Revista Brasileira para Cegos Ano LXXIV, n.o 548, janeiro/março de 2018 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Informação e Cultura Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-240 Tel.: (55) (21) 3478-4457/3478-4531 E-mail: ~,rbc@ibc.gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Ordem e Progresso

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial Carla Maria de Souza Heverton de Souza Bezerra da Silva João Batista Alvarenga Regina Celia Caropreso Revisão Equipe de Adaptação da Divisão de Imprensa Braille Paulo Felicíssimo Ferreira

¨ I Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita segundo a Portaria Ministerial n.o 504, 17 de setembro de 1949. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~,

¨ III Sumário Editorial :::::::::::::: 1 Não sei explicar o que acontece com o meu coração quando vejo um brinde :::::::::::::::: 4 Família é prato difícil de preparar ::::::::::: 9 Alguns parecem acreditar que filhos devem ser tratados como propriedade ::::::::::: 13 Grupo de consultores em audiodescrição :::::::: 20 Tirinhas ::::::::::::::: 23 Pensamentos :::::::::::: 26 No Mundo das Artes Ruy Castro :::::::::::: 28 Ray Charles ::::::::::: 32

Maravilhas do Mundo São Miguel das Missões :::::::::::::: 40 São José dos Ausentes ::::::::::::: 45 Nossa Casa :::::::::::: 49 Vida e Saúde :::::::::: 52 Culinária :::::::::::::: 62 Humor :::::::::::::::::: 70 Espaço do Leitor :::::: 77 Editorial Imediatismo Tudo para ontem! Tudo agora! É assim que, normalmente, dirigimos nossas vidas. Temos sido compelidos a um imediatismo cada vez mais forte, a ponto de acreditarmos que não somos capazes de viver por mais de meia hora sem receber uma nova postagem ou sem postar algo. Se alguma coisa exige um pouco mais de paciência, se for necessário que aguardemos para obter um resultado, não temos tempo; não podemos esperar. O imediatismo faz com que ajamos sem refletir, fiquemos estressados, queiramos absorver uma grande quantidade de informações em muito pouco tempo. Assim, acabamos por passar por elas sem retê-las, sem compreender o que realmente significam, sem avaliar o impacto que podem causar. Se prestarmos atenção ao que acontece com as crianças, veremos os efeitos da cultura imediatista com bastante clareza. Influenciadas por nós, elas têm pressa para tudo, querem ser atendidas imediatamente, aprendem com extrema rapidez o manejo de brinquedos eletrônicos, porém apresentam grande dificuldade para concentrar-se na leitura de um texto e, consequentemente, para interpretá-lo, por mais simples que ele seja. Na verdade, consideram mais prático e rápido pedir as respostas do que refletir para encontrá-las. Pensar exige tempo... Aprender a educar nossas emoções e ensinar nossos filhos a fazerem o mesmo é essencial para criar a consciência de que o imediatismo apenas nos afasta do presente, trazendo um novo jeito de perceber a vida e os outros ao nosso redor. Por isso, não tenhamos pressa. É importante analisar, com calma e cuidado, as vantagens e desvantagens de ter tudo se transformando tão rapidamente em nossas vidas. Saber resistir à cultura do imediatismo pode, por vezes, tornar nossa existência mais leve e menos cansativa, assim como a daqueles que estão à nossa volta, pois nada mais estonteante do que alguém que não consegue parar para absorver com tranquilidade os momentos da vida. Comissão Editorial Revisado por Paulo Felicíssimo Ferreira õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Não sei explicar o que acontece com o meu coração quando vejo um brinde Tati Bernardi No último domingo, fui convidada a falar para centenas de pessoas em um evento. Mandaram um motorista me buscar. Assim que cheguei ao local, jovens sorridentes cuidaram com esmero da minha fome, maquiagem e cabelo. Dei entrevistas para sites e revistas. Fiz pose ao lado de mulheres influentes e chiques. Alguns leitores me pediram fotos e abraços. Tinha tudo pra ser uma grande tarde, não fosse um pequeno e gratuito detalhe. Assim que o identifiquei em meio à multidão, começou o meu martírio. O que é? Por que todas têm e eu não? O que eu fiz de errado pra não merecê-lo? E se acabar? E se eu nunca mais me perdoar por ter perdido essa chance? Era uma sacolinha transparente, com caixas coloridas dentro. Perfumes? Maquiagens? Absorventes? Brinquedos? Comidinhas? Não sei explicar o que acontece com o meu coração quando vejo um brinde, só sei que começo a persegui-lo com a fúria selvagem dos hipoglicêmicos há dias sem lanchinho. Minha vida começa a depender seriamente da obtenção daquele mimo, e não há nada que a razão possa fazer. Não adianta me falarem "vem comigo que te dou uma joia, um carro, um avião". Minhas pupilas e papilas só se dilatam e se aguçam de verdade quando tem papel colorido barato, saquinho mequetrefe e uma das palavras mais bonitas da língua portuguesa: amostra. Eu tentava me concentrar nos preparativos da apresentação, mas já tinha perdido as rédeas da mente. Cadê o brinde? Cadê o brinde? E o brinde descia escada, subia escada, ia embora, entrava no banheiro, sorria, encontrava amigos. Uma sacolinha esbarrava em outra. Algumas garotas (vacas!) tinham DUAS sacolinhas. E eu nenhuma. Eu dava entrevistas com um olho na câmera e outro no brinde, que, como todo bom brinde, se distanciava cada vez mais de mim. O mistério foi ficando tão insuportável que pensei em berrar: "Eu não subo nesse palco enquanto vocês não me falarem que *cazzo* tem dentro dessa sacolinha!" Um garoto insistia em saber minha opinião sobre o lugar da fala e se o homem pode ser feminista. Foi quando tive a ideia do pacto. Combinei que eu daria a manchete polêmica se ele me cantasse a boa do brinde. O atalho da prenda. A senha da oferta. O caminho do gozo. Brinde, brinde, brinde. Você vira ali à direita e pega aquela fila, tá vendo? Eu era a quinta da fila e meu coração já estava na boca quando uma garota da produção veio me chamar: "Vai começar, Tati". Eu fiz que não era comigo e continuei na fila. Ela foi mais enfática: "Precisamos ir agora". Eu resolvi ser sincera. Olhos lacrimejantes, me humilhei, apelei: “Antes eu preciso do brinde, entende?” Ela achou que era piada, balançou a cabeça como se dissesse "não vou cair nessa" e foi avisando no radinho: "Achei, estamos a caminho". Mas eu não me movi. Ela prometeu que ao final da apresentação me levaria o brinde ou mandaria pra minha casa. Eu não confiei e continuei na fila. Chegaram reforços. Mas eu agora estava em terceiro lugar e não arredaria o pé dali. "Tragam ela agora", eu ouvi gritarem do radinho. Ao ver tanto desespero, a senhora à frente me cedeu seu lugar. Ganhei meu brinde. Era uma sacolinha azul com uma pasta de dente. Não! Não! Eu quero a sacolinha transparente com caixas coloridas. Essa tinha acabado. E o que tinha lá dentro? Hein? O quê? Pelo amor de Deus! Vocabulário *Cazzo*: Termo italiano; palavra de baixo calão referente ao órgão genital masculino. Hipoglicêmico: adj. Pessoa que sofre de hipoglicemia. Hipoglicemia: s. f. Dosagem de açúcar abaixo do mínimo necessário na corrente san-

guínea, podendo provocar queda de pressão e desmaios. Mequetrefe: s. m. Insignificante; que não tem valor. :::::::::::::::::::::::: Família é prato difícil de preparar Francisco Azevedo Família é prato difícil de preparar. São muitos ingredientes. Reunir todos é um problema. Não é para qualquer um. Os truques, os segredos, o imprevisível, às vezes dá até vontade de desistir. Mas a gente sempre encontra um jeito de se entusiasmar e abrir o apetite. O tempo põe o número de cadeiras e os lugares. Súbito, feito o milagre, a família está servida. Fulana sai a mais inteligente de todas; beltrano veio no ponto: é o mais brincalhão e comunicativo. Unanimidade! Cicrano, quem diria? Solou, endureceu e murchou antes do tempo... Este é o mais gordo, farto e abundante; aquele o que surpreendeu e foi morar longe; ela a mais apaixonada; a outra a mais consistente... Agora, estão aí todos. Agora, ponha o avental, pegue a tábua, a faca mais afiada e tome alguns cuidados. Logo, logo, você também estará cheirando a alho e cebola. Não se envergonhe de chorar. Família é prato que emociona e a gente chora mesmo. De alegria, de raiva ou de tristeza. Primeiro cuidado: temperos exóticos alteram o sabor do parentesco, mas se misturados com delicadeza, especiarias que vêm quase sempre da África e do Oriente e nos parecem estranhas ao paladar, tornam a família muito mais colorida e saborosa. Atenção também aos pesos e às medidas: uma pitada a mais disso ou daquilo e pronto. É um verdadeiro desastre! Família é prato extremamente sensível! Tudo tem de ser muito bem pesado; muito bem medido. Outra coisa: é preciso ter boa mão, ser bom profissional, principalmente quando se decide "meter a colher". Saber "meter a colher" é verdadeira arte. Uma grande amiga minha desandou a receita de toda a família só porque "meteu a colher" na hora errada. E ainda tem gente que acredita na receita da família perfeita. Bobagem! Tudo ilusão! Não existe Família à Osvaldo Aranha, Família Rossini, Família à *Belle Meunière*, Família ao Molho Pardo em que o sangue é fundamental para o preparo da iguaria. Família é afinidade, é “à Moda da Casa”. E cada casa gosta de preparar a família a seu jeito. Umas saem doces, outras amargas, outras apimentadíssimas. Há também as que não têm gosto de nada. Seria assim um tipo de família-dieta, que você suporta só para manter a linha. Seja como for, família é prato que deve ser servido sempre quente, quentíssimo. Uma família fria é insuportável, impossível de se engolir. Enfim, receita de família não se copia, se inventa. A gente vai aprendendo aos poucos, improvisando, transmitindo aquilo que sabe no dia a dia. A gente cata um registro aqui de alguém que conta, ali um pedaço de papel. Muita coisa se perde na lembrança, principalmente na mente de um velho já meio caduco, como eu. O que este cozinheiro veterano pode dizer é que, por mais sem graça, por pior que seja o paladar, família é prato que você tem de experimentar e comer. Se puder saborear, saboreie. Não ligue para etiquetas. Passe o pão naquele molhinho que ficou na porcelana, na louça, no alumínio ou no barro. Aproveite ao máximo! Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete. :::::::::::::::::::::::: Alguns parecem acreditar que filhos devem ser tratados como propriedade Vladimir Safatle Entre as pretensas evidências que parecem influenciar os debates nacionais a respeito da relação entre indivíduos e sociedade civil uma que merece destaque é: "Meus filhos, minhas regras". A princípio, essa frase tão repetida nos últimos meses parece irrefutável. Contra a sanha do Estado em impor valores e homogeneizar seus cidadãos, haveria de se afirmar a liberdade que as famílias teriam de defender a multiplicidade de suas crenças e a singularidade de seus modos de vida. Nesse sentido, "Meus filhos, minhas regras" parece querer realizar a famosa afirmação da finada Margaret Thatcher: "Não existe essa coisa de sociedade, existem apenas indivíduos e famílias". Mas temos o direito de colocar uma pergunta relativamente impertinente, a saber: você tem realmente certeza de que os filhos são "seus"? Não que se trate aqui de colocar questões a respeito de relações de filiação, se os filhos são seus ou de outras pessoas, mas talvez seja o caso de perguntar sobre o que são exatamente relações de filiação. Uma relação de filiação equivale a uma relação de propriedade? Pois vejam como quem fala "são MEUS filhos" nesse contexto parece querer dizer algo como: "eles são minha propriedade, tenho sobre eles direitos quase equivalentes aos direitos que tenho diante dos bens dos quais sou proprietário". Assim, eu poderia impor a eles regras que bem entender (a não ser em casos humilhantes e ligados a alguma violência prevista na lei). De fato, no direito romano, os filhos equivaliam a propri- edades do pai. Este por sua vez, na condição de "pater familias", era o único com capacidade legal de firmar contratos e ter propriedade. Dessa forma, filhos e filhas dependiam do destino do pai para enfim alcançar a condição de pessoa no sentido jurídico pleno. Normalmente, enquanto o pai não morria, os filhos estavam submetidos até ao direito de vida e morte fornecido a ele. Claro que não estamos mais na Roma antiga, mas é bastante sintomático que alguns continuem a pensar relações intersubjetivas como se estivéssemos a falar de relações de proprietários. Talvez eles ainda não tenham alcançado a distinção entre coisas e pessoas. Pois, de certa forma, os filhos não são "meus". Na verdade, os filhos são de ninguém. Os filhos são aquilo que eles se tornarão e não devem estar sob o absolutismo de suas famílias, com suas neuroses, limitações e preconceitos. É para garantir a liberdade dos filhos em relação às suas famílias que devemos lembrar, contrariamente ao que falava a finada Thatcher, que a sociedade existe. Pois se as "regras" que você impõe ao seu filho forem ruins, se seus valores forem ruins, toda a sociedade sofrerá. É ela que, ao fim e ao cabo, pagará, e muitas vezes caro, por tais escolhas. Mas você poderá se perguntar, com toda razão: e quem afinal decidirá se as regras são boas ou ruins? Quem será alçado à condição de legislador? De fato, uma sociedade democrática evitará ao máximo definir sobre conteúdos normativos, mas ela definirá um princípio geral que é a própria essência do que entendemos por república. Uma sociedade republicana e democrática é, acima de tudo, aquela que compreende a igualdade como seu valor fundamental e que lutará com todas as suas forças contra todo princípio que quebre a relação igualitária entre seus membros; princípio econômico, social ou cultural. É o respeito à igualdade que definirá os valores que a sociedade permite circular em seu seio. Pois ela não aceitará nenhum valor que perpetue relações desiguais entre seus membros, estejam tais valores enunciados sob a forma de proposições sobre raça, gênero, classe, nacionalidade ou religião. A realização de tal princípio exige uma tensão sempre renovada, mas é ele que guia (ou que deveria guiar) nossos embates. Notem que, nesse contexto, o contrário da igualdade nunca foi nem nunca poderia ser a diferença. O contrário da igualdade é a desigualdade. A diferença só é possível lá onde a igualdade impera, pois ela garante que todas as diferenças serão acolhidas em um campo comum. Ou seja, a igualdade permite a consolidação de uma indiferença acolhedora de todas as diferenças. Agora, a boa questão é: esses que clamam "meus filhos, minhas regras" querem, de fato, isso? Vocabulário Absolutismo: s. m. Qualquer forma de dominação despótica ou tirânica. Alçar: v. Elevar, aprumar. Homogeneizar: v. Igualar, assemelhar. Intersubjetivo: adj. (neologismo) Que foi estabelecido tacitamente, sem registro, mas que é do conhecimento de todos. Irrefutável: adj. Incontestável. Neurose: s. f. Perturbação psíquica, caracterizada por conflitos que inibem as condutas sociais, sem entretanto comprometer a estrutura da personalidade. Sanha: s. f. Vontade incontrolável. :::::::::::::::::::::::: Grupo de consultores em audiodescrição A atividade de consultoria em audiodescrição é desempenhada por pessoas com deficiência visual (cegueira ou baixa visão) devidamente qualificadas para este fim. A atuação desses profissionais é uma necessidade indispensável que deve ser incorporada por equipes e profissionais responsáveis pela produção da audiodescrição de filmes, programas televisivos, teatro, espetáculos, fotografias, ilustrações, exposições, entre outros eventos. A consultoria é indispensável para a avaliação técnica da qualidade, eficácia, pertinência e funcionalidade do produto audiodescrito. Os consultores possuem o saber teórico e técnico, vivenciam e conhecem profundamente as características próprias do público consumidor da audiodescrição. Foi criado no *WhatsApp* o grupo “Consultores em Audiodescrição”, constituído por participantes de todas as regiões do país que atuam efetivamente na prática da consultoria em audiodescrição. A principal finalidade do grupo é a troca de experiência, o estudo, a discussão e a reflexão em uma rede colaborativa de aprendizagem. Nessa perspectiva, o grupo debate temas e assuntos relacionados à prática da consultoria e a outros aspectos de natureza conceitual, paradig- mática e política no âmbito da aplicação das diversas modalidades de audiodescrição. Colabora, coletivamente, para a formação de um acervo bibliográfico, composto por monografias, dissertações, livros e artigos de interesse acerca da temática, disponível para consulta e estudo dos participantes. Outra iniciativa do grupo é a organização de um banco de dados com o cadastro dos consultores disponíveis para a prestação do serviço de consultoria em diferentes localidades. Fonte: ~,http:ÿÿwww.~ bemparana.com.brÿ~ viasabertas~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Tirinhas A tira de jornal, ou tirinha como é mais conhecida, é um gênero textual que surgiu nos Estados Unidos devido à falta de espaço nos jornais para a publicação de passatempos. O nome "tirinha" remete ao formato do texto, que parece um "recorte" de jornal. Estrutura-se em enunciados curtos e traz um conteúdo em que predomina um humor crítico a modos de comportamento, valores e sentimentos, destacando-se, portanto, nessa composição, códigos verbais e não verbais. Tirinha Queridos Vizinhos: criada por Lucas Lima em 2005. Personagens: Nicolau é um garoto incrível. Seu melhor amigo é um papagaio de estimação. Nicolau vive no Prédio dos Coqueiros, um lugar cheio de tipos engraçados e esquisitos. Sara é a mãe do Nicolau. É uma publicitária moderna e superindependente que trabalha em casa e depende dos homens para apenas uma coisa: abrir vidros de palmito. Potiguá é o porteiro camarada com quem todos gostam de conversar. Seu prazer é aproveitar o horário do expediente para jogar sinuca ou tirar cochilos. Potiguá ama azeitonas. Dona Flora é uma figura! Ninguém sabe sua idade, mas já foi reconhecida numa pintura do tempo do Império, ao lado de Pedro Álvares Cabral. Sua impressionante vitalidade deve-se aos litros de cremes antirrugas que passa diariamente. É conhecida por sua ilimitada capacidade de soltar pum. _`[{tirinha "Queridos Vizinhos" em três quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º`) Nicolau aponta o dedo para sua mãe e diz: “Você não obedecia sua mãe quando tinha minha idade!” A mãe pergunta: “De onde você tirou isso?” 2º`) Nicolau responde: “Eu li no seu blog!” 3º`) A mãe diz: “Droga! A internet tá me tirando a autoridade!” Nicolau diz: “Vamos nos empanturrar de doces antes do almoço!” _`[{tirinha "Queridos Vizinhos" em três quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º`) Dona Flora, apontando o dedo para Potiguá, diz: “Você tá no meu lugar! Sabe que eu sento aí todo fim de tarde.”

2º`) Potiguá diz: “Isso foi antes das novas regras gramaticais!” 3º`) Ainda sentado no banco, olhando para Dona Flora, Potiguá continua: “Não lê jornal? Este ano ‘mo- creia‘ perdeu o acento.” Vocabulário Mocreia: s. f. Mulher muito feia, deselegante e mal- -ajeitada; baranga; bruaca. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Pensamentos “Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar.” William Shakespeare (1564-1616) "Para falar ao vento, bastam palavras; para falar ao coração, são necessários gestos." Padre Antônio Vieira (1608-1697) "Por que será que a gente vive chorando os amigos mortos, mas não aguenta os que estão vivos?" Mário Quintana (1906-1994) "Chegar e não encontrar ninguém é dor doída demais! É sentir-se desprovido de cuidado." Gabriel Chalita (1969) “Cada um tem de experimentar o território sagrado do silêncio e da solidão. E cada um, para existir -- de fato --, tem de dar conta do próprio vazio.” Gabriel Chalita (1969) "Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, pois cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra. Cada um que passa em nossa vida, passa sozinho, mas não vai só. Leva um pouco de nós, deixa um pouco de si. Há os que levam muito, mas há os que não deixam nada. Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso." Antoine de Saint- -Exupéry (1900-1944) õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo No Mundo das Artes Ruy Castro Ruy Castro nasceu em 27 de fevereiro de 1948, em Caratinga, Minas Gerais. Partiu para o Rio de Janeiro ainda adolescente, ingressou na Faculdade de Ciências Sociais e iniciou sua carreira jornalística no jornal Correio da Manhã, em 1967, onde teve a oportunidade de trabalhar ao lado de Paulo Francis, grande influência em sua trajetória como jornalista, tradutor e escritor brasileiro. Participou das redações de Pasquim, Jornal do Brasil, Folha de São Paulo, Veja São Paulo, Isto- É, Playboy, Status e Manchete, principalmente nas colunas de cultura. Na década de 1990, dedicou-se a biografias, abrindo um campo vasto nesta vertente jornalística, e também na produção de reportagens prolongadas, que se transformaram em um gênero conhecido como livro-reportagem. Seguindo esse caminho, tornou-se um dos mais célebres e admirados escritores brasileiros. Enquanto biógrafo, combinou seu talento como narrador sofisticado ao seu dom para desvendar a psique de personagens famosos, produzindo obras como: *Chega de Saudade -- A História e as Histórias da Bossa Nova*, de 1990, no qual narra as aventuras e desventuras das figuras que marcaram este movimento musical; *O Anjo Pornográfico -- A Vida de Nelson Rodrigues*, de 1992, sobre a vida deste grande dramaturgo e cronista brasileiro; *Saudades do Século XX*, de 1994; *Estrela Solitária -- Um Brasileiro Chamado Garrincha*, de 1995, que aborda a trajetória deste craque do futebol; *Ela é carioca*, de 1999, sobre o bairro de Ipanema; *Carmen: Uma biografia*, que enfoca a vida e a carreira da grande cantora e atriz luso-brasileira, Carmen Miranda, livro vencedor do *prêmio Jabuti*, em 2006; todos editados pela Cia das Letras. *Flamengo: vermelho e negro*, sobre o clube carioca, foi publicado pela Ediouro. Ruy também produziu livros de ficção, como os de literatura juvenil, entre eles *O Pai que era Mãe*, de 2001, e adaptações para as narrativas de *Frankenstein*, de Mary Shelley, e *Alice no País das Maravilhas*, de Lewis Carroll, das quais ele realizou também traduções. Debutou na ficção com o romance de gênero policial *Bilac Vê Estrelas*, de 2000, no qual enfoca um fictício episódio na vida do romancista Olavo Bilac. Lançou, ainda no gênero ficção, o livro *Era no tempo do rei: Um romance da chegada da corte*, em 2007. Seu mais recente livro é *A Noite Do Meu Bem -- A História e As Histórias do Samba-Canção*, que aborda a trajetória da música carioca nos anos 40, 50 e 60, lançado pela Companhia das Letras, em 2017. Ruy Castro publicou ainda um livro de crônicas, uma seleção de críticas cinematográficas e é o coordenador do relançamento da obra não dramatúrgica de Nelson Rodrigues pela Cia das Letras. Fonte, com alterações: ~,https:ÿÿwww.infoescola.~ comÿbiografiasÿruy-castro~, :::::::::::::::::::::::: Ray Charles Ray Charles Robinson nasceu em 23 de setembro de 1930, em Albany, Georgia. Seu pai, um mecânico, e sua mãe, meeira, levaram a família para a Flórida quando ele ainda era criança. Um dos eventos mais traumáticos de sua infância foi ter presenciado o afogamento de seu irmão mais novo; e, logo após, a sua morte. Charles começou a perder a visão gradualmente. Aos 7 anos, ele já estava totalmente cego, e sua mãe o mandou para uma escola de deficientes visuais e auditivos, financiada pelo estado, a *Florida School for the Deaf and the Blind*, onde ele aprendeu a ler e escrever música e fazer arranjos em braille. Lá, aprendeu também a tocar piano, órgão, sax, clarinete e trompete. Seu interesse musical era muito abrangente, indo do *gospel* ao *country* e ao *blues*. Sua mãe morreu quando ele tinha 15 anos, e, por um ano, ele excursionou no “Chitlin' Circuit”, no sul do país. Durante a turnê, viciou-se em heroína. Aos 16, mudou-se para Seattle. Lá, conheceu o jovem Quincy Jones, um amigo e colaborador que ele manteria pelo resto de sua vida. Nos anos 40, Ray se apresentou ao lado do *McSon Trio*. Seu estilo inicial lembrava bastante o de duas grandes influências suas: Charles Brown e Nat King Cole. Posteriormente, viria a desenvolver sua própria sonoridade. Em 1949, lan- çou seu primeiro *single*, “Confession Blues”, com o *Maxin Trio*. A música teve uma boa colocação nas paradas de R&B, e, em seguida, vieram outros sucessos como “Baby Let Me Hold Your Hand” e “Kiss Me Baby”. Em 1953, Ray assinou um contrato com a Atlantic Records, cujo *single* de estreia foi o *hit* R&B “Mess Around”. No ano seguinte, Ray lançou a clássica “I Got a Woman”, que alcançou o primeiro lugar nas paradas de R&B. A canção mostrava um progresso no seu estilo musical -- ele não era mais um imitador de Nat King Cole. Sua fusão de *gospel* e R&B o ajudaram a criar um novo gênero musical conhecido como *soul*. No final dos anos 50, Ray começou a se aventurar no mundo do *jazz*, lançando discos com membros do *Modern Jazz Quartet*. Colegas músicos o chamavam de “Charles, o Gênio”, um título apropriado para um músico errante, que nunca se ateve a um único estilo, mas misturava e embelezava tudo o que tocava. Recebeu também o apelido de “Pai do Soul”. Mas o maior triunfo de Ray era sua habilidade de dar um acento *pop* às suas composições, alcançando o sexto lugar nas paradas *pop* e o primeiro nas paradas de R&B com o seu *hit* “What'd I Say”. O ano de 1960 deu a Ray Charles o seu primeiro *Grammy* por “Georgia on My Mind”, seguido por “Hit the Road Jack”. Para a sua época, ele possuía raro controle criativo sobre sua própria música. Ray quebrou as barreiras dos gêneros musicais em 1962 com “Modern Sounds in Country and Western Music”. Nesse disco, ele deu suas próprias interpretações emocionantes a vários clássicos *country*. Enquanto amadurecia criativamente, Charles enfrentava dificuldades em sua vida pessoal. Ele continuava a lutar contra o vício da heroína e, em 1965, foi preso por posse de droga. Depois disso, evitou ser encarcerado novamente ao largar o vício em uma clínica de reabilitação em Los Angeles. Seus lançamentos nos anos 60 e 70 foram instáveis, mas ele continuou a ser uma das estrelas mais respeitadas da música. Ray ganhou outro *Grammy* por sua versão de “Living for the City”, de Stevie Wonder. Retornou aos holofotes no início dos anos 90, com várias aparições de destaque. Gravou comerciais para a Pepsi, cantando “You Got the Right One, Baby!” como bordão, e tocou “We Are The World” para a organização USA for África, ao lado de nomes como Billy Joel, Diana Ross, Cyndi Lauper, Bruce Springsteen e Smokey Robinson. Ray Charles gravou mais de 60 álbuns e realizou mais de 10 mil shows. Em 2003, teve de cancelar sua turnê pela primeira vez em 53 anos por causa de uma cirurgia nos quadris. Apesar de a operação ter sido bem-sucedida, Ray soube que estava com uma doença no fígado. Ele morreu em 10 de junho de 2004, na sua casa, em Beverly Hills. O amigo de longa data, Quincy Jones, foi apenas um dos muitos que lamentaram sua morte: no total, 1.500 pessoas compareceram ao seu funeral. B.B. King, Willie Nelson e Stevie Wonder foram alguns dos artistas que se apresentaram na cerimônia. O último disco de Ray Charles, “Genius Loves Company”, lançado dois meses depois de sua morte, é composto por duetos com vários admiradores e contemporâneos. Sua história de vida se tornou o filme de sucesso “Ray”, no final daquele ano. Jamie Foxx interpretou Ray Charles de forma impressionante e ganhou um Oscar de Melhor Ator no ano seguinte. Fonte, com alterações: ~,https:ÿÿseuhistory.comÿ~ biografiasÿray-charles~,

Vocabulário *Chitlin' Circuit*: Nome coletivo dado aos locais de apresentação em todas as áreas do leste, sul e centro-oeste dos Estados Unidos. Meeiro: s. m. Pessoa que trabalha a terra de outrem e reparte o resultado com o proprietário. R&B: O chamado *rhythm and blues* era uma versão negra, fortemente influenciado pelo *jazz*, particularmente pela chamada *jump music* (um *jazz* com predomínio de saxofone e pouca presença de guitarras) assim como pelo *gospel*. *Single*: Disco com uma só faixa. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Maravilhas do Mundo São Miguel das Missões No interior do Rio Grande do Sul, encontram-se as Ruínas Jesuítas de São Miguel das Missões. É muito interessante saber que, no Brasil, existem locais com patrimônios tão importantes da nossa história, conservados para visitação. O Sítio Arqueológico de São Miguel Arcanjo faz parte do conjunto dos “Sete povos das Missões”, que é formado pelas ruínas de: São Lourenço Mártir, São João Batista, São Nicolau, São Borja, São Luís Gonzaga, Santo Ângelo e São Miguel. O local era comandado pelos padres jesuítas, desde 1687, com o propósito de evangelizar o agrupamento de índios. O território, que era de domínio espanhol, corresponde ao extremo noroeste do Rio Grande do Sul, parte da Argentina e do Paraguai. A região chegou a ter 7.400 moradores, vivendo até cinco famílias guaranis em cada casa, e a administração era feita pelos caciques e padres que formavam o Cabildo, algo como uma Câmara de Vereadores dos dias atuais. A construção da Igreja foi projetada pelo italiano João Batista Primoli `(1673- -1747`) e teve seu início em 1735, com mais de 100 guaranis trabalhando nela, levando 10 anos para ficar pronta. Apenas uma de suas torres foi concluída e até hoje tem resistido aos invasores, às tempestades, ao incêndio e às intervenções humanas. A outra torre serviria para um observatório astronômico, caso tivesse sido concluída. Toda a Catedral foi feita de pedra grês. Envolvida em disputa política e territorial entre Portugal e Espanha, a região acabou sendo o centro da guerra Guaranítica, momento no qual foi incendiada e despovoada. A população ainda tentou sobreviver sem os jesuítas, mas não teve sucesso. Após um grande saque, feito por aventureiros, nas igrejas dos “Sete povos das Missões”, no qual levaram 60 carretas de objetos e obras sacras, os índios se dispersaram, ficando a região totalmente abandonada. Com esse período de abandono, o matagal tomou conta e o telhado foi arruinado, desabando em 1886. As ruínas da igreja foram atingidas por um raio e muitas de suas pedras retiradas para serem usadas em outros locais. Havia ainda a “lenda do tesouro dos jesuítas”, que fez com que as pessoas quebrassem pedaços das paredes para procurá-lo. Mais tarde iniciaram-se as intervenções de restauro e foi encontrado, nas escavações, um complexo sistema hídrico subterrâneo, recuperado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em 1993; além de aparecerem vestígios de capelas, fornos de pão e senzalas. A visita é feita no que resta da Catedral de São Miguel Arcanjo, com uma fachada de 30 metros de altura, arcadas inspiradas nas construções romanas e colunas coríntias. De todos os sítios arqueológicos, o que se encontra em São Miguel das Missões é a área mais conservada e foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1938, declarado Patrimônio Mundial pela UNESCO em 1983, e em 2015 também recebeu do IPHAN o estatuto de Patrimônio Cultural Brasileiro pelas suas associações com a história e a espiritualidade Guarani. Outras três missões em ruínas podem ser vistas na região, mas a de São Miguel é a mais bem preservada. Além disso, é exibido todos os dias o belo espetáculo “Som e Luz”, narrando a história do lugar. Depois que escurece, as ruínas viram palco para a emocionante apresentação, que dura quase uma hora. Fonte, com alterações: ~,https:ÿÿwww.aquelelugar.~ com.brÿsao-miguel-das-~ missoes-rs~, Vocabulário Cabildo: Órgão que dava representatividade legal à cidade, através do qual os habitantes resolviam os problemas administrativos, econômicos e políticos do município. Guerra Guaranítica: Um confronto violento entre índios Guaranis e soldados portugueses e espanhóis, ocorrido no Sul do Brasil em meados do século XVIII. Pedra grês: Material feito a partir de argila de grão fino, sedimentária (composta de restos de materiais rochosos) e refratária (que suporta altas temperaturas). :::::::::::::::::::::::: São José dos Ausentes São José dos Ausentes está localizada no extremo nordeste do Rio Grande do Sul e é conhecida pela hospitalidade, pelo turismo rural, pela beleza de suas paisagens, especialmente dos *cânions* e cachoeiras. O Cânion Pico do Monte Negro, com 1.403 metros, é o ponto mais alto do estado e fica em solo ausentino. O conjunto de paredões que abraça o município de São José dos Ausentes é o marco divisor dos estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, paisagens que se tornaram conhecidas no mundo todo após terem servido de cenários para novelas, filmes e minisséries, como “A Casa das Sete Mulheres” (Rede Globo -- minissérie -- janeiro a abril de 2003). O Cachoeirão dos Rodrigues emprestou a sua beleza para cenário da novela “O Profeta” (Rede Globo -- outubro de 2006 a maio de 2007). É uma cachoeira de 28 metros, com uma sucessão de grandes quedas d'água, uma das mais belas paisagens da Serra Gaúcha. Fica a 33 km do centro da cidade, onde o turista faz uma pequena caminhada entre Campos e Matas para chegar até esta deslumbrante cachoeira. O turismo rural é um dos principais atrativos de São José dos Ausentes. Isso acontece porque a maioria dos meios de hospedagem funciona em fazendas. As pousadas rurais, atendidas pelos proprietários, oferecem acomodações rústicas, porém muito acolhedoras. Os visitantes são tratados como amigos. As rodas de chimarrão, os bolinhos caseiros, o queijo serrano e as boas histórias transformam a convivência de turistas e proprietários em fortes laços de amizade. Nas fazendas, independentemente de ser hóspede ou não, é possível realizar passeios a cavalo e caminhadas ecológicas. Como toda cidade gaúcha que se preze, precisa de um Parque de Rodeios; São José dos Ausentes, é claro, tem o seu. Este é o local de encontro dos amantes desse mundo fascinante de *gineteadas*, tiros de laço e outras provas campeiras. Trata-se do Rodeio Crioulo Nacional de São José dos Ausentes, que reúne centenas de pessoas todos os anos. Fonte, com alterações: ~,http:ÿÿwww.~ guiadoturismobrasil.comÿ~ cidadeÿRSÿ#gbhÿsao-jose-~ dos-ausentes~, Vocabulário Cânions: s. m. São vales profundos com encostas quase verticais, que podem se estender por centenas de quilômetros e atingir até 5 mil metros de profundidade. São esculpidos pela ação das águas e dos ventos, por milhões de anos. Gineteada: s. f. Espécie de prova, competição, entre ginetes, sobre o lombo de cavalos. Muito comum pelo interior do Brasil. Ginete: s. m. Cavaleiro armado de lança e adaga. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Nossa Casa Superdicas Nhoque mais macio: depois de cozinhar e espremer as batatas, deixe que elas esfriem completamente. Só então, acrescente a farinha de trigo. Quando a batata está quente, absorve muito mais farinha de trigo; a massa fica muito pesada. Deixando esfriar, além de economizar na farinha de trigo, o seu nhoque fica muito mais macio. Feijão mais macio: muitas vezes, você compra aquele feijão da promoção, e ele não era tão bom assim. Para não correr esse risco, coloque o feijão de molho de véspera e, na hora do cozimento, acrescente uma colherinha de fermento em pó. Além de ficar supermacio, o caldo engrossa mais rápido. Cebolas sem choro: coloque um palito de fósforo na boca, com a ponta que acende para fora. Não chora mesmo. Tirando adesivos de vidros ou potes: passe um algodão com óleo de cozinha no adesivo. Leite: muitas vezes, colocamos o leite para ferver e, no pouco tempo que nos afastamos, ele ferve e transborda, sujando todo o fogão. Evite esse transtorno colocando na leiteira um pires emborcado, com a parte que usamos para dentro da leiteira. Seu leite nunca mais vai derramar. E, para facilitar a limpeza da leiteira, antes de colocar o leite e o pires, coloque um pouco de água na leiteira. Retire o excesso sem enxugar. Dessa forma, você vai evitar que o leite, depois de fervido, grude na leiteira e a limpeza será bem mais fácil. Colarinhos de camisas sociais limpinhos e duráveis: antes de colocar para lavar, use shampoo nos colarinhos, deixe alguns minutos. A sujeira sairá totalmente e o desgaste natural será menor. E caso o seu amaciante de roupas acabe, substitua por condicionador de cabelos. Limpar liquidificador: por causa das lâminas, o liquidificador pode ser um objeto complicado de limpar. Para remover a sujeira rapidamente, bata em alta velocidade alguns cubos de gelo, água morna e detergente. Em um ou dois mi- nutos, você tem copo e lâminas limpinhos. Fonte: ~,saborxodo.blogspot.~ comÿ2015ÿ09ÿdicas-do-~ programa-do-heleno-rotay.~ html~, Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ dicasdemulher.com.brÿ~ truques-que-toda-dona-de-~ casa-precisa-saber~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vida e Saúde Síndrome de Burnout A modernidade tem as suas desvantagens, e uma delas é a Síndrome de Burnout. Conhecida também como síndrome do esgotamento emocional, esse distúrbio é quase sempre provocado por questões de estresse no ambiente de trabalho, quando a sobrecarga de tarefas e cobranças provoca uma pane em nosso cérebro. Segundo o Dr. Drauzio Varella, os profissionais mais afetados são os de educação, saúde, assistência social, recursos humanos, agentes penitenciários, bombeiros, policiais e mulheres que fazem dupla jornada de trabalho. Quando a pessoa tem a sensação de que vai explodir de tanto estresse, quando perde o interesse em outras áreas e quando seu desempenho profissional diminui, pode ser culpa da Burnout. 1) Exaustão A sensação de estar cansado a todo o momento é típica dessa síndrome. E é importante saber que existe a exaustão física e a mental, também. Sentir que não tem energia para nada é sempre um sinal de alerta. 2) Falta de motivação Se nada na sua vida deixa você feliz, motivado, com vontade de praticar alguma atividade ou algum tipo de interação social, é bom ficar em alerta, principalmente se esse sentimento for constante. Outro sinal de falta de motivação é uma grande dificuldade para sair da cama ou para começar a trabalhar. 3) Emoções negativas Quando pensamentos negativos prevalecem em sua cabeça, e você sente que o que faz não tem importância, é preciso ficar atento. Caso essa maré de pessimismo não passe, procurar ajuda médica e psicológica é fundamental. 4) Dificuldades cognitivas A Síndrome de Burnout afeta as sinapses cerebrais, que são as conexões entre neurônios e que nos permitem realizar atividades diversas. Quando a formação dessas ligações não é feita da maneira ideal, nossas habilidades cognitivas são prejudicadas. Então, se está difícil prestar atenção, ter concentração ou manter o foco, fique atento. Essas dificuldades cognitivas atrapalham também nossa capacidade de tomar decisões, resolver problemas e nos lembrar de coisas importantes. 5) Pior desempenho profissional Se há um ano você achava que estava muito melhor no trabalho, que conseguia realizar suas tarefas de um modo mais eficiente e que agora mal dá conta de fazer o mínimo, a explicação para essa queda de qualidade e produtividade pode estar na Burnout. Se a sensação de descontentamento com seu próprio desempenho prevalece há muito tempo, mais preocupante ainda. 6) Problemas interpessoais Pode acontecer de duas maneiras: ou você percebe que está brigando e discutindo de forma negativa cada vez mais com as pessoas da sua família, seus amigos e colegas de trabalho ou percebe que simplesmente está se isolando deles. 7) Não cuidar de si mesmo Em pessoas cuja síndrome se manifesta, é comum a falta de cuidado com o próprio corpo e com a própria saúde: beber demais, fumar, ser sedentário, comer mal e dormir pouco. São pessoas que geralmente abusam daquilo que as acalma, como o álcool, e do que acreditam que as deixa com energia, como café.

8) Estar em casa pensando no trabalho Se os seus problemas de trabalho são a sua companhia quando você chega em casa, cuidado. Gastar energia demais pensando em assuntos do trabalho é um péssimo negócio, até porque isso faz com que sua mente não se recupere do estresse que você enfrentou durante o dia. Assim que sair do escritório, pare de pensar sobre ele. 9) Insatisfação A síndrome faz com que as pessoas se sintam cada vez menos satisfeitas com questões pessoais e profissionais. É comum também a sensação de que se está “preso” em determinada situação, sem forças para seguir em frente ou dar início a novas atividades.

10) Problemas de saúde É comum que a síndrome provoque danos físicos, principalmente quando falamos de longos períodos de estresse. Nesse sentido, a pessoa acaba desenvolvendo problemas digestivos, cardíacos, depressão e ganho de peso. Se os sintomas acima parecem uma descrição fiel da sua vida, a primeira coisa que você precisa fazer é não entrar em pânico. Da mesma forma que uma pessoa com pedra nos rins procura ajuda médica, um profissional estressado pode precisar da ajuda de um especialista. Nesse caso, o ideal é marcar uma consulta com um terapeuta, pois o tratamento para a Burnout inclui o uso de antidepressivos e a realização de terapia. De qualquer forma, para evitar que o problema surja, você pode tomar algumas medidas práticas que melhoram a vida de qualquer pessoa. Relaxar, por exemplo, é essencial -- você pode fazer isso escutando música, meditando, lendo um livro, passeando com os amigos e fazendo coisas prazerosas. Além do mais, é fundamental que você tenha uma vida interessante além do ambiente de trabalho. Praticar esportes, realizar trabalhos voluntários ou fazer a inscrição de uma vez por todas naquela aula que você tanto quer fazer, são atividades que só fazem bem. Ainda que estejamos cada vez mais conectados com tudo e com todo mundo, o ideal é que sua vida não gire em torno de redes sociais e que, de vez em quando, seu celular fique quietinho, de folga. Estabeleça horários para checar e-mails, desligue o celular quando estiver jantando, não leve *tablets*, computadores e afins para a sua cama. É fundamental também que você durma o suficiente para que seu cérebro tenha tempo de recuperar as energias. Já existem pesquisas que comprovam que dormir menos de seis horas por dia é um ótimo jeito de desenvolver Burnout. Dormir mal deixa você cansado, diminui sua motivação e aumenta o estresse. Pessoas em crise de Burnout tendem a achar que não terão tempo para nada e que não conseguirão realizar as tarefas que precisam. Nesse sentido, vale sempre manter um esquema de organização. É bom fazer uma lista de tarefas,

dando destaque para as suas prioridades. Fonte: ~,https:ÿÿwww.~ megacurioso.com.brÿ~ comportamentoÿ75317-~ sindrome-de-burnout-~ aprenda-a-reconhecer-se-~ voce-tem-ou-pode-ter.htm~, Nota: A palavra “burnout” é bem elucidativa em nomear o transtorno, pois esse termo é definido quando o motor (exemplo: jato, foguete ou qualquer outro veículo que dependa de um motor) para de funcionar por não ter mais combustível! Sugere que todo o combustível foi “burnout”, ou seja, esgotado. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Culinária Picanha na pressão Tempo de preparo: 1 h. Rendimento: 6 porções. Ingredientes: 1 picanha inteira com 1,2 kg; 1 lata de molho de tomate batido com azeitonas verdes; 1 pacote de creme de cebola; 350 ml de cerveja preta. Modo de preparo: Limpe a gordura deixando só uma camada bem fina. Numa panela de pressão grande, doure a picanha, virando com uma colher de pau para não furar. Numa tigela, misture o molho de tomate, o creme de cebola e a cerveja preta. Adicione esse molho à picanha, feche a panela e deixe cozinhar na pressão durante 20 minutos. Desligue o fogo, retire a pressão e vire a carne. Volte ao fogo e deixe cozinhar por mais 30 minutos. Depois de pronta, fatie a picanha e sirva com o molho, arroz branco e salada de tomate. Fonte: ~,http:ÿÿ~ revistaanamariabraga.~ uol.com.br~, Arroz de forno com frango e ervilha Tempo de preparo: 30 minutos. Rendimento: 6 porções. Dificuldade: fácil. Ingredientes: 1 peito de frango cortado em cubos `(250 g`); meia colher (sopa) de vinagre de vinho branco; sal e pimenta-do-reino; 1 dente de alho picado; 1 cebola média picada; 3 colheres (sopa) de manteiga; 4 xícaras (chá) de sobras de arroz; 150 g de muçarela ralada; 1 xícara (chá) de ervilha descongelada; 3 colheres (sopa) de salsinha picada; 1 pote `(220 g`) de requeijão cremoso; meia xícara (chá) de leite; #,c de xícara (chá) de parmesão ralado. Modo de preparo: Tempere o frango com vinagre, sal e pimenta a gosto. Em uma frigideira, frite o alho e a cebola na manteiga até murcharem. Junte o frango e cozinhe por 10 a 15 minutos, mexendo às vezes, até ficar macio. Em uma tigela grande, misture o arroz cozido com a muçarela, a ervilha, a salsinha e o frango cozido. Incorpore o requeijão previamente misturado com o leite. Espalhe em refratário médio untado com manteiga, polvilhe o parmesão e leve ao forno médio preaquecido `(200°C`) por 20 a 25 mi-

nutos ou até aquecer e dourar ligeiramente. Sirva em seguida. Fonte: ~,http:ÿÿ~ revistaanamariabraga.~ uol.com.br~, Caldo de ervilha com frango desfiado Tempo de preparo: 1 h (mais 6 h de molho). Rendimento: 6 porções. Dificuldade: fácil. Ingredientes: 2 xícaras de chá de ervilha-seca; 7 xícaras de chá de água; 1 folha de louro; 3 colheres de sopa de azeite; 2 xícaras de chá de frango cozido e desfiado; 1 cebola picada; 1 dente de alho picado; meia xícara de chá de requeijão cremoso; sal e pimenta-do-reino a gosto; cebolinha picada para polvilhar. Modo de preparo: Coloque a ervilha em uma vasilha, cubra com água e deixe de molho por 6 horas. Escorra, coloque em uma panela de pressão, junto com a água e o louro e cozinhe por 25 minutos depois de iniciada a pressão. Desligue e deixe sair a pressão. Abra a panela, deixe esfriar e bata metade da ervilha no liquidificador até formar um creme. Reserve. Leve uma panela ao fogo médio com o azeite e frite o frango desfiado, a cebola e o alho por 3 minutos. Adicione a ervilha batida, a ervilha sem bater, o requeijão cremoso, tempere com sal e pimenta e cozinhe até ferver. Transfira para uma sopeira, polvilhe com cebolinha e sirva em seguida. Fonte: ~,vovopalmirinha.com.~ brÿreceitasÿreceitas~,

Abobrinha com ovo mexido Tempo de preparo: 30 minutos. Rendimento: 4 porções. Dificuldade: fácil. Ingredientes: 1 colher de sopa de manteiga ou margarina; 1 cebola pequena picada; 1 dente de alho picado; 2 xícaras de chá de abobrinha em cubos; 1 cubo ou envelope de caldo de galinha ou legumes; meia xícara de chá de água; 4 ovos; 100 g de queijo muçarela ralado; sal, pimenta-do- -reino e salsa picada a gosto. Modo de preparo: Aqueça uma panela, em fogo alto, com a margarina e refogue a cebola e o alho por 3 minutos ou até dourar levemente. Adicione a abobrinha, o caldo de galinha ou legumes e a água. Cozinhe em fogo baixo por 15 minutos ou até a abobrinha amaciar e a água secar por completo. Tempere com sal, pimenta e misture bem. Quebre os ovos em uma tigela e bata ligeiramente com um garfo. Despeje na panela e misture rapidamente. Retire do fogo e deixe o ovo cozinhar com o calor da panela. Polvilhe com a muçarela e tampe a panela por 3 minutos. Polvilhe com salsa picada e sirva. Fonte: ~,vovopalmirinha.com.~ brÿreceitasÿreceitas~, Bolo de doce de leite Tempo de preparo: 1 h. Rendimento: 8 porções. Dificuldade: fácil. Ingredientes: 4 ovos; 1 xícara e meia de chá de doce de leite cremoso; 1 xícara de chá de açúcar; 1 xícara de chá de manteiga; 1 xícara de chá de creme de leite; 2 xícaras de chá de farinha de trigo; 1 colher de sopa de fermento em pó químico; margarina e farinha de trigo para untar. Cobertura: 1 xícara de chá de doce de leite cremoso; meia caixa de creme de leite `(200 g`); meia xícara de chá de amendoim sem pele torrado e triturado. Modo de preparo: Bata no liquidificador os ovos, o doce de leite, o açúcar, a manteiga e o creme de leite até obter um creme homogêneo. Transfira para uma tigela e coloque a farinha peneirada e o fermento e misture com uma colher. Unte e enfarinhe uma fôrma de buraco no meio de 24 cm de diâmetro, despeje a massa e leve para assar em forno médio, preaquecido por aproximadamente 35 minutos ou até dourar. Desenforme frio. Para a cobertura, misture o doce de leite com o creme de leite

e cubra o bolo. Polvilhe o amendoim e sirva. Fonte: ~,vovopalmirinha.com.~ brÿreceitasÿreceitas~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Humor Tolerância zero Seu Lunga tava deitado Na cama, sem se mexer. E um amigo idiota Perguntou, a lhe bater: -- O senhor está dormindo? Lunga disse: tô fingindo, E treinando pra morrer! Lunga olhou pro relógio Na frente de Gabriela. Quando menos esperava, Ouviu a pergunta dela: -- Lunga, viu que horas são? Ele disse: não, vi não, Olhei pra ver a novela!

¨ Seu Lunga tava pescando Quando chegou Viriato, Perguntando: aqui dá peixe? Lunga falou: é boato! No rio só dá tatu, Paca, cutia e teju, Peixe dá dentro do mato. Lunga foi à eletrônica Com um som pra consertar E ouviu um idiota Sem demora, perguntar: -- O seu som está quebrado? -- Tá não, está estressado. Eu trouxe pra passear. Seu Lunga sentia dor Procurou Doutor Ramon Que começou a consulta Já perguntando em bom tom: -- Seu Lunga, qual o seu plano?

Lunga disse: sem engano, O meu plano é ficar bom! Continua na próxima edição... Fonte: ~,http:ÿÿ~ culturanordestina.blogspot.~ com.brÿ2009ÿ08ÿseu-lunga-~ tolerancia-zero.html~, Uma senhora chega à casa da filha e encontra o genro furioso fazendo as malas. -- O que aconteceu? Ela pergunta. Ele responde: -- O que aconteceu? Eu vou lhe dizer exatamente o que aconteceu! Eu mandei um e-mail para a Catarina dizendo que regressava hoje da minha viagem de negócios. Cheguei em casa e pode imaginar o que encontrei? A minha esposa, sim, a sua filha, com um homem nu na nossa cama. Isto é o fim do nosso casamento. -- Acalme-se! -- diz a sogra. -- Há algo estranho. Catarina nunca faria uma coisa dessas. Eu a criei e a conheço bem. Espere um momento enquanto averiguo o que aconteceu. Alguns instantes depois, regressa a sogra com um sorriso enorme. -- Viu? Eu disse que tinha que haver uma explicação lógica. Catarina não recebeu o seu e-mail!!! Um senhor bate à porta de uma casa e, assim que um homem abre, ele diz: -- O senhor poderia contribuir com o Lar dos Idosos? -- É claro! Espere um pouco que eu vou buscar a minha sogra! João diz a José: -- Poligamia é quando a pessoa casa com várias pessoas ao mesmo tempo. Bigamia é quando casa com duas pessoas ao mesmo tempo. E quando casa uma vez só? José responde: -- Monotonia! Na aula de química, o professor pergunta: -- Quais as principais reações do álcool? O aluno responde: -- Chorar pela ex, achar que está rico, ficar valente e pegar mulher feia... Professor: -- Tirou 10! Na delegacia: -- Seu delegado, meu marido saiu de casa ontem à noite, disse que ia comprar arroz e até agora não voltou. O que eu faço, doutor? -- Sei lá, faz macarrão!!! O sujeito pergunta na loja de jardinagem:

-- Moça, quanto custam esses vasos? E ela responde: -- O bom custa R$10,00 e o ruim R$100,00. -- Nossa, mas por que o ruim é mais caro? -- É porque vaso ruim não quebra! Uma menina de sete anos admitiu, calmamente para seus pais, que Joãozinho havia lhe dado um beijo depois da aula. -- E como aconteceu isso? -- perguntou a mãe assustada. -- Não foi fácil -- admitiu a pequena garotinha. -- Mas três meninas me ajudaram a segurá-lo. A faxineira do banco, irada, diz para o gerente: -- Eu estou me demitindo! O senhor não confia em mim! O gerente, espantado, diz: -- Mas o que é isso, Marina? A senhora trabalha aqui há vinte anos, eu até deixo as chaves do cofre em cima da minha mesa! -- Eu sei! -- diz a faxineira, chorando. -- Mas nenhuma delas funciona! A esposa estava lavando a louça, enquanto seu marido tomava uma cerveja sentado no sofá. De repente, o marido se vira para esposa e pergunta: -- Amor, o que você fazia antes de casar comigo? E a mulher, sem pensar duas vezes, responde: -- Eu vivia! Fonte: ~,http:ÿÿwww.piadas.~ com.br~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Espaço do Leitor Caro leitor, agora temos dois números para contato telefônico: (21) 3478-4457/4531. Um forte abraço! Coordenação das Revistas em Braille :::::::::::::::::::::::: Como várias pessoas se interessaram pelo meio de acesso ao Código PIN, publicado na RBC 541 de 2016, repetimos a informação. O acesso dá-se teclando * #k 06 #k Colaboração do leitor Fernando José Branco Terra a Terra era um grupo que cantava músicas folclóricas portuguesas e que tinha como vocalista Ana Faria. Mais tarde, esse grupo se juntou ao projeto infantil Queijinhos Frescos, que lançou o projeto discográfico Brincando aos Clássicos, que visava simplificar a música clássica, transformando-a em música infantil. Segue uma letra interpretada por esse grupo: Quando vejo uma velhinha Com as saias a arrojar, Lembro-me a minha avozinha No seu modesto trajar. Dançando, pulirando, Brincando mais ele, Brincando mais ela; És uma rosa amarela. Anda daí, vem dançar Em cima deste ladrilho. Anda agora muito em moda Colher a folha ao Junquilho.

Nota: Não se encontra registro dicionarístico de um verbo com a forma pulirar. No entanto, é possível interpretá-lo como o mesmo que "dar pequenos pulos ou saltos" e "saltitar"; e algumas das fontes consultadas acolhem pulicar e pulinhar, ambos significando "dar pequenos pulos". õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra Transcrição: Jorge Luiz Frazão Revisão Braille: João Batista Alvarenga e Abel Ricardo