PONTINHOS
Ano LX, n.o 368,
janeiro/março de 2019
Ministério da Educação
Instituto Benjamin Constant
Publicação Trimestral de
Educação, Cultura e
Recreação
Editada e Impressa na
Divisão de Imprensa Braille
Fundada em 1959 por
Renato M. G. Malcher
Av. Pasteur, 350/368
Urca -- Rio de Janeiro-RJ
CEP: 22290-250
E-mail: ~,pontinhos@ibc.~
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Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~
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Livros Impressos em Braille: uma Questão de
Direito
Governo Federal: Ordem e Progresso
Diretor-Geral do IBC
João Ricardo Melo
Figueiredo
Comissão Editorial: Carla Maria de Souza, Heverton de Souza Bezerra da Silva, João Batista Alvarenga e Regina Celia Caropreso.
Colaboração: Daniele de Souza Pereira.
Revisão e Copidesque:
Carla Dawidman.
Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998.
Distribuição gratuita.
Arquivo da revista
disponível para impressão
em Braille:
~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~
publicacoesÿrevistas~,
¨ I
Pontinhos: revista
infantojuvenil para cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de
Imprensa Braille. n. 1 (1959) -- Rio de Janeiro:
Divisão de Imprensa Braille, 1959 --. V.
Trimestral
Impressão em braile
ISSN 2595-1017
1. Infantojuvenil --
Cego. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego.
4. Revista -- Periódico. I. Pontinhos. II. Revista infantojuvenil para cegos. III. Ministério da
Educação. IV. Instituto Benjamin Constant.
CDD-028.#ejhga
Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872
¨ III
Sumário
Seção Infantil
Cantigas de Roda ::::::: 1
Trava-Línguas :::::::::: 2
Cordel :::::::::::::::::: 3
Histórias para Ler e
Contar
Que mentira! :::::::::::: 6
A velha e os ladrões :::: 7
Aventura de Pedro
Malazarte ::::::::::::: 9
Sem convidados :::::::::: 12
Leio, Logo Escrevo :::: 15
Seção Juvenil
Quebra-Cuca :::::::::::: 16
Você Sabia? :::::::::::: 22
Vamos Rir? ::::::::::::: 28
Historiando
Mulheres que fizeram
História :::::::::::::: 32
Leitura Interessante
O governante D.
Pedro II :::::::::::: 38
Be My Eyes :::::::::::: 45
Cuidando do Corpo e da
Mente
Sarampo, poliomielite,
difteria e rubéola
voltam a ameaçar após
erradicação no Brasil,
devido à falta de
vacinação :::::::::::::: 49
Leio, Logo Escrevo :::: 54
Espaço do Leitor ::::::: 55
Seção Infantil
Cantigas de Roda
Indiozinhos
Um, dois, três indiozinhos
Quatro, cinco, seis indiozinhos
Sete, oito, nove indiozinhos
Dez num pequeno bote
Iam navegando pelo rio abaixo
Quando um jacaré se aproximou
E o pequeno bote dos indiozinhos
Quase, quase virou.
::::::::::::::::::::::::
O Sapo
O sapo não lava o pé.
Não lava porque não quer.
Ele mora lá na lagoa,
E não lava o pé
Porque não quer
Mas, que chulé!
::::::::::::::::::::::::
A Rosa Amarela
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Olha a Rosa amarela, Rosa
Tão Formosa, tão bela, Rosa
Iá-iá meu lenço, ô Iá-iá
Para me enxugar, ô Iá-iá
Esta despedida, ô Iá-iá
Já me fez chorar, ô Iá-iá (repete)
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Trava-Línguas
Lá vem o velho Félix, com um fole velho nas costas. Tanto fede o velho Félix, como o fole do velho Félix fede.
A pia perto do pinto, o pinto perto da pia, tanto mais a pia pinga, mais o pinto pia.
A vida é uma sucessiva sucessão de sucessões que se sucedem sucessivamente, sem suceder o sucesso.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Cordel
O cordel que você vai ler pode ajudar a esclarecer algumas dúvidas de ortografia. O autor encontrou um jeito divertido de fazer você prestar atenção ao que escreve e ao que lê. Será que você consegue encontrar o erro antes de ele mostrar?
Matemática *nóis* não sabe *mais* Português *nóis
distrói*
Autor: Janduhi Dantas
“Não entre sem *permição*"
Mesmo permissão havendo
ninguém passe este portão:
no fim do corredor tem
um insaciável leão,
que agora pouco engoliu
quem escreveu *permição*!
“Batata 4,00 -- *Sebola* 1,50 -- *Méu* 4,00 -- *Melansia* 3,00 --
Laranja 3,00”
Essa *sebola* com s
bota pra chorar bem mais;
e com s a *melansia*
na certa muito mal faz.
Põe-se c em vez de s
pra consertar o cartaz.
O *méu* escrito com u
é amargo feito fel,
e quem grafa *méu* assim
ao morrer não vai pro céu...
Pra morrer seguro, aprenda:
com l se escreve mel.
“Evite uma *comfussão*. Não colocar lixo e nem *entulio*”
O bom cidadão não joga
entulho ou lixo na praça...
No *entulio*, i por h
é bom que a troca se faça.
E *comfussão* assim é
mais que confusão, desgraça!
“Cuidado com o cão. Por favor, não jogue material nesta *cauçada*”
Tomara que o cão do aviso
tenha uma presa afiada;
da calçada esteja perto,
corra atrás, dê uma dentada
na bunda do escritor
que escreveu assim *cauçada*.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Histórias para Ler e Contar
Que mentira!
Minha mãe me deixa fazer
Tudo que eu quiser:
Jogar *videogame* até tarde
Comer vendo televisão
Brigar com o meu irmão
Andar com tênis desamarrado
Responder malcriado
Fazer só metade da lição
Deixar brinquedo espalhado
Tomar sorvete resfriado
Comer chocolate fora de hora
Mandar visita chata embora
Ir pra casa do amigo todo dia
Passar trote na minha tia
Ficar sem tomar banho
Dormir sem escovar dente
Brincar de assustar gente
Acordar tarde
Faltar na escola
E inventar que estou doente.
Mãe assim, eu sei,
Você nunca viu.
Tá pensando que é mentira?
Que nada...
É primeiro de abril!
Fonte: RIBEIRO, Nye.
*Roda de letrinhas*. São Paulo: Roda & Cia, 2012.
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A velha e os ladrões
Era uma vez uma velha que morava nos arredores de um povoado.
Uma noite, enquanto ela se aquecia junto ao fogo, tendo como única companhia as chamas ardentes, ouviu ruídos em cima do seu quarto. Surpresa, disse a si mesma:
-- Eu diria que há ruídos lá em cima. Ou será impressão minha?
Depois, ouviu claramente passos que iam de um lado para o outro, e compreendeu que se tratava de ladrões que tinham ido roubá-la. Como estava sozinha e ninguém podia ajudá-la, começou a pensar: “O que é que eu poderia fazer para esses ladrões irem embora? Ah! Já sei!”
Decidida, dirigiu-se para o sopé da escada e começou a gritar:
-- Bernardo, suba para o terraço! Maria, pegue a espingarda. Juan, cace-os. E você, Pedro, bata neles! Ramon, conte quantos são.
Ao ouvir os gritos da velha, os ladrões se assustaram muito e disseram:
-- Oh, que não tem pouca gente nesta casa. É melhor irmos embora.
Mais tarde, sentada na beira do fogo, a velha começou
a gargalhar. E contam que ainda está rindo.
Fonte: *Porta Aberta*, de Isabel Solé.
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Aventura de Pedro Malazarte
Não podendo ficar sossegado, Malazarte largou a casa, indo correr mundo. Logo no primeiro dia, encontrou um urubu no meio da estrada batendo com uma perna e uma asa quebradas. Agarrou o urubu e meteu-o dentro de um saco, seguindo caminho. Ao anoitecer, estava diante de uma casa grande, bonita e alpendrada. Pela janela, viu uma mulher guardando vários pratos de comida saborosa e garrafas de vinho. Bateu e pediu abrigo, mas a mulher recusou dizendo que não estava em casa o marido e ficava feio ter um homem portas adentro.
Malazarte foi para debaixo de uma árvore e reparou na chegada de um rapaz ainda muito moço, sendo recebido pela dona da casa que o levou imediatamente para jantar. Quando iam começar a refeição, chegou o dono da casa montado num cavalo alazão. O rapaz pulou a janela e fugiu.
Malazarte deu tempo para que o dono da casa trocasse o traje e tornou a bater e pedir dormida. O dono apareceu e mandou-o entrar, lavar-se e ir jantar com eles.
A comida que apareceu era outra, bem pobre e malfeita. Malazarte, sempre com o urubu dentro do saco, deu com o pé, fazendo o bicho fazer barulho, começou a falar baixinho como se estivesse discutindo.
-- Com quem está falando? -- perguntou o dono da casa.
-- Com esse urubu.
-- Urubu falando?
-- Sim senhor. Falando e adivinhando. Esse urubu é ensinado a adivinhar.
-- E o que ele está adivinhando agora?
-- Está me dizendo que naquele armário há um peru assado, arroz de forno, bolo de milho e três garrafas de vinho.
-- Não me diga... Procura aí, mulher!
A mulher procurou e fingindo-se assombrada, encontrou tudo quanto o urubu falou e trouxe os pratos e as garrafas de vinho.
Comeram fartamente e o dono quis porque quis comprar o urubu. Pela manhã, Malazarte, muito contrariado, aceitou o dinheiro alto e foi embora, deixando o urubu que
nunca mais adivinhou coisa alguma.
Fonte: CASCUDO, Luis da Câmara. *Contos tradicionais do Brasil*. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.
Vocabulário
Alpendrada: s. f. Varanda coberta.
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Sem convidados
Zalec chegou da escola com uma expressão triste no rosto. Estava desanimado como há muito tempo não ficava. A rainha, enquanto almoçava, percebeu a tristeza do filho.
-- O senhor vai me contar o que está acontecendo ou ficar resmungando a torto e a direito?
Por mais que não conhecesse aquela expressão, o garoto entendeu o sentido da pergunta da mãe e decidiu contar.
-- Hoje convidei todos os meus colegas para a minha festa de aniversário, mas ninguém quer vir. Disseram que estão ocupados.
O príncipe completou dizendo não saber por que os amigos não aceitaram o convite e, chorando, correu para o quarto.
-- Sabe o que é, mãe, o Zalec não trata seus colegas muito bem. Ele faz piadinhas de mal gosto, coloca apelidos feios em todo mundo e, quando alguém não sabe jogar bola, fica rindo da cara do coitado. Acho que assim vai ser difícil ele ter amigos -- disse Zilda, que sempre observava o irmão no recreio.
-- Obrigada, filha. Vou ter uma conversinha com o seu irmão.
Hoje o papo é sobre amizade. Afinal, quem não gosta de ter amigos? Tem gente que pensa que a amizade nasce sozinha, mas com o tempo fui aprendendo que, para se conquistar um amigo de verdade, precisamos trabalhar duro.
Para ser uma pessoa querida, rodeada de amigos verdadeiros, precisamos cuidar dos outros. Ser carinhoso com os colegas, ajudá-los nos momentos difíceis e lhes dedicar parte do nosso tempo.
Um bom jeito de começar a conquistar novos amigos é sendo agradável com todo mundo, inclusive naqueles dias em que você está com vontade de brigar com o planeta. Parece difícil, mas a regra é bem simples: trate os outros como gostaria de ser tratado. Desta maneira, nunca faltarão amigos nas suas festas de aniversário e nos momentos em que você precisar de apoio.
Tente ser gentil com aquele colega da escola ou do bairro com quem você nunca conversa. Pode ter certeza de que o retorno será surpreendente.
Fonte: *Revista Recreio* n.o 928.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC
Primeira fase
Nomes: Luiz Henrique de Jesus de Moraes, Maiara de Oliveira Lucena e
Yasmin Cavalcante de
Lima.
Turma: 502.
A água
A água é importante
Mas não pode gastar bastante
Senão acaba num instante.
A gente tem que beber água para sobreviver
Se não beber vai morrer.
A água é boa,
Melhor ainda as dos rios e das lagoas.
Devemos cuidar da água
Assim mais água o mundo terá.
E não podemos esquecer
Que a água é importante para sobreviver.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Seção Juvenil
Quebra-Cuca
Cruzadinha
A cruzadinha é um jogo em que cada retângulo (em tinta), corresponde a uma letra da palavra que se deve escrever. Palavras se cruzam na vertical e na horizontal, tendo sempre uma letra igual.
Nessa cruzadinha você vai encontrar a palavra da vertical já escrita, dando sempre uma dica para as palavras da horizontal.
Faça a cruzadinha que tem, na vertical, o verdadeiro nome da princesa conhecida como Bela Adormecida.
1- Capital do estado da Bahia.
2- Fruta utilizada para fazer o vinho.
3- Quem não é covarde é...
4- Peça de vestuário utilizada para proteger do frio.
5- Estação das flores.
6- Animal que produz o mel.
ééééaééé
uéé
éérééééé
éééééo
érééééééé
éééééa
Respostas
1- Salvador.
2- Uva.
3- Corajoso.
4- Casaco.
5- Primavera.
6- Abelha.
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Desafios
1- Você é bom em histórias de todo o tipo? Contos de fadas, literatura, quadrinhos... Então, diga quem são os personagens que estão falando:
a) Meus pais morreram quando eu era muito pequeno e fui criado por meus tios, sem conhecer minha verdadeira história. Só depois descobri que eu tinha poderes e que no mundo de onde eu vinha, havia muitos que me
admiravam e outros que queriam a minha morte.
b) Para proteger meu pai, me arrisquei a viver para sempre ao lado de um monstro. Porém descobri que ele não era tão ruim assim; até me apaixonei por ele.
c) Tenho um coelho de brinquedo que é a minha paixão. Posso ser muito amiga, mas se achar que meus dois melhores companheiros estão querendo me passar a perna, sobra coelhada para todo mundo.
d) Sou feito de sabugo de milho e fiquei esquecido entre os livros para secar. Quando comecei a ter vida, acabei lendo tanto que me tornei o sábio da casa.
e) Saí de um livro, fui para os quadrinhos e para o cinema. Tenho uma turma muito maneira que nem liga, e até gosta, de me ver com uma panela na cabeça. Isso acontece sempre.
f) Eu era tão diferente dos meus irmãos! Minha mãe me olhava esquisito, meus irmãos debochavam de mim, até que me cansei, porque também era atrapalhado e só arrumava confusão. Andando por aí foi que descobri a verdade: eu era diferente porque não era daquela família. Então eu entendi quando encontrei meus verdadeiros parentes.
2- Paulo tem 5 vacas, 2 cães e um gato, quantas pernas e patas são ao todo?
3- A, B, C, D e E são pessoas de diferentes nacionalidades:
A, C e E falam inglês;
B e D falam alemão;
A e D falam francês;
B e E falam espanhol;
C fala russo.
a) Quem sabe falar inglês e espanhol?
b) Quem sabe falar inglês e francês?
c) Quem sabe falar francês e alemão?
d) A e D podem se entender?
e) Poderá haver rodinhas de bate-papo com:
D e E?
A e C?
Respostas
1- a) Harry Potter.
b) Bela (A Bela e A Fera).
c) Mônica.
d) Visconde de Sabugosa.
e) Menino Maluquinho.
f) Patinho Feio.
2- 5 vacas=20 patas
2 cães=8 patas
1 gato=4 patas
Paulo=2 pernas
34 ao todo.
3- a) E.
b) A.
c) D.
d) D e E não podem conversar.
e) A e C podem conversar porque ambos falam inglês.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Você Sabia?
Como surgiu a cama?
É de se imaginar que antes do surgimento das camas, o homem pré-histórico deitava e dormia sobre o próprio chão. Também é fácil compreender que o ambiente úmido e frio das cavernas, os perigos naturais da picada de um animal peçonhento rastejante, o desconforto, entre outras desvantagens, foram motivos naturais para a criação de um local mais apropriado para o descanso.
Os registros mais remotos do uso de camas, mesmo que arcaicas, foram encontrados nas civilizações egípcia e mesopotâmica. Os egípcios, por exemplo, utilizavam uma espécie de cama dobrável de madeira; um luxo, é claro, destinado apenas ao faraó e à sua família, e aos mais importantes funcionários do Estado.
Ao longo da história, uma curiosa constatação sobre o uso desses móveis nos leva à civilização romana, que adotou camas semicirculares, postas ao redor de mesas, pois costumavam fazer suas refeições em seus próprios leitos.
Foi só na Idade Média que as camas começaram a ser colocadas em aposentos mais privativos, como nos quartos. Devido ao inverno rigoroso do velho continente, os europeus adotaram uma proteção que os persas já haviam desenvolvido anteriormente: o dossel, uma cama com uma espécie de cortina apoiada sobre colunas de madeira, muito usada por reis, rainhas e pela nobreza em geral. Já as camas de ferro começaram a ser produzidas a partir do século XVIII, com uma forte propaganda de que finalmente as pessoas poderiam dormir sossegadas, sem o incômodo de insetos.
Fonte: ~,http:ÿÿwww.~
historiadetudo.comÿcama~,
Vocabulário
Arcaica: adj. Referente a épocas antigas.
Constatação: s. f. Apuração, verificação.
Peçonhentos: adj. Venenosos.
Privativo: adj. Que é para uso exclusivo de uma pessoa ou pequeno grupo; privado.
Remoto: adj. Que se encontra distante no tempo ou no espaço.
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Como funciona a nebulização?
Quando tudo está bem, respirar é moleza, mas doenças como rinite alérgica, asma ou até gripes e resfriados podem transformar isso em uma grande dificuldade! Começamos, então, a respirar pela boca, fazendo com que o ar siga seu caminho até chegar aos pulmões mais seco e menos aquecido. Que incômodo! Para resolver o problema, o médico pode recomendar uma nebulização.
Normalmente, nosso organismo produz uma secreção chamada muco, que mantém o sistema respiratório umedecido e impede a passagem de germes e partículas de poluição, por exemplo. Quando essa barreira falha, passamos a produzir mais muco do que o normal. Então, a secreção se torna mais espessa, gerando irritação, tosse e o famoso nariz entupido!
É nesse momento que a nebulização pode ajudar, levando umidade e medicamentos diretamente às nossas vias aéreas. Aos poucos, o organismo expele o excesso de muco e volta a produzi-lo em quantidades normais.
A nebulização é feita com o inalador, um aparelho formado por um reservatório de líquidos e um compressor de ar. Ao ser ligado, o inalador transforma o líquido do reservatório em aerossol, ou seja, em gotículas que são movidas com a ajuda do gás que vem do compressor. A névoa que se forma sai pela máscara posicionada sobre o nariz e a boca e caminha pelo sistema respiratório até chegar aos pulmões.
Para simplesmente umedecer as vias aéreas, a nebulização é feita apenas com soro fisiológico. Porém, em situações mais graves, pode ser feita também com medicamentos gerando alívio imediato.
Fonte: *Revista Ciência Hoje das Crianças* n.o 247.
Vocabulário
Espessa: adj. Diz-se de substância pastosa, densa, consistente.
Expelir: v. Expulsar, pôr para fora.
Secreção: s. f. Substância produzida pelo organismo.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Vamos Rir?
A professora faz perguntas sobre Língua Portuguesa para os alunos.
-- Marquinhos, qual é a primeira letra da palavra coelho?
-- C, professora.
-- Acertou, garoto! Dudinha, a palavra índio se escreve com I ou H?
-- Humm... I, professora!
-- Isso mesmo, garota! Pedrinho, qual é a primeira letra da palavra Brasil?
-- B, professora!
-- Isso mesmo, garoto!
E, então, chega a vez de Joãozinho, que estava mexendo no celular.
-- Joãozinho, a palavra queijo começa com que letra?
O menino olha distraído, sem ter ouvido a professora, e pergunta:
-- Quê?
-- Isso mesmo, muito bom! -- diz a professora.
No fim do ano, após o último dia de aula na escola, Joãozinho chega em casa e diz:
-- Pai, tenho uma notícia boa pra você!
-- O que é? -- pergunta o pai do menino, curioso.
-- Lembra que você me prometeu uma bicicleta se eu passasse de ano? Então, se deu bem. Vai economizar um dinheirão.
-- Meu pai vive de letras.
-- Ah, é escritor?
-- Não, sofre de fadiga e vive tomando vitaminas A, B, C...
Um bicho preguiça disse para o outro:
-- Vamos ver quem é mais preguiçoso?
-- Tem que ser agora?
A professora diz para o Zequinha:
-- Diga cinco alimentos que possuem leite.
-- Cinco vacas, professora.
O que uma aeromoça disse para a outra:
-- Tudo é passageiro.
Por que o som foi internado?
Porque ele estava em estado grave.
Por que um homem comprou uma cama resistente?
Porque ele tinha sono pesado.
O que a Lua disse para o Sol?
-- Tão velho e não deixam você sair à noite.
O que o navio falou para o mar?
-- Deixe de onda!
O que um prédio falou para o outro?
-- Que andar bonito você tem!
O que um fantasma perguntou a outro?
-- Você acredita em gente?
Qual é o cúmulo da distração do astronauta?
Bater a nave e dizer que foi por falta de espaço.
O Pateta usa o teclado. E o Mickey? Mouse.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Historiando
Mulheres que fizeram
História
Você sabia que uma mulher é a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz? No Brasil, uma mulher foi responsável pelo tratamento mais humanizado aos pacientes psiquiátricos, que, com o tempo, ganharam espaço no mundo das artes. Graças à luta de uma mulher, cujos maus-tratos sofridos aparecem ainda hoje em seu corpo, temos leis mais rigorosas contra os abusos.
Muitas dessas personalidades fizeram a diferença ao longo da história. Ainda que tenham sofrido ataques diretos à própria autonomia e liberdade, e assistido a retrocessos políticos, elas não se deixaram abater e foram à luta. São ícones que se destacaram em diversas áreas: política, ciência, medicina, literatura, moda, cinema, TV, música.
Nesta matéria você confere algumas conquistas femininas ao longo dos anos e vai entender a importância de cada um desses nomes na história. Mulheres que fizeram valer a sua presença em meio à sociedade e deixaram o seu legado até os dias de hoje. Selecionamos cinco personalidades que deixaram a sua marca.
Maria da Penha: Depois de escapar de duas tentativas de assassinato por parte do marido e lutar por 20 anos para ver o agressor e o Estado punidos, alertou o governo para a urgência de uma legislação que protegesse mulheres vítimas de violência doméstica. Sua batalha não foi em vão e a lei, que leva seu nome, vigora desde 2006. Hoje, ela coordena uma ONG que trabalha no combate ao problema e auxilia vítimas.
Nise da Silveira: Um dos grandes nomes da psiquiatria mundial, Nise foi admitida na Faculdade da Bahia aos 16 anos, sendo a única mulher de uma turma de 157 homens. Fez especialização em Psiquiatria e trabalhou durante seis anos no Hospital da Praia Vermelha, confrontando-se com os horrores dos tratamentos psiquiátricos mais comuns da sua época. Foi transferida para o centro de Terapia Ocupacional, onde começou a introduzir a arte como meio de inclusão, além de ser pioneira nos estudos das relações emocionais entre os pacientes e seus bichinhos de estimação.
Chiquinha Gonzaga: Nascida em 1847, foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil, além de ser a autora da primeira marchinha de carnaval da história: *Ó Abre Alas*, composta em 1899. Trocou o marido pela música, criou dois filhos sozinha, compôs mais de duas mil canções e ainda lutou contra a monarquia e em favor da abolição da escravatura. O Dia Nacional da Música Popular Brasileira é comemorado em 17 de outubro, data em que ela nasceu.
Malala Yousafzai: Uma jovem paquistanesa, militante dos direitos das meninas de ir à escola. Com apenas 15 anos, Malala se tornou conhecida, mundialmente, após ser baleada na cabeça por um radical islâmico do Talibã ao sair da escola que frequentava às escondidas. Aos 17 anos, foi a mais jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz, em 2017.
Madre Teresa de Calcutá: Conhecida em vida como “a santa das sarjetas”, recebeu o Prêmio Nobel da Paz, em outubro de 1979, pelo seu lado humano e generoso. Reconhecida pelo Papa João Paulo II, foi nomeada embaixadora das nações. Canonizada em 2016, Papa Francisco fez o anúncio da santificação de Madre Teresa de Calcutá, a partir da cura de um brasileiro com infecção renal e cerebral, após preces e orações para que ela intercedesse.
Fonte: *Revista Appai
Educar*, edição 105.
Vocabulário
Autonomia: s. f. Capacidade de tomar decisões sobre si mesmo.
Canonizar: v. Reconhecer como santo.
Confrontar: v. Ficar frente a frente.
Ícone: s. m. (Fig.) Pessoa ou coisa que simboliza uma época, um estilo de vida.
Interceder: v. Pedir, rogar por alguém.
Islâmico: adj. Termo utilizado para definir a ideologia política e religiosa que sustenta o Islã.
Legado: s. m. (Fig.) Qualquer coisa, conhecimento ou bens materiais ou culturais que se transmite às gerações seguintes.
Militante: adj. 2 g. Que luta ativamente em prol de uma causa ou organização política.
Pioneira: s. f. Aquela que lança novas ideias nas Ciências, Artes etc.
Retrocesso: s. m. Retorno ao passado.
Rigorosas: adj. Severas, exigentes, precisas.
Sarjeta: s. f. (Fig.)
Estado de degradação, de
indigência.
Vigorar: v. Ter validade.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Leitura Interessante
O governante D. Pedro II
Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga, ou simplesmente D. Pedro II foi, seguramente, um homem à frente do seu tempo e de seu povo.
Nasceu no Palácio da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro, em 2 de dezembro de 1825. Ficou órfão de mãe com apenas um ano de idade e de pai quando tinha nove anos; ao ser exilado, morreu em Paris, em 5 de dezembro de 1891. Foi o segundo e último imperador do Brasil, e governou o país por longevos 49 anos. Vamos aos principais fatos históricos de seu governo:
Quando D. Pedro II subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta. Em seu último ano de reinado, em 1889, essa porcentagem era de 56%, devido ao seu grande incentivo à Educação, construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.
A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada, paga com o salário do Imperador.
Em 1880, o Brasil era a quarta economia do mundo e o nono maior império da história; a moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina; o Brasil tinha a segunda maior e melhor Marinha do mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra; foi o maior construtor de estradas de ferro do mundo, com mais de 26 mil quilômetros. Existiam apenas 14 impostos; atualmente são mais de 90 tributos.
No período de 1860 a 1889, a média do crescimento econômico foi de 8,81% ao ano. O Brasil foi o primeiro país da América Latina a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.
A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso imperador. Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros, conta o historiador José Murilo de Carvalho. Mesmo diante dos ataques, D. Pedro II se mostrava contra a censura. "Imprensa se combate com imprensa", dizia.
A mídia o ridicularizava por usar roupas extremamente simples, e pelo descaso no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.
O monarca mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a República, a guarda voltou a existir.
Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge. Falava 23 idiomas, sendo que em 17 deles era fluente. A primeira tradução do clássico árabe, *As mil e uma noites*, foi feita pelo nosso último imperador, do árabe arcaico para o português do Brasil. Doava 50% de sua dotação anual para as instituições de caridade e incentivos para a Educação com ênfase nas Ciências e Artes. Inclusive, Carlos Gomes, maestro e compositor de “O Guarani”, foi sustentado pelo imperador até atingir grande sucesso mundial.
Fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que, hoje, abrange o Parque Nacional da Tijuca. Em uma época em que ninguém pensava em ecologia ou desmatamento, mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica nativa.
Com sua habitual erudição, D. Pedro II teria declamado, “To be or not to be” (Ser ou não ser), quando instado por Alexander Graham Bell, a dizer algo diante da sua mais recente invenção, o telefone. O invento de Bell estava em demonstração na Exposição Internacional Comemorativa do Centenário da Independência dos Estados Unidos, realizada em 1876, na Filadélfia, Pensilvânia (EUA). O Brasil foi o segundo país a contar com a invenção de Graham Bell.
Em seu exílio, D. Pedro II andava pelas ruas de Paris sempre com um
saco de veludo no bolso, com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele. Algumas décadas após sua morte, seus restos mortais foram tra-
zidos de volta ao Brasil como os de um herói nacional.
Fontes: Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ e Bibliografia de José Murilo de Carvalho.
Vocabulário
Charge: adj. Desenho caricatural com ou sem legenda, publicado em jornal, revista ou afim, que se refere diretamente a um fato atual ou a uma personalidade pública, geralmente ligada à política, e os satiriza ou critica ironicamente.
Desperdício: s. m. Gasto ou uso excessivo e sem proveito.
Dotação: s. f. Importância que, proveniente do orçamento nacional ou de crédito adicional, é destinada pelo governo a cobrir certas despesas.
Erudição: s. f. Grande saber adquirido.
Exilado: adj. Expulso de sua terra natal.
Futilidade: s. f. Coisa insignificante, sem valor, mérito, valia.
Incentivo: s. m. Que estimula, encoraja.
Instado: adj. Solicitado, interrogado.
Longevo: adj. Duradouro.
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*Be My Eyes*
*Be My Eyes*, aplicativo que conecta deficientes visuais a
voluntários que os ajudam a identificar objetos e avisos ao seu
redor, ganhou uma versão para dispositivos *Android*. Antes
disponível apenas para *iOS*, a plataforma deverá aproximar mais pessoas graças a uma maior utilização do sistema operacional do *Google*. O *app* consiste em realizar chamadas em que o vídeo captado por quem precisa de ajuda é enviado para voluntários.
Sempre que um usuário cego solicita ajuda, o *Be My Eyes* localiza voluntários que consigam se comunicar no mesmo idioma. O primeiro que aceita a solicitação inicia uma chamada e pode ajudar com pequenas ações, como descrever imagens e páginas na *Internet*, identificar a data de vencimento de um produto ou até mesmo saber se as roupas combinam. O tempo de espera por voluntários na chamada não costuma ser muito longo.
Segundo os responsáveis pelo *app*, mais de 90% das chamadas são iniciadas com menos de 60 segundos de espera. A rapidez na prestação de ajuda acontece graças ao grande número de pessoas dispostas a contribuir.
Para usar o aplicativo, basta realizar um cadastro com nome,
*e-mail* e senha. A conta também pode ser criada a partir de seu
perfil no
*Facebook*. Por segurança, as informações pessoais não são
compartilhadas. Em seguida, é preciso definir um idioma principal e permitir ao aplicativo o acesso para o microfone do celular -- para cegos e deficientes visuais; também é preciso liberar a câmera do aparelho, que será utilizada durante a chamada de vídeo.
Os voluntários do *Be My Eyes* recebem uma notificação sempre que
alguém precisa de ajuda. Se não puderem atender à chamada naquele
momento, a plataforma encaminha o pedido para outra pessoa. Deficientes visuais que precisarem de ajuda só precisam tocar sobre um botão que ocupa praticamente toda a tela do *app* para simplificar a busca por voluntários. As ligações podem ser feitas em conexões *Wi-Fi* ou em redes móveis sem limite de duração.
Fonte: Tecnologia -- iG @
~,https:ÿÿtecnologia.ig.com.~ brÿ2017-10-05ÿbe-me-~
eyes.html~,
Vocabulário
Conecta: v. Liga uma coisa a outra.
Captar: v. Receber e processar convenientemente sinais transmitidos e portadores de informação, como ondas de rádio ou televisão.
Notificação: s. f. Comunicação formal por escrito.
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Cuidando do Corpo e da
Mente
Sarampo, poliomielite,
difteria e rubéola voltam a ameaçar após erradicação no Brasil, devido à falta de vacinação
Médicos temem pela volta de doenças já erradicadas no Brasil, pois muitas famílias estão deixando de vacinar seus filhos.
A baixa procura pela vacina Tríplice Viral, que imuniza contra o sarampo, caxumba e rubéola, doenças consideradas erradicadas no Brasil, preocupa especialistas pelo risco de retornarem. Em muitos casos, os pais até priorizam a imunização dos filhos, mas se esquecem de tomar as vacinas.
Na região Norte do país, a falta de procura pela vacina já é um grave problema de saúde pública. Grande parte das vítimas é de crianças com até cinco anos. No Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, os números com relação ao Sarampo já são preocupantes, o que indica que a doença avança no Brasil.
O sarampo é uma doença grave causada por um vírus; desenvolve na vítima quadros de encefalite, infecções e pneumonia, que podem levar o paciente a óbito. Até dois anos atrás, o sarampo era uma doença controlada no país. Novos surtos surgiram porque, de lá pra cá, muitas crianças deixaram de ser vacinadas. Hoje, o índice de crianças imunizadas não passa de 77%, quando o ideal é 95%.
-- As vacinas acabam sendo vítimas de si mesmas, ou seja, elas
reduzem tanto as doenças que as gerações seguintes, que não vivenciaram os quadros de paralisia infantil, não sabem o que é poliomielite. A percepção de risco diminuiu -- diz Onora Renato Kfouri, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações.
Especialistas ressaltam a importância de manter o calendário de vacinação completo, já que as primeiras doses não são suficientes para imunizar por toda a vida.
-- Historicamente, a gente tem observado que o adulto acredita que
a vacina é para criança. Hoje temos calendário até 60 anos -- explica Maria Lígia Nerger, coordenadora de imunização do município de São Paulo.
A mesma preocupação existe para doenças já consideradas erradicadas, como a poliomielite. O Brasil não registra casos dessa doença há 29 anos, mas o baixo índice de vacinação preocupa. Atualmente, 88% das crianças estão imunizadas, número bastante abaixo da recomendação de 95% do Ministério da Saúde.
Se o índice continuar baixo, existe o risco de uma nova epidemia.
Independente da doença, agora é hora de mobilização geral da população, governo e comunidade médica. Devem tomar a vacina crianças a partir
de seis meses e adultos com até 49 anos!
Fonte:
~,https:ÿÿnoticias.r7.comÿ~
fala-brasilÿsarampo-e-~
poliomielite-podem-voltar-~
devido-a-falta-de-~
vacinacao-07072018~,
Vocabulário
Encefalite: s. f. Inflamação do encéfalo, causada principalmente por
infecção, especialmente por vírus.
Encéfalo: s. m. Parte do sistema nervoso central que se encontra alojada na caixa craniana, e que abrange o cérebro.
Epidemia: s. f. Doença, em geral infecciosa e transitória, que ataca rapidamente, ao mesmo tempo e no mesmo lugar, grande número de indivíduos.
Erradicar: v. Eliminar através da destruição do agente causador.
Imunizar: v. Tornar resistente a uma doença.
Mobilizar: v. Chamar à ação pessoas, grupos, instituições.
Óbito: s. m. Designação oficial da morte.
Priorizar: v. Colocar em primeiro plano; dar preferência a.
Ressaltar: v. Destacar.
Surto: s. m. Aparecimento inesperado.
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Leio, Logo Escrevo -- textos dos alunos do IBC
Nomes: Ana Vitória Alves Soares
Wallace Lima Pereira
Turma: 701
O amor eterno
O amor é precioso
guardamos no coração
o enorme tesouro
O amor é bonito
pros que amam é infinito,
pros que nos amam
nunca nos abandonam
A solidão é horrível
o coração fica impossível.
Já o amor é forte
para os que têm sorte.
O casal apaixonado
nunca fica separado
ficar com você do meu lado
é como ver um céu estrelado.
Espaço do Leitor
Prezado leitor,
É muito importante, para nós, conhecer um pouco mais o nosso público e saber o que ele pensa da publicação que enviamos. Por isso pedimos que você responda a essa pesquisa, que servirá para que nossa revista fique cada vez melhor.
1- Faixa etária:
() menor de 18 anos.
() de 18 a 30 anos.
() de 31 a 45 anos.
() de 46 a 60 anos.
() acima de 60 anos.
2- Sexo:
() feminino.
() masculino.
() outros.
3- Você ainda estuda?
() Sim. Em que ano você
está?
() Não. Em que ano você
parou?
4- Outras pessoas leem a Revista Pontinhos que você recebe?
() Sim. Quantas?
() Não.
5- Quais são suas seções preferidas?
() Cantigas de roda.
() Trava-línguas.
() Cordel.
() Histórias para ler e
contar.
() Quebra-cuca.
() Você sabia?
() Vamos rir?
() Historiando.
() Leitura interessante.
() Cuidando do corpo e da
mente.
() Tirinhas.
6- A revista tem chegado à sua residência em boas condições de leitura?
() Sim.
() Não.
7- Existe algum tema que você gostaria de ver contemplado na revista e ainda não viu?
() Sim. Qual?
() Não.
8- Existe alguma seção da revista que não lhe agrada?
() Sim. Qual?
() Não.
Fique à vontade para fazer outras observações.
Resposta por carta em Braille: Instituto Benjamin Constant --
Coordenação das Revistas em Braille --
Avenida Pasteur, 350/368 --
Urca -- Rio de Janeiro-
-RJ -- CEP: 22290-250.
Resposta por *e-mail*:
~,pontinhos@ibc.gov.br~,
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Caro leitor,
Comunicamos que, devido a obras no prédio onde funciona a DIB
(Divisão de Imprensa Braille), estamos impossibilitados,
temporariamente, de atender sugestões ou solicitações via telefone.
Continuamos a receber as mensagens de nossos leitores via *e-mail*:
~,pontinhos@ibc.gov.br~,
Assim que a obra for concluída, comunicaremos neste espaço.
Um forte abraço!
Comissão Editorial da
Revista Pontinhos
õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo
Transcrição: Rosemari Paula
Revisão Braille: João
Batista Alvarenga