Revista Brasileira para Cegos Ano LXXVI, n.o 554, Julho/setembro de 2019 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Informação e Cultura Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 Tel.: (55) (21) 3478-4531 ~,revistasbraille@ibc.gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Pátria Amada Brasil

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial Carla Maria de Souza Heverton de Souza Bezerra da Silva João Batista Alvarenga Colaboração Daniele de Souza Pereira Regina Celia Caropreso Revisão Carla Dawidman Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, ¨ I Revista Brasileira para Cegos / MEC/Instituto Benjamin Constant. Divisão de Imprensa Braille. n.o 1 (1942) --. Rio de Janeiro : Divisão de Imprensa Braille, 1942 --. V. Trimestral Impressão em braille ISSN 2595-1009 1. Informação -- Acesso. 2. Pessoa cega. 3. Cultura -- Cego. 4. Revista -- Periódico. I. Revista Brasileira para Cegos. II. Ministério da Educação. III. Instituto Benjamin Constant. CDD-003.#edjahga Bibliotecário -- Edilmar Alcantara dos S. Junior -- CRB/7 6872

¨ III Sumário Editorial :::::::::::::: 1 Nordeste ::::::::::::::: 3 Amigos ::::::::::::::::: 6 Assédio assexual ::::::: 9 Momentos ::::::::::::::: 14 Tirinhas ::::::::::::::: 19 Desafios ::::::::::::::: 22 Pensamentos :::::::::::: 27 No Mundo das Artes Charles Aznavour :::::: 30 Maravilhas do Mundo Jalapão :::::::::::::::: 35 Venda Nova :::::::::::: 38 Nossa Casa :::::::::::: 43 Vida e Saúde :::::::::: 46 Culinária :::::::::::::: 53 Humor :::::::::::::::::: 60 Espaço do Leitor :::::: 65 Editorial Identidade A bengala talvez seja um dos instrumentos que mais identifica as pessoas cegas, por isso exerce, ao mesmo tempo, os papéis de heroína e vilã. Ela garante uma boa orientação, protege de diversos acidentes, permite que os transeuntes saibam que uma pessoa cega se aproxima, podendo assim oferecer ajuda. No entanto, nem todos os cegos se sentem à vontade com esta identificação. Arriscamo-nos a dizer que muitas pessoas preferem não se locomover sozinhas para não serem vistas com uma bengala ou aventuram-se a sair sem ela, tornando-se vítimas de acidentes facilmente evitáveis.

No caso das pessoas com baixa visão, tudo parece ainda mais confuso. A sociedade, desinformada, não entende que esses indivíduos também precisam de ajuda e eles, por sua vez, sentem-se constrangidos em pedi-la. O que motivaria esse tipo de atitude? Vergonha pela deficiência? Vergonha por precisar de ajuda? Um sentimento de inferioridade por ser cego ou pessoa com baixa visão?... Haverá algum problema real no fato de as pessoas à nossa volta saberem que temos alguma deficiência? Ou isto é uma criação da nossa cabeça? A sociedade tem seus conceitos e preconceitos. Somos criados nesta mesma sociedade e não percebemos o quanto essas ideias nos atingem. Todavia, cabe a cada um de nós re- fletir sobre nosso próprio valor independente de possíveis deficiências, já que todos as temos. É nosso direito estar no mundo, utilizar os instrumentos necessários para nosso melhor desenvolvimento, sem nenhuma vergonha; se exercermos esse direito, com o tempo, a sociedade mudará seus conceitos. Portanto, caro leitor, não tenha vergonha de usar sua bengala, ler seu livro em braille, fazer uso de sua re- glete em público. Estes instrumentos são a prova de que você é um cidadão disposto a ocupar seu lugar no mundo. Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Nordeste Fabio Brazza Se não fosse o Nordeste não haveria Brasil

Nem Raul Seixas, Caymmi, Caetano ou Gil, Não haveria a Capoeira, o Samba, Frevo, Maracatu, A Embolada, o Repente, o Caruru Nem castanha, nem caju, Nem o verso de rapadura Nem Castro Alves na literatura, Nem tanta beleza ou riqueza de cultura! O Nordeste sempre foi sabotado e deixado de lado Mas com bravura lutou pra deixar seu *legado* Sua sina é Suassuna é o seu povo “arretado” Se o Sul nos deu progresso, O Nordeste Jorge Amado! Se não fosse o Nordeste Não haveria Antônio Conselheiro Nem Zumbi, nem Jackson do Pandeiro Nem metade do meu orgulho de ser brasileiro.

Pois foi naquela terra seca, Onde nada se cultiva e o solo não alaga, Que germinou Luis Gonzaga e desabrochou Patativa! Se o Sul se separar amanhã Eu juro que daqui eu fujo, Fujo de vergonha deste povo Com este preconceito sujo Que infelizmente nem deve saber Quem foi Manezinho Araújo. Por arrogância ou ignorância, Ou qualquer outro sentimento que eu abomino, Acaba por pensar assim tão pequenino, Mas olha só, irmão, que ironia do destino Até São Paulo foi construída pelas mãos de nordestinos!

Vocabulário Legado: s. m. Conhecimento ou bens materiais ou culturais, que se transmite às gerações seguintes. :::::::::::::::::: Amigos Vinicius de Moraes Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos. Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles. A amizade é um sentimento mais nobre que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem *intrínseco* o ciúme que não admite a rivalidade. Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas

enlouqueceria se morressem todos os meus amigos. Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências... A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não de- clare e não os procure. E às vezes, quando os procuro, noto que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida. Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado. Se todos morrerem, eu desabo. Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo. Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer... Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos! A gente não faz amigos, reconhece-os. Vocabulário Intrínseco: adj. Que se encontra no interior, no íntimo de alguém ou de algo. :::::::::::::::::: Assédio assexual Tati Bernardi Os mais conservadores diriam "ela sai de casa com uma roupa dessas e agora reclama?", os mais machistas diriam "você deve ter feito algo pra merecer isso", mas o fato é que estamos em 2016 e eu gostaria de reforçar o meu direito a usar blusa de lã com gola alta, moletom um tamanho maior e calça saruel (e tênis) sem ter que ouvir o que eu ouvi. Ele marcou um jantar. Veja bem: não foi café da manhã ou almoço ou chá da tarde. Foi um jantar. E tem mais: não era pizzaria com luz de interrogatório policial e nem mesa compartilhada no Bar Balcão ao lado de artista global fazendo teatro cabeça pra equilibrar o carma. Era luz de velas, Nina Simone, vinho, a porra toda. Foi horrível. Ele pegou na minha mão, lá pras 11 da noite, naquele momento em que toda boa moça espera ouvir: -- Estou doido de tesão e essa calça tá me matando, não quer ir lá pra casa me ajudar a tirá-la -- e disse: -- Eu tenho um avô extraordinário e adoraria que alguém escrevesse a história dele. Achei desrespeitoso, grosseiro, pensei em explicar que não estava lá pra isso, quem ele pensa que é, mas na hora, imobilizada pelo susto, soterrada pela vergonha (a gente sempre acha que a culpa é nossa, não tem jeito), só consegui me sentir muito fraca e com medo. É muito cansativo ter que provar o tempo todo que sou uma mulher bonita com uma vagina quando os homens só conseguem ver livros, roteiros, colunas, vendas e bilheterias. -- Olha esse decote, benzinho. -- Espera, vamos discutir aqui o capítulo oito. -- Sabia que eu tenho um alongamento impressionante. -- Você acha que entrega até agosto? -- O alongamento? -- Não, o texto. Estou farta. Talvez eu vá pra Paulista com uma faixa "empoderada eu já sou, agora preciso é ser encoxada no tanque" ou use uma cabeça de *Teletubbies* com uma camiseta: "Pare de prestar atenção lá em cima, eu também tenho outras partes do corpo que são bem divertidas!". Mas o macho branco opressor continuou: -- Só você pode contar a história desse imigrante pobre e lutador que chegou aqui sem ter o que comer e construiu um império. Zzzzzzzzz. Deixa eu te contar a história de uma mulher pobre e lutadora que, depois de duas intermináveis reuniões, correu pra fazer uma depilação a *laser* em lugares só alcançáveis mediante posturas bem humilhantes, tirar os pelos do buço com linha (pior dor já sentida em vida) e se besuntar tal qual uma palhaça num maravilhoso e caríssimo óleo de lavanda *Weleda*. Tudo isso pra gente discutir, vestidos, a saga de um velhote? *Hashtag* chega de trabalhar! Minha vaidade não suporta mais ser violentada em silêncio todos os dias. Tentei lutar. Mordi o braço dele, fui contar um segredo em sua orelha e aproveitei pra dar uma pequena lambidinha (que tava amarga, homem não sabe lavar a orelha). -- Ops, caiu meu guardanapo. Ops, desculpa, meu cotovelo encosta em cada lugar. Mas não teve jeito. Ele segurou meu antebraço, aquela mão mole, aquela passividade intragável do intelectual cordial. E riu. Eles sempre riem. -- Ah como você é engraçada. Ah se você soubesse como posso ser muitas outras coisas. E usou o argumento que,

por fim, mesmo sendo tão ofensivo, sempre me fazia ceder: -- Escreve vai, escreve gostoso, eu pago bem. :::::::::::::::::: Momentos Danuza Leão É o desconhecido que pode amedrontar ou ser fascinante Outro dia, depois do almoço, estava eu em casa, deitada num sofá, sem fazer nada. Liguei a TV bem baixinho, só por vício, e meus gatos, que não me largam um minuto, vieram e se instalaram pertinho de mim: Jujuba com a cabeça deitada na minha perna, Rô na barriga dela, os dois dormindo. Era um momento de tal paz, que pensei: “ah, que momento bom estou vivendo”. E pensei que durante os dias, todos os dias, se vivem momentos bons, só que não nos damos conta porque não prestamos atenção. Às vezes eu saio da ginástica e passo pela barraca da feira onde costumo comprar frutas; mas estou sem dinheiro e o feirante diz que eu posso pagar depois e insiste: “leva três mangas, estão doces como mel”. Corta uma fatia com uma faca bem amoladinha e me dá para provar. Não é maravilhoso? E quando eu digo que só vou levar uma, porque moro sozinha, e ele diz “mora sozinha porque quer”, não dá vontade de dar uma boa risada? E não é para achar que a vida é boa? Quando chego de viagem cansada, entro em casa, e está tudo em ordem: a cama arrumada, os lençóis limpos, a geladeira com as coisas de que eu gosto; aí tomo um bom chuveiro e me jogo na cama, sem um te-

lefonema para dar, tem alguma coisa melhor? Acordar, abrir a janela e ver que está um dia lindo, de sol e céu azul é uma alegria; mas quando o tempo está cinza e chovendo também pode ser muito bom; bom para ficar em casa, botar uma meia de lã, um suéter velho e ficar bem quietinha, lendo um livro. Não é também glorioso? Todos esses momentos são especiais, mas é preciso prestar atenção; são muitos por dia, nenhum deles tem grande importância, são apenas momentos, e a maior parte das vezes a gente nem percebe, mas não é deles que a vida é feita? Aprendi, não sei como, a captar muitos desses momentos, que são sempre inesquecíveis; a chegada a uma cidade que não conheço e onde não conheço ninguém, onde tudo é novo, e se eu nem sei falar a língua, melhor ainda. É o desconhecido, que pode amedrontar ou ser fascinante -- e por que não escolher o fascínio? E quando você vai à praia cedinho, se deita na areia e sente aquele sol ainda morno no seu corpo, e pouco a pouco ele vai esquentando. Aí você entra no mar, dá um belo mergulho, e volta com um pouquinho de frio e apanha mais um pouquinho de sol, tem melhor? E o chuveiro quando chega em casa e sai do banheiro enrolada numa toalha, cheirosa do sabonete e do xampu, tem alguma coisa tão boa? E quando seu avião desce no Santos Dumont e você passa pelo Aterro, indo para casa? Ah, é demais. São tantas coisas bobas e boas que nos acontecem, que se notássemos poderíamos ser bem mais felizes. Mas uma coisa me deixa curiosa: em todas as lembranças que tenho desses bons momentos, momentos inesquecíveis em que não aconteceu nada de extraordinário, eu estava só. Claro que houve ou- tros, de amor, amizade ou paixão que foram maravilhosos, mas dos que eu me lembre mesmo, eu estava só. O que será que isso quer dizer? Que não precisamos dos outros para sermos felizes? Que dependendo de como somos podemos ter momentos de grande felicidade que não dependem de ninguém, como costumamos pensar? Desconfio de que sim, e só sei que a vida, acredite, pode ser muito simples e muito boa. Fonte: Jornal *O Globo -- Revista Ela* -- 14 de outubro de 2018. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Tirinhas do Recruta Zero Mort Walker (1923-2018) criou as tiras do Recruta Zero em 1950. Personagens Zero: preguiçoso, *indolente*, está sempre armando formas de fugir do trabalho. Costuma estar com boné ou capacete cobrindo os olhos. Sargento Tainha: um brutamontes sem jeito com as mulheres, guloso e solitário e que sempre age de forma hostil com seus soldados. Platão: é o intelectual da trupe. Sempre faz citações de livros e fala como se estivesse apresentando uma tese de doutorado. É um dos amigos do Zero. Roque: é o revoltado. Vai contra as instituições, é escritor e administra o jornal clandestino do quartel; se mobiliza por qualquer causa atual. Quindim: faz as vezes de mulherengo e galanteador dentro do Quartel *Swampy*. Nem sempre tem sucesso. Em geral, uma em cada cinquenta de suas cantadas dá certo. É o principal amigo de Zero. _`[Tirinha em dois quadrinhos: Q1: Roque, Platão, Sargento Tainha, Zero e Quindim estão sentados em volta de uma fogueira. Tainha diz: “Certo, o fogo já está pegando. Vamos todos cantar uma música.” Q2: Tainha, feliz, começa a cantar: “Sargentos são ótimos! Sargentos são legais! Eu diria até que eles são fenomenais.” Zero comenta: “Acho que você é o único que conhece essa música.”_`]

_`[Tirinha em dois quadrinhos: Q1: O sol está forte. Quindim, Zero e Tainha transpiram bastante. Zero reclama: “Está muito quente!” Tainha, bravo, responde: “Qual é o seu problema? Você reclama do calor durante todo o verão e do frio durante todo o inverno!” Q2: Zero, indignado, exclama: “Se eu reclamasse do calor no inverno e do frio no verão, aí sim é que eu teria um problema!”_`] _`[Tirinha em dois quadrinhos: Q1: Sargento Tainha, bravo, fala: “E então! Responda minha pergunta!” Zero argumenta: “Minha velha professora dizia que devíamos tirar um tempo para reflexão antes de respondermos qualquer pergunta importante.” Q2: Tainha, furioso, pergunta: “Quanto tempo de reflexão você vai precisar?” Zero, com ar *contemplativo*, *divaga*: “Aí está outra questão que necessita de reflexão...”_`] Vocabulário Contemplativo: adj. Meditativo, pensativo. Divaga: v. Usar de subterfúgios, disfarçar. Indolente: adj. 2 g. Quem não é dado a fazer esforço, preguiçoso. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Desafios 1- Cruzadinha: A cruzadinha é um jogo em que as palavras se cruzam na vertical e na horizontal, havendo coinci-

dência de letras. Nesta cruzadinha, o nome de um esporte que só é praticado por deficientes visuais aparece na vertical, ajudando você a descobrir as palavras da horizontal. Conte os retângulos para saber o número de letras de cada palavra. a) Personagem principal. b) Pessoa que cria abelha. c) Primeiro nome do autor de “O conde de Monte Cristo”. d) País vencedor da copa de 2014. e) Ave símbolo do Brasil. f) Fruta base da guaca mole. g) Capital do Peru. h) Material que gera e propaga fogo com facilidade.

é é é é é g é é é é é é é é é é é é é o é é é é é a é é é é é l é é é é é é é é b é é é é a é é é é l é é é é é é l é é é é é é 2- De quem é a famosa frase “Penso, logo existo”? a) Platão b) Galileu Galilei c) Descartes d) Sócrates e) Francis Bacon 3- De que país é a invenção do chuveiro elétrico? a) França b) Inglaterra c) Brasil d) Austrália e) Itália 4- Qual o nome do presidente do Brasil que ficou conhecido como Jango? a) Jânio Quadros b) Jacinto Anjos c) Getúlio Vargas d) João Figueiredo e) João Goulart 5- Qual o grupo em que todas as palavras foram escritas corretamente? a) Asterístico, beneficiente, meteorologia, entertido b) Asterisco, beneficente, meteorologia, entretido c) Asterisco, beneficente, metereologia, entretido d) Asterístico, beneficiente, metereologia, entretido e) Asterisco, beneficiente, metereologia, entretido 6- Quem pintou "Guernica"? a) Paul Cézanne b) Pablo Picasso c) Diego Rivera d) Tarsila do Amaral e) Salvador Dalí 7- Qual a montanha mais alta do Brasil? a) Pico da Neblina b) Pico Paraná c) Monte Roraima d) Pico Maior de Friburgo e) Pico da Bandeira 8- Em qual local da Ásia o português é língua oficial? a) Índia b) Filipinas c) Moçambique d) Macau e) Portugal 9- Quem é o autor de “O Príncipe”? a) Maquiavel b) Antoine de Saint- -Exupéry c) Montesquieu d) Thomas Hobbes e) Rousseau

Respostas 1- Cruzadinha a) Protagonista b) Apicultor c) Alexandre Dumas d) Alemanha e) Sabiá f) Abacate g) Lima h) Inflamável 2- Letra c 3- Letra c 4- Letra e 5- Letra b 6- Letra b 7- Letra a 8- Letra d 9- Letra a õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Pensamentos “A vida é uma peça de tea- tro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos.” Autor Desconhecido “O mais difícil é ajudar em silêncio, amar sem criticar, dar sem pedir, entender sem reclamar. A aquisição mais difícil para nós todos chama-se paciência.” Raízes espirituais. “Acho que a felicidade é uma espécie de susto; quando você vê, já aconteceu. Ela é justamente uma construção pequena de todos os dias.” Pa- dre Fábio de Melo (1971) “Hoje eu não sei dizer. Só sei sentir. Há dias em que as palavras não são capazes de traduzir o sentimento. Bom mesmo é ser compreendido, mesmo quando não sabemos dizer...

Amar é uma forma de crer em silêncio!” Padre Fábio de Melo (1971) “Há pais que querem que seus filhos sejam o que eles não são. Há crentes que querem que os incrédulos sejam aquilo que eles não são. Es- ta hipocrisia tem corroído o verdadeiro cristianismo.” Pastor Israel Belo de Azevedo (1952) “O dia de não trabalhar não é o dia de se distrair -- literalmente, ficar desatento. É um dia de atenção, de ser atencioso consigo e com sua vida. A pergunta que as pessoas se fazem no descanso é “o que vamos fazer hoje?” -- já marcada pela ansiedade. E sonhamos com uma longevidade de 120 anos, quando não sabemos

o que fazer numa tarde de domingo!” Rabino Nilton Bonder (1957) “A tecnologia moderna é capaz de realizar a produção sem emprego. O diabo é que a economia moderna não consegue inventar o consumo sem salário.” Ateu Herbert José de Souza (Betinho -- 1935-1997) õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo No Mundo das Artes Charles Aznavour Filho de refugiados armênios que fugiram do genocídio *perpetrado* pelos Turcos em 1915, Charles Aznavour nasceu em Paris, em maio de 1924. Seu pai, Michá Aznavourian, armênio, nascido na Geórgia, país fronteiriço com a Armênia, era filho do cozinheiro do Czar Nicolau II. A mãe, Knar de Aznavour, era filha de comerciante residente na Turquia. Michá, antigo barítono e Knar, comediante, criaram os dois filhos, Charles e Aída, numa atmosfera de música e teatro. Em 1933, Charles entrou numa escola de Arte Dramática e, logo em seguida, conseguiu pequenos papéis no teatro e no cinema. Assim que a França entrou na Segunda Guerra Mundial, em 1939, Michá se alistou como voluntário. A França foi derrotada e ele voltou para casa e ajudou sobremaneira a Resistência Francesa. Charles, a seu turno, trabalhou duro para despontar, mas foi preciso esperar uns quinze anos para saborear o gosto do triunfo. Com efeito, em 1957, o seu nome apareceu, pela primeira vez, no topo do cartaz do Olimpia. A seguir, empreendeu uma "tournée" ao exterior, e em todos os países foi acolhido com entusiasmo. Paralelamente, trabalhou em vários filmes de sucesso. A maioria dos grandes artistas precisou de um empurrãozinho para sobressair e Charles Aznavour nunca negou que esse empurrãozinho tenha vindo de Edith Piaf. Compôs e gravou inúmeras canções como: "La Bohême", "Que c'est triste Venise", "La Mamma", "Ils sont tombés", "Avec" etc. Atingiu o *ápice* da sua consagração na década de 80, sendo aclamado em todas as partes do mundo. Porém, com a aparição da canção, "Ils sont tombés", ele foi proibido de pisar na Turquia e suas canções impedidas de serem interpretadas, pois o Governo Turco não reconhece o genocídio e o renega.

Em 1988, um terrível tremor de terra assolou a Armênia (50 mil mortos). Imediatamente, Charles Aznavour entrou de corpo e alma num projeto de ajuda aos necessitados, criando a “Fundação Aznavour para a Armênia”, que se encarregou de angariar fundos e enviar roupas e alimentos para os sinistrados. A seguir, conjuntamente com o afamado diretor de cinema, Henri Verneuil, produziu um curta metragem que reuniu mais de noventa artistas do mundo inteiro. O curta metragem intitulava-se, "Para ti Armênia" e vendeu mais de um milhão de exemplares. Considerado um grande benemérito, foi nomeado Embaixador permanente na Armênia pela UNESCO. Por fim, foi agraciado com o título de "Oficial da Legião de Honra" conferido pelo Presidente da República da França, na época, Jacques Chirac. Faz mais de cinquenta anos que Charles Aznavour é considerado o Grão-Mestre da canção francesa. É um artista completo, consagrado comediante, exímio compositor e, ainda, pintor nas horas vagas. Aznavour faleceu em 1º de outubro de 2018, aos 94 anos. Fonte: ~,http:ÿÿwww.armenia.~ brasil.nom.brÿbiografiach.~ htm~, Vocabulário Ápice: s. m. (Fig.) Ponto mais alto de um lugar. Perpetrar: v. Cometer um ato moralmente inaceitável. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Maravilhas do mundo Jalapão Pouco conhecido e selvagem, o Parque Estadual do Jalapão é afastado e de difícil acesso. Apesar do isolamento, a região está entre as mais bonitas do país graças à vida e às cores que emanam da natureza. No meio do cerrado surgem jardins de capim dourado, enquanto longínquas estradas de muita terra levam a verdadeiros oásis cercados por cachoeiras, poços de águas verde-esmeralda, dunas gigantescas... A incomunicabilidade -- celulares não pegam em boa par- te dos roteiros --, reforça o contato total e exclusivo com a natureza e seus encantos. Porém existe a infraestrutura para explorar cada recanto. Por conta das grandes distâncias e das poucas opções de hospedagem e alimentação, diversas agências de viagens oferecem roteiros para conhecer o Jalapão; contratar uma dessas agências é a maneira mais indicada para encarar a "expedição". Os serviços costumam incluir traslado em veículos 4 {" 4 a partir de Palmas a 152 quilômetros de Ponte Alta do Tocantins, considerada a porta de entrada do parque e acessível por estrada asfaltada --, além de passeios rumo aos principais atrativos, como a Cachoeira da Velha, o Fervedouro, as Dunas e o Mirante da Serra do Espírito Santo, todos distantes entre si e próximos do município de Mateiros. Os pacotes também incluem pernoites em acampamentos com direito a banho quente e refeições. Calor, sacolejo e cansaço andam de mãos dadas na região.

A trinca, porém, perde força quando o visitante aprecia o pôr do sol do alto dos montes de areia alaranjada, mergulha nas águas cristalinas das quedas d'água e das prainhas, ou curte um *rafting* no Rio Novo. Quem não abre mão de fazer compras, mesmo estando em um lugar como o Jalapão, encontra uma agradável surpresa: o artesanato em capim dourado, produzido na comunidade quilombola de Mumbuca. As belas peças também são encontradas em um mercadinho de artesanato em Mateiros e também nos acampamentos. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ feriasbrasil.com.brÿ~ toÿjalapao~,

Vocabulário *Rafting*: Prática de esporte em corredeiras, utilizando-se botes infláveis. :::::::::::::::::: Venda Nova O Município de Venda Nova do Imigrante, criado em 10 de maio de 1988 por meio do Decreto-Lei n.o 4069, de 6 de maio de 1988, e desmembrando-se de Conceição do Castelo, possui uma área de 188,9 kmâ2. Além da sede, compreende os distritos de São João de Viçosa e Alto Caxixe, e de outras 12 comunidades. Situa-se na região serrana do Espírito Santo, às margens da rodovia BR 262, com uma altitude que varia de 630 a 1550 metros. O município baseia-se economicamente na agricultura, principalmente do café, que compreende 90% das propriedades, além da produção de hortifrutigranjeiros e uma pecuária ascendente. Venda Nova é referência em todo o país como o berço do Agroturismo, modalidade de turismo rural que associa a vivência do cotidiano agrícola ao lazer, à visitação e à valorização do meio ambiente. Reconhecido como Capital Nacional do setor pela Abratur, em 1993, hoje, o Agroturismo no município envolve 70 propriedades, com 300 famílias e 1500 pessoas diretamente atuantes, com destaque para a confecção artesanal e caseira de produtos típicos, principalmente na culinária (embutidos como o *socol*, doces, geleias, licores, biscoitos etc.). Venda Nova começou a ser colonizada por volta de 1892, basicamente por imigrantes italianos, cuja cultura permanece viva em seus descenden- tes e na vida da comunidade vendanovense. No entanto, bem antes a região era habitada por indígenas, provavelmente Puris, dos quais foram encontrados muitos objetos na primeira leva de imigrantes que aqui chegaram. Antes da colonização itali- ana, grandes fazendas de café de propriedade dos portugue- ses floresceram no altiplano serrano, onde mais tarde nasceria Venda Nova. Entre as fazendas destacam-se: Providência, Lavrinhas, Tapera, Bananeiras, Bicuíba e Viçosinha. Junto com os portugueses vieram os negros escravos, que lidavam na lavoura. Contudo, com a abolição da escravatura, essas fazendas caíram no abandono até que surgiram os colonos -- imigrantes italianos, originários da Região do Vêneto (Itália), atraídos pela procura de terras nas localidades de São Pedro do Araguaia, Matilde, São Martinho e Carolina --, sendo inicialmente cerca de 18 a 20 famílias, entre elas, Carnielli, Minetti, Lorenzoni, Tonolli e Mascarello. A comunidade que surgiu com a chegada dos primeiros imi- grantes, em 1892, conserva traços fortes da cultura italiana, principalmente o espírito comunitário e progressista, manifestados em 1922 com a construção da primeira escola, a instalação da linha telefônica, em 1925, a criação da Cooperativa Agrária de Lavrinhas (1927) ou ainda a construção dos primeiros 20 km de estrada em regime de mutirão.

Venda Nova se expandiu mantendo sua identidade sem maiores afluências de estranhos até que se viu "rasgada" pela BR 262 (Rodovia Presidente Costa e Silva) nos idos de 1957, experimentando um crescimento extraordinário graças ao impulso dado com a ligação com grandes centros, como Vitória e Belo Horizonte. Fonte: ~,http:ÿÿ~ vendanova.es.gov.~ brÿwebsiteÿsiteÿ~ Historico.aspx~, Vocabulário Socol: Iguaria tradicional de imigrantes italianos; embutido feito do lombo do porco. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Nossa Casa Para salvar arroz queimado, tire a panela do fogão, coloque um pedaço de pão sobre o arroz e tampe a panela de 5 a 10 minutos. O pão deve absorver o sabor de queimado do arroz. Sirva como de costume tomando cuidado para não raspar o fundo da panela que queimou. Maneira correta para limpar o umbigo do bebê (recém-nascido): A melhor forma é com um cotonete ou um pedaço pequeno de algodão umedecido em álcool. Passe na área do curativo, de duas a três vezes por dia. Para evitar futuras infecções, limpe em torno de todo o umbigo. Após a queda do curativo, continue limpando por até quatro dias.

Escolha um local específico para deixar a chave do carro, a carteira, o celular e outros objetos do dia, assim que entra em casa. Ao ganhar este hábito, saberá sempre onde estão todos estes objetos que usa diariamente, sem perder tempo para procurá-los. Organize o seu guarda- -roupa, colocando as roupas mais utilizadas na parte mais prática e acessível do armário. As roupas especiais para festas, ou da estação anterior, podem ser guardadas em caixas e arrumadas numa zona menos acessível. Se você usa tábua de madeira, limpe-a com limão e sal grosso. Espalhe o sal pela tábua e esprema meio limão por cima. Aproveitando a metade do limão que já está espremida, vá esfregando o sal por toda a tábua. Enxague tudo com água quente, sem deixá-la de molho. Deixe secar totalmente e repita o procedimento uma vez por semana -- se você usar muito a tábua, claro. Box brilhando: Não precisa de muito não: com vinagre, sabão em pó, álcool, bicarbonato de sódio e água, você cumpre aquela tarefa de limpar o box do banheiro sem sofrimento. Como a gente bem sabe que a vida cotidiana pode ser corrida, o micro-ondas é sempre o parceiro ideal para as refeições. Depois de certo tempo, principalmente se você não for adepta de usar a tampa, restos de comida podem ficar ali. O jeito é usar um pote que possa esquentar com 150 ml de água e três rodelas de limão, deixando no interior do aparelho

por 4 minutos. Passe uma esponja com algumas gotinhas de detergente e pronto! O temido ralo da pia. É comida, gordura, líquidos e sabe-se mais o que fica ali. Apesar do drama, limpar é preciso: coloque meia xícara (chá) de bicarbonato de sódio no ralo e despeje uma xícara (chá) de vinagre branco por cima. Vai borbulhar mesmo, então aproveite o tempinho de ação para esquentar água. Quando já estiver fervendo, despeje a água direto na região. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vida e Saúde Menopausa e climatério Menopausa é o nome que se dá à última menstruação, um episódio que ocorre, em geral, entre os 45 e 55 anos. Quando ocorre por volta dos 40 anos, é chamada de menopausa prematura ou precoce. Muitas vezes, o termo é empregado indevidamente para designar o climatério, que é a fase de transição do período reprodutivo, ou fértil, para o não reprodutivo na vida da mulher. A principal característica da menopausa é a parada das menstruações. No entanto, em muitas mulheres, a menopausa se anuncia por irregularidades menstruais, menstruações mais escassas, hemorragias, menstruações mais ou menos frequentes. Outros sinais e sintomas característicos como ondas de calor (fogachos), alterações do sono, da libido e do humor, bem como atrofia dos órgãos genitais, aparecem em seguida. Todos os óvulos que a mulher produzirá ao longo da vida têm sua origem em células germinativas (ou folículos) dos ovários já presentes no instante do nascimento. Essa reserva é usada desde a primeira menstruação (menarca) até a última (menopausa). Mulher nenhuma é capaz de formar novos folículos para repor os que se foram. Quando morrem os últimos, os ovários entram em falência e as concentrações dos hormônios femininos, estrogênio e progesterona, caem irreversivelmente. Entre outras causas possíveis da menopausa, estão as cirurgias ginecológicas que incluem a retirada dos ovários. O diagnóstico da menopausa só pode ser feito “a posteriori”, depois que a mulher passou 12 meses sem menstruar. Já o diagnóstico do climatério leva em conta os sintomas, o exame clínico e alguns exames laboratoriais de sangue. Mamografia, Papanicolau, ultrassom transvaginal e densitometria óssea são exames complementares, que devem ser repetidos com regularidade. Em alguns casos, a fase da menopausa e climatério é assintomática. No entanto, a maioria das mulheres começa a apresentar sintomas de intensidade variável já no início do climatério, sintomas que se intensificam com a diminuição progressiva das concentrações dos hormônios sexuais femininos. Os mais comuns são: 1- Ondas de calor ou fogachos: episódios súbitos de sensação de calor na face, pescoço e parte superior do tronco, geralmente acompanhados de rubor facial, sudorese, palpitações cardíacas, vertigens, fadiga muscular. Quando

mais intensos, podem impor limitações nas tarefas do dia a dia. 2- Irregularidades na duração dos ciclos menstruais e na quantidade do fluxo sanguíneo. 3- Manifestações urogenitais, tais como dificuldade para esvaziar a bexiga, dor e premência para urinar, incontinência urinária, infecções urinárias e ginecológicas, ressecamento vaginal, dor à penetração e diminuição da libido. 4- Sintomas psíquicos: a redução dos níveis de estrógeno e progesterona interfere com a liberação de neurotransmissores essenciais para o funcionamento harmonioso do sistema nervoso central. Como consequência, aumentam as queixas de irritabilidade, labilidade emocional, choro descontrolado, depressão, distúr-

bios de ansiedade, melancolia, perda da memória e insônia. 5- Alterações na pele, que perde o vigor; nos cabelos e nas unhas, que ficam mais finos e quebradiços. 6- Alterações na distribuição da gordura do corpo: o tecido fibroglandular mamário é substituído por tecido gorduroso que também se deposita mais na região abdominal. 7- Perda de massa óssea característica da osteoporose e da osteopenia. 8- Risco aumentado de doenças cardiovasculares: a doença coronariana é a principal causa de morte depois da menopausa. A terapia de reposição hormonal tem a vantagem de aliviar os sintomas físicos (fogachos), psíquicos (depressão, irritabilidade) e os relacionados com os órgãos geni-

tais (secura vaginal, incontinência urinária) no climatério. Além disso, funciona como proteção contra a osteoporose e assegura melhor qualidade de vida para a mulher. No entanto, existem contraindicações que devem ser criteriosamente avaliadas, tais como o risco de doenças cardiovasculares, trombose, câncer de mama e de endométrio, distúrbios hepáticos e sangramento vaginal de origem desconhecida. Estudos mostraram que a isoflavona de soja tem ação semelhante a do estrogênio no controle das ondas de calor. Alimentação saudável, atividade física regular, não fumar e evitar o consumo de álcool, cuidados com a saúde bucal são algumas medidas simples, que incorporadas aos hábitos diários de vida, podem

ser úteis para minimizar os sintomas negativos do climatério. Fonte: ~,https:ÿÿ~ drauziovarella.uol.com.brÿ~ doencas-e-sintomasÿ~ menopausa-e-climaterio~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Culinária Torta de frango no liquidificador sem farinha de trigo Ingredientes: 3 ovos; um quarto de xícara de chá de azeite; 200 mL de leite; 1 colher de sopa de sal; 50 g de queijo ralado; três quartos de xícara de chá de fubá; três quartos de xícara de chá de amido de milho; 1 colher de sopa de linhaça; 1 colher de sopa de fermento químico e sal a gosto. Ingredientes do recheio: 250 g de peito de frango cozido e desfiado; 1 alho-poró pequeno cortado em rodelas; meia cebola picada; meio pimentão amarelo picado; 2 tomates picados; azeitonas verdes a gosto; 120 g de *Cream cheese*; queijo ralado a gosto; orégano e sal a gosto. Modo de preparo: Coloque uns fios de azeite em uma panela e refogue a cebola, o pimentão e o alho-poró. Em seguida, coloque o frango desfiado e o restante dos ingredientes na panela, mexa e deixe por mais 3 minutos no fogo. Adicione todos os ingredientes da massa no liquidificador e bata até obter uma mistura homogênea. Forre uma fôrma de fundo falso com 20 cm de diâmetro (pode usar um refratário) e despeje so- bre ela a metade da massa, adicione o recheio frio e, em seguida, o restante da massa, salpique queijo parmesão ralado por cima e leve ao forno preaquecido a 180°C por cerca de 35 minutos. Retire do forno e deixe a torta esfriar um pouco antes de desenformá-la. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ omelhorrestaurantedomundo.~ comÿ2014ÿ02ÿtorta-de-~ frango-de-liquidificador-~ sem.html~, Bife à *parmegiana* Tempo de preparo: 20 minutos. Rendimento: 4 porções. Ingredientes: 5 bifes de chã de dentro (ou coxão mole); sal a gosto; pimenta-do-reino moída a gosto; farinha de rosca para empanar; 2 ovos batidos; 500 g de molho de tomate pronto; queijo parmesão ralado para gratinar. Modo de preparo: Tempere os bifes com sal e pimenta- -do-reino moído. Passe os bifes na farinha de rosca e, em seguida, nos ovos batidos e novamente na farinha de rosca. Frite os bifes e coloque-os em papel toalha para que fiquem secos. Em um refratário, coloque os bifes e adicione o molho de tomate. Polvilhe com parmesão ralado. Leve ao forno médio (180 graus), preaquecido, até o queijo derreter. Sirva acompanhado de arroz branco. Receita de salada de folhas com gengibre fresco e vinagre balsâmico Ingredientes: meio maço de folhas diversas; 10 tomates- -cereja; 1 pedaço pequeno de gengibre fresco; sal e pimenta moída na hora a gosto; vinagre balsâmico a gosto e um fio de azeite de oliva extra virgem. Modo de preparo: Lave bem as folhas e coloque em uma saladeira. Pique os tomates ao meio e fatie o gengibre, o mais fino que você conseguir. Prepare à parte o molho com azeite e vinagre balsâmico a gosto. Tempere na hora de comer com o molho e também com sal e a pimenta moída na hora. O molho deve ser servido sobre a salada individualmente. Fonte: ~,http:ÿÿ~ cozinhatravessa.com.brÿ~ postÿreceita-de-salada-de-~ folhas-com-gengibre-fresco-~ e-aceto-balsamico~, Salada roxa refrescante Ingredientes: 4 xícaras de chá de repolho roxo; 1 cenoura grande cortada em fatias; 1 xícara de chá de manga cortada em cubos; 2 colheres de sopa de salsinha picada; 2 colheres de sopa de suco de limão; 2 colheres de sopa de azeite de oliva; sal e pimenta-do-reino a gosto. Modo de preparo: Cozinhe rapidamente as rodelas de cenoura, deixando-as crocantes ainda. Pique finamente o repolho e distribua em um recipiente. Junte a cenoura e a manga. Para o molho, misture o suco de limão e o azeite, e regue a salada. Tempere com sal e pimenta-do-reino. Fonte: ~,http:ÿÿblogdamimis.~ com.brÿ2015ÿ12ÿ10ÿ~ salada-roxa-refrescante~, Ambrosia Ingredientes: 1 litro de leite integral; 300 g de açú- car; 1 colher (chá) de água de flor de laranjeira; 6 ovos.

Modo de preparo: Leve o leite ao fogo, espere levantar fervura e acrescente o açúcar, mexendo até dissolver bem. Junte a água de flor de laranjeira e mantenha em fogo baixo até o líquido reduzir pela metade. Bata as claras em neve e junte as gemas uma a uma, sem parar de bater. Reduza bem o fogo e vá acrescentando a mistura de ovos aos poucos, mexendo com uma escumadeira até que o ovo endureça e fique em pedacinhos. Retire a panela do fogo, espere amornar e transfira para uma com- poteira. Sirva fria. Cocada de micro-ondas (doce de colher) Ingredientes: 1 lata de leite condensado; 2 xícaras (chá) de açúcar; 1 pacote de coco ralado (100 g).

Modo de preparo: Misture os ingredientes em um refratá- rio e leve ao micro-ondas, em potência alta, por 6 minutos. Fonte: ~,https:ÿÿ~ anamariabraga.globo.comÿ~ acorda-meninaÿcomida-e-~ bebidaÿsobremesas-faceis-~ poucos-ingredientes~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Humor Depois de uma reunião, eu saía de um hotel e procurava a chave do meu carro. Ela não estava na minha bolsa. Uma busca rápida na sala de reunião, e não estava lá também. De repente, percebi que devia tê-la deixado no carro. Meu marido brigou muitas vezes por deixar a chave na ignição. Minha teoria é que a ignição é o melhor lugar para não perdê-la. A teoria dele é que o carro será roubado se a chave for deixada na ignição. Imediatamente corri para o estacionamento. Nada do carro. Foi roubado. Chamei a polícia. Dei a minha localização, descrição do carro, lugar onde estacionei. Confessei que deixei a chave no carro. Então fiz a chamada mais difícil, para o meu marido. -- Querido, deixei a chave no carro e ele foi roubado. Ele gritou: -- Eu deixei você no hotel. Envergonhada, falei: -- Então, por favor, vem me buscar. Ele gritou novamente: -- Eu vou, assim que convencer esse policial de que não roubei o seu carro. Meus pais e meus tios estão em Lisboa. Vão ao restauran-

te almoçar. No final, o garçom pergunta: -- Café? Meu pai: -- Um, por favor. Meu tio: -- Dois! Minha tia: -- Três! Passam alguns minutos e lá vem o garçom com seis cafés! O sujeito está no hospital à beira da morte, cheio de tubos para mantê-lo com vida o máximo possível. A família chama o padre para dar-lhe os ritos finais. Quando o padre senta à cabeceira do moribundo, o estado dele parece deteriorar rapidamente, e ele pede, freneticamente, com gestos, algo para escrever. O padre lhe dá um bloquinho e uma caneta, e o doente escreve algo no bloco, e em seguida morre. O padre dá a extrema unção e guarda o bloquinho sem ler. No enterro, depois da cerimônia, o padre mexe no bolso e encontra o bloquinho, e se lembra de que o morto tinha escrito algo. Ele aproveita a presença de todos e diz: -- Nosso saudoso amigo ainda escreveu algo neste bloco antes de morrer. Suponho que todos gostariam de saber qual foi seu último pensamento. E ele abre o bloco e lê em voz alta: -- Você está pisando no meu tubo de oxigênio! Dois jovens conversam pela internet: Ela: Oi. Ele: Oi. Ela: Tem quantos anos? Ele: 19. Ela: Mora onde? Ele: São Paulo. Ela: Tem filhos?

Ele: Qual é? Quer me conhecer ou me cadastrar no Bolsa Família? No meio do almoço de domingo, com a família toda reuni- da, a patroa grita para a empregada: -- Maria, essa comida está horrível! O marido fica constrangido e tenta acalmá-la, mas ela insiste: -- Acho que até eu sou melhor do que você na cozinha! -- Pode ser -- concorda a empregada. -- Mas a senhora fique sabendo que eu sou bem melhor do que a senhora na cama! -- O quê? -- assusta-se a mulher. -- Roberto, seu cachorro! Não acredito que você... -- Calma, madame -- interrompe a empregada. -- Quem me disse isso foi o motorista!

A professora faz prova oral e pergunta para Joãozinho: -- O que você sabe sobre o Tiradentes? -- Ah, professora, ele morreu enforcado. -- Só isso? -- Poxa, professora, ele foi enforcado e a senhora ainda acha pouco? õoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor A pedido de nossos leitores, publicamos a letra da música, "Valsa de uma cidade". Valsa de uma cidade Antônio Maria Vento do mar no meu rosto e o sol a queimar, queimar Calçada cheia de gente a passar e a me ver passar

Rio de Janeiro, gosto de você Gosto de quem gosta Deste céu, deste mar, desta gente feliz Bem que eu quis escrever um poema de amor E o amor estava em tudo o que vi Em tudo quanto eu amei E no poema que eu fiz Tinha alguém mais feliz que eu O meu amor Que não me quis ::::::::::::::::::

Colaboração enviada pelo leitor Luís Fernando Ribeiro Alves Poema do *concelho* de Santo Tirso José Moura da Cunha e Joana Isabel da Costa Fernandes Santo Tirso é um concelho Com alguns imigrantes Que tem quinze freguesias E setenta e um mil e quinhentos habitantes Neste local tem oito fronteiras Que tanto dá para sair como para entrar E tem bons lugares Para podermos visitar Nós gostamos de escrever Mas não temos muito talento Dia onze de julho é o feriado municipal Derivado ao S. Bento

¨ O Santo que acabamos de falar Nesta data muitas pessoas vão recorrer Para a cura dos seus *cravos* Lhe irem agradecer Ao lerem esta quadra Esperamos que toque no vosso coração Convidamos a ir a Monte Córdova Conhecer o Monte do Padrão O lugar que acabamos de descrever Já existe há muitos anos Lá podem observar as escavações e um museu Com alguns instrumentos dos romanos Vamos a caminhar Com muita amizade Até ao mosteiro de Nossa Senhora da Assunção E vemos a cidade Venham almoçar aos nossos parques Divirtam-se com muita alegria Temos o do Olival Rabada, Matadouro e dona Maria Venham ao centro E os Jesuítas dá para provar Vão sair com água na boca Para novamente os quererem saborear No mosteiro de Singeverga Vão lá orar O seu licor Poderem degustar Terminamos satisfeitos Com uma palavra no ar Sempre que puderem vir A Santo Tirso visitar

Vocabulário Concelho: (Portugal) Subdivisão do distrito administrativo composta de uma ou mais freguesias. Câmara, município. Cravos: s. m. Chagas, feridas. :::::::::::::::::: Nesta edição da Revista Brasileira para Cegos, você está recebendo um Livro Falado produzido pelo Instituto Benjamin Constant, para uso exclusivo de pessoas com deficiência visual, de acordo com a Lei n.o 9.610, de 19 de fevereiro de 1998. É terminantemente proibida a utilização deste produto para reprodução e comercialização.

Título do Livro Falado: "Como eu era antes de você"; Autora: Jo Jo Moyes. :::::::::::::::::: Comunicamos aos nossos leitores que já retornamos ao prédio da DIB -- Divisão de Imprensa Braille, o qual se encontrava em obras. Soli- citações, sugestões e outros assuntos poderão ser feitos através do telefone (55) (21) 3478-4531 ou pelo novo E-mail: ~,revistasbraille@ibc.gov.br~, Um forte abraço! Comissão Editorial õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Transcrição: Marcia Dutra Cavalcanti Revisão Braille: João Batista Alvarenga