Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial: Carla Maria de Souza, Heverton de Souza Bezerra da Silva, João Batista Alvarenga, Leonardo Raja Gabaglia e Regina Celia Caropreso. Colaboração: Daniele de Souza Pereira. Revisão: Carla Dawidman. Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~,
¨ III
Sumário
Editorial ::::::::::::::: 1
"Um dia vai ser natural
ouvir um jogo com a
narração de
mulheres" :::::::::::::: 4
A cesta ::::::::::::::::: 11
Conversa de compra de
passarinho ::::::::::::: 18
Tirinhas :::::::::::::::: 25
Desafios :::::::::::::::: 30
Pensamentos ::::::::::::: 35
No Mundo das Artes
Carlos Heitor Cony :::: 37
Maravilhas do Mundo
São Petersburgo
(Rússia) :::::::::::: 46
Nossa Casa ::::::::::::: 55
Vida e Saúde ::::::::::: 58
Culinária ::::::::::::::: 69
Humor ::::::::::::::::::: 76
Espaço do Leitor ::::::: 81
zonte muito promissor para a narração feminina”.
Fonte: ~,https:ÿÿbrasil.~
elpais.comÿbrasilÿ~
2018ÿ06ÿ24ÿdeportesÿ~
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::::::::::::::::::::::::
A cesta
Paulo Mendes Campos
Quando a cesta chegou, o dono não estava. Embevecida, a mulher recebeu o presente. Procurou logo o cartão, leu a dedicatória destinada ao marido, uma frase ao mesmo tempo amável e respeitosa.
Quem seria? Que amigo seria aquele que estimava tanto o marido dela? Aquela cesta, sem dúvida nenhuma, mesmo a uma olhada de relance, custava um dinheirão. Como é que ela nunca tivera notícia daquele nome? Ricos presentes só as pessoas ricas recebem. Eles eram remediados, viviam de salários, sempre inferiores ao custo das coisas. Sim, o marido, com protesto dela, gostava de bons vinhos e boa mesa, mas isso com o sacrifício das verbas reservadas a outras utilidades.
De qualquer forma, aquela cesta monumental chegava em cima da hora. E se fosse um engano? Não, felizmente o nome e o sobrenome do marido estavam escritos com toda clareza e o endereço estava certo.
Alvoroçada, examinou uma a uma as peças envoltas em flores e serpentinas de papel colorido. Garrafas de *wisque* escocês, champanha francês, conhaque, vinhos europeus, patê, licores, caviar, salmão, *champignon*, uma lata de caranguejos japoneses... tudo do melhor. Mulher prudente, surrupiou umas garrafas e escondeu-as nas gavetas femininas do armário. Conhecia de sobra a generosidade do marido: à vista daquela cesta farta, iria convidar todo mundo para um devastador banquete. Isto não tinha nem conversa, era tão certo quanto dois e dois são quatro. Mas quem seria o amigo? Esperou o marido morrendo de curiosidade.
E ei-lo que chega, ao cair da noite, cansado, sobraçando duas garrafas de vinho espanhol, uma garrafa de *wisque* engarrafado no Brasil, um modesto embrulho de salgadinhos. Caiu das nuvens ao deparar com a gigantesca cesta. Pálido de espanto, não tanto pelo valor material do presente (era um sentimental), mas pelo valor afetivo que o mesmo significava, começou a ler o cartão que a mulher lhe estendia. Houve um longo minuto de densa expectativa, quando, terminada a leitura, ele enrugou a testa e se concentrou no esforço de recordar. A mulher perguntava aflita:
-- Quem é?
Mais da metade da esperança dela desabou com a desolada resposta:
-- Esta cesta não é para mim.
-- Como assim? Você anda ultimamente precisando de fósforo.
-- Não é minha.
-- Mas olha o endereço: É o nosso! O nome é o seu.
-- O meu nome não é só meu. Há um banqueiro que tem um nome igualzinho. Está na cara que isto é cesta para o banqueiro.
-- Mas o endereço?
-- Deve ter sido procurado na lista telefônica.
Ela não queria, nem podia, acreditar na possibilidade de *equívoco*.
-- Mas faça um esforço.
-- Não conheço quem mandou a cesta.
-- Talvez um amigo que você não vê há muito tempo.
-- Não adianta.
-- Você não teve um colega que era muito rico?
-- O nome dele é completamente diferente. E ficou pobre!
-- Pense um pouco mais, meu bem.
Novo esforço foi feito, mas a recordação não veio. Ela apelou para a hipótese de um admirador. Afinal ele era um grande escritor, autor de um romance que fizera sucesso e de um livro para crianças, que comovera leitores grandes e pequenos.
-- Um fã, quem sabe é um fã?
-- Mulher, deixa de bobagens... Que fã coisa nenhuma!
-- Pode ser sim! Você é muito querido pelos leitores.
A ideia o afagou. Bem, era possível. Mas, em hipótese nenhuma, ficaria com aquela cesta, caso não estivesse absolutamente certo de que o presente lhe pertencia.
-- Sou um homem de bem!
Era um homem de bem. Pegou o catálogo, procurou o telefone do homônimo banqueiro, falou diretamente com ele depois de alguma demora: não é muito fácil um desconhecido falar a um banqueiro.
Aí, a mulher ouviu, com os olhos arregalados e marejados:
-- Pode mandar buscar a cesta imediatamente. O senhor queira desculpar se minha mulher desarrumou um pouco a decoração. Mas não falta nada.
A mulher foi lá dentro, quase chorando, e voltou com umas garrafas nas mãos.
-- Eu já tinha escondido estas.
-- Você é de morte. Coloque as garrafas na cesta.
Vinte minutos depois, um carro enorme parava à porta subindo um motorista de uniforme. A cesta enganada cruzou a rua e sumiu dentro do automóvel. Ele sorria filosoficamente. Dos olhos da mulher já agora corriam lágrimas francas. Quando o carro desapareceu na esquina, ele passou o braço em torno do pescoço da mulher:
-- Que papelão, meu bem! Você ficou olhando para aquela cesta como se estivesse assistindo à saída de meu enterro.
E ela, passando um lenço nos olhos:
-- Às vezes, é duro ser casada com um homem de bem.
Vocabulário
Alvoroçada: adj. Agitada, frenética.
Embevecida: adj. Encantada, extasiada.
Equívoco: s. m. Engano.
Homônimo: adj. Que tem o mesmo nome.
Sobraçar: v. Segurar debaixo do braço.
Surrupiar: v. Pegar algo que não lhe pertence sem que ninguém perceba.
ele se dirige ao menino da lenha:
-- Quer vinte e cinco pode botar lá dentro.
O menino abaixa a cabeça, calado. Pergunto:
-- Quanto é o coleiro?
-- Ah, esse eu não tenho para venda não...
Sei que o velho está mentindo; ele seria incapaz de ter um coleiro se não fosse para venda; miserável como é, não iria gastar alpiste e farelo em troca de cantorias. Eu me desinteresso. Peço uma cachaça. Puxo o dinheiro para pagar minhas compras. O menino murmura:
-- O senhor dá trinta...
O velho cala-se, minha nota na mão:
-- Quanto é que o senhor dá pelo coleiro?
Fico calado algum tempo. Ele insiste:
-- O senhor diga...
Viro a minha cachaça, fico apreciando o coleiro.
-- Não quer vinte e cinco, vá embora, menino.
Sem responder o menino cede. Carrega as achas de lenha lá para os fundos, recebe o dinheiro, monta no burro, vai-se. Foi no mato cortar pau, rachou cem achas, carregou o burro, trotou léguas até chegar aqui, levou 25 cruzeiros. Tenho vontade de vingá-lo:
-- Passarinho dá muito trabalho...
O velho atende outro freguês, lentamente.
-- O senhor querendo dar 500 cruzeiros é seu.
Por trás dele, o pescador de bigodes brancos me faz sinal para não comprar. Finjo espanto.
-- Quinhentos cruzeiros?
-- Ainda a semana passada eu rejeitei 600 por ele. Esse coleiro é muito especial.
Completamente escravo do homem, o coleirinho põe-se a cantar, mostrando suas especialidades. Faço uma pergunta sonsa:
-- Foi o senhor quem pegou ele?
O homem responde:
-- Não tenho tempo para pegar passarinho.
Sei disso. Foi um menino descalço, como aquele da lenha. Quanto terá recebido esse menino desconhecido por aquele coleiro especial?
-- No Rio eu compro um papa-capim mais barato...
-- Mas isso não é papa-
-capim. Se o senhor conhece passarinho, o senhor está vendo que coleiro é esse.
-- Mas quinhentos cruzeiros?
-- Quanto é que o senhor oferece?
Acendo um cigarro. Peço mais uma cachacinha. Deixo que ele atenda um freguês que compra bananas. Fico mexendo com um pedaço de chumbo. Afinal digo com a voz fria, seca:
-- Dou 200 pelo coleiro, 50 pela gaiola.
O velho faz um ar de absoluto desprezo. Peço meu troco, ele me dá. Quando vê que vou saindo mesmo, tem um gesto de desprendimento:
-- Por 300 cruzeiros, o senhor leva tudo.
Ponho minhas coisas no bolso. Pergunto onde é que fica a casa de Simeão pescador, um zarolho. Converso um pouco com o pescador de bigodes brancos, me despeço.
-- O senhor não leva o coleiro?
Seria inútil explicar-lhe que um coleiro do brejo não tem preço. Que o coleiro do brejo é, ou deveria ser, um pequeno animal sagrado e livre, como aquele menino da lenha, como aquele burrinho magro e triste do menino. Que daqui há uns anos, quando ele, o velho, estiver rachando lenha no Inferno, o burrinho, o menino e o coleiro vão entrar no céu, trotando, assobiando e cantando de pura alegria.
Vocabulário
Tirinhas
Zoé e Zezé
Zoé e Zezé é uma tirinha de quadrinhos criada e produzida por Rick Kirkman e Jerry Scott desde janeiro de 1990. Retrata a história da família MacPherson, mais especificamente sobre os filhos do casal.
Quando a tira estreou, a família MacPherson consistia em Wanda e Darryl
MacPherson e a bebê Zoé. Mais tarde nasceu Zezé. Vale a pena ressaltar que os quadrinhos foram inspirados a partir das experiências de Kirkman e Scott como pais.
Personagens:
Wanda Wizowski
MacPherson, a mãe: Ela deixou o emprego depois que os filhos nasceram. No entanto, sente-se frustrada e com ciúmes das mulheres que considera melhores mães do que ela.
Darryl MacPherson, o pai: Às vezes ele não tem conhecimento do estado de esgotamento de sua esposa. Adora ser pai, mesmo que seja o trabalho mais difícil que já fez. Está lá sempre que possível para dar uma ajuda, esfregar um nariz, beijar ou espantar um monstro, a única coisa que um verdadeiro pai pode fazê-lo.
Zoé MacPherson: É a primeira filha do casal e nos três primeiros anos de vida dominava a família. Zoé ficou cara a cara com a dura realidade de ser irmã mais velha quando Zezé nasceu. Zoé é uma boa irmã, tem um vocabulário bastante grande para sua idade, e quer ser uma líder de torcida, veterinária, médica ou bailarina quando crescer.
Zezé MacPherson: Tem grande carinho e entusiasmo por caminhões e também gosta
bastante de ver a sua irmã entrar em apuros.
Fonte:
~,http:ÿÿpaginasempreto.~
blogspot.comÿ2013ÿ06ÿ~
zoe-zezebaby-blues.html~,
4º- Darryl diz: ”Ou seja...”
Respostas
1- a) Saramandaia.
b) Senhora do destino.
c) Amor à vida.
d) Anjo mau.
e) *Dancing days*.
f) Deus salve o rei.
g) Sinhá moça.
h) O cravo e a rosa.
i) Pega-pega.
j) Roque santeiro.
Pensamentos
“De repente tudo vai ficando tão simples que assusta. A gente vai perdendo as necessidades, vai reduzindo a bagagem. As opiniões dos outros são, realmente, dos outros, e mesmo que sejam sobre nós, não tem importância. Vamos abrindo mão das certezas, pois já não temos certeza de nada. E, isso não faz a menor falta. Paramos de julgar, pois já não existe certo ou errado, e sim a vida que cada um escolheu experimentar. Por fim entendemos que tudo o que importa é ter paz e sossego, é viver sem medo, é fazer o que alegra o coração naquele momento. E só.”
Mário Quintana (1906-1994)
“Perder tempo em aprender coisas que não interessam,
priva-nos de descobrir coisas interessantes.”
Carlos Drummond de Andrade
(1902-1987).
“Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.”
Confúcio (551 a.C.-479
a.C.)
“De tanto ver triunfar as nulidades; de tanto ver prosperar a desonra; de tanto ver crescer a injustiça; de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus; o homem chega a desanimar-se da virtude, a rir-se da honra e a ter vergonha de ser honesto.”
Rui Barbosa (1849-1923).
“A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.”
Vinicius de Moraes
(1913-1980)
“Quem respeita o governador e não respeita a faxineira não é um líder, e sim um interesseiro.”
Leandro Karnal (1963)
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No Mundo das Artes
Carlos Heitor Cony
O escritor e jornalista Carlos Heitor Cony, membro da Academia Brasileira de Letras (ABL), morreu em 5 de janeiro de 2018, aos 91 anos, no Rio de Janeiro, vítima de falência múltipla dos órgãos.
Como jornalista, Cony escreveu contra o autoritarismo da ditadura militar, sendo perseguido pelo regime e preso seis vezes. Também na literatura, escreveu romances que refletiam sobre a sociedade brasileira, além de abordar temas universais.
Talvez tenha sido a dificuldade com a palavra falada que o levou a envolver-se com a palavra escrita. Na infância, o menino que se tornaria um dos grandes cronistas do país, e referência para jovens que nos anos de 1990 queriam fazer jornalismo e literatura, mal conseguia se expressar.
Nascido em 14 de março de 1926 na zona norte do Rio de Janeiro, Cony preocupava os familiares com sua quietude. Aos quatro anos, era considerado mudo. Foi ao ver um hidroavião vermelho em uma praia de Niterói que emitiu o primeiro som -- ficou surpreso com o aparelho flutuando sobre o mar em direção à areia. Aos oito anos, trocando o “g” pelo “d”, foi coagido em uma festinha a falar a frase “Dona Jandira adora o fogão”. Pronúncia errada e riso certo dos coleguinhas, não se deu por vencido e desafiou a si mesmo: escreveu, repetidas vezes, a palavra “fogão”, provando que, se vacilava na linguagem falada, sabia dominar a escrita. “Me refugiei na escrita, porque falava tudo errado e zombavam de mim. E quando eu escrevia não zombavam de mim, porque eu escrevia certo”, declarou o escritor. O problema na pronúncia seria resolvido com uma cirurgia aos 15 anos.
Outra influência para o texto veio do pai, Ernesto Cony Filho (1894-1985), jornalista a quem substituiu na Gazeta de Notícias da Câmara Municipal do Rio e que viraria, depois de morto, protagonista do celebrado livro *Quase Memória*, lançado pelo filho em 1995. Mas foi somente aos 26 anos que Cony ingressou oficialmente na profissão do pai, recebendo o cargo de redator na Rádio Jornal do Brasil, em 1952.
Antes de lançar-se à escrita, Cony teve uma experiência como seminarista, que foi, em certo sentido, significativa para desenvolver-se como escritor. Entre os 12 e os 19 anos, ficou enclausurado no Seminário Arquidiocesano de São José, desfrutando clássicos gregos e romanos, além de estudar outras línguas. A imersão virou narrativa quase autobiográfica de *Informação ao Crucificado*, seu segundo livro, lançado em 1961, que retrata a vida de um jovem com dúvidas sobre a vocação de padre.
Se a vida celibatária desenrolaria a veia do ceticismo anos mais tarde, colocando-o crítico em relação a dogmas e grupos, reconhecendo-se como “anarquista entristecido, humilde e inofensivo”, em discurso de posse na Academia Brasileira de Letras, em 2000, o golpe de 1964 o fez se posicionar. Em textos diários à imprensa, Cony chamava o novo governo de “quartelada” e criticava os expoentes do regime.
Sua contrariedade com a ditadura era eminente, tanto que Moacyr Scliar (1937-2011) o definiu como “nosso respiradouro”, e Luis Fernando Verissimo contou que a leitura de cada parágrafo do cronista costumava ser seguida das interjeições “É isso mesmo!” e “Dá-lhe, Cony!”.
O engajamento rendeu perseguições à sua família, processos pelas crônicas consideradas ofensivas e até um mês de prisão. Mais tarde, Cony esclareceu que a luta em palavras era mais um ato de consciência do que motivação política.
Ao aceitar o convite de
Adolpho Bloch para integrar o grupo editorial que incluía a *Revista Manchete*, Cony foi visto pela esquerda como um traidor, pois o famoso empresário de mídia dava alicerce à ditadura. O escritor reagiu às ofensivas de quem antes o via como aliado publicando *Pilatos*, romance de 1974 que o autor considerava uma crítica à direita e à esquerda, e que abriria um hiato em sua carreira de romancista, quebrado somente 21 anos depois, com *Quase Memória*.
Em um texto de maio de 2003, para a *Folha de São Paulo*, jornal para o qual escreveu de 1993 até morrer, Cony falou sobre as sucessivas solicitações de estudantes que queriam saber sobre a relação do jornalismo com a literatura. Definindo a palavra como material plástico que serve para diferentes propósitos, resumiu em uma frase o ofício da escrita, mas que também parece definir a vida: “Sinos que alegram as manhãs do Senhor são os mesmos que dobram em finados”.
O corpo de Cony foi cremado no dia 9 de janeiro de 2018, e o ritual a que teria direito na Academia Brasileira de Letras foi dispensado, por ele mesmo, em orientação deixada por escrito.
Livros essenciais de Cony:
*O Ventre* (1958) -- Em seu livro de estreia, Carlos Heitor Cony narra a trajetória de um jovem desprezado pelo pai. A obra foi inscrita em concurso literário promovido pela Academia Brasileira de Letras (ABL), mas não premiada por ser considerada forte demais para os padrões da época.
*Pessach: A Travessia* (1967) -- Fazendo analogia com a libertação bíblica do povo judeu, o livro também relata os principais dilemas da esquerda no Brasil dos anos 1960. Na história, Paulo, que rejeitava suas origens e não se posicionava politicamente, se vê transformado em um homem engajado de todas as formas.
*Pilatos* (1974) -- Último romance de Cony, antes de uma ruptura em sua produção e uma de suas obras mais emblemáticas; o autor faz uma sátira sobre a situação política no Brasil. A trama conta a epopeia, às avessas, de um homem que vaga pelas ruas do Rio levando seu órgão sexual num vidro de compota.
*Quase Memória* (1995) -- Marca o retorno de Cony ao romance depois de 21 anos. A narrativa circular traz os registros das reminiscências do narrador a respeito do pai morto que lhe apareceu em um sonho. Vencedor do Prêmio Jabuti, na categoria ficção, e do Livro do Ano, da Câmara Brasileira do Livro, ambos em 1996. Em abril de 2018, foi lançado no cinema, adaptado e dirigido por Ruy Guerra.
*A Casa do Poeta
Trágico* (1997) -- Com esse livro, Cony ganhou mais um Prêmio Jabuti, na categoria ficção, e mais um Livro do Ano, da Câmara Brasileira do Livro. A trama retrata um publicitário que, em meio a um cruzeiro mediterrâneo, fica entediado com o que en-
contra e passa a desprezar os demais passageiros.
Fonte: ~,https:ÿÿgauchazh.~
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Maravilhas do Mundo
São Petersburgo (Rússia)
Cenário cinzento de diversos romances de Fiódor
Dostoiévski (1821-1881), São Petersburgo localiza-se às margens do rio Neva, no mar Báltico. É uma cidade federal russa que já teve os nomes de Petrograd, entre os anos de 1914 e 1924, e
Leningrado, de 1924 a 1991. Usualmente, a cidade costuma ser chamada somente por
Petersburgo e, de maneira informal, é conhecida como
Piter.
No ano de 1703, São
Petersburgo teve sua fundação pelo czar Pedro, o Grande. A cidade foi capital do Império Russo por um longo tempo, entre os anos de 1713 e 1728 e entre 1732 e 1918. Após a Revolução Russa (1917), São Petersburgo deixa de ser a capital do país, sendo substituída por Moscou. No que se refere ao território, é considerada a quarta maior cidade da Europa e a segunda maior da Rússia. É um porto estratégico para a Rússia no Mar Báltico, além de ser um dos mais importantes centros de cultura do continente europeu.
Comumente, São
Petersburgo é conhecida -- no Oeste Europeu da Rússia --, como o maior território da região. Levando-se em consideração as cidades de todo o mundo, que possuem mais de um milhão de habitantes, essa é a que se localiza mais ao norte. O conjunto de monumentos encontrados na área, além de um respeitado centro histórico, são considerados patrimônio mundial pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). Considerada a capital do Norte, na cidade são encontrados diversos grupos internacionais, empresas, bancos, consulados estrangeiros, entre outros negócios.
Vários acontecimentos históricos foram protagonizados em São Petersburgo. Na cidade, os soldados vermelhos venceram o Exército de Adolf Hitler. Aproveitando-se das baixas temperaturas do inverno do território russo, a URSS derrotou as forças do Eixo, episódio que impulsionou o fim da Segunda Guerra Mundial. Entre outras personalidades importantes, que fazem parte da cultura de São
Petersburgo, estão Vladimir Putin e Dmitri Medvedev, que começaram suas trajetórias políticas na região Norte do país.
O que conhecer em São
Petersburgo
São Petersburgo é a cidade que recebe mais turistas em todo o país… Talvez seja porque ela pareça mais “europeia” e mais cosmopolita que a capital Moscou. É também um grande porto de entrada para a Rússia, com muitos navios turísticos atracados diariamente.
Escolher por onde começar a desvendar a cidade é fácil. O grande Museu Hermitage, um dos maiores do mundo, é sem dúvida nenhuma o melhor ponto de partida. Seu acervo tem mais de três milhões de peças de todas as épocas, estilos e culturas, distribuídas em 10 prédios. O coração do museu é o Palácio de Inverno. Sua construção levou oito anos para ser concluída, de 1754 a 1762. Após a construção dessa primeira parte do palácio, Catarina, a Grande ordenou que fosse construído o
Hermitage. Este lugar, que foi concebido como área de descanso, logo se tornou um museu privado que guardava as coleções de Catarina. Não custou muito para a Coleção Imperial tomar tal volume que novas alas precisaram ser construídas para abrigar seu acervo. Hoje, o museu ocupa um complexo enorme, ostenta salões espetaculares e obras fantásticas.
Para explorar a cidade, a melhor opção é andar com um mapa "em inglês" na mão. A ordem é andar. Táxis são raridade. Ônibus são viáveis, especialmente se você encontrar alguém que fale inglês e o ajude no itinerário. A cidade é grande, mas o centro histórico pode ser percorrido a pé por quem gosta de caminhar. O rigor do inverno é um grande limitador. Procure ir nos meses mais quentes (de maio a setembro). Assim, os dias serão enormes e a temperatura agradável para circular.
A rua Nevskiy Prospekt é o melhor ponto de referência e se estende por 4,5 quilômetros. Ela corta a cidade de leste a oeste e ostenta alguns dos mais belos prédios, igrejas e pontes da cidade. Começa na Praça do Almirante, onde fica o Ministério da Marinha, ao lado do Museu Hermitage, um prédio amarelo grandioso em formato de U, com uma torre dourada de 1704, que é a segunda mais alta da cidade (foi construído para ser forte e estaleiro), passa pela Estação Férrea e termina num monastério.
Não deixe de visitar a Catedral de Santo Isaac, um dos maiores templos do mundo. Seu interior é carregado em ouro e mármores raros. Sua fachada é repleta de colunatas e decorada com 350 imagens. Dá para subir até a cúpula da igreja e observar a cidade de cima. A vista vale a escadaria.
Vá até o Palácio
Stroganov, logo depois do primeiro canal. O nome parece familiar? Sim, é daí mesmo que vem o famoso "estrogonofe". O palácio foi construído na fase de ouro de São
Petersburgo para o Barão Sergei Stroganov, um excêntrico dono de minas de sal que presava muito a boa mesa, as artes e o péssimo hábito de beber.
Reza a lenda que certo dia, Stroganov organizava o palácio para receber um convidado ilustre. Preparou um prato especial, escalopinhos com um molho que levava dois dias para seu preparo -- sua especialidade. Tudo pronto e eis que chega o convidado com um problema nas mãos que o impossibilitava de cortar a carne com a faca. Imediatamente, Stroganov providenciou para que os escalopes fossem cortados em pedacinhos e misturados ao molho. Surge, então, o famoso "estrogonofe". O resultado foi tão bom que a receita se espalhou pelo mundo.
Hoje, o palácio é um museu com os salões abertos ao público.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Leningrado foi um dos alvos das tropas de Hitler, que acreditava que capturar a cidade de Lênin seria o equivalente a um baita golpe moral na Rússia. A cidade foi bloqueada de qualquer contato externo entre novembro de 1941 e janeiro de 1944 e, como resultado, mais de um milhão de pessoas morreram de frio, fome e doenças. Foi o mais longo, destrutivo e letal entre os cercos a cidades na história moderna. Em 1945, Leningrado recebeu o título de cidade heroica pela resistência exemplar de seus cidadãos.
Fontes com alterações:
~,http:ÿÿwww.sosviagem.~
com.brÿ7-razoes-sao-~
petersburgoÿ~,
Vida e Saúde
As principais indicações
e benefícios da Acupuntura
A utilização da Acupuntura como recurso terapêutico pode ser justificada a partir da compreensão de seus mecanismos de ação. Em síntese, vários efeitos de relevância clínica podem ser gerados pela Acupuntura ou Eletroacupuntura. Dentre eles, destacam-se os efeitos analgésicos, relaxante muscular, sedativo/hipnótico, antiemético, ansiolítico, antidepressivo leve, antissecretor, antiadição, anti-inflamatório, indutor da imunidade, facilitador na reabilitação após Acidente Vascular Encefálico (AVC) e estimulante da reparação e cicatrização tecidual.
Indicações da Acupuntura
As indicações que seguem, com base no CID (Código Internacional de Doenças), são situações clínicas nas quais o uso da Acupuntura, realizada por médico especialista, está indicado, seja como terapêutica principal, seja como coadjuvante, conforme a gravidade e a evolução de cada quadro clínico em particular.
A justificativa para tais indicações baseia-se tanto em pesquisas e estudos clínicos controlados, como na utilização da Acupuntura Médica na clínica diária, com base em seus mecanismos de ação, já suficientemente conhecidos e comprovados cientificamente. Muitos tratamentos mencionados na lista a seguir, podem ter a Acupuntura como primeira escolha; em outros casos, este é um tratamento coadjuvante, assim como outras terapias, proporcionando ao paciente uma recuperação mais rápida, redução da dor, melhora do sono e da ansiedade, e outros benefícios.
Conheça quais são as
principais indicações da
Acupuntura
Região cervical e membros superiores: dor muscular, dor crônica do ombro, dor ou rigidez na região do pescoço, e demais questões ortopédicas e reumatológicas.
Também pode apresentar bons resultados em casos de: fibromialgia, dor de cabeça, fascite plantar (inflamação na planta do pé/calcanhar), dores oncológicas, cólica menstrual, cólica renal etc.
Quantidade de sessões
Para um bom resultado, o número de sessões varia de 10 a 15, em casos mais simples. Na prática, a maioria dos pacientes que procuram a Acupuntura (cerca de 90%) somente optam por essa linha terapêutica após outros tratamentos, o que pode exigir um tratamento mais prolongado.
Eletroacupuntura: uma
outra técnica
Uma das variações da Acupuntura é a Eletroacupuntura, que consiste na colocação de dois eletrodos presos ao cabo da agulha, e ligados a um aparelho de eletroestimulação, sob estímulo de baixa voltagem e amperagem com frequência de 2 Hz e 100 Hz alternados. A intensidade varia conforme a capacidade de tolerância e aceitação de cada paciente.
É utilizada em situações especiais com demora da resposta analgésica, dor aguda, de grande intensidade ou espasmo muscular persistente, além de dor de origem visceral, em pós-operatório, entre outros. Em geral, se utiliza a Eletroacupuntura quando não se apresenta melhoras após a terceira ou quarta sessão de Acupuntura manual.
seguro e desprovido de efeitos colaterais.
2- Há quanto tempo a Acupuntura vem sendo utilizada?
R: A Acupuntura faz parte da Medicina Tradicional Chinesa há mais de 3000 anos. Vem sendo utilizada com maior frequência no ocidente nos últimos 20/30 anos.
3- A Acupuntura e a medicina chinesa podem me ajudar mesmo que eu esteja
saudável?
R: Sim, com certeza. Muitos de nossos pacientes vêm para sessões regulares de “manutenção”, com foco em bem-
-estar e qualidade de vida. A Acupuntura é uma medida preventiva para esses pacientes. Como a grande maioria dos pacientes informam que a Acupuntura é um tratamento relaxante, ela pode ajudar no bem-estar e no alívio do estresse do dia a dia.
De acordo com a nova definição de saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS), saúde não é apenas a ausência de doenças. Estar saudável é mais do que estar livre de quaisquer doenças. É um estado de completo bem-estar físico, mental e social. Assim, pela definição da OMS, a saúde plena seria uma forma de total bem-estar, que pode ser atingido não apenas através da prevenção ou do tratamento de doenças, mas sim com a pessoa buscando qualidade de vida, incluindo um bem-estar emocional e social.
4- Devo continuar com o tratamento medicamentoso mesmo com as sessões de Acupuntura?
R: Sim. O tratamento com a Acupuntura, ao auxiliar suavizando alguns sintomas, pode ajudar na diminuição do uso de medicamentos de uso contínuos, mas você deve sempre consultar seu médico antes de fazer qualquer mudança de medicamentos.
5- A Acupuntura tem algum efeito colateral desagradável?
R: A Acupuntura não tem efeito colateral importante. Após uma sessão, pode haver o surgimento de pequenos hematomas devido à punção de pele em alguns pontos, que se resolvem espontaneamente em poucas horas ou dias. Também pode haver uma pequena dor local após a estimulação de alguns pontos mais profundos. O uso de meios físicos como uma bolsa de água quente ou gelo local já é o suficiente para o alívio dessa pequena dor.
6- Tenho medo de agulhas. Ainda posso fazer Acupuntura?
R: Sim. As agulhas de Acupuntura convencionais já são até 10 vezes mais finas que as agulhas utilizadas para injeções e testes de sangue. Muitos dos pontos são totalmente indolores, sem que o paciente sinta a agulha penetrar na pele. Após estarem no seu ponto correto, pouco se nota a sua presença. Alguns estilos, como a Acupuntura japonesa, se utilizam de agulhas mais finas que as convencionais, que não penetram totalmente na pele, ou que são inseridas apenas superficialmente.
Para pacientes que mesmo assim tiverem medo de agulhas, o acupunturista poderá recomendar outras técnicas para a estimulação dos pontos, como a Acupuntura a *laser* (estímulos
dos pontos por um aparelho de *laser*).
Fonte com alterações: ~,http:ÿÿwww.hong.com.brÿ~
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Vocabulário
Bolo simples
Rendimento: 12 porções.
Tempo de preparo: 40 minutos.
Ingredientes: 2 xícaras (chá) de açúcar; 3 xícaras (chá) de farinha de trigo; 4 colheres (sopa) de margarina; 3 ovos; 1 xícara e meia (chá) de leite; 1 colher (sopa) bem cheia de
fermento em pó.
Modo de preparo: Bata as claras em neve e reserve. Misture as gemas, a margarina e o açúcar até obter uma massa homogênea. Acrescente o leite e a farinha de trigo aos poucos, sem parar de bater. Por último, adicione as claras em neve e o fermento. Despeje a massa em uma fôrma grande de furo central, untada e enfarinhada. Asse em forno médio
180}C, preaquecido, por aproximadamente 40 minutos ou, ao furar o bolo com um garfo, este saia limpo.
Bolinho de chuva
Rendimento: 8 porções.
Tempo de preparo: 30 minutos.
Ingredientes: 2 ovos; 2 colheres (sopa) de açúcar; 1 xícara (chá) de leite; 2 xícaras e meia (chá) de farinha de trigo; 1 colher (sopa) de fermento; 3 colheres (sopa) de açúcar; 1 colher (chá) de canela.
Modo de preparo: Em um recipiente, adicione os ovos, o açúcar, o leite, a farinha de trigo e o fermento, e misture-os até obter uma massa lisa e homogênea. Com a ajuda de uma colher, pegue porções da mistura e despeje em uma panela com o óleo quente. Retire do fogo quando estiver no ponto, depois misture a canela
com açúcar e salpique no bolinho de chuva já frito.
Cachorro-quente de forno
Rendimento: 6 porções.
Tempo de preparo: 10 minutos.
Ingredientes para a massa: 2 xícaras (chá) de farinha de trigo; 2 xícaras (chá) de leite; 2 ovos; 1 colher e meia (sopa) de fermento em pó; 100 g de queijo parmesão ralado.
Ingredientes para o recheio: 8 salsichas cozidas e picadas; 1 cebola picada; 1 tomate picado sem sementes; 1 pimentão picado; 1 lata de milho; 1 lata de ervilha; azeitonas a gosto; meia lata de molho de tomate.
Modo de preparo da massa: Bata no liquidificador a farinha, os ovos, o leite e metade do queijo ralado. Acrescente, por último, o fermento e misture delicadamente com uma colher.
Modo de preparo do recheio: Em uma panela, leve todos os ingredientes ao fogo médio e deixe cozinhar por alguns minutos. A seguir, unte uma fôrma e polvilhe com farinha de trigo. Despeje a metade da massa, o recheio e cubra com o restante da massa. Polvilhe com o resto do queijo. Leve ao forno médio (180}C), preaquecido, por aproximadamente 30 minutos.
Fonte:
~,http:ÿÿwww.tudogostoso.~
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molhos-e-acompanhamentos~,
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Humor
A mulher comenta com o marido:
-- Querido, o relógio caiu da parede e quase acertou na cabeça da
mamãe…
-- Maldito relógio! Sempre atrasado.
Um político está tranquilamente tomando sol na praia, quando uma bela senhora se aproxima:
-- Olá, o que o senhor faz por aqui?
O homem, querendo mostrar que políticos também podem ter veia poética, responde com ar conquistador:
-- Roubando raios de sol…
A mulher, sorrindo e balançando a cabeça, diz:
-- Ah… vocês, políticos, sempre trabalhando…
Dois amigos se encontram:
-- Rapaz, você parece preocupado.
-- Sim, e estou muito -- responde o outro. -- O meu médico disse que eu não posso mais jogar futebol.
-- Sério? Ele te examinou?
-- Não, ele me viu jogando.
No consultório, o médico vê aquele velho paciente teimoso passando mal. Falando de forma nervosa, ele diz:
-- Sr. José, o que é que o senhor aprontou desta vez? O que fez antes de vir aqui?
-- Eu fui até a farmácia lá do bairro -- respondeu o sr. José.
-- Muito bonito, né!? Você continua com essa mania de tomar remédio por conta própria. E que tipo de idiotice o farmacêutico recomendou para você?
-- Bom, na verdade, ele... falou que eu deveria procurar um médico.
O homem teve quatro filhos, três muito bonitos, fortes e saudáveis e um, o caçula, que se chamava Joãozinho e era fraquinho, mirrado e todo desajeitado. Durante toda a vida, o homem desconfiou da esposa, mas nunca teve coragem de mencionar o assunto, porém, já no leito de morte, não resiste:
-- Minha querida, eu queria saber se o Joãozinho é realmente meu filho.
-- O que é isso, querido?!
-- Por favor, não minta pra mim. Se não for, não tem problema... eu te perdoo desde já. Eu só queria saber a verdade...
-- Sim, querido -- responde a mulher. -- Você é o pai de Joãozinho sim, juro por tudo o que é mais sagrado.
-- Puxa, que bom ouvir isso. -- Solta o seu último suspiro e morre.
E a esposa, aliviada:
-- Ainda bem que ele não perguntou dos outros três!
O homem, muito pão-duro, recebe a visita de um amigo. A certa altura da conversa, o amigo pergunta:
-- Se você tivesse seis fazendas, você me daria uma?
-- Claro, uai -- respondeu o caipira.
-- Se você tivesse seis automóveis, você me daria um?
-- Claro que sim.
-- E se você tivesse seis camisas, você me daria uma?
-- Não.
-- Por que não, se você me daria uma fazenda, um carro, e uma camisa não me daria?
-- É porque as seis camisas eu tenho!
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Espaço do Leitor
Prezado leitor,
É muito importante, para nós, conhecer um pouco mais o nosso público e saber o que ele pensa da publicação que enviamos. Por isso pedimos que você responda a essa pesquisa, que servirá para que nossa revista fique cada vez melhor.
1- Faixa etária:
() menor de 18 anos.
() de 18 a 30 anos.
() de 31 a 45 anos.
() de 46 a 60 anos.
() acima de 60 anos.
2- Sexo:
() feminino.
() masculino.
() outros.
~,silvanamartins044@~
gmail.com~,
Obrigada.
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Atendendo à sugestão de um de nossos leitores, apresentaremos desta vez neste espaço, símbolos químicos com o objetivo de esclarecer possíveis dúvidas. Muitas pessoas deixaram de estudar há bastante tempo e não tiveram acesso à nova simbologia, que entrou em vigor no final dos anos 90.
Relacionamos a seguir algumas regras para a utilização da Grafia Química Braille para Uso no Brasil, 3ª edição (atualizada em 2017).
Símbolos químicos
São transcritos como no sistema comum. Caso o símbolo químico tenha apenas uma letra, ela deve ser maiúscula e quando tiver duas letras, a primeira é maiúscula e a segunda minúscula.
Exemplos:
C (carbono)
Ca (cálcio)
Na (sódio)
Fórmulas químicas
As fórmulas químicas são compostas por símbolos químicos e índices. Nas representações das fórmulas de substâncias químicas não se usa caixa alta. Os índices são números que indicam a quantidade de átomos numa fórmula química; são localizados à direita do elemento e transcritos na parte inferior da cela braille sem indicativo de posição e sem sinal de algarismo. Quando o índice for igual a 1, ele não é representado.
Exemplos:
O; (gás oxigênio)
C{o; (gás carbônico)
H;S{oÿ (ácido sulfúrico)
Estados físicos das
substâncias
Os estados físicos são representados por abreviaturas correspondentes, entre parênteses, colocadas imediatamente após a fórmula da substância. Em Braille não se deixa cela vazia antes da abertura dos parênteses.
sólido (s)
líquido (l)
gasoso (g)
aquoso (aq)
Coeficientes estequiométricos
São os números que precedem as fórmulas das substâncias em equações químicas. Em Braille não se deixa cela vazia entre o coeficiente e o elemento que o segue.
Exemplos de reações químicas:
1- Combustão do carvão
C(s)+O;(g) :> C{o;(g)
Lê-se: Uma molécula de carbono sólido reage com uma molécula de gás oxigênio formando uma molécula de gás carbônico.
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2- Oxidação do alumínio
4Al(s)+3O;(g) :>
2Al;O:(s)
Lê-se: Quatro moléculas de alumínio sólido reagem com três moléculas de gás oxigênio formando duas moléculas de óxido de alumínio.
Caro leitor,
Comunicamos que, devido a obras no prédio onde funciona a DIB (Divisão de Imprensa Braille), estamos impossibilitados, temporariamente, de atender sugestões ou solicitações via telefone. Continuamos a receber as mensagens de nossos leitores via *e-mail*:
~,rbc@ibc.gov.br~,
Assim que a obra for concluída, comunicaremos neste espaço.
Um forte abraço!