Revista Brasileira para Cegos Ano LXXV, n.o 550, julho/setembro de 2018 Ministério da Educação Instituto Benjamin Constant Publicação Trimestral de Informação e Cultura Editada e Impressa na Divisão de Imprensa Braille Fundada em 1942 pelo Prof. José Espínola Veiga Av. Pasteur, 350/368 -- Urca Rio de Janeiro-RJ CEP: 22290-250 E-mail: ~,rbc@ibc.gov.br~, Site: ~,http:ÿÿwww.ibc.~ gov.br~, Livros Impressos em Braille: uma Questão de Direito Governo Federal: Ordem e Progresso

Diretor-Geral do IBC João Ricardo Melo Figueiredo Comissão Editorial: Carla Maria de Souza, Heverton de Souza Bezerra da Silva, João Batista Alvarenga, Leonardo Raja Gabaglia e Regina Celia Caropreso Revisão: Carla Dawidman Transcrição autorizada pela alínea *d*, inciso I, art. 46, da Lei n.o 9.610, de 19/02/1998. Distribuição gratuita segundo a Portaria Ministerial n.o 504, 17 de setembro de 1949. Arquivo da revista disponível para impressão em Braille: ~,http:ÿÿwww.ibc.gov.brÿ~ publicacoesÿrevistas~, ISSN 2595-1009

¨ I Sumário Editorial ::::::::::::::: 1 Imagina como seria :::::: 4 Nomofobia ::::::::::::::: 11 Tirinhas :::::::::::::::: 21 Desafios :::::::::::::::: 25 Pensamentos ::::::::::::: 29 No Mundo das Artes Música Sertaneja ::::::: 31 Maravilhas do Mundo Ilha de Páscoa ::::::::: 41 Nossa Casa ::::::::::::: 51 Vida e Saúde ::::::::::: 53 Culinária ::::::::::::::: 59 Humor ::::::::::::::::::: 66 Espaço do Leitor ::::::: 70

Editorial No tempo da delicadeza Você já reparou como as pessoas estão impacientes, no trânsito, nas compras, nas relações pessoais, de uma maneira geral? Até quando saem para se divertir, por exemplo, num estádio de futebol, as desavenças ocorrem, por vezes de forma violenta. O que isso acarreta? Geralmente má educação, respostas ásperas, brigas desnecessárias. Como se o interlocutor fosse culpado por todos os nossos problemas. Descontamos nossas frustrações por não sabermos lidar com elas. Nas esquinas da vida pronunciamos palavras inadequadas, falamos sem necessidade, incomodamos. Nas relações mais próximas, agredimos sem intenção ou intencionalmente, mas agredimos. Não respeitamos o tempo do outro, a sua história. Parece que o mundo gira em torno dos nossos desejos e o outro é apenas um detalhe. O momento que estamos vivendo é realmente difícil. Por isso mesmo temos necessidade de resgatar algo importante que anda meio esquecido: o tempo da delicadeza. Você já notou o que acontece quando alguém nos dirige palavras ásperas e respondemos com educação? A pessoa se desarma e, geralmente, também passa a nos tratar de forma educada. Como já dizia um famoso pensador das ruas do Rio de Janeiro: “gentileza gera gentileza”. Quando paramos e olhamos o outro, quando nos interessamos pela dificuldade alheia ou por sua necessidade, quando saímos de dentro de nós mesmos para compreender que não somos apenas nós que temos pressa, que estamos com problemas, que precisamos resolver algo urgente, enfim, quando vemos alguém além de nós, somos capazes de retornar ao tempo da delicadeza. Talvez seja esse o caminho para enfrentarmos todas as contrariedades dos tempos atuais. Precisamos estar juntos, estar atentos uns aos outros, nos sentir responsáveis uns pelos outros, acolher o outro para que, unidos, possamos formar uma sociedade mais delicada, não no sentido da fragilidade, porém no melhor sentido dessa palavra: o da percepção de que o outro é uma pessoa importante, seja esse outro quem for. Comissão Editorial õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Imagina como seria Fabio Brazza Imagina como seria O nosso querido Brasil Se na matéria estudantil Se incluísse a poesia Se nosso prato do dia Fosse o verso dum poeta Uma dieta seleta Pra deixar a mente sadia De Antônio Gonçalves Dias À Poesia Concreta E que tivesse na merenda Um poema por semana Bastante Mario Quintana Pra que a molecada aprenda Com graça e curiosidade O quanto aprender é bom De Chico, Vinicius, Tom A Carlos Drummond de Andrade E que na hora do recreio Entre vivas e salves

A criançada em anseio Clamasse por Castro Alves Imagina como seria se ao invés de celulares Nossos jovens se distraíssem Lendo livros aos milhares Seriam suas mentes mais lúdicas Imagina se as escolas públicas Fossem iguais às particulares Se Augusto de Campos e Sergio Vaz Fossem nossos artistas populares Hoje em dia as músicas são tão pobres Não consigo ver nenhuma vantagem Numa letra sem vida Totalmente desprovida De qualquer mensagem

Se a gente é o que a gente lê Se a gente é o que a gente ouve Agora dá pra entender Com nossos jovens o que houve Mas imagina se ao invés De ostentação e pornografia Eles recitassem cordéis E ostentassem poesia Imagina como seria Se eles lessem Gabriel Garcia, Mario Vargas Llosa Escutassem Mercedes Sosa e Paco de Lucia Se soubessem quem foi Vicente Huidobro Talvez aprenderiam o dobro Do que aprendem hoje em dia Mas é que sabotaram A educação brasileira Pra que escutar Hip Hop O que não dá ibope é besteira A mídia nos entope Com o lixo do POP E não com Manuel Bandeira A mídia nos dopa De novela e copa E o povo feito tropa Caminha alienado Mas esse caminhar restrito Não é o mesmo descrito Por Antonio Machado Aliás, alguém sabe quem foi Antonio Machado? Não te culpo se não sabia Pois eu também não saberia se não tivessem me contado Eu sei que este mundo que tenho imaginado Não passa de uma utopia Mas no meu ponto de vista Acredito que ele exista Pois tudo existe aonde existe a poesia Por isso tento fazer minha parte Pra disseminar sabedoria Pra que ao menos nossa arte Não se transforme em mera mercadoria Cada verso é um resgate Em nome da poesia Pra que essa sociedade vazia Pouco a pouco não lhe mate Fonte: ~,https:ÿÿwww.letras.~ mus.brÿfabio-brazzaÿ~, Observações: Antônio Carlos Brasileiro Jobim (Tom Jobim) ê1927-1994ã: compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro. Antônio Gonçalves Dias ê1823-1864ã: poeta, professor, crítico de história e teatrólogo brasileiro. Antonio Machado ê1875- -1939ã: poeta espanhol modernista. Augusto Luís Browne de Campos (Augusto de Cam- pos) ê1931ã: poeta brasileiro, ensaísta, crítico de literatura, música e tradutor, um dos criadores do movimento literário denominado Poesia Concreta. Carlos Drummond de Andrade ê1902-1987ã: poeta brasileiro, cronista, contista e tradutor. Castro Alves ê1847-1871ã: poeta brasileiro. Chico Buarque de Holanda ê1944ã: músico, dramaturgo, escritor e ator brasileiro. Gabriel Garcia Márquez ê1927-2014ã: escritor colombiano. Manuel Bandeira ê1886- -1968ã: poeta brasileiro, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor. Mario Quintana ê1906- -1994ã: poeta, tradutor e jornalista brasileiro. Mario Vargas Llosa ê1936ã: escritor, jornalista, ensaísta e político peruano. Mercedes Sosa ê1935-2009ã: cantora argentina. Paco de Lucia ê1947-2014ã: guitarrista espanhol de flamenco. Poesia Concreta: onde a poesia ganhava nova forma poética baseada na desintegração total do verso tradicional, uma reação contra a lírica discursiva e frequentemente retórica da geração de 45. Sergio Vaz ê1964ã: poeta brasileiro. Vicente Huidobro ê1893- -1948ã: poeta chileno, muito influente na poesia do século XX. Vinicius de Moraes ê1913- -1980ã: poeta, dramaturgo, jornalista, diplomata, cantor e compositor brasileiro. ::::::::::::::::::::::::

Nomofobia: a dependência do telefone celular Cada vez mais as pessoas não conseguem desgrudar do *smartphone* e este hábito pode trazer consequências físicas e psicológicas. Desde a metade dos anos 1990, o uso de aparelhos ele- trônicos tem aumentado cada vez mais. Segundo a União Internacional de Telecomunicações (UIT) são mais de 7 bilhões de aparelhos celulares em uso no mundo, sendo esta a maneira mais usada para acessar a internet. Com o surgimento do *smartphone*, o aparelho já traz diversas facilidades que vão muito além da câmera fotográfica e filmadora de alta-resolução, como ampla acessibilidade a e-mails e redes sociais, pesquisas *on-line*, visualização de filmes e programas de TV, músicas, realização de transações financeiras e diversas outras possibilidades. Apesar de todas as vantagens, algumas pessoas podem apresentar um padrão de uso problemático. Antes da popularização do celular, outras dependências comportamentais haviam sido descritas: alimentar, exercícios, compra, trabalho (*workaholics*), jogo, internet e sexo. Mais recentemente, o termo nomofobia (uma abreviação, do inglês, para *no-mobile-phone phobia*) foi criado no Reino Unido para descrever o pavor de estar sem o telefone celular disponível. Atualmente, esse neologismo tem sido muito utilizado para descrever a dependência do telefone móvel, também conhecida como uso pro- blemático ou compulsão. As prevalências descritas do uso abusivo do celular variam amplamente, muito em decorrência da diversidade dos critérios de diagnósticos utilizados e dos perfis das pessoas estudadas. As taxas estimadas de dependência de celular podem chegar até a 60% nos seus usuários. Um estudo brasileiro realizado pela pesquisadora Anna Lúcia King, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), verificou que 34% dos entrevistados afirmaram ter alto grau de ansiedade sem o telefone por perto. Assim, com a enorme quantidade de pessoas com pleno acesso ao aparelho, estes índices são extremamente preocupantes. Dependência precoce O que mais chama a atenção é que milhões de crianças utilizam o celular a partir de dois ou três anos de idade, e adolescentes têm acesso livre, total e irrestrito. Quanto mais cedo ocorre a dependência, piores são suas consequências físicas e psicológicas em longo prazo. Em termos comportamentais mais amplos, observa-se nesses jovens uma falta de habilidade nos relacionamentos interpessoais, com dificuldades de estabelecer vínculos de amizade e/ou afetivos plenos e duradouros. Em nível neurobiológico, sabemos que existe um sistema de recompensa cerebral (SRC) que tem como função estimular comportamentos que colaboram com a manutenção da vida, como sexo, alimentação e proteção. Quando o SRC é ativado, com a liberação do neurotransmissor dopamina, isto proporciona imediatas sensações de prazer e satisfação. Tal qual com as drogas em geral, as dependências comportamentais, incluindo a nomofobia, são capazes de levar a uma hiperatividade do constante SRC, podendo causar alteração no funcionamento cerebral. Entretanto, as consequências de longo prazo do funcionamento alterado pelo excesso do uso do celular ainda são incertas. Além disso, as pessoas que apresentam uso abusivo do celular têm maiores chances de desenvolver transtornos psiquiátricos como ansiedade, depressão e sintomas de impulsividade, embora a relação de causa-efeito nem sempre seja fácil de ser estabelecida. Frequentemente ocorrem pro- blemas físicos, incluindo fadiga, patologia ocular, dores musculares, tendinites, cefaleia, distúrbios do sono e sedentarismo. Além disso, é evidente a maior propensão em se envolver em um acidente au-

tomobilístico e de sofrerem quedas ao andar. Sintomas da nomofobia As pessoas com uso problemático do celular apresentam diversos sinais e sintomas muito parecidos com a dependência de drogas: 1- Fissura: usa o telefone celular para se sentir melhor, quando está pra baixo. 2- Abstinência: quando não está com o aparelho fica preocupado e ansioso em perder chamadas ou mensagens. Acha difícil desligar o aparelho em situações obrigatórias, como no avião ao decolar. 3- Consequências negativas para a vida: atrasa em compromissos por ficar muito tempo no celular; gasta valores elevados na compra do aparelho e nas contas; ocupa-se demasiadamente com o celular quando deveria fazer outras coisas; a produtividade no estudo e/ou trabalho é reduzida como resultado direto desse padrão de uso do celular; recebem mais multas de trânsito. 4- Perda de controle: os amigos ou familiares reclamam do padrão de uso do celular, podendo atrapalhar os relacionamentos; permanece conectado ao celular por períodos muito maiores do que gostaria. 5- Tolerância: aumento progressivo no tempo de uso do celular; incapacidade de gastar menos tempo ao usar o aparelho. Dicas Se a primeira coisa que faz quando acorda é olhar o celular, conferir ligações ou mensagens a cada cinco minutos, dormir com ele no seu quarto (pior ainda se for ao lado da cama) e arranjar desculpas para levá-lo ao banheiro (para o chuveiro é ainda mais grave), sem largá-lo na maior parte do tempo, então você já é dependente do seu telefone. Aqui vão algumas sugestões que podem ajudar: 1- Não perca o seu sono. Jamais leve o celular para a cama. Desligue-o e deixe-o fora do seu quarto. Se a sua desculpa é que você faz uso dele para despertar, compre um despertador. 2- Ao acordar, você deve se preparar para o dia que terá pela frente, ir ao banheiro, preparar o seu café da manhã, alongar-se e vestir-se. Se for casado(a), beije seu(sua) parceiro(a). Os primeiros 45 minutos são seus. Não cheque o celular antes disso. 3- Carro ligado, celular desligado. Você vai economizar em multas e reduzir drasticamente a chance de ter um acidente sério. Proteja você e os outros, motoristas e pedestres. 4- Desligue o celular no seu período mais produtivo. Ao longo de algumas horas, desligue o seu celular e deixe-o longe do seu alcance, numa bolsa ou gaveta. Só ligue depois de completar o seu trabalho. 5- Fique atento à criança com celular. Atente ao padrão de uso e ao conteúdo acessado; imponha limites com disciplina. Estabeleça os momentos e o tempo de uso que seu filho pode se dedicar a essa atividade. 6- Não deixe esta máxima ser verdadeira para você: “O celular aproxima quem está longe, mas afasta quem está perto”. Em qualquer reunião, nas refeições, ao brincar com seus filhos, nas confraternizações com os amigos, tudo isso é mais importante que o seu celular. Viva no mundo real e dê atenção ao que está a sua volta e a quem te ama e se importa contigo. Fonte com alterações: ~,https:ÿÿveja.abril.com.~ brÿblogÿletra-de-medicoÿ~ nomofobia-a-dependencia-~ do-telefone-celular-este-~ e-o-seu-casoÿ~, Vocabulário Neologismo: s. m. Emprego de palavra nova, derivada ou formada de outras já existentes, na mesma língua ou não. Prevalência: s. f. Característica do que prevalece. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

Tirinhas A tira de jornal ou tirinha, como é mais conhecida, é um gênero textual que surgiu nos Estados Unidos devido à falta de espaço nos jornais para a publicação de passatempos. O nome "tirinha" remete ao formato do texto, que parece um "recorte" de jornal. Estrutura-se em enunciados curtos e traz um conteúdo predominantemente crítico, com humor, a modos de comportamento, valores, sentimentos, destacando-se, portanto, nessa composição, códigos verbais e não verbais. Tirinhas da Mafalda *Mafalda* foi criada pelo cartunista argentino Quino; suas tirinhas foram publicadas de 1964 a 1973, usufruindo de uma altíssima popularidade na América Latina e Europa. As histórias apresentam uma menina preocupada com a humanidade e com a paz mundial, que se rebela com o estado atual do mundo. Personagens Mafalda: A personagem principal é uma menina de seis anos de idade, que odeia sopa, adora os Beatles e o desenho Pica-Pau. Ela se comporta como uma típica menina na sua idade, mas tem uma visão questionadora do mundo, principalmente no contexto dos anos 60, e em comparação a outros personagens. Papá Pelicarpo: O pai trabalha numa companhia de seguros, adora cultivar plantas em seu apartamento e entra em crise quando repara na sua idade.

Miguelito: Amigo de Mafalda e um pouco mais jovem que os outros, Miguelito é um personagem egocêntrico por ser filho único, mas dono de um grande coração. Sempre entende os conselhos de Mafalda de maneira literal. _`[{tirinha “Mafalda” em três quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º: Mafalda segura um ursinho de pelúcia. Apontando para um globo terrestre, ela olha para o ursinho e pergunta: “Olha, este é o mundo. Está vendo?” 2º: Mafalda novamente pergunta: “Sabe por que este mundo é bonito?” 3º: Olhando para o ursinho, diz: “Porque é um modelo reduzido. O original é um desastre!”

_`[{tirinha "Mafalda" em cinco quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º: Mafalda grita: “Viva a pátria!” 2º: Continua gritando: “Viva! Viva a pátria!” 3º: O pai ouve Mafalda gritando: “Viva a pátria!” 4º: Seu pai pergunta: “O que está acontecendo, Mafalda? Hoje não é nenhuma data cívica.” 5º: Mafalda responde: “Que me importa? Eu amo a pátria todos os dias e não quando o calendário manda.” _`[{tirinha "Mafalda" em quatro quadrinhos; adaptada a seguir_`] 1º: Miguelito está sentado na calçada, encostado em uma árvore. Mafalda, em pé, pergunta: “Não estou entendendo, Miguelito. Que história é essa de ficar senta-

do esperando alguma coisa da vida?” 2º: Miguelito responde: “É isso mesmo. Vou ficar aqui sentado esperando a vida me dar alguma coisa.” 3º: Miguelito continua na mesma posição. Mafalda fica quieta, olhando para ele. 4º: Mafalda vai embora, pensando: “Será que o mundo está assim porque está cheio de Miguelitos?” õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Desafios 1- Como se escreve o substantivo que significa “aquilo que se desvia ou exclui de regras e padrões”? a) Esseção b) Ecessão c) Excessão d) Exceção 2- Você foi à feira e comprou: a) Berinjela, jiló e chuchu b) Beringela, giló e chuchu c) Berinjela, jiló e xuxu d) Beringela, jiló e xuxu 3- O que significam, respectivamente, as palavras ratificar e retificar: a) Eliminar ratos e consertar. b) Criar rato e deixar objetos retos. c) Confirmar e corrigir. d) Reafirmar e aprovar. 4- Qual das frases está escrita de maneira correta? a) Tirou nota baixa porque não estudou. b) Porque você é assim? c) Pedi café por que estava com sono. d) Ela me disse todos os seus por quês.

5- Que opção completa corretamente a frase a seguir? “Os motivos ''''' ele não veio foram ''''' explicados.” a) Porque/mal b) Por que/mal c) Porque/mau d) Por que/mau e) Por quê/mal 6- Você olha o relógio e diz: a) Deram dez horas da noite. b) É dez horas da noite. c) O relógio marca dez horas. d) As alternativas *a* e *c* estão corretas. Respostas: 1- Letra *d*. 2- Letra *a*. 3- Letra *c*. “Ratificar” e “retificar” são parônimos, ou seja, vocábulos semelhantes na grafia e na pronúncia, mas diferentes no sentido: “ratificar” (confirmar, corroborar); “retificar” (corrigir). 4- Letra *a*. “Porque” é utilizado no início das causas e das explicações, equivale à conjunção “pois”. 5- Letra *b*. A palavra “por que” deve ser escrita separadamente sempre que pudermos substituí-la por “pelo qual”, “pela qual”. E se os motivos não foram “bem” explicados, é porque foram “mal” explicados. “Mal” se opõe a “bem”. “Mau” é o adjetivo que se opõe a “bom”. 6- Letra *d*. O verbo “dar” deve concordar com as horas. Assim, “Deram dez horas”. Quando houver sujeito (como relógio, campainha e sino), o verbo deve concordar

com esse sujeito: “O relógio marca dez horas.” õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Pensamentos “Se você tem uma deficiência provavelmente não é sua culpa, mas ficar culpando o mundo ou esperar dó de alguém não vai te ajudar em nada. Você deve manter um pensamento e aproveitar o máximo de cada situação. Se você tem um problema físico, não pode se permitir ter um problema psicológico também.” Stephen Hawking ê1942-2018ã “Tenho o desejo de realizar uma tarefa importante na vida. Mas meu primeiro dever está em realizar humildes coisas como se fossem grandes e nobres.” Helen Keller ê1880-1968ã

“O oposto do amor não é o ódio, mas sim, a indiferença.” Érico Veríssimo ê1905- -1975ã O verdadeiro homem não é aquele que conquista várias mulheres, mas sim o que conquista várias vezes a mesma mulher. (Popular) "Se achar que precisa voltar, volte. Se perceber que precisa seguir, siga. Se estiver tudo errado, comece novamente. Se estiver tudo certo, continue. Se sentir saudades, mate-as. Se perder um amor, não se perca. Se achar um, segure-o. Circunde-se de rosas e amigos. O mais é nada." Fernando Pessoa ê1888- -1935ã õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo

No Mundo das Artes Música Sertaneja Produzida a partir de 1910 por compositores urbanos, rurais e outros, a música Sertaneja é um gênero musical genuinamente brasileiro, sendo chamada genericamente de moda, embolada e fado português, cujo som da viola predomina. Originalmente, esse estilo de música foi propagado por várias duplas de cantores, que se utilizavam de violas e duetos. Esta tradição segue até os dias atuais, sendo a dupla caracterizada, geralmente, por intérpretes com voz tenor (mais aguda), nasal e uso acentuado de um falsete típico. Enquanto o estilo vocal manteve-se relativamente estável ao longo das décadas, o ritmo, a instrumentação e o contorno melódico incorporaram, aos poucos, elementos de gêneros disseminados pela indústria cultural. Este gênero musical divide-se em alguns subgêneros principais: Caipira ou Sertanejo de Raiz, Sertanejo Romântico e Sertanejo Universitário. Primeira era: música Caipira ou música Sertaneja de Raiz Foi em 1929 que surgiu a primeira música Sertaneja como se conhece hoje. Ela nasceu a partir de gravações feitas pelo jornalista e escritor Cornélio Pires de "causos" e fragmentos de cantos tradicionais rurais do interior paulista, sul e triângulo mineiro, sudeste goiano e mato- -grossense. Na época dessas gravações pioneiras, o gênero era conhecido como música caipira, cujas letras evocavam o modo de vida do homem do interior (muitas vezes em oposição à vida do homem da cidade), assim como a beleza bucólica e romântica da paisagem interiorana. Atualmente, esse tipo de composição é classificada como música Sertaneja de Raiz. Além de Cornélio Pires e sua Turma Caipira -- destacaram-se nessa tendência, mesmo gravando em época posterior --, as duplas Alvarenga e Ranchinho, Torres e Florêncio, Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, entre outros, e canções populares como "Sergio Forero", de Cornélio Pires, "O Bonde Camarão" de Cornélio Pires e Mariano, "Sertão do Laranjinha", de Ariovaldo Pires e "Cabocla Tereza", de Ariovaldo Pires e João Pacífico. A música Sertaneja de Raiz ainda sobrevive, sendo divulgada pela obra de Mazinho Quevedo, Miltinho Edilberto, Daniel e Inezita Barroso. Segunda era: fase de transição Uma nova fase na história da música Sertaneja teve início após a Segunda Guerra Mundial, com a incorporação de novos estilos como a polca europeia, e os instrumentos como o acordeom e a harpa. A temática torna-se gradualmente mais amorosa, conservando, todavia, um caráter autobiográfico. Alguns destaques dessa época foram os duos Cascatinha e Inhana, Irmãs Galvão, Irmãs Castro, Sulino e Marrueiro, Palmeira e Biá, o trio Luzinho, Limeira e Zezinha (lançadores da música Campeira) e o cantor José Fortuna (adaptador da Guarânia no Brasil). Ao final da década de 1970, a dupla que mais se destacou foi Milionário e José Rico, que modernizou o Sertanejo e sistematizou o uso de elementos da tradição mexicana *Mariachi*, com floreios de violino e trompete, para pre- encher espaços entre frases e golpes de glote, que produzem uma qualidade soluçante na voz. Milionário e José Rico também são conhecidos nesse meio como "Os Pais do Sertanejo Moderno". Outros nomes, como a dupla Pena Branca e Xavantinho, seguiram a antiga tradição caipira, enquanto o cantor Tião Carreiro inovava ao fundir o gênero com Samba, Coco e Calango de roda. Em 1947 é realizado o primeiro rodeio do país em Barretos. Somente em 1956 surgiu a tradicional Festa do Peão de Barretos, que no ano seguinte contou com a presença da dupla Torres & Florêncio. Terceira era: Sertanejo Romântico A introdução da guitarra elétrica e o chamado Ritmo Jovem, pela dupla Léo Canhoto e Robertinho, no final da década de 1960, marcam o início da fase moderna da música Sertaneja. Léo Canhoto se inspirava em artistas internacionais como Elvis Presley, logo o gênero sofria influência da *Country Music* norte-americana. Com o visual dos *cowboys* dos filmes de faroeste, o então cantor da Jovem Guarda, Sérgio Reis, passou a gravar, na década de 1970, um repertório tradicional sertanejo, de forma a contribuir para a divulgação mais ampla do gênero. Renato Teixeira foi outro artista a se destacar àquela altura. Naquele período, os locais de performance da música Sertaneja eram originalmente o circo, alguns rodeios e principalmente as rádios AM. Já a partir da década de 1980, estendeu-se às rádios FM e também à televisão, seja em programas semanais matutinos de domingo, em trilhas sonoras de novela ou programas especiais. Durante os anos 80, houve uma exploração comercial massificada do Sertanejo, somado, em certos casos, a uma releitura de sucessos internacionais e mesmo da Jovem Guarda. Desta nova tendência romântica da música Sertaneja surgiram inúmeros artistas, quase sempre em duplas, entre os quais: Trio Parada Dura, Chitãozinho e Xororó, Matogrosso e Mathias, Leandro e Leonardo, Zezé Di Camargo e Luciano, Chrystian e Ralf, João Paulo e Daniel, Chico Rey e Paraná, João Mineiro e Marciano, Gian e Giovani, Rick e Renner, Gilberto e Gilmar, além das cantoras Nalva Aguiar e Roberta Miranda. Alguns dos sucessos dessa fase são: "Sonhei com Você", de José Rico e Vicente Dias, "Fio de Cabelo", de Marciano e Darci Rossi, "Apartamento 37", de Léo Canhoto, "De Igual pra Igual", de Roberta Miranda e Matogrosso, "Pense em Mim", de Douglas Maio, "Entre Tapas e Beijos", de Nilton Lamas e Antonio Bueno, "É o Amor", de Zezé Di Camargo e "Evidências", de José Augusto e Paulo Sérgio Valle. Contra essa tendência mais comercial da música Sertaneja, reapareciam nomes como o da dupla Pena Branca e Xa-

vantinho, adequando sucessos da MPB à linguagem das violas, além de novos artistas como Almir Sater, violeiro sofisticado que passeava en- tre as modas de viola e os *blues*. Na década seguinte, surgiu uma nova geração de artistas disposta a se reaproximar das tradições caipiras, como Roberto Corrêa, Ivan Vilela, e Miltinho Edilberto. Quarta era: Sertanejo Universitário A indústria fonográfica lançou na década de 2000 um movimento similar, chamado por alguns de Sertanejo Universitário, com nomes como: Guilherme e Santiago, Maria Cecília e Rodolfo, João Bosco e Vinícius, César Menotti e Fabiano, Jorge e

Mateus, Victor e Leo, Marília Mendonça, Henrique e Juliano, Fernando e Sorocaba, Simone e Simaria, Gustavo Lima, Luan Santana, Michel Teló, Maiara e Maraisa, Marcos e Belutti, Thaeme e Thiago, Cristiano Araújo, Lucas Lucco, Fred e Gustavo, Matheus e Kauan, Henrique e Diego, Israel Novaes, Naiara Azevedo, Munhoz e Mariano, Bruno e Marrone, Pedro Paulo e Alex, João Neto e Frederico, Bruno e Barreto, Edson e Hudson. Esse movimento não para de crescer e ganha cada vez mais adeptos. Fonte com alterações: ~,https:ÿÿpt.wikipedia.orgÿ~ wikiÿM%C3%{b{asica{-~ sertaneja~,

Vocabulário Bucólica: Refere-se à natureza e às belas paisagens do campo; campestre, rural. Disseminados: adj. Que se tornaram amplamente conhecidos; divulgados. Glote: s. f. Espaço entre as pregas vocais, que assume forma triangular durante a respiração e articulação de palavras, fechando-se e abrindo-se para gerar voz ou sonoridade. *Mariachi*: Gênero musical popular do México. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Maravilhas do Mundo Ilha de Páscoa A curiosidade é o sentimento que domina uma visita à longínqua Ilha de Páscoa com seus estranhos gigantes de pe- dra. Uma estrela solitária, em pleno Pacífico, cercada de mistérios por todos os lados. Ao cair da noite, a escuridão toma conta de tal maneira que só a lua cheia e os pontinhos brilhantes das constelações conseguem atenuar seus segredos. Conforme nasce o dia, a ilha vulcânica vai se revelando aos poucos e exibe quase 900 moais deixados pela civilização Rapa Nui, a meio caminho entre a América e a Oceania. A Ilha de Páscoa pertence ao Chile, muito embora esteja a mais de 3.000 km de distância, no Oceano Pacífico. É considerado o território habitado mais isolado do mundo, e justamente por isso recebeu a caracterização de “umbigo do mundo”. A Ilha de Páscoa é a última fronteira da América do Sul e possui raízes polinésias. Embora a história da ilha não seja totalmente conhecida, estima-se que navegantes de regiões a oeste do Pacífico tenham aportado por volta do ano 1000. O nome da ilha deriva da data de sua descoberta, em um domingo de Páscoa, no ano de 1722. Quem nomeou a ilha foi Jacob Roggeveen, um explorador neerlandês. Posteriormente, ela foi anexada ao território chileno. A ilha teria se originado a partir de erupções vulcânicas, dando origem às formações rochosas naturais daquele ambiente. Possui um formato triangular, fruto das erupções em tempos diferentes, conferindo ao lugar um relevo específico, cerca de 163 kmâ2 praticamente inabitados, estando a leste de Pitcairn, localidade habitada mais próxima.

População Rapa Nui (Ilha Grande) não é apenas o nome tradicional da ilha, mas também designa o povo que nela vive, bem como a língua falada. A distância dos demais territórios faz com que a população seja extremamente reduzida, fator este aliado aos supostos riscos, como os vulcões. Atualmente, cerca de 5 mil habitantes vivem concentrados principalmente na capital Hanga Roa. Esta é a única cidade da ilha, se é que dá para chamar de cidade, pois na verdade é apenas um vilarejo. O centro é formado por poucas ruas com lojas, restaurantes, farmácia, mercado, caixa ele- trônico, locadora de motos e carros. O turismo vem crescendo bastante, mas o jeito pacato e simples de viver continua ditando as regras.

A ilha já ganhou eletricidade, *wi-fi* e não é mais um simples ponto de escala do avião para quem vai para a Polinésia Francesa. Tem voos diários para o Chile. A rede hoteleira está se expandindo. As atividades turísticas têm levado à ilha alguns problemas, como o acúmulo de lixo, o que gera impactos am- bientais. A base econômica é a agricultura, especialmente com as plantações de batata-doce, cana-de-açúcar, banana, dentre outras. Outra atividade im- portante para subsistência é a pesca. Moais e os mistérios da Ilha de Páscoa Os moais são gigantescas estátuas de pedra espalhadas pela Ilha de Páscoa. Calcula-se que eles tenham sido construídos por volta de 1300 d.C. As estátuas possuem, em média, de 4,5 até 6 metros de comprimento, e pesam toneladas. Dentre elas, a maior tem mais de 20 metros de altura. Os moais geram curiosidades, mistérios e são os principais atrativos turísticos da ilha. Assim como ou- tras culturas antigas, os Rapa Nui também deixaram sua marca na história por meio dos moais. Ao encontrarem moais na posição original e em áreas de derrame de lava vulcânica (vastas extensões de rochas), os pesquisadores deduziram que as estátuas foram esculpidas ali mesmo, e não em outros lugares. Assim, os detalhes eram esculpidos nas rochas originais e depois transportadas até o local desejado pelos Rapa Nui. A aparência dos quase 900 moais da Ilha de Páscoa é bastante semelhante. São cabeças gigantes esculpidas nas rochas, as quais, possivelmente, são homenagens aos líderes do povo polinésio. Alguns estão posicionados de forma enfileirada, com as faces voltadas em direção à sociedade, ou seja, ao centro da ilha, e não ao oceano. A presença dos moais transpassava segurança aos moradores da ilha, além de homenagear seus chefes. Desse modo, existe uma lógica sagrada na presença dos moais. Os maiores questionamentos em relação às gigantescas estátuas e o povo Rapa Nui se concentram na forma como os gigantes foram esculpidos e erguidos, uma vez que não existiam, na ilha, tecnologias avançadas capazes de deslocar e erguer os moais. Assim, ao longo da história surgiram várias especulações sobre como eles teriam sido transportados pelo território da Ilha de Páscoa. Muito da história do povo Rapa Nui ainda é desconhecida, e os estudiosos se baseiam em hipóteses a partir daquilo que já descobriram. Acredita-se que os moais tenham sido esculpidos com uma lógica mística, e que os detalhes são representações do sagrado. Basicamente, eles possuem o nariz alongado e as orelhas compridas em formato retangular, as sobrancelhas são grossas e os lábios finos. Um moai encontra-se de joelho, os demais não mostram pernas e os braços são apoiados junto ao corpo em posições diversas. A explicação para a valorização da cabeça, construída de forma desproporcional, se deve ao fato dos polinésios acreditarem que essa parte do corpo é a sede da sabedoria. Escavações recentes mostraram que

algumas estátuas também possuem corpos. Estudiosos acreditam que para o deslocamento dos moais foi utilizada, basicamente, a força física. Possivelmente também foram utilizadas cordas, trenós e rolos de madeira. Muitas pessoas acreditam que não seria possível, com os recursos precários da época, deslocar os moais ao longo da ilha, e cogitam influências místicas e até extraterrestres. Muitos questionamentos que envolvem a Ilha de Páscoa ainda são vistos como mistérios, gerando a curiosidade de estudiosos e turistas. Os moais certamente representavam algo àquele povo, pois foram construídos com detalhes peculiares, como ornamentos na cabeça, como chapéus diferenciados, talvez representando uma hierarquia.

Outros questionamentos também inquietam os pesquisadores, como o que levou o povo Rapa Nui à quase extinção. Segundo as hipóteses mais aceitas, eles teriam se autodestruído de forma violenta, conforme mostram as lesões encontradas nos crânios, por conta da escassez de recursos naturais e alimentos. O aumento populacional teria diminuído os recursos, e por isso a produção de gêneros alimentícios teria ficado comprometida. Outra hipótese é sobre a possível disseminação de doenças, como a cólera, após o contato com povos de outras origens, como os europeus. Fontes: ~,https:ÿÿwww.todoestudo.~ com.brÿgeografiaÿilha-de-~ pascoa~, ~,http:ÿÿwww.viajarpelomundo.~ comÿ2016ÿ10ÿa-misteriosa-~ ilha-de-pascoa.html~,

Vocabulário Atenuar: v. Tornar menos intenso, menos nítido. Neerlandês: adj. Referente aos Países Baixos ou ao seu povo; holandês. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Nossa Casa Superdicas Hidratar o couro: começou a fazer frio e você vai tirar a jaqueta de couro do armário. Depois de muito tempo guardada, você deve hidratar o couro para que a peça fique renovada. Pingue gotas de vaselina líquida ou óleo de amêndoas doce em um pano úmido, e esfregue na peça toda. Após dez minutos, termine o processo passando um pano branco seco.

Acelerar a secagem da roupa: essa é uma boa dica para quem deseja ainda mais rapidez na hora de centrifugar as roupas. Coloque uma toalha seca na centrífuga junto com as peças molhadas. A toalha absorverá um pouco da água e as roupas sairão da máquina bem mais secas. Remover manchas de desodorante: ah, a pressa! Nada mais comum que vestir a blusa antes do desodorante secar e ganhar de brinde uma mancha esbranquiçada na peça. Para livrar-se dela rapidamente, basta esfregar uma esponja seca na mancha. Remover tinta de cabelo do tecido: é comum pintar o cabelo e acabar com alguma mancha na roupa ou na toalha. Para removê-la ainda fresca, aplique água oxigenada sobre a mancha e esfregue com uma escova de dentes em linhas re-

tas. Depois, seque com um pano e lave a peça normalmente. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Vida e Saúde Corpo em movimento Conheça os principais benefícios do pilates na terceira idade, e entenda o porquê desta prática ser tão recomendada. Há alguns anos, a psicanalista Maria Teresa Mendonça de Barros, pratica pilates duas vezes por semana. O motivo que a fez optar por esse tipo de exercício foram as dores lombares sentidas ao levantar. -- Faço com amigas e acho ótimo; é bem-estar na medida exata. Não gosto de academia e me sinto muito bem com o

exercício e o clima do estúdio. Recomendo para todos. Dores, fraqueza e perda de massa muscular são comuns na terceira idade. Por isso, como faz Maria Teresa, é preciso manter o corpo ativo para diminuir o aparecimento desses sintomas, e o pilates é superindicado para o público acima de 60 anos. O diferencial Comparado com outros tipos de exercício, o pilates é indicado para a terceira idade por não ser uma atividade física de forte impacto. -- Os movimentos são suaves e harmoniosos, por isso se adaptam às limitações que podem surgir com a idade. A respiração é a base para todo o exercício do método, melhorando a ventilação pulmonar, a circulação e a oxigenação do sangue e, consequentemente, o funcionamento do cérebro -- afirma Adriane Lafemina, educadora física. -- O método pilates dá ênfase ao fortalecimento muscular, resistência e intensidade dos movimentos. Os exercícios são realizados com concentração, movimentos controlados e suaves, sempre com um trabalho respiratório. Esses princípios são usados em todas as aulas, independente de serem para idosos ou pessoas mais jovens. De acordo com a educadora física, a diferença está na escolha dos exercícios e na sua adaptação, além do conhecimento das patologias pró- prias dessa faixa etária, suas consequências e contraindicações. Independente da idade, antes de iniciar as aulas, o aluno é avaliado para que a escolha do repertório de exercícios esteja voltada às suas necessidades. Para a terceira idade, normalmente, é elaborado um programa com foco nas necessidades dessa faixa etária. -- Exercícios que estimulem a melhoria do equilíbrio corporal, coordenação e marcha, contribuindo também com a prevenção de quedas. Além disso, eles fortalecem a região do core que, no pilates, é chamado de *Power house*, músculos responsáveis pela estabilidade do tronco e sustentação da coluna. Consulte um médico Antes de começar a praticar qualquer atividade física, é necessário consultar um médico para checar as limitações e restrições de cada um, independentemente da idade. -- Com o passar dos anos, é normal ter problemas ósseos e perda de massa muscular, diminuindo o equilíbrio e flexibilidade -- diz Adriane. -- Por isso, é importante que o instrutor aplique os exercícios respeitando os limites do corpo do aluno. Com o tempo, essas limitações físicas do idoso diminuem e, com certeza, melhora muito sua qualidade de vida. Em relação à frequência da prática do exercício, não existe uma regra, mas é preciso ter orientação médica para saber qual é a medida certa para cada um. Geralmente, as aulas têm a duração de 50 minutos a uma hora, e podem ser realizadas de duas a três vezes por semana. Não tenha medo Quando se chega nessa fase da vida, é comum não querer praticar nenhum tipo de exercício pelo receio de se machucar ou cair. Adriane dá uma dica valiosa em relação a isso: -- Um dos principais benefícios que o exercício traz é a melhora da autoestima, pois uma vez que a pessoa consegue realizar uma série de exercícios físicos e movimentos que até então não se julgava capaz, sente-se confiante e realizada. Uma vez seguidas todas as precauções, a atividade física só tem benefícios a trazer para o praticante, que vão muito além dos benefícios físicos. Benefícios do pilates Melhora o equilíbrio, a circulação sanguínea e a oxigenação do sangue; diminui o risco de queda; faz da respiração um ato consciente; ajuda no relaxamento físico e mental; fortalece a região do core; dá maior consciência corporal e maior flexibilidade. Fonte: Revista *Pacheco*. õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Culinária Arroz de forno super-rápido Preparo: 45 minutos. Rendimento: 8 porções. Ingredientes: 3 xícaras de arroz cozido; 1 lata de seleta de legumes (milho, ervilha, batata, cenoura etc.); 1 peito de frango cozido e desfiado; 2 tomates picados em cubos; 1 cebola média picada em rodelas; 1 copo de requeijão; meia xícara de batata-palha; meia xícara de queijo mussarela ralado; 2 colheres de sopa de molho de tomate; 1 colher de sopa de óleo; sal e pimenta-do-reino a gosto. Modo de preparo: Misture o conteúdo da lata de seleta de legumes com o arroz cozido, sem levar ao fogo e reserve. Refogue a cebola no óleo, junte o tomate picado, o peito de frango desfiado e as duas colheres de molho de tomate. Tempere com sal e pimenta- -do-reino a gosto. Em um re- fratário coloque uma camada de arroz, uma de requeijão e uma de molho, e repita novamente a mesma sequência, finalizando com a última camada de arroz. Sobre as camadas prontas, espalhe a batata-palha e o queijo ralado. Leve ao forno médio por 15 minutos, no máximo, ou ao micro-ondas na potência alta por 6 minutos no máximo. Dica: Pode-se acrescentar pequenos pedaços de bacon ao arroz cozido.

Couve-flor com frango Preparo: 30 minutos. Rendimento: 8 porções. Ingredientes: 1 couve- -flor; 5 coxas e sobrecoxas de frango; 3 dentes de alho amassados; 1 cebola média picada; sal e tempero a gosto; meio copo de água; 1 copo de requeijão tipo catupiri (de preferência). Modo de preparo: Em uma panela refogue o alho e a cebola até dourarem, acrescente as coxas e sobrecoxas, e deixe refogar. Acrescente o tempero. Depois de refogado, coloque a água e a couve-flor já cortada e lavada, e tampe a panela para cozinhar a couve. Depois de um tempinho de cozida, mexa uma vez cuidadosamente para não desmanchar a couve-flor. Acrescente o requeijão e mexa com cuidado. Macarrão alho e óleo Preparo: 14 minutos. Rendimento: 5 porções. Ingredientes: 1 pacote de macarrão 500 g (tipo do macarrão a gosto); 1 saquinho de alho granulado; meio tablete de manteiga (não use margarina); 1 colher de sopa de azeite extra-virgem; ervas (manjericão, orégano, salsa, cebolinha, tomilho a gosto); sal; 1 dente de alho; gengibre em pó a gosto; 1 folha de louro. Modo de preparo: Quando faltar mais ou menos 5 minutos para ficar no ponto de escorrer o macarrão, comece o preparo da receita. Na frigideira quente coloque a manteiga, o azeite, a folha de louro e o alho granulado. Nesta hora é preciso ser ágil, pois o macarrão escorrido vai para a frigideira, sendo mexido e dosado com sal a gosto, as ervas e o gengibre em pó também a gosto. O dente de alho serve para untar os pratos onde serão servidos o macarrão. Coloque as porções nos pratos já com o cheiro do alho, e enfeite com algumas ervas. Dica: Não lave o macarrão nem passe óleo ou gordura depois de escorrê-lo. Coloque direto na frigideira. Sopa de feijão com couve Preparo: 40 minutos. Rendimento: 6 porções. Ingredientes: Um litro e meio de caldo de carne; meio maço de couve fatiada; 2 xícaras de chá de feijão cozido e batido no liquidificador com o caldo; 1 dente de alho fatiado; 100 g de calabresa sem pele picada; 50 g de bacon em cubinhos; 1 colher de sopa de óleo; sal e pimenta-do-reino.

Modo de preparo: Junte o feijão batido ao caldo de carne e leve ao fogo até ferver. À parte, frite a calabresa e o bacon no óleo até dourar e acrescente o alho. Refogue um pouco e agregue a mistura à sopa. Ajuste o sal e tempere com pimenta-do-reino. Acrescente a couve e ferva por mais 3 minutos. Sirva acompanhada de fatias de pão ou torradas. Gelado de abacaxi Preparo: 14 minutos. Rendimento: 5 porções. Ingredientes: 1 abacaxi médio cortado em cubos; meia xícara de chá de açúcar; 2 copos de água; 1 lata de creme de leite; 1 lata de leite condensado; 1 envelope de gelatina sabor abacaxi. Modo de preparo: Prepare a gelatina sabor abacaxi como mostra no envelope. Reserve. Em uma panela coloque o abacaxi picado em cubos, a água e o açúcar. Ferva uns 15 minutos. Reserve. No liquidificador, coloque o leite condensado, o creme de leite, a gelatina sabor abacaxi e bata até ficar bem uniforme. Incorpore o creme no abacaxi cozido e mexendo bem. Em um refratário de vidro, coloque o creme pronto e leve ao refrigerador por 4 a 5 horas. Retire na hora de servir. Mousse de maracujá Preparo: 5 minutos. Rendimento: 6 porções. Ingredientes: 1 lata de leite condensado; 1 lata de suco de maracujá medida pela lata de leite condensado; 1 lata de creme de leite sem soro. Modo de preparo: Em um liquidificador, bata o creme de leite, o leite condensado e o suco concentrado de maracujá. Em uma tigela, despeje a mistura e leve à geladeira por, no mínimo, 4 horas. Fontes: ~,http:ÿÿblog.tudogostoso.~ com.brÿcardapiosÿreceitas-~ faceisÿjantarpraticoÿ~, ~,https:ÿÿanamariabraga.~ globo.comÿacorda...e...ÿ~ 10-receitas-jantar-~ romantico-rapido~, õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Humor Cheguei pra minha filha e disse: -- Filha, me passe o jornal, por favor? Ela respondeu: -- Pai, como você está velho. Jornal é coisa do passado! E me passou o seu SAMSUNG GALAXY S8 PLUS.

Pra não alongar a história, resumo: A mosca tá morta, o celular todo quebrado, e ela está chorando até agora... Um homem chega na balada e encontra uma mulher. Então dá um garfo a ela. E ela pergunta: -- Para quê o garfo? Ele responde: -- É porque eu tô dando sopa. Ela diz: -- Mas sopa se come de colher. Ele responde: -- É que eu sou difícil... Era a primeira vez dela. Ela estava muito nervosa, mas ele era profissional e prometeu que não ia doer. Aquilo era enorme. Ela gritou. O sangue escorreu... mas final-

mente o dente saiu! (Você pensou o quê?) Um dia o mineiro resolveu pescar sozinho. Estava cansado de gente em volta dele. Vara na mão, lata de minhoca e lá vai ele para o rio, bem cedinho. No caminho encontra um caboclinho que começa a acompanhá-lo. E o mineiro já pensando: -- Droga! Será que esse caboclinho vai ficar grudado “ni mim”?! Chegaram ao rio e o caboclinho do lado sem falar nada. O mineiro se arruma todo, começa a pescar e também não fala nada. Passam 3 horas e o caboclinho acocorado olhando sem dar um pio. Passam 6 horas e o caboclinho só “zoiando”... Já no finalzinho do dia, o mineiro ficou com pena e oferecendo a vara pro caboclinho disse:

-- O “mininim, qué pescá um cadim”? E o caboclinho responde: -- Deus me livre moço, tem “paciença” não, sô! Edmilson tinha uma criação de porcos. Certo dia o fiscal foi ver como estavam as coisas e perguntou ao Edmilson: -- Como você alimenta seus porcos? -- Eu os alimento com lavagem! -- Mas rapaz! Como é que você faz isso com os bichinhos? Vou multá-lo em 100 reais! O Edmilson ficou irado. Um mês depois o fiscal retornou para verificar de novo a situação. Perguntou: -- E então, rapaz, está alimentando seus porcos de maneira diferente? -- Sim. Agora estou dando caviar, ostras...

-- Com tanta gente passando fome? Vou multá-lo em 100 reais! No mês seguinte o fiscal volta e o Edmilson, já revoltado, pensa: “Dessa vez ele não me pega!” -- E aí, garoto! Como você está alimentando os seus porcos? -- pergunta o fiscal. -- Olha, agora eu estou dando dez reais pra eles e eles comem aonde quiserem! õoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõoõo Espaço do Leitor Caro leitor, Comunicamos que, devido a obras no prédio onde funciona a DIB (Divisão de Imprensa Braille), estamos impossibilitados, temporariamente, de atender sugestões ou solicitações via telefone. Continuamos a receber as mensagens

de nossos leitores via e-mail: ~,rbc@ibc.gov.br~, Assim que a obra for concluída, comunicaremos neste espaço. Um forte abraço! Coordenação das Revistas em Braille :::::::::::::::::::::::: Atendendo à sugestão de um de nossos leitores, estamos apresentando neste espaço, símbolos matemáticos e químicos com o objetivo de esclarecer possíveis dúvidas. Muitas pessoas deixaram de estudar há bastante tempo e não tiveram acesso à nova simbologia, que entrou em vigor no final dos anos noventa.

Símbolos matemáticos: Chaves de conjuntos: ~l _, Exemplo: A=~lx, y, z_, Conjunto vazio: _j União de conjuntos: _ã Exemplo: A_ãB (conjunto A união conjunto B) Intersecção de conjuntos: _û Exemplo: A_ûB (conjunto A intersecção conjunto B) Pertence a: ê, Exemplo: xê,A (elemento x pertence ao conjunto A) Não pertence a: ¬ê, Exemplo: y¬êA (elemento y não pertence ao conjunto A) Está contido: ê' Exemplo: Aê'B (conjunto A está contido no conjunto B)

Não está contido: ¬ê' Exemplo: B¬ê'C (conjunto B não está contido no conjunto C) õxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxo Fim da Obra Transcrição: Gregório Brandão Revisão Braille: Abel Ricardo e João Batista Alvarenga