PONTINHOS
Ano LV, n.o 348,
Janeiro/Março de 2014
Ministério da Educação
Instituto Benjamin Constant
Publicação Quadrimestral de
Educação, Cultura e
Recreação
Editada na Divisão de
Pesquisa, Documentação e Informação
Impressa na Divisão de
Imprensa Braille
Fundada em 1959 por
Renato M. G. Malcher
Av. Pasteur, 350/368 -- Urca
Rio de Janeiro-RJ
CEP: 22290-240
Tel.: (55) (21) 3478-4458
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Livros Impressos em Braille: uma Questão de
Direito
País Rico É País
sem Pobreza
¨ I
Diretora-Geral do IBC
Maria Odete Santos Duarte
Comissão Editorial
Ana Paula Pacheco da Silva
João Batista Alvarenga
Leonardo Raja Gabaglia
Maria Cecília Guimarães Coelho
Vitor Alberto da Silva Marques
Colaboração
Daniele de Souza Pereira
Marlene Maria da Cunha
Paula Rianelli
Paulo Felicíssimo Ferreira
Publicação e distribuição em Braille, conforme Lei n.o 9.610 de 19/02/1998 e Normas Técnicas para a
Produção de Textos em Braille, MEC/SEESP, 2006.
Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.~
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¨ III
Sumário
Seção Infantil
Cantigas de roda :::::::: 1
Trava-línguas ::::::::::: 3
Cordel :::::::::::::::::: 4
Histórias para Ler e
Contar
O vendedor
atrapalhado :::::::::::: 7
Fritz, O Peixe-
-Relógio :::::::::::::: 11
Curiosidades :::::::::::: 18
Seção Juvenil
Caça-palavras ::::::::::: 21
Você Sabia? :::::::::::: 22
Vamos Rir? ::::::::::::: 26
Historiando
O pequeno Pedro, futuro
imperador do
Brasil :::::::::::::::: 29
Leitura Interessante
O saco de carvão :::::::: 39
Cuidando do Corpo e da
Mente
O que fazer para
combater o piolho? ::::: 43
Ministério da Saúde
muda faixa etária e
esquema de vacina
contra HPV ::::::::::: 53
Tome Nota
Teatro/Produção
Cênica :::::::::::::::: 56
Espaço do Leitor ::::::: 65
Vocabulário ::::::::::::: 66
Seção Infantil
Cantigas de roda
A Casa
Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha
nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha
parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito
esmero
Na rua dos Bobos, número
zero
Fonte: ~,http:ÿÿwww.letras.~
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moraesÿa-casa~,
::::::::::::::::::::::::
O sapo não lava o pé
Ia passando numa pinguelinha
meu chinelinho caiu do pé
os peixinhos reclamaram:
que cheirinho de chulé
o sapo não lava o pé
não lava porque não quer
ele mora lá na lagoa
não lava o pé porque não quer
mas que chulé!!
Fonte: ~,http:ÿÿwww.~
qdivertido.com.brÿ~
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Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar!
Vamos dar a meia volta,
Volta e meia vamos dar.
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou;
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou,
¨
Por isso dona Rosa
Entre dentro desta roda,
Diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.
Fonte: ~,http:ÿÿletras.mus.~
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::::::::::::::::::::::::
Trava-línguas
Não confunda ornitorrinco
Com otorrinolaringologista,
Ornitorrinco com
ornitologista,
Ornitologista com
otorrinolaringologista,
Porque ornitorrinco é
ornitorrinco,
Ornitologista é
ornitologista,
E otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
O desenladrilhador
Essa casa está ladrilhada.
Quem a desenladrilhará?
O desenladrilhador que a
desenladrilhar,
Bom desenladrilhador será!
Fonte: ~,http:ÿÿwww.~
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::::::::::::::::::::::::
Cordel
"Bullying" não mete o bedelho
Toda criança é igual
Seja por dentro ou por fora
Mas preste muita atenção
No que vou dizer agora
É na falta de respeito
Que um tal de “Bullying”
mora
¨
“Bullying” não escolhe hora
Mesmo credo, raça ou cor
E por onde o ”bullying” passa
Ele planta o desamor
Numa simples brincadeira
Ele esconde seu terror
Eu lhe peço por favor
Fique sempre muito atento
Pois o “bullying” é danado
Chega sem consentimento
Transformando amizade
Em dor e ressentimento
Pois é chegado o momento
De deixar o meu conselho
Olhe para outra pessoa
Como se fosse um espelho
Onde impera a igualdade
“Bullying” não mete o bedelho
Fonte: ~,http:ÿÿtarciocosta.~
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Pra saber quem é que é
Já diz o velho ditado
Que sempre teve razão
É dito que quem vê cara
Não pode ver coração
Então eu peço às criancinhas
Prestem muita atenção
Se alguém se aproxima
E lhe faz oferecido
Um doce ou um brinquedo
Ou algo assim parecido
Desconfie se o sujeito
For alguém desconhecido
Mesmo que essa pessoa
Se mostre muito legal
É melhor tomar cuidado
Pois o perigo é real
Seja na porta da escola
Ou no mundo virtual
Quem avisa amigo é
E não tem nada demais
Há pessoas que são más
E outras que são legais
Pra saber quem é que é
Pergunte sempre aos seus pais
Fonte: ~,http:ÿÿtarciocosta.~
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õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Histórias para Ler e Contar
O vendedor atrapalhado
Sabe? Esse negócio de falar bem é como aprender a tocar piano, a nadar ou a andar de bicicleta: é preciso muita prática.
Por isso é que Ritinha já havia aprendido a falar muito bem, pois ela praticava o tempo todo. Praticava tanto que, muitas vezes, a mãe tinha de sugerir:
-- Ritinha, vá brincar um pouco, por favor!
É claro que, mesmo praticando muito, a menina ainda fazia algumas confusões. Só que, pensando bem, nem dá para dizer quem é que está com a razão: a língua portuguesa ou a Ritinha. Foi mais ou menos o que aconteceu naquela tarde, quando a campainha tocou -- Dlim-dlom!
-- Bom-dia! -- cumprimentou um homem sorridente, de malinha na mão.
-- Bom-dia! -- respondeu Ritinha.
O homem achou graça, puxou um pigarro e sorriu, meio sem jeito.
-- Sua mãe está, menina?
-- Está. Mas está *tomanda banha*.
O homem puxou outro pigarro, sorriu de novo, ainda sem jeitíssimo.
-- Ora, menina, eu estava dizendo...
-- Não. O senhor é homem. Por isso, o senhor *estavo* dizendo. Quem estava *dizenda* era eu, que sou menina. Eu estava *dizenda* que a mamãe está *tomanda banha*.
O homem não aguentava mais de tanto pigarrear, sem saber como continuar a conversa.
-- Menina, sabe?... Não é assim que se fala. Tem palavras que não são nem masculinas nem femininas...
-- Sei. Tem *palavros masculinos* e palavras femininas. Assim como tem menino e menina, gato e gata.
-- Mas...
A conversa continuou por aí afora, cada vez mais animada, entre Ritinha e o homem de malinha na mão.
A mãe de Ritinha demorou no banho. Demorou, mas acabou saindo e foi encontrar a filha e o visitante conversando e rindo a valer.
-- Bom-dia, meu senhor... -- cumprimentou a mãe.
Animadamente, o homem virou-se para ela:
-- *Bom-dio*, minha senhora. Ou *boa*-dia! Eu *estavo* conversando com a sua filha, enquanto *esperavo* a senhora acabar a sua *banha*...
-- O quê?! -- Zangou-se a mãe -- A minha banha?! O senhor está me chamando de gorda?
-- Eu? Eu não, minha senhora. A senhora até que é magrinha... Eu só *querio* saber se a senhora gostaria de comprar alguns dos nossos produtos...
-- Produtos? Que produtos?
-- Produtos ótimos para emagrecer. Eu...
-- Seu malcriado! Eu não quero comprar nada! Ainda mais de um vendedor sem educação como o senhor. Faça o favor de sair!
O homem sumiu o mais rápido que pôde, sem nem pigarrear.
A mãe estava furiosa:
-- Que vendedor mais malcriado, não é, Ritinha? Nem sabe falar direito!
-- Você não deveria ter *brigada* com ele, mãe. Eu até que estava *ensinanda* tudinho pra ele, ele *estavo* quase aprendendo...
Assim era a Ritinha, e esse era seu jeito de falar. Era um jeito tão sem jeito que só causava confusão. Mas um jeito... danadinho!
Eta, menina danadinha!
Fonte: *O vendedor
atrapalhado*. In:
BANDEIRA, Pedro e
ROCHA, Osnei F. *A
menina danadinha*. São Paulo: Ática, 2007.
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Fritz, O Peixe-Relógio
Algum tempo atrás, eu levava uma vidinha bem boa. Claro que havia coisas desagradáveis. Como, por exemplo, aquela lancha grandona tão barulhenta que quase deixava a gente surdo... Ou o polvo Tonzé com a mania de atirar tinta preta na água em que a gente passava...
Mas eram coisinhas pequenas, e eu, Fritz, sempre fui um peixinho muito bem-humorado. Notem que eu disse “fui bem-humorado”. Porque, hoje em dia, não sou mais. Ando muito chateado. Também, o que me aconteceu nunca tinha acontecido antes a nenhum peixe.
Tudo começou por causa de um pescador muito bom para nós, os peixes. Esse pescador era tão bom para os peixes que nem fazia questão de ser um bom pescador. Ele gostava de pescar, mas não de pescar peixes. Por isso, sempre jogava a isca na água sem anzol. Só amarrada na linha. A canoa dele vivia cercadinha de peixes por todos os lados... Era uma festança!
Um dia, o pescador jogou tanta minhoca e camarão que eu resolvi ficar de boca aberta, para não perder nada. Foi então que, por um azar incrível, o pescador deixou cair o relógio de pulso. E eu lá, com a bocona aberta... Nhoc... Engoli o relógio!
Se vocês nunca comeram relógio, não comam! Se já comeram, devem saber o gosto horrível que tem. Fiz a careta mais feia do mundo!
Mas depois que passou o gosto ruim, até que fiquei contente. Eu, Fritz, era o único peixe do universo com relógio de pulso; aliás, de barriga... E pensei que poderia ser muito útil no fundo do mar.
Sem perder tempo, tratei de fazer o que qualquer peixe com relógio faria: dar as horas para os amigos. Cheguei para a baleia e disse:
-- Dona Baleia, desculpe interromper a soneca, mas já são cinco da tarde... Hora de amamentar os seus filhotes.
Pensam que ela gostou disso?
-- Olhe aqui, Fritz -- disse ela -- sei muito bem quando eles estão com fome. E não me interessa se são 5, 6 ou 7 horas no seu relógio.
Quando lembrei a dona Ostra que fazia exatamente 6 minutos e 20 segundos que nenhum grão de areia entrava na sua concha, recebi esta resposta:
-- Fritz, só eu sei o tempo certo para isto. Nunca contei os minutos e os segundos, mas as minhas pérolas foram lindas!
Então compreendi que ninguém ia querer saber de hora certa, lá no fundo do mar.
O pior foi quando a minha namorada, a Zizinha, começou a implicar comigo.
-- Xi!, Fritz, esse tiquetaque que você fica fazendo é tão pouco romântico... Parece soluço!
Uma vez, eu reclamei que ela estava atrasada 25 segundos. Daí ela ficou mesmo brava:
-- Sabe de uma coisa? O Zeca, sim, é um peixão legal! Não liga para horário, não faz tiquetaque... É um verdadeiro cavalheiro!
Desde então, fiquei muito triste. Hoje sou um peixe muito mal-humorado. Só penso num jeito de me livrar deste relógio ou de fazer ele parar de funcionar.
Já consultei vários especialistas, verdadeiros sábios aqui do fundo do mar. O doutor Boto me aconselhou a nadar para trás:
-- Assim o relógio para de funcionar -- disse ele.
Mas já nadei muitos quilômetros de marcha à ré e o tiquetaque não parou.
O doutor Tubarão sugeriu que eu engolisse bastante água.
-- Água enferruja o mecanismo -- disse ele.
Infelizmente isso também não deu certo. O tal relógio deve ser à prova d'água...
Por isso, resolvi escrever a minha história. Sei que existe muita gente com ideias boas... Quem sabe alguém encontra uma solução para o meu caso.
Então é favor escrever para:
“Peixe que quer se livrar de relógio.” Endereço é o fundo do mar.
Eu, o peixinho Fritz, vou ficar muito agradecido!
Fonte: *Fritz, O Peixe-
-Relógio*. In: ALMEIDA, Elenice Machado de. *No tempo em que a Girafa
Falava e outras histórias*. São Paulo: Abril
Cultural, 1977.
Amiguinhos, ajudem Fritz a se livrar do relógio! Enviem suas ideias para o e-mail
~,pontinhos@ibc.gov.br~, ou através de carta (tinta ou Braille) para o endereço: Av. Pasteur, 350/368 -- DTE/DDI/Coordenação RBC e Pontinhos -- Urca -- Rio de Janeiro-RJ -- CEP: 22290-240.
Os textos deverão conter aproximadamente duzentas palavras. Caprichem, pois as três melhores soluções serão publicadas na Pontinhos n.o 350 (julho-setembro de 2014) na seção *Espaço do Leitor*. O prazo de entrega é o dia 30/06/2014.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Curiosidades
Invenções
Bicicleta -- A bicicleta nasceu em 1790. Foi inventada pelo conde francês Sivrac e possuía o estranho nome de Celerífero. Era apenas um pedaço de madeira ligando duas rodas. A engenhoca andava com o impulso dos pés, mas não tinha como dirigi-la, já que a roda dianteira era fixa.
Batata frita -- A batata frita foi inventada pelo médico francês Antoine Augustin. Em 1772, ele começou a estudar as plantas que continham amido, especialmente as batatas. Anos depois, com o apoio do rei Luís XVI, ele criou uma campanha para expandir a cultura da raiz. As batatas fritas foram usadas pela primeira vez em um jantar de gala, em homenagem ao americano Benjamim Franklin. Mas o americano, pelo que dizem, não gostou da novidade.
Biscoito -- Não é de hoje que se gosta de biscoito. Os primeiros registros da iguaria são do tempo dos faraós, no antigo Egito. Os egípcios cultivavam o trigo nas margens do rio Nilo e fabricavam os biscoitos, com formas de animais para oferecer às divindades em troca de chuvas, para assegurar a fertilidade do solo. Pouco a pouco, o hábito de produzir biscoitos passou para as regiões do Mediterrâneo e Oriente Médio. Assírios, babilônios e gregos passaram a presentear seus deuses com biscoitos de trigo e mel.
Bambolê -- A ideia do brinquedo veio da Austrália, onde estudantes de ginástica se divertiam girando aros de bambu na cintura. Em 1958, os americanos Artur Melin e Richard Knerr, donos de uma fábrica de brinquedos, importaram a ideia. A diferença é que eles fizeram bambolês de plástico e o batizaram de *hula hoop*. Venderam 25 milhões de unidades em apenas quatro meses.
Ioiô -- O Ioiô nasceu nas Filipinas no século XVI, como uma arma. Ele pesava dois quilos e sua corda tinha seis metros. Louis Marx transformou o ioiô num brinquedo em 1929.
Fonte: ~,http:ÿÿwww2.uol.~
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õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Seção Juvenil
Caça-palavras
Desafio 1:
Localize as palavras remo, ripa, rola, roda, reino, reta, ramo, rodela e rua. Lembre-se de que a busca pode ser realizada tanto na vertical quanto na horizontal.
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egogwcblo
mrlnmrqkd
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qwlsamqfl
wtsrtoypa
mypgeqrty
rprprodal
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pzixruacr
awnvbnmpp
rtoyhjkli
Desafio 2:
Localize as palavras moto, jipe, luva, abacaxi, rato, jiboia, navio, sacola e gato.
mijipemc
opgwcbrj
ttarsqah
olblagtg
wnalcqof
tscwowmj
ypanlpri
lqxwavxb
uqirtypo
vdnavioi
ahgatowa
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Você Sabia?
Quantos metros tinha o cavalo
de Troia?
Estima-se que tivesse em torno de 4 metros de altura e 7 metros de comprimento, comportando cerca de sete soldados. A lenda diz que ele serviu de estratégia de batalha numa guerra entre gregos e troianos (povo que vivia entre os mares Negro e Mediterrâneo), por volta de 1200 antes de Cristo. Os gregos fingiram abandonar a disputa e deram o cavalo de presente aos troianos. Aí, durante a noite, os gregos destruíram Troia!
Fonte: Revista *Recreio* -- setembro de 2013.
Ornitorrinco -- o animal mais esquisito
O ornitorrinco é um mamífero; também é ovíparo, põe ovos pequenos e moles como os dos répteis. Tem bico como os patos e membranas entre os dedos dos pés da frente, como as aves aquáticas. Não tem mamas, mas tem leite, que sai pelos poros da pele da barriga da fêmea e escorre por uns sulcos por onde as crias vão lambendo o líquido. E tem o corpo coberto de pelos.
Ainda apresenta outras características incomuns, como ter um dente enquanto bebê, que depois vai perdendo para ficar com uma placa córnea que utilizará para mastigar. Seu bico é mole, sensível e coberto de pelos, não como os das aves. E a sua cauda é parecida com a dos castores, e também lhe ajuda a nadar. Os machos têm nos pés traseiros esporões venenosos, com um veneno bastante semelhante ao das cobras. Aliás, apresenta características claras de mamíferos, de aves e de répteis. Um achado da natureza.
Vive na Austrália, Tasmânia e Nova Guiné, e mais algumas ilhas próximas, junto a correntes de água, na qual passa a maior parte do tempo, sendo um grande nadador (pode passar até 5 minutos sem vir à superfície).
Outra característica especial é que fecha os olhos e os ouvidos quando está na água, e serve-se de receptores eletrossensoriais no bico para detectar os fracos campos elétricos das presas debaixo da água, um sexto sentido próprio dele.
Alimenta-se de todos os animais pequenos que encontra: girinos, pequenos peixes, crustáceos, insetos, vermes e moluscos. Mede, quando adulto, aproximadamente, 60 cm, incluindo os 20 da cauda; põe de dois a três ovos por ninhada, com 2 a 2,5 cm, em túneis de até 1,80 m, que a fêmea cava, e os ovos eclodem após 10 dias. A seguir, os pequenos serão amamentados durante quatro meses até saírem
do ninho. Poderão viver por 15 anos.
E se já era esquisito, há pouco tempo acabaram de sequenciar seu DNA, e os resultados foram também, como cabia esperar, surpreendentes: seu genoma é uma mistura inusitada de réptil, ave e mamífero.
Fonte:
~,http:ÿÿcienciaascores.~
blogspot.com.brÿ2009ÿ02ÿ~
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esquisito.html~,
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Vamos Rir?
Uma moça foi até uma lanchonete e perguntou:
-- Quanto é o cafezinho?
-- Um real!
-- E o açúcar?
-- É de graça.
-- Então, quero 2 quilos de açúcar!
Qual é a época mais difícil para comprar uma passagem para a Lua?
R: Quando a Lua está cheia!
Um homem pergunta para o outro:
-- São quantas horas?
-- São 24 por dia, meu amigo.
O esparadrapo brigou com a fita isolante. Quem ganhou a briga?
R: A fita isolante, porque ela é faixa preta!
Porque a vaca dá leite?
R: Porque ela não pode vender.
Dois loucos se encontram:
-- Qual é o seu nome? Pergunta o primeiro.
-- Sei lá, me esqueci... E o seu?
-- Também esqueci...
-- Então, somos xarás!
-- Mãe, sabia que eu sou mais inteligente do que a minha professora?
-- É mesmo, filho? E por que você acha isso?
-- Muito simples, mãe! Eu passei de ano e ela continuou no mesmo!
Fonte: Revista *Recreio* -- setembro de 2013.
O que é, o que é:
Quando nasce é grande e quando morre é pequeno?
R: O amor.
Mesmo tendo quatro bocas, nunca fala nada?
R: O fogão.
Tem sempre muitas palavras, mas não diz nada?
R: O dicionário.
Possui muitas cabeças, mas não pensa nada?
R: Caixa de fósforos.
Quanto mais se tira mais se tem?
R: Fotografias.
Ele morre queimado e ela morre cantando?
R: O cigarro e a cigarra.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Historiando
O pequeno Pedro, futuro
imperador do Brasil
Pedro era um menino muito levado. Desses que sempre aprontam, sabe? Corria de um lado para outro, pregando peças nos distraídos. Gostava muito de brincar e de se divertir, assim como qualquer outro menino da sua idade. Mas o futuro desse garoto seria diferente. Quando adulto, ele teria de enfrentar batalhas e até declarar a independência de um país. Sim. Estamos falando de D. Pedro I! E, a partir de agora, vamos contar como foi a vida do primeiro imperador do Brasil desde a sua infância...
Os primeiros anos de vida do futuro imperador do Brasil, D. Pedro I, não foram todos em terras brasileiras. Ele morava em Portugal, onde nasceu em 1798. Seus pais, João e Carlota, não se davam muito bem e só não se separavam porque rei e rainha, naquela época, quase nunca deixavam de viver juntos. Mas o clima na casa real não era nada bom. Por causa das desavenças, o menino e seus três irmãos foram morar com a avó, a rainha Dona Maria I.
Melhor? Que nada! A avó das crianças era conhecida como Dona Maria, a Louca. Não dizia coisa com coisa e tinha ataques terríveis de pânico. Gritava de medo e achava que o diabo vinha buscá-la e levá-la para o inferno. Por essas e outras, foi afastada do trono.
Felizmente, o Palácio de Queluz, onde moravam, era bem grande. Assim, Pedro, junto com as irmãs e o irmão caçula, Miguel, podia brincar tranquilo e ficar longe da avó, quando ela tinha suas crises nervosas.
Menino mimado
Mesmo distante de Pedro, D. João vivia fazendo as vontades do menino. Apesar de ser um pai muito tímido, desconfiado e triste, ele sempre visitava o filho e o mimava bastante. Até uma cópia idêntica do uniforme de um general francês o menino ganhou simplesmente porque gostou muito. Todos esses mimos eram para manter Pedro sempre próximo do pai. Afinal, com a morte de seu irmão mais velho aos seis anos de idade, Pedro se tornou o herdeiro do trono.
Desde cedo, o menino demonstrava gosto por fardas, armamentos, cavalos e batalhas. Curiosamente, foi a possibilidade de uma batalha, em 1807, pouco depois de Pedro completar nove anos, que o levou a se mudar para o Brasil.
Lá vem Napoleão, lá vai
Pedro
Portugal estava para ser invadido pelos franceses que não gostavam da amizade do país com a Inglaterra. A França, governada por Napoleão Bonaparte, queria obrigar D. João a romper relações com os ingleses, mas o rei não conseguia se decidir de que lado ficar. Contrariado, Napoleão invadiu Portugal com suas tropas disposto a tomar o trono e dividir o país com a Espanha.
Aconteceu que, um pouco antes de toda esta confusão ocorrer, os ministros de D. João o aconselharam a mandar Pedro para o Brasil. Assim, o menino poderia representar a coroa portuguesa na colônia, isto é, nas terras brasileiras que, na época, pertenciam aos portugueses. Em outras palavras: seguindo esta recomendação, a monarquia portuguesa continuaria a existir no Brasil.
Pedro e... todos!
Na última hora, D. João desistiu de mandar somente o filho mais velho e resolveu que toda a família real iria para o Brasil. Até a rainha louca, Dona Maria, e a mulher dele, Dona Carlota (que não tinha a menor vontade de viajar com o rei, muito menos de conhecer a América do Sul) embarcaram.
Na hora do embarque, foi um deus-nos-acuda. Dona Maria se debatia e gritava porque não queria ir de jeito nenhum, mas acabou seguindo à força. Fora esse incidente, o restante da viagem prometia ser bem divertido. Afinal, Pedro poderia passar o tempo que quisesse no meio dos oficiais, acompanhando todas as manobras do navio e fazendo muitas perguntas.
Terra firme!
Chegando ao Brasil, Pedro notou que a vida na cidade do Rio de Janeiro, onde desembarcaram, parecia bem mais alegre do que em Lisboa, capital de Portugal. Os espaços eram maiores e havia mais liberdade para as crianças brincarem.
O palácio real era modesto em comparação com o de Portugal. Em compensação, ficava bem no centro da cidade, junto ao cais do porto, onde os navios atracavam. O lugar era movimentado e cheio de novidades, do jeito que Pedro gostava. A maior parte das pessoas que se via nas ruas era negra, pois os trabalhadores eram, em sua maioria, escravos africanos ou descendentes deles. Muitos gostavam de cantar enquanto trabalhavam e isso tornava as ruas da cidade alegres e cheias de vida.
Longe dos livros, perto das
batalhas
Para a família real, estudar não era algo da maior importância. Logo -- embora fosse muito inteligente, vivo e demonstrasse facilidade para aprender sobre qualquer assunto --, Pedro lia pouco.
O menino preferia cuidar dos cavalos, dar banho nos animais e montá-los. Aprendeu a conduzir uma charrete em grande velocidade desde cedo. Gostava, também, de brincar com os outros garotos de sua idade, principalmente de guerrear.
Quando a família real passava temporadas na fazenda de Santa Cruz, Pedro e seu irmão Miguel travavam grandes combates. Cada um vinha à frente de um exército formado por meninos escravos, armados com suas espadas e seus canhões de brinquedo.
Mal sabiam eles que, no futuro, já adultos, os dois se enfrentariam numa guerra de verdade em Portugal.
Outros passatempos
Travesso como ele só, Pedro pregava peças em todo mundo. Dizem que na hora da tradicional saudação à família real, o famoso beija-mão, ele dava petelecos nos meninos da sua idade. Danado!
Brincar com madeiras também era um de seus passatempos prediletos -- era um marceneiro nato. Um ministro de seu pai, o conde dos Arcos, costumava lhe mandar da Bahia boas madeiras.
O menino gostava, também, de estudar música, era talentoso e aprendeu a tocar vários instrumentos, especialmente piano. Quando adulto, com sua habilidade musical, criou a melodia do *Hino da Independência*. Você adivinha por quê?
Imperador do Brasil
Pedro cresceu e continuou sendo um rapaz cheio de vida e muito esperto. Já adulto, em 1821, quando a família real decidiu voltar para Portugal, ele resolveu ficar no Brasil. Foi quando disse a famosa frase: “Diga ao povo que fico!”
E ficou mesmo, pelo menos, por mais alguns anos. Ao lado dos brasileiros, Pedro declarou o país independente de Portugal, em 7 de setembro de 1822, quando se tornou o primeiro Imperador do Brasil.
Irmão contra irmão
Com a morte de D. João, em 1826, Pedro -- aliás, D. Pedro, porque já era imperador do Brasil -- retornou a Portugal para assumir o trono. Acontece que, com o irmão vivendo longe, Miguel achou que ele, filho mais novo, deveria ser o novo rei português.
Os dois tiveram uma briga muito séria, e Pedro saiu vencedor, passando a coroa para a filha, Maria II.
Fonte: Revista *Ciência Hoje das crianças* --
setembro de 2013.
õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo
Leitura Interessante
O saco de carvão
O pequeno Zeca entra em casa, batendo os pés no assoalho com força. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, chama o menino para uma conversa. Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:
-- Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito isso comigo. Desejo tudo de ruim para ele, quero matar esse cara.
Seu pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria, escuta calmamente o filho que continua a reclamar:
-- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito isso! Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir para a escola.
O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o acompanhou quieto. Zeca vê o saco ser
aberto e, antes mesmo que pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:
-- Filho, faz de conta que aquela camisa limpinha que está secando no varal é o seu amigo Juca, e que cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.
O menino encarou como uma brincadeira e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe, e poucos pedaços acertavam o alvo. Uma hora depois terminou a tarefa. O pai retorna e lhe pergunta:
-- Filho, como está se sentindo agora?
-- Cansado, mas alegre. Acertei muitos pedaços de carvão na camisa.
O pai olha para o menino, que não entendeu a razão daquela brincadeira, e com carinho lhe diz:
-- Venha comigo até meu quarto, pois quero mostrar-lhe uma coisa.
Lá, é colocado diante de um espelho, no qual vê todo o seu corpo. Que susto! Enxergou apenas seus dentes e olhos.
O pai, então, lhe diz ternamente:
-- Filho, você viu que a camisa quase não ficou suja, mas olhe só para você. O mal que desejamos aos outros é como o que aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, os resíduos e a fuligem ficam sempre em nós mesmos.
Cuidado com seus pensamentos: eles se transformam em palavras; cuidado com as palavras: elas se transformam em ações; cuidado com suas ações: elas se transformam em hábitos; e eles moldam o seu cará-
ter; cuidado com seu caráter: ele decidirá o seu destino.
Fonte: Jornal *Pôr do Sol* -- n.o 61 -- julho de 2013.
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Cuidando do Corpo e da
Mente
O que fazer para combater o
piolho?
Do preconceito ao tratamento correto, muito há o que se entender para derrotar esse inimigo do bem estar infantil
O piolho é minúsculo, mas poderoso. Capaz de provocar coceira intensa e, com ela, o início de uma infecção que irá comprometer a saúde da criança, se não for combatida de modo adequado. E o pior é que ele vem atormentando a humanidade há muitos anos! Acredite: piolho já foi encontrado em múmias egípcias de mais de três mil anos. E a pediculose, doença provocada por ele, é mencionada até em textos da Bíblia.
No combate ao inseto cientificamente chamado de
*pediculus humanus capitis*, talvez o mais difícil de vencer seja o preconceito que desperta. Como vive no couro cabeludo e é transmitido facilmente pelo contato direto, basta às crianças se agruparem para criar o ambiente de infestação. Quem tem pouca informação sobre piolho, tenta explicar o problema, associando à falta de higiene. Nada mais falso. Porque piolho também se faz notar nos cabelos lavados todos os dias.
Acontece que esse desconhecimento pode alimentar atitudes radicais, como a de discriminar a criança afetada, que se sente bastante humilhada no ambiente escolar. E, exatamente porque morre de vergonha, reage ocultando o problema que só vai piorar, com o passar dos dias, prejudicando a sua saúde e a de todos que estão próximos. O que fazer para combater o vilão de modo inteligente e com atenção especial para a criança infestada? Veja, a seguir, as dicas de nossos especialistas, entre eles, o professor Paulo Roberto de Madureira, do Departamento de Saúde Coletiva da UNICAMP, e um dos coordenadores do Portal do Piolho.
Piolho não pula, muito menos voa -- Esse inseto não tem asas, nem pernas que permitem dar saltos. Por ser leve, também acaba sendo conduzido pelo vento. Mas é o contato entre as crianças, típico do ambiente escolar, que permite ao piolho se reproduzir com facilidade, seja em razão de um jogo disputado por toda a classe, seja por causa da escova de cabelo usada por dois ou mais colegas.
Piolho gosta de cabelo limpo -- Essa é uma constatação difícil de ser aceita ainda hoje por um bom número de famílias, que insistem em acreditar que o inseto só aparece na cabeça de quem é descuidado com a higiene pessoal. Atenção: piolho “ataca” todo tipo de pessoa, independentemente da cor da pele ou do orçamento familiar. "Parece que o piolho está associado à pobreza, mas não é verdade", alerta Ana Elisa Siqueira, diretora da Escola Municipal Desembargador Amorim Lima, no bairro do Butantã, em São Paulo. "Aqui, temos alunos de família rica, família pobre e de classe média... Pois olhe, o piolho é bastante democrático e ataca todo mundo!"
O primeiro sintoma é a coceira intensa -- O piolho tem na saliva uma substância que funciona como anestesia, "disfarçando" a percepção da picada. Depois, ele começa a se alimentar de sangue, provocando uma reação, a coceira. Se a criança coçar a picada com insistência, vai irritar de tal forma a área afetada que provoca uma ferida, início do processo infeccioso. Há casos raros, quando a criança não reage à picada, o que dá liberdade ao piolho de se reproduzir, agravando o sintoma. Como reagir? "Examine atentamente o corpo da sua criança durante semanas", aconselha Paulo Roberto, do Portal do Piolho. "Se encontrar área irritada ou bastante avermelhada, é sinal de que ela tem piolho".
O melhor tratamento continua a ser o pente fino -- Para combater o inseto, há loções e xampus à venda no mercado, assim como medicamentos por via oral, que contêm a substância química revectina. "Ela é bastante eficaz contra o piolho", confirma Marum David Cury, diretor da Clínica Infantil Santa Isabella, em São Paulo. Para garantir o máximo de eficiência do tratamento, porém, recomenda-se também o uso diário do pente fino, método usado desde os tempos das nossas avós. Dica: passe o pente nos cabelos molhados, depois de aplicar o creme condicionador; assim, pentear será tarefa fácil.
Usar tintura de cabelo pode matar o piolho, mas não elimina o problema -- Receitas populares sugerem o uso de tintura de cabelo para matar o piolho, o que realmente acontece em razão das substâncias tóxicas da tintura. Mas há um senão: tintura não mata lêndeas, ou seja, os ovos da fêmea. A fêmea do piolho vive de 30 a 45 dias, período em que consegue depositar cerca de 200 ovos entre os cabelos de uma criança. Quem encontra lêndea morta pode ter certeza de que vai encontrar também piolho vivo no couro cabeludo. Por isso, é recomendado o uso do pente fino semanas a fio como forma de eliminar as lêndeas por completo; e secador quente, nos cabelos secos, se a criança for grande. "Os piolhos não resistem ao calor intenso e regular de um secador", garante o professor Paulo Roberto. Mas atenção: jamais use inseticidas para acabar com o problema. Além de ineficaz contra as lêndeas, é altamente tóxico, provocando sérios riscos à saúde da criança.
O combate ao preconceito começa com a transparência: nunca oculte uma infestação de piolho -- Se duas ou mais crianças começarem a coçar a cabeça com frequência, sobretudo na região da nuca ou atrás das orelhas, é indício de que estão infestadas de piolho. Imediatamente, do professor ao vigilante da escola, todos devem ser informados sobre os alunos afetados; o mesmo deve ocorrer em relação aos pais dessas crianças e daquelas que ainda não foram afetadas. Só assim será possível agir com eficiência e rapidez, impedindo o progresso da infestação.
Prevenir é educar. E uma das ações mais eficientes no combate ao piolho é não compartilhar objetos -- A criança deve servir-se apenas dos objetos que são de seu uso pessoal como escovas, pentes, tiaras, bonés, capacetes, travesseiros, lenços de cabeça, etc. É a única maneira de evitar o contato com o objeto que passa de mão em mão, facilitando a transmissão do piolho.
Em casa, é preciso ter atenção especial com a roupa de cama utilizada pela criança afetada -- Lençol e fronha devem ser lavados em separado, com água fervente; depois, a recomendação é passar a ferro bem quente. Pentes e escovas de cabelo também devem ser limpos com cuidado especial e colocados à parte, longe do contato das outras pessoas dessa casa. A propósito: todos os que vivem próximos de uma criança que apresenta esse tipo de problema, correm o risco de também serem afetadas pelo piolho; por isso, devem usar diariamente o pente fino para evitar a reprodução do inseto.
Animais domésticos também sofrem do problema, mas não transmitem para crianças e adultos -- Cachorro, gato, galinha e até carneiro podem ser infestados por piolho. Mas são casos de outras espécies que não afetam homens e mulheres, independentemente da idade.
Fonte:
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Ministério da Saúde muda faixa etária e esquema de vacina contra HPV
Meninas de 11 a 13 anos serão imunizadas contra o vírus a partir de 2014. Em 2015, a vacinação vai abranger garotas entre os 9 anos e os 11
O Ministério da Saúde anunciou, na quarta-feira, 18/09/2013, que meninas de 11 a 13 anos serão vacinadas a partir de 2014 contra o vírus papiloma humano (HPV), que pode causar o câncer do colo de útero. A partir de 2015, a vacinação vai abranger meninas dos 9 anos até os 11. A imunização ocorrerá de forma estendida -- a segunda dose da vacina será aplicada seis meses depois da primeira; a terceira, cinco anos após.
“A forma estendida tem duas vantagens. A primeira é que ela possibilita à gente alcançar a cobertura vacinal mais rápido, com duas doses, e não com três. Segundo, quando a gente dá a terceira dose, cinco anos depois, a gente está dando uma espécie de reforço, que prolonga o efeito protetor. Para o ministério não há diferença do orçamento”, explica o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa.
A vacinação ocorrerá em unidades de saúde e em escolas públicas e privadas. Para receber a dose, as meninas precisarão apresentar autorização dos pais ou responsáveis.
Calendário
Pelo calendário estabelecido pelo Ministério da Saúde, em março de 2014, estará disponível a primeira dose da vacina para meninas de 11 a 13 anos. Seis meses depois, elas tomam a segunda dose. Cinco anos após o início da imunização, o terceiro reforço.
A partir de 2015, as pré-adolescentes de 9 a 11 anos iniciam o mesmo procedimento. “A imunização fica realmente completa quando ela toma a segunda dose”, afirma Barbosa.
Para introdução da vacina no calendário serão adquiridas 12 milhões de doses a um custo de R$360,7 milhões. A meta da Saúde é imunizar em dois anos 80% do público-alvo, formado por 5,2 milhões de pessoas.
HPV
O HPV é capaz de infectar a pele ou as mucosas e possui mais de cem tipos. Desse total, pelo menos 13 têm potencial para causar câncer.
A vacina que será aplicada no Brasil protege contra quatro tipos de vírus do HPV -- 6, 11, 16 e 18. Dois deles, o 16 e o 18, respondem por 70% dos casos de câncer de colo de útero, segundo o Ministério da Saúde. Em 2011, 5.160 mulheres morreram em decorrência da doença.
Fonte: ~,http:ÿÿg1.globo.~
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Tome Nota
Teatro/Produção Cênica
É o conjunto de técnicas usadas na criação, direção, montagem e interpretação de espetáculos. O profissional usa os movimentos corporais e a voz para representar personagens e transmitir ao público histórias, ideias e sentimentos. Como ator, pode atuar em filmes, peças teatrais, telenovelas e comerciais para a TV. Também é possível se dedicar à dublagem e à criação de cenários e ambientes (cenografia), além de poder cuidar do vestuário (figurino e indumentária) e das providências necessárias à realização do evento (produção). Está habilitado, ainda, a dirigir e escrever peças teatrais, novelas e filmes, bem como fazer críticas em veículos de comunicação e elaborar obras didáticas. Com a licenciatura, ministra aulas de teatro para alunos dos ensinos fundamental e médio e de cursos livres.
Mercado de trabalho
Existe boa demanda para o licenciado, pois há carência de professores titulados. "Essa é a única titulação aceita nos concursos para professor de teatro da rede pública de ensino", diz a professora Elza de Andrade, coordenadora da licenciatura da Estácio, no Rio de Janeiro. Além disso, as escolas particulares procuram cada vez mais o profissional para incrementar a grade de cursos extracurriculares. Como o curso dá direito ao registro profissional (DRT), o licenciado ainda pode atuar nas áreas de teatro, televisão, cinema, dublagem e publicidade, aumentando as chances de colocação.
Já os bacharéis e tecnólogos formam grupos de teatro e produzem as próprias peças. Tem mais chance de arrumar colocação o profissional que diversificar o campo de atuação, sendo ator, diretor e trabalhando na criação de textos ou de figurinos. Um nicho de mercado em alta para grupos e companhias de diversos portes é o corporativo. Nele, os atores apresentam espetáculos em eventos de confraternização e desenvolvem peças que fazem parte de ações de treinamento profissional. As regiões Sudeste e Sul concentram as melhores oportunidades de trabalho.
Diretor de cena -- Salário inicial: R$2.060,31.
Fonte: Sindicato dos
Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de
Janeiro.
Professor da educação básica na rede pública por 40 horas semanais -- Salário inicial: R$1.451,00.
Fonte: MEC
Curso
Há diversos cursos de bacharelado no país. Já no vestibular, ao fazer as provas de aptidão, você precisa demonstrar que leva jeito para a arte de representar. Eles contam com disciplinas teóricas e aulas práticas, nas quais o aluno tem aulas de técnica vocal, expressão corporal e interpretação dramática. A maioria das escolas oferece laboratórios de prática teatral focados em interpretação, direção e dramaturgia. Em algumas instituições, você deve optar, ainda no vestibular, por uma habilitação específica, como: direção, cenografia, indumentária ou interpretação.
Os cursos de licenciatura formam professores para a educação básica, bem como para cursos livres.
Atenção: a UFG oferece bacharelado em Direção e Produção de Arte, que inclui conteúdos relacionados a cenografia, iluminação, figurino, fotografia, trilha sonora, maquiagem, confecção de máscaras, bonecos e formas animadas.
O curso tecnológico está disponível em poucas instituições brasileiras. Ao contrário do bacharelado, que tem um currículo mais amplo, as disciplinas do tecnológico são focadas na interpretação, com matérias práticas em todos os semestres, como oficina de improvisação e criatividade, educação e técnica vocal, encenação, direção e expressão corporal. Entre as poucas matérias teóricas estão ética e legislação e teoria teatral. No final do curso, costuma haver a montagem de um espetáculo orientado por um professor. Duração média: dois anos.
O que você pode fazer
Arteterapia -- Usar a interpretação como terapia para auxiliar no bem-estar de pessoas idosas e no tratamento de pacientes de grupos de risco.
Cenografia -- Conceber o cenário, os objetos e os móveis que serão usados em cena, cuidando das cores e da iluminação, a fim de caracterizar uma época ou um ambiente específico.
Direção teatral -- Coordenar todos os elementos envolvidos em uma encenação, da escolha do elenco e definição do figurino à orientação dos atores durante os ensaios.
Dramaturgia -- Redigir peças teatrais, seriados, telenovelas, trabalhando individualmente ou em grupo. Adaptar textos documentais, cinematográficos ou literários para a linguagem e as técnicas de teatro ou de TV.
Dublagem -- Substituir a fala de personagens de filmes de língua estrangeira, empregando a voz e a entonação adequadas a cada emoção.
Ensino -- Dar aulas de interpretação em escolas de ensino fundamental e médio.
Figurino e indumentária -- Escolher, elaborar e produzir o vestuário utilizado no cinema, no teatro e na TV.
Interpretação -- Representar um personagem, empregando para isso as expressões corporal e facial e a entonação da voz no teatro, na TV, publicidade ou no cinema.
Produção -- Viabilizar a exibição de peças ou espetáculos, conseguindo patrocínios, administrando o orçamento, providenciando os locais de ensaio e os materiais necessários à realização da apresentação.
Teoria teatral -- Estudar aspectos teóricos e práticos das artes cênicas para elaborar livros didáticos ou fazer crítica teatral.
Fonte:
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Espaço do Leitor
Mãe
Mãe, você é para mim uma joia,
A minha pérola, a minha
esmeralda, o meu rubi;
Mãe, eu quero ser pra você também uma pérola,
Que Deus te deu de presente um dia;
Mãe, você é para mim uma rosa
No jardim da minha vida;
Mãe, eu quero ser pra você também uma rosa,
Não cheia de espinhos,
Para não machucar as suas mãos;
Mãe, você é joia, você é rosa
Que eu quero sempre segurar em minhas mãos.
Enviado por Sueli de
Lima Pereira
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Vocabulário
Assoalho ou soalho: s. m. Piso de tábuas ou tacos de madeira.
Bacharéis: s. pl. Indivíduos que concluíram curso em uma faculdade ou universidade. São formados para atuar de forma mais ampla no mercado de trabalho.
Bullying: Conjunto de comportamentos agressivos, intencionais e repetidos, adotados contra uma pessoa física ou psicologicamente mais vulnerável, sobretudo em contexto escolar.
Credo: s. m. Conjunto de crenças básicas dos seguidores de uma religião ou seita.
Consentimento: s. m. Permissão para que alguém faça algo.
Eclodem: v. Rebentam.
Esmero: s. m. Cuidado extremo na realização de qualquer obra ou tarefa.
Fuligem s. f. Substância negra que a fumaça deposita nas paredes e nos tetos de cozinhas e dos canos de chaminés.
Gala: s. f. Festa ou celebração formal.
Germinar: v. começar a desenvolver-se (sementes, raízes, etc.).
Incrementar: v. Ampliar.
Inusitada: adj. não usual, incomum.
Licenciado: s. m. Aquele que tem licenciatura; grau universitário que possibilita o magistério.
Modesto: adj. Humilde, simples.
Nativas: adj. pl. Que são naturais de um determinado lugar.
Nicho: s. m. Segmento restrito do mercado, que geralmente oferece novas oportunidades de negócio.
Otorrinolaringologista: s. 2g. Médico que trata das doenças do ouvido, nariz e garganta.
Ornitologista: s. 2g. Aquele que se dedica ao estudo das aves.
Pigarro: s. m. Irritação na garganta, provocada pelo catarro ou por outra causa.
Resíduo s. m. O que sobra, o que resta.
Ressentimento: s. m. Lembrança dolorosa de uma ofensa recebida.
Ripa: s. f. Pedaço de madeira comprido e estreito.
Tecnólogos: s. pl. Profissionais que realizaram o curso de tecnólogo, uma modalidade de graduação de nível superior, que se concentra em uma área específica do conhecimento, é voltada para o mercado de trabalho e possui duração mais rápida, de 2 a 3 anos.
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Fim da Obra