçados que foram
inventados inicialmente para protegê-los do frio ou de pedras e
espinhos se converteram em algo mais. Andamos dentro de casa de
chinelo, vamos ao escritório de sapato e ainda nos exercitamos com
tênis que potencializam nossas habilidades naturais. Daí que os pés
não precisam mais fazer o trabalho duro de antigamente. E isso pode
se tornar um problema.
“Nossos pés têm mais de 150 elementos, entre músculos, articulações
e ligamentos. Mas hoje ficam muito tempo acomodados em calçados mais
rígidos e estruturados”, explica a educadora física
Isabel Sacco,
coordenadora do Laboratório do Movimento e Postura Humana da
Uni-
versidade de São Paulo (USP). “Tudo que eu não uso acabo perdendo.
Se não faço exercícios regularmente, perco massa muscular, perco a
elasticidade dos tecidos musculoesqueléticos... E, com o pé é a mesma
coisa”, resume.
Pensando nessa realidade, a pesquisadora e sua equipe desenvolveram
uma série de exercícios focados no fortalecimento dos pés e suas
inumeráveis estruturas -- uma parte
do corpo que acaba *negligenciada*
não só porque os calçados mais modernos são desenhados para facilitar
a vida deles, mas também devido a uma rotina mais sedentária, que só
se intensificou com a pandemia de Covid-19.
Seguindo o raciocínio do biólogo evolutivo Daniel Lieberman, da
Universidade Harvard, nos Estados Unidos, muitos especialistas
concordam que o ideal seria aproveitarmos melhor o que a natureza nos
deu, andando mais descalços por aí. Desde a infância.
“Quando se pisa dessa forma, toda a musculatura e as articulações
do pé são utilizadas. Com o calçado, não conseguimos mobilizá-las
corretamente”, declara o ortopedista José Antonio Sanhudo, presidente
da Associação Brasileira de Medicina e Cirurgia do Tornozelo e Pé. É
claro que isso não é um convite a aposentar tênis e sapatos; vamos
continuar precisando deles (ainda bem!) quando sairmos por aí. Para
algumas pessoas, como quem tem diabetes e sensibilidade reduzida nos
membros inferiores, deixar a região exposta a cortes e batidas é
altamente contraindicado, pois as lesões podem passar despercebidas e
*acarretar* complicações. Mas
é bom ter em mente que os
cuidados com os
pés vão muito além de andar com ou sem calçado. Siga nossos passos:
Atenção com os pés exige que a gente use e abuse dos bons e velhos
sentidos. Parece banal, mas você deve olhar mais para eles, tocá-los
e sentir eventuais odores ali. Tem um calo? Pode ser que o calçado
não esteja adequado. Viu uma vermelhidão? Há algo inflamado. Sente um
cheiro desagradável? O chulé indica que os pés precisam respirar.
Algumas pessoas *penam* até com uma transpiração excessiva na região, o
que tem raízes genéticas e pode ser resolvido com cirurgia. O fato é
que não é legal deixar os pés cobertos e abafados demais, condição
ideal para fungos se
*alastrarem*.
“O cuidado básico começa em casa, lavando os pés com água e sabão,
e depois secando direito, em especial entre os dedos. É fazendo a
higiene diária e tendo atenção constante que a pessoa identifica
problemas antes que eles se agravem”, ressalta Sandra Lúcia Oliveira,
professora da área de beleza e estética do Senac de São Paulo. Embora
a hidratação com cremes específicos seja bem-vinda -- tanto no verão,
quando há maior exposição dos pés, quanto no inverno, quando a pele
fica mais ressecada com os banhos quentes --, ela não pode ser
confundida com umidade. Eliminar todo resquício de água após o banho
é o primeiro passo para fugir do mau odor e das frieiras. “Já o corte
das unhas deve se manter reto e não chegar aos cantos para evitar que
elas *encravem*, o que também abre caminho a infecções”, explica Sandra.
Mas não basta fazer a higiene e a secagem como manda o figurino se
a gente ignora onde bota os nossos pés. Na hora de vesti-los, o
cuidado começa pelas meias. “Deve-se priorizar as de algodão, que
absorvem melhor o suor, e não usar o mesmo calçado em dias
*consecutivos*”, orienta Neusa Pereira, presidente da Associação
Brasileira de Podólogos. Assim, você garante que o sapato ficará
arejado e foge dos tão temidos fungos, por trás de micoses e tantos
desconfortos. Aliás, conforto é palavra-chave quando falamos do que
vamos calçar: é um mito, por exemplo, esperar que um calçado apertado
*lasseie* e fique mais agradável com o uso. “O calçado deve se
adequar aos pés desde o início”, afirma Neusa.
Uma dica para não passar aperto no futuro é deixar para comprar os
sapatos no final do dia, quando os pés estão mais inchados após horas
de *labuta*, o que evita surpresas em relação ao tamanho depois. E
lembre-se de que, chegando em casa no dia a dia, não só esses
acessórios devem tomar um ar como seus pés merecem ventilação e o
contato direto com o chão. Anos e anos de evolução não os moldaram
para uma vida em *reclusão*.
Cuidar da base tem *repercussões* em todo o edifício. Com os pés não
é diferente. Lesões ali, até por atrapalharem o caminhar, podem ser o
pontapé inicial para desgastes articulares e alterações ósseas. Um
caso famoso é o do esporão, quando o osso do
calcanhar cresce de
forma anormal devido à tração excessiva so-
bre a área, o que pode
acontecer com a prática de atividades como corrida. Mas os pro-
blemas
não acabam por aí. “A sobrecarga não afeta só os pés. Eles são o
nosso ponto de apoio, então o uso de calçado inadequado e outras
situações acabam comprometendo também tornozelo, joelho, quadril e
até coluna”, alerta Vieira.
Daí a sacada daquele treinamento físico para os pés da equipe da
USP. São exercícios simples de fazer para garantir o fortalecimento
da dupla, explorando o potencial de músculos, ligamentos e
articulações pouco recrutados quando vagamos calçados por aí. Esse
esforço extra e dirigido compensa. Segundo
Isabel, quase oito em cada
dez corredores sofrem algum tipo de lesão nos pés em um ano de
atividade. “Nosso estudo clínico demonstrou que essa incidência chega
a cair duas vezes e meia com esses exercícios específicos”, conta
a pesquisadora. E os benefícios não se limitam aos atletas: quem se
movimenta menos também pode botar os pés para trabalhar. “Em idosos,
vimos que o risco de quedas diminuiu em sete vezes com o aumento da
força dos pés”, relata Isabel.
Para você ter uma noção do que nossos pontos de apoio fazem por
nós, saiba que, em média, a cada 25 anos, uma pessoa sem problemas de
mobilidade chega a caminhar 40 mil quilômetros -- o equivalente a uma
volta ao planeta. Quando chegamos aos 75, já estamos completando a
terceira volta. Como em toda longa viagem, é fundamental estar
preparado para encarar o percurso sem sustos. “É importante a gente
cuidar bem dos pés para eles cuidarem bem da gente”, sentencia
Sanhudo.
Parados demais
O sedentarismo tem consequências negativas em todo o corpo, e os pés
não são exceção. Nessas extremidades, a falta de atividade provoca
atrofia muscular, perda de reflexos e, pelos efeitos no caminhar,
repercussões até na coluna. A falta de exercício sobrecarrega o
tornozelo, região responsável por suportar a maior parte do peso do
corpo, o que aumenta as chances de uma torção. Em pessoas
*sedentárias*
acima do peso, a situação é ainda pior porque os quilos a mais tendem
a agravar a pressão sobre as articulações e a musculatura
enfraquecida dos pés.
Treinamento para os pés
Mesmo quem não é sedentário costuma trabalhar e se exercitar
calçado, deixando de movimentar um monte de estruturas que compõem os
pés. Por isso, pesquisadores do Laboratório de Biomecânica do
Movimento e Postura Humana da USP criaram um treino específico para
fortalecer essa região. Focados originalmente na prevenção de lesões
em atletas, os exercícios podem ser realizados por qualquer pessoa --
idosos, por exemplo, ficam
menos reféns de quedas ao se *engajarem* nas
sessões. O programa completo pode ser acessado e personalizado
gratuitamente no aplicativo SoPeD (~,soped.com.br~,), mas mostramos a
seguir algumas atividades -- que devem ser
feitas sempre de pés
descalços. Faça já!
• Mexa os dedos: com os pés no chão, faça os movimentos de separar e
juntar os dedos dos pés. Repita por 10 vezes, mantendo os dedos por
dois segundos em cada posição.
• Levante o arco: mantenha o calcanhar e a ponta dos dedos no chão e
tente erguer o pé em “concha”. Faça 10 vezes, com contrações de cinco
segundos.
• Agarre objetos: tente pegar uma bola de borracha ou de algodão ou
uma caneta utilizando os dedos dos pés, mantendo o calcanhar no chão.
Repita 10 vezes.
Massagem merecida
É possível fazer por conta própria para garantir o relaxamento da
região, além de melhorar o fluxo sanguíneo ali. Utilize cremes ou
óleos essenciais e manipule o pé inteiro, começando pela dobra dos
dedos, passando pela parte superior e depois pela sola, apertando
delicadamente até onde se sentir confortável. A massagem pode ser
feita todos os dias por 15 minutos. O processo deve ser prazeroso.
Caso sinta dores frequentes ao encostar em alguma parte do pé não
insista e procure um médico para verificar o que acontece.
Bora hidratar
Pés ressecados resultam em rachaduras, que podem evoluir --
sobretudo com o envelhecimento e doenças crônicas -- para feridas
chatas de sarar, um terreno também fértil para infecções. Os experts
indicam primeiro uma boa esfoliação (com utensílio adequado, não
lixa) para remover a pele morta e facilitar a entrada do hidratante.
Existem cremes específicos para os pés: eles devem ser bem espalhados
para não só garantir a absorção, mas também não deixar a pele úmida.
Lembre-se de esperar “secar” antes de sair andando por aí a fim de
evitar escorregões.
Autoexame dos pés
Não é nada complicado: basta checar a região com alguma frequência,
em geral após o banho, para caçar frieiras, feridas, rachaduras... A
inspeção inclui o vão entre os dedos e o pedaço ao redor e sob as
unhas. Tudo isso pode servir de porta de entrada para bactérias e
fungos. Também vale sondar a presença de calos e inchaços, às vezes
não tão evidentes à primeira vista, porque essas formações costumam
sinalizar que o calçado não está sendo bacana com seus pés. O
autoexame deve ser ainda mais apurado no caso dos diabéticos, devido
à possível falta de sensibilidade na região. Se preciso, peça ajuda
aos familiares para essa tarefa.
Procure um especialista
Diferentes profissionais atuam na linha de frente dos problemas com
os pés: derma-
tologistas, ortopedistas,
enfermeiros, podólogos,
fisioterapeutas etc. E inchaços, dores, vermelhidão e cortes que não
cicatrizam exigem mesmo um olhar profissional. A dor é o sinal mais
notável de que alguma coisa está errada no corpo, mas não o único
-- feridas que não vão embora, sangramentos *abruptos*, mudança na
coloração da pele e micoses que cedem e reaparecem são algumas das
situações que devem ser avaliadas e tratadas com o apoio de um
especialista. Isso evita complicações e garante o bem-estar que as
estruturas que nos mantêm literalmente de pé tanto merecem.
Fonte: ~,https:ÿÿsaude.~
abril.com.brÿmedicinaÿ~
ja-cuidou-dos-seus-pes-~
hoje~,
Visitado em 01/07/2022.
Vocabulário
Abrupto: adj. Súbito, repentino.
Acarretar: v. Causar, motivar.
Alastrarem: v. Espalharem, propagarem.
Consecutivo: adj. Que respeita uma sequência.
Encravem: v. Entalem.
Engajarem: v. Participarem.
Labuta. s. f. Trabalho, serviço.
Lasseie: v. Afrouxe, alargue.
Negligenciada: adj. Abandonada, esquecida.
Penam: v. Padecem, sofrem.
Reclusão: s. f. Ação ou efeito de encerrar; ato de prender.
Repercussões: s. f. Impactos, efeitos.
Sedentária: adj. Inativa.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
õxo !:::::::::::::::::::::::ÿ
é l Ufa! Esta revista _
é l ficou grande! Espero _
é l que tenham se diver- _
é l tido e logo, logo... _
é l venham mais assuntos _
l novos para alegrar a _
l as pontas dos meus _
l dedos! Atá a próxi- _
l ma! _
h:::::::::::::::::::::::j
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Espaço do Leitor
Cantando os reis
O Marujinho
Fernando José Branco
Sou um marujinho que andava no mar
As boas-festas lhes viemos dar
Sou um marujinho que andava a aprender
as boas-festas viemos trazer
Nasceu o Deus Menino
São José assim o quis
Viemos dar as boas-festas
Desejar um ano feliz
Sou um marujinho que andava no mar
As boas-festas lhes viemos dar
Sou um marujinho que andava a aprender
as boas-festas viemos trazer
São chegados os três reis
Da parte do Oriente
Visitar o Deus Menino
Grande Deus onipotente
Sou um marujinho que andava no mar
As boas-festas lhes viemos dar
Sou um marujinho que andava a aprender
as boas-festas viemos trazer
Inda agora aqui cheguei
Mal pus o pé na escada
Logo o meu coração disse
Que aqui mora gente honrada
Sou um marujinho que andava no mar
As boas-festas lhes viemos dar
Sou um marujinho que andava a aprender
As boas-festas viemos trazer
Se quereis saber quem somos
As portas nos vinde abrir
Nós somos os três reis magos
Que do céu nos mandam vir
Sou um marujinho que andava no mar
As boas-festas lhes viemos dar
Sou um marujinho que andava a aprender
As boas-festas viemos trazer
Despedida despedida
Deu-a Cristo em Belém
Adeus adeus meus senhores
Até pro ano que vem
Sou um marujinho que andava no mar
As boas-festas lhes viemos dar
Sou um marujinho que andava a aprender
As boas-festas viemos trazer
õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo
Fim da Obra
Transcrição: Jorge Luiz Frazão de Figueiredo
Coordenação de revisão: Geni Pinto de Abreu
Revisão Braille: Elvis Filgueiras Ramos
Produção: Instituto
Benjamin Constant
Ano: 2023