Portaria IBC Nº 38, de 29 de abril de 2022
Portaria IBC Nº 38, de 29 de abril de 2022
Autoriza o Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia na Temática da Deficiência Visual.
O DIRETOR-GERAL DO INSTITUTO BENJAMIN CONSTANT, no uso da competência que lhe foi atribuída pela Portaria SERES/MEC nº 1.285, de 19 de novembro de 2021, e das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 25, inciso VII, do Regimento Interno aprovado pela Portaria MEC nº 325, de 17 de abril de 1998, e alterado pela Portaria MEC nº 310, de 03 de abril de 2018, resolve:
Art. 1º Autorizar a implantação e funcionamento do Curso de Pós-Graduação Lato Sensu Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia na Temática da Deficiência Visual, vinculada à Coordenação de Pós-Graduação da Divisão de Pós-Graduação e Pesquisa (DPP) do Departamento de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (DPPE) do Instituto Benjamin Constant, na forma do anexo I, conforme processo nº 23119.000384.2021-71. (retificado)
Art. 2º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.
JOÃO RICARDO MELO FIGUEIREDO
ANEXO I
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO “ESPECIALIZAÇÃO EM METODOLOGIAS DO ENSINO DE GEOGRAFIA”
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
1.1. Nome do curso
Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia.
1.2. Áreas do conhecimento no CNPq
Área: 7.08.00.00-6 Educação
Subárea: 7.08.04.00-1 Ensino-Aprendizagem
Especialidade 7.08.04.02-8 Métodos e técnicas de ensino
2. JUSTIFICATIVA
2.1. Metodologia de avaliação da área
Participação e inclusão na sociedade, igualdade de oportunidades e equidade são temas que vêm sendo discutidos de forma acentuada nas últimas três décadas, relacionados aos direitos humanos e à aspectos do respeito, educacional e da valorização da diversidade humana. Nesse contexto, o Brasil, nos últimos anos, tem avançado na promoção de alguns direitos das pessoas com deficiência, por meio de políticas públicas e leis que buscam valorizar a pessoa como cidadã, respeitando suas características, potencialidades e especificidades.
No que se refere ao campo do ensino, essa temática vem influenciando em algumas discussões e novos olhares sobre as práticas pedagógicas, perpassando cada vez mais a ideia de que a organização das mesmas precisa ser repensada como oportunidade para se recriar oportunidades e relações cotidianas mais equânimes entre pessoas e grupos sociais. Esse novo olhar gera a necessidade de mudanças em relação às políticas educacionais, metodologias e recursos didáticos, sobretudo quando relacionados às pessoas com algum tipo de deficiência, como a visual.
A geografia tem um papel importante nesse processo, uma vez que permite localizar e ajudar na compreensão do espaço como produto social. Para que o espaço seja compreendido como produto social é preciso dar aos alunos instrumentos que lhes possibilitem perceber e reconhecer desde cedo o espaço em que vivem, proporcionando ao cidadão do futuro a compreensão da produção espacial como resultado das relações sociais. A limitação causada pela deficiência visual, pode, por vezes, impedir que se avance na tomada de consciência pelo aluno dos elementos, fatores e atores presentes na produção das representações do espaço geográfico.
O curso proposto torna-se relevante no sentido de que pode promover o desenvolvimento de recursos didático-metodológicos que proporcionem à pessoa cega ou com baixa visão um ganho considerável em relação ao desenvolvimento de sua percepção das relações espaciais, ampliando de forma significativa seus conhecimentos, levando o aluno a ser um leitor consciente da organização do seu espaço e sua representação, tornando-se um ser autônomo, crítico e reconhecedor da organização do espaço geográfico.
2.2. Avaliação de demanda
O Plano Nacional de Educação (2014-2024), em sua meta 16 (Formação continuada e pós-graduação de professores), indica a necessidade de, até 2024, “formar, em nível de pós-graduação, 50% dos professores da Educação Básica, visando assim garantir formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino”, dentre as quais aquelas ligadas diretamente à educação especial.
A Sinopse Estatística da Educação Básica (2015) e o Observatório do Plano Nacional de Educação (PNE) fornecem indicadores importantes para a avaliação da meta 16. Em escala nacional, no ano de 2014, 31,4% dos professores da Educação Básica possuíam pós-graduação (especialização, mestrado ou doutorado). Em 2015, em números absolutos, do total de 2.187.154 de professores da Educação Básica, 681.959 possuíam especialização, 43.211 possuíam mestrado e 6.826 haviam concluído o doutorado. Em relação à meta 16, assim como nas demais metas do PNE, ainda há um longo caminho a percorrer rumo a sua efetiva concretização.
Acrescenta-se ainda a este contexto o fato de que os recentes avanços conceituais e legislativos no sentido da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais nas escolas regulares, fazem emergir discussões sobre as mudanças requeridas na formação de docentes para o atendimento desta nova demanda. As atuais condições da educação brasileira não permitem incluir crianças e jovens com necessidades educativas especiais no ensino regular sem uma formação especializada que ofereça aos professores dessas classes uma sólida orientação teórico-metodológica. Para tanto, o quesito indispensável para a amenização desse quadro é, acredita-se, além de uma melhor orientação orçamentária, a formação especializada e contínua dos docentes.
A formação de professores é um aspecto que merece ênfase quando se aborda a inclusão. Muitos dos futuros professores sentem-se inseguros e ansiosos diante da possibilidade de receber uma criança com necessidades especiais na sala de aula. Há uma queixa geral de estudantes de pedagogia e licenciaturas: “Não fui preparado para lidar com crianças com deficiência”.
Acredita-se que a formação docente especializada e a busca da qualidade do ensino para crianças e jovens com necessidades educativas especiais envolvem, pelo menos, dois tipos de formação profissional: a primeira é a dos professores do ensino regular, através das licenciaturas, que conte com o conhecimento mínimo exigido, uma vez que há a possibilidade de lidarem com alunos com necessidades educativas especiais; a segunda é a de professores-pesquisadores e especialistas nas variadas necessidades educativas especiais, dentre elas a visual, que possam avançar nas pesquisas científicas e atender diretamente os discentes com tais necessidades e/ou para auxiliar o professor do ensino regular em sala de aula.
A responsabilidade da Educação Profissional e Tecnológica em ofertar cursos de pós-graduação está fixada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB (Lei n.º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, Art. 39) e na Lei n.º 11.892 de 2008 (Art. 7º, inciso VI, alínea d), ao estabelecer, entre os objetivos dos Institutos Federais, “ministrar em nível de educação superior cursos de pós-graduação Lato Sensu, visando à formação de especialistas nas diversas áreas do conhecimento”.
O Curso de Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia, do Instituto Benjamin Constant (IBC), em conformidade com os parâmetros legais e amparado no seu papel como instituição pública de ensino, pesquisa e extensão, atuante no campo da deficiência visual, ampliaria assim a formação continuada dos professores, contribuindo para a meta 16 do PNE e cumprindo e reforçando as orientações e os objetivos previstos no Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei Federal nº 13.146, de 6 de julho de 2015), contribuindo na especialização de quadros docentes mais aptos a desenvolverem pesquisas e novos conhecimentos e lidarem com as necessidades especiais dos estudantes cegos ou com baixa visão em sala de aula.
3. HISTÓRICO
A instituição, com o nome de Imperial Instituto dos Meninos Cegos, foi criada pelo Imperador D. Pedro II , através do Decreto Imperial nº 1.428, de 12 de setembro de 1854. Foi inaugurada, solenemente, no dia 17 de setembro do mesmo ano, na presença do Imperador, da Imperatriz e de todo o Ministério.
O Instituto Benjamin Constant nasceu na verdade do sonho de um adolescente chamado José Álvares de Azevedo que, em 1850, decidiu iniciar uma verdadeira cruzada no Brasil em prol das pessoas fadadas à exclusão social pelo fato de não enxergarem. Depois de estudar seis anos em Paris, José voltou ao Brasil determinado a difundir o Braille e a lutar pela criação de uma escola nos mesmos moldes daquela em que ele havia estudado na França. Após conseguir uma audiência com o Imperador Pedro II, o qual ficou muito impressionado com a demonstração do Sistema Braille, Álvares de Azevedo apresentou a proposta de se criar no Brasil uma escola semelhante à de Paris.
Da autorização de criação à inauguração da escola passaram-se apenas quatro anos. No dia 17 de setembro de 1854 seria inaugurada, na Rua do Lazareto, nº 3, no bairro da Gamboa, Rio de Janeiro, a instituição pioneira na educação especial da América Latina: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos. O ato da inauguração aconteceu, contudo, sem a presença justamente daquele que conseguiu transformar em realidade o seu sonho e a vida de tantos brasileiros. Seis meses antes, Álvares de Azevedo havia morrido, vítima de tuberculose, aos 20 anos de idade.
Dez anos depois, o Instituto foi transferido para o número 17 da Praça da Aclamação, o atual Campo de Santana. Com o advento da República, a escola passou a se chamar Instituto dos Meninos Cegos e, pouco tempo depois, Instituto Nacional dos Cegos.
O aumento do número de alunos, vindos de todos os estados brasileiros, exigiu novas instalações. Para atender à demanda crescente, foi idealizada e construída a sede atual, no Bairro da Urca. A mudança definitiva para o majestoso prédio de estilo neoclássico localizado na antiga Praia da Saudade, hoje Praia Vermelha, aconteceu no dia 26 de fevereiro de 1891, poucos meses antes do decreto que mudou novamente o nome da instituição para Instituto Benjamin Constant, que permanece até hoje.
Atualmente, o Instituto Benjamin Constant é mais do que uma escola que atende crianças e adolescentes cegos, surdo-cegos, com baixa visão e deficiência múltipla; é também um centro de referência, a nível nacional, para questões da deficiência visual, capacitando profissionais e assessorando instituições públicas e privadas nessa área, além de reabilitar pessoas que perderam ou estão em processo de perda da visão.
Ao longo dos anos, o IBC tornou-se também um centro de pesquisas médicas no campo da Oftalmologia, possuindo um dos programas de residência médica mais respeitados do País. Através desse programa, presta serviços de atendimento médico à população, realizando consultas, exames e cirurgias oftalmológicas.
Com um corpo docente altamente qualificado e diversificado, o Instituto é comprometido também com a produção e difusão da pesquisa acadêmica no campo da Educação Especial. Através da Imprensa Braille, edita e imprime livros e revistas em Braille, além de contar com um farto acervo eletrônico de publicações científicas.
Centro de referência nacional na área da deficiência visual, O IBC teve suas atribuições e competências ampliadas a partir de 2018, com mudanças no seu regimento oficializadas pelo MEC, através da Portaria nº 310, de 03 de abril de 2018, passando a oferecer também ensino técnico-profissional em nível médio e programas de pós-graduação stricto e lato sensu. Também a Resolução nº 1, de 6 de abril de 2018, do Conselho Nacional de Educação (CNE), em ser art. 2º, inciso IV, permite que instituições que desenvolvam pesquisas científicas ou tecnológicas de reconhecida qualidade, mediante credenciamento exclusivo pelo CNE, possam oferecer cursos de especialização.
Dentre as principais competências fundamentais do IBC, de acordo com o Capítulo 1 do Artigo 1º de seu Regimento Interno, destacam-se: a) promover e realizar cursos de pós graduação lato sensu e stricto sensu, extensão e aperfeiçoamento, na temática da deficiência visual; b) promover, realizar e divulgar estudos e pesquisas nos campos pedagógico, psicossocial, de saúde, e de inclusão das pessoas com deficiência visual; c) promover programas de divulgação e intercâmbio de experiências, conhecimentos e inovações tecnológicas na área da deficiência visual; d) desenvolver, produzir e distribuir material especializado; e e) promover o desenvolvimento pedagógico por meio de pesquisas, cursos e publicações na temática da deficiência visual.
Após as mudanças em seu regimento, a primeira ação concreta foi a criação do Departamento de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (DPPE), como lócus de incentivo à pesquisa, à extensão e à formação continuada na área da deficiência visual (DV) em cursos livres, de aperfeiçoamento, lato sensu e stricto sensu. Visando à disseminação do conhecimento, o DPPE organiza e edita publicações acadêmicas e técnico-científicas na área da DV, promove eventos e mantém acervo técnico-científico, em sua biblioteca especializada. O departamento desenvolve, ainda, programas de estágios e voluntariado.
Em 2017, a equipe de Geografia do Instituto Benjamin Constant ministrou o curso intitulado “O ensino de Geografia na área da deficiência visual” e, desde 2018, oferta o curso denominado “Recursos Didáticos para o ensino de Geografia na área da Deficiência Visual”, além de oficinas de capacitação na Divisão de Extensão de Aperfeiçoamento, contribuindo para o processo de ensino aprendizagem na temática da deficiência visual.
Por fim, cabe aqui ressaltar a importância que tem, neste momento, a criação do Curso de Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia, como parte dessa renovação e fortalecimento do papel do Instituto Benjamin Constant junto à sociedade, passando a oferecer formação de nível superior, tanto diretamente para as pessoas que têm ou possam vir a ter deficiências visuais como também capacitando profissionais dedicados à causa da inclusão.
4. OBJETIVOS
4.1. Objetivo Geral
O curso tem como objetivo geral proporcionar ao pós-graduando conhecimentos que o auxiliem no desenvolvimento de novos processos e produtos para o ensino de geografia, notadamente daqueles que atendam as necessidades educacionais específicas dos alunos cegos ou com baixa visão.
4.2. Objetivos Específicos
- Promover a especialização dos professores que atuam nas redes pública e privada.
- Proporcionar um espaço de reflexão sobre as características e condições biológicas de estudantes cegos ou com baixa visão e suas possíveis implicações didático-pedagógicas.
- Habilitar os professores, através dos conhecimentos adquiridos no curso, a aprofundarem e desenvolverem abordagens teórico-metodológicas e recursos didáticos relevantes para a atuação na educação de alunos cegos ou com baixa visão.
- Favorecer a produção científica por meio de pesquisas no campo do ensino da geografia e da educação especial, nomeadamente as relacionadas com a deficiência visual.
- Proporcionar aos profissionais da área de ensino instrumentos que favoreçam a concretização dos objetivos propostos nos programas escolares, cumprindo assim seus respectivos papéis como agentes de mudanças sociais.
5. INFORMAÇÕES DO CURSO
5.1. Concepção do curso
A concepção do programa anuncia-se e faz-se evidente desde já no nome que se atribui ao curso, a saber, Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia.
Isto se dá, primeiro, com a menção à Pós-graduação em Ensino, indicativa de um curso cujo propósito é atuar, primordialmente, no âmbito da formação continuada de professores. Nesse sentido, e em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para a formação inicial e continuada em vigor, o curso pretende ser um espaço propício para os profissionais interessados em desenvolver uma melhor compreensão da prática docente – suas e de outros – frente aos desafios que a realidade contemporânea lhes impõem no que se refere ao ensino de geografia para deficientes visuais.
Para tanto, imagina-se uma pós-graduação que privilegia a investigação integrada aos fazeres da escola, que, para além da pesquisa tradicional e de cunho acadêmico, confere valor substantivo à vivência e ao aprendizado do professor. Logo, trata-se aqui, de cultivar a formação de pós-graduandos aptos a analisar e interpretar a experiência docente e habilitados a produzirem conhecimento teórico, metodológico e pedagógico, em conexão com tal experiência e suas respectivas análise e interpretação. Se é certo que o Curso de Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia propõe-se a missão de propiciar a reflexão sistemática sobre a experiência docente, é indiscutível que esse curso reivindica, também, a responsabilidade de oferecer aos pós-graduandos a oportunidade de aprofundarem seus conhecimentos numa perspectiva interdisciplinar e transversal.
É importante destacar que embora o foco central do curso seja o ensino de geografia, abre-se um amplo espaço para a reflexão e análise de inúmeras outras disciplinas e metodologias presentes no mundo contemporâneo e cada vez mais exigidas no dia a dia dos professores que lidam com alunos cegos ou de baixa visão. Conforme as disciplinas destacadas na grade curricular, qualquer área do conhecimento pode ser alvo do curso, ao ser integrada com as questões teóricas, metodológicas e práticas ensejadas pelas disciplinas. De uma certa forma, o curso em questão pode ser entendido como um catalisador para a promoção de questões e práticas em diversas áreas das Humanidades, a partir das diversas possibilidades abertas para o estudo que a grade curricular pode proporcionar. Mais importante, todavia, que elencar as áreas e as disciplinas, é entender que os conhecimentos são desenvolvidos em conjunto e se fecundam reciprocamente.
Construído por um viés interdisciplinar, o curso prima pela convergência de saberes e o entrecruzamento epistemológico – informa assim a atividade investigativa do pós- graduando, com as disciplinas contribuindo, cada qual no âmbito dos objetos de estudos, conceitos, procedimentos, competências e habilidades que lhe são próprios, para a construção/reconstrução de conhecimentos e metodologias de ensino.
Nessa linha de compreensão do ensino-aprendizagem e da pesquisa, a organização do curso tenta seguir uma orientação singular, caracterizada pela interpenetração e associação das disciplinas, que se complementam entre si. No lugar dos estritos limites disciplinares, espaços de convívio, de diálogo, de intercâmbio e até de divergências. No lugar das disciplinas especializadas, disciplinas que agregam conhecimentos prévia e artificialmente isolados. No lugar do professor e pós-graduando auto-suficiente, um profissional capaz de reconhecer e apropriar-se das múltiplas relações conceituais que sua área de formação estabelece com as outras ciências, capaz de, em última instância, partilhar o domínio do saber, de abandonar as certezas estabelecidas e aventurar-se num domínio que, como o campo do ensino para pessoas com deficiência visual nos mostra, ainda tem muito a ser investigado e conhecido.
5.2. Coordenação do Curso
Prof. Dr. Robson Lopes de Freitas Junior
5.3. Local do curso
Instituto Benjamin Constant (IBC) - Av. Pasteur, 350 / 368 - Urca, Rio de Janeiro – RJ, 22290-240.
5.4. Carga-horária
360 horas
5.5. Público-alvo
O Curso tem como público-alvo os professores das redes pública e privada e demais profissionais de nível superior interessados na temática do curso.
5.6. Processo seletivo e periodicidade
O processo seletivo será anual e por meio de edital público. O pré-requisito mínimo para a participação no processo seletivo será ser portador de diploma de curso superior, devidamente reconhecido pelo MEC. Todo o processo será conduzido por uma comissão de seleção de professores do quadro permanente do IBC, devidamente estabelecida e presidida pelo Coordenador do Curso.
O processo seletivo contemplará um mínimo de 10 e máximo de 15 vagas anuais.
O processo de seleção será composto de duas etapas:
1ª Etapa) Análise do Currículo Lattes e do Memorial, considerando os seguintes critérios: a) A experiência docente e/ou acadêmica; b) Trabalhos, pesquisas e projetos realizados na área de ensino; c) Atividades desenvolvidas na área da educação especial; d) Capacidade de justificar o interesse em cursar a Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia, em função de sua trajetória profissional e acadêmica, e a importância do curso para sua atuação no ensino; e) Clareza na definição do tema e/ou questão da pesquisa a ser desenvolvida e na identificação do objetivo a ser alcançado, e sua pertinência com a temática do curso; f) perspectivas profissionais e acadêmicas após a conclusão do curso de especialização.
2ª Etapa) Realização de entrevista (presencial), segundo os seguintes critérios: a) Capacidade do candidato de discutir temas de ensino e educação inclusiva; b) Capacidade do candidato de discutir e esclarecer questões relativas à pesquisa que pretende desenvolver durante o curso; c) Capacidade do candidato de esclarecer questões relativas ao Currículo Lattes e ao Memorial.
Em cada etapa do processo seletivo o candidato receberá uma nota no valor de 0,0 (zero) à 10,0 (dez), atribuída pela comissão de seleção.
A nota final do candidato no processo seletivo será a média aritmética simples das notas que lhe foram atribuídas em cada etapa. Os candidatos que obtiverem nota final igual ou superior a 7,0 (sete) serão considerados aprovados no processo seletivo e serão classificados em ordem decrescente das notas finais.
Critérios para desempates serão estabelecidos no edital de seleção. O edital contemplará também a reserva de cotas previstas em lei.
5.7. Condições de matrícula
Os candidatos aprovados no processo seletivo e classificados dentro do número de vagas estabelecido pelo edital de seleção terão direito à matrícula no curso, devendo para tanto apresentar, no prazo estipulado, todos os documentos exigidos no edital. A confirmação da matrícula é o ato de vinculação do discente ao curso de pós-graduação.
A secretaria acadêmica do curso é responsável pela efetivação da matrícula e pela inscrição em disciplinas, de acordo com o cronograma divulgado no edital de seleção.
A não efetivação da matrícula no prazo fixado pelo cronograma do edital de seleção implica na desistência em matricular-se no curso, bem como na perda dos direitos adquiridos pela classificação no processo seletivo, e na consequente convocação dos demais classificados para ocupar a vaga.
O discente realizará todo o seu curso sob o regime vigente na época da matrícula, desde que não tenha sido reprovado em alguma disciplina.
O discente que concluir todas as disciplinas e estiver em fase de elaboração da monografia deve renovar a matrícula, inscrevendo-se na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).
5.8. Sistema de Avaliação e Certificação
5.8.1 Sistema de Avaliação
A avaliação de aproveitamento nas disciplinas será realizada de forma continuada, conforme critérios estabelecidos nos respectivos planos de curso e de ensino e divulgados aos discentes no primeiro dia de aula da disciplina, e compreenderá avaliação de rendimento e apuração de assiduidade. O aproveitamento em cada disciplina será realizado a partir de uma ou mais avaliações, sob as formas de provas presenciais, trabalhos, seminários, dentre outras, a critério do professor da disciplina, definidas na metodologia do plano de ensino.
O aproveitamento do discente em cada disciplina será expresso por uma nota de 0 (zero) a 10 (dez). Será atribuído grau I (Incompleto) ao discente que, por motivo de força maior, e devidamente justificada, for impedido de completar as atividades da disciplina no período regular. Será atribuído grau AC (Aproveitamento de Créditos) ao discente que tenha cursado a disciplina em outra instituição e cujo aproveitamento tenha sido aprovado pela Comissão Deliberativa do Curso.
Será considerado aprovado na disciplina o discente que obtiver nota igual ou superior a 7,0 (sete) e frequência mínima de 75 % (setenta e cinco por cento).
Para os casos de reprovação estabelece-se o seguinte:
a) A reprovação em 1 (uma) disciplina não impede o discente de seguir para a próxima.
b) O discente reprovado em mais de 1 (uma) disciplina durante o curso ou reprovado mais de uma vez na mesma disciplina será desligado.
c) Nos casos em que não houver a abertura de novas turmas, o discente reprovado em até 1 (uma) disciplina poderá solicitar uma nova avaliação de conhecimento, uma única vez.
5.8.2 Certificação
Ao discente aprovado em todas as disciplinas do curso e no TCC será atribuído o Certificado de Especialista em Metodologias do Ensino de Geografia.
A expedição dos certificados estará condicionada ao que estiver disposto nas normas do DPPE.
5.9. Trabalho de Conclusão de Curso
A pesquisa é uma atividade essencial na formação docente. Essa concepção sinaliza para os processos formativos a serem materializados no âmbito do Curso de Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia, proporcionando o desenvolvimento de atitudes e habilidades investigativas nos professores, necessárias ao processo de produção do conhecimento.
Nessa perspectiva, a organização curricular do curso contempla a atividade de pesquisa como recurso metodológico que perpassa os diversos componentes curriculares. Essa caminhada começa com o Seminário de Pesquisa e culmina com a elaboração e defesa oral do TCC. Nesse momento o discente desenvolverá uma pesquisa monográfica relacionada ao ensino, à metodologia, recursos e à prática pedagógica no ensino da geografia para pessoas cegas ou com baixa visão, buscando, primordialmente, a geração de produtos e/ou processos de ensino, que deverão estar incluídos/anexados na monografia que apresente a fundamentação teórico-conceitual e metodológica para seu desenvolvimento, bem como o percurso desde a concepção até seu teste no sistema de ensino a que se destina.
A elaboração e defesa oral da monografia é condição para o discente concluir o Curso de Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia, sendo produzida individualmente no 3º semestre do curso, com o subsídio das discussões desenvolvidas nas disciplinas, no seminário de pesquisa, encontros e debates ao longo do curso.
A construção da monografia pressupõe um processo sistemático de acompanhamento da produção do discente, constituído pelas seguintes atividades: plano de orientação com cronograma de execução, encontros de orientação, elaboração do texto da monografia e apresentação oral do trabalho.
O TCC será orientado por um(a) professor(a) do curso, que deverá ser, obrigatoriamente, do quadro permanente de docentes do IBC, podendo contar com a colaboração de outro profissional de área afim, sendo este do IBC ou de uma instituição externa, o qual atuará na condição de co-orientador(a), sem ônus para a Instituição. A definição do(a) professor(a) orientador(a) de cada discente deverá ocorrer até o final do 1º semestre do curso.
O TCC deverá ser escrito de acordo com as normas da ABNT, seguindo as demais normalizações e regulamentações internas. Após a avaliação, correções e proposições da banca examinadora (quando for o caso), uma cópia impressa (em capa dura) e uma cópia digital (PDF) do TCC aprovado fará parte do acervo bibliográfico do IBC.
5.10. Formação de banca examinadora e demais requisitos para certificação
O TCC será apresentado, escrito e oralmente, a uma banca examinadora composta pelo(a) orientador(a) e mais dois componentes, podendo um dos membros ser um convidado externo de reconhecida experiência acadêmico-científica na área de desenvolvimento do trabalho. Deverá ser indicado também um membro suplente, sendo este obrigatoriamente do corpo docente do IBC.
Para ser componente da banca como membro interno ou externo, o(a) examinador(a) terá que ter qualificação mínima de mestre e reconhecida competência para avaliação do trabalho em seus aspectos teórico-conceituais e metodológicos. Excepcionalmente, poderão ser aceitos para compor a banca docentes com formação em nível de especialização, desde que seja comprovada sua competência e experiência na temática do TCC a ser analisado e avaliado.
A banca analisará a apresentação escrita e oral do TCC, considerando os seguintes critérios:
a) Relevância do tema e da questão para a área de estudo.
b) Domínio do assunto pelo discente.
c) Clareza e objetividade.
d) Estrutura e Coerência.
e) Desenvolvimento.
f) Conteúdo científico.
g) Referências.
h) Conclusões.
i) Normatização.
j) Uso adequado do tempo.
Após a defesa oral do TCC, a banca examinadora avaliará o trabalho apresentado, deliberando:
a) Aprovado: quando o trabalho for considerado satisfatório, atingindo a qualidade necessária para a obtenção do título de Especialista.
b) Aprovado com restrições: quando o trabalho for considerado parcialmente satisfatório, necessitando de melhoramentos e/ou ajustes essenciais para ser considerado de qualidade para obtenção do título de Especialista.
c) Reprovado: quando o trabalho for considerado insatisfatório, ou seja, cuja qualidade não permita a obtenção do título de Especialista.
O discente aprovado com restrições terá até 90 (noventa) dias para apresentar uma nova versão do TCC aos membros da banca, para que seja emitida uma nova ata de defesa. Caso as modificações não sejam consideradas satisfatórias pela banca examinadora, o aluno será reprovado.
O discente reprovado no TCC será automaticamente desligado do Curso.
À critério da banca examinadora, os TCC aprovados poderão ser indicados para publicação.
5.11. Indicadores fixados para avaliação global do curso de pós-graduação
São previstos como indicadores de desempenho do curso:
a) Razão de evasão.
b) Taxa de reprovação em componentes curriculares.
c) Avaliação qualitativa periódica dos docentes e discentes quanto ao andamento do curso e sua aderência aos objetivos propostos.
d) Avaliação qualitativa periódica dos docentes e discentes quanto ao apoio em infra-estrutura e serviços administrativos do IBC.
6. INFRAESTRUTURA DO IBC
Para a realização do Curso de Especialização em Metodologias do Ensino de Geografia, faz-se necessária a seguinte infraestrutura:
a) Sala de aula com capacidade mínima de 15 carteiras universitárias, mesa e cadeira para o professor, quadro branco, data-show, um computador desktop, caixas de som, acesso à internet e duas bancadas para realização de trabalhos práticos.
b) Sala da Coordenação de Curso (podendo ser compartilhada), com um computador desktop, impressora, scanner, mobiliário e acesso à internet.
c) Acesso dos discentes ao laboratório de informática, acompanhado do professor da disciplina, para realização de trabalhos práticos, com capacidade mínima de 20 computadores desktop, mesas, cadeiras e acesso à internet.
d) Acesso dos discentes do curso à biblioteca e acervo bibliográfico do IBC;
e) Secretaria acadêmica do curso, com secretário(a), equipamentos e materiais necessários para o funcionamento, tais como: computador desktop, impressora, scanner, mobiliário (armários, arquivos, mesas, cadeiras), linha telefônica e acesso à internet.
Atribuições da secretaria acadêmica do curso:
I) Receber e organizar toda a documentação e orientar os candidatos durante os processos anuais de seleção.
II) Encaminhar ao órgão competente, devidamente visado pelo coordenador do curso, os documentos da matrícula dos alunos.
III) Manter atualizado o cadastro dos docentes e dos discentes e o controle de registro de notas.
IV) Prestar assistência técnico-administrativa aos docentes e discentes do curso, nos assuntos ligados ao mesmo.
V) Arquivar toda documentação referente ao curso.
VI) Desenvolver atividades correlatas à secretaria do curso, tais como: preparar correspondências e comunicados, manter arquivos organizados e atualizados, confeccionar expedientes administrativos relativos ao curso, além de outras atividades de interesse do curso, em cumprimento à legislação e demais normas do mesmo.
7. MATRIZ CURRICULAR
7.1. Itinerário de formação
A Tabela 1 apresenta a organização curricular do curso em 6 (seis) disciplinas, com 45 horas-aula cada e 3 (três) disciplinas com 30 horas-aula cada, distribuídas em 2 (dois) semestres, mais o terceiro semestre dedicado à elaboração e defesa da monografia, somando 18 (dezoito) meses e 360 (trezentos e sessenta) horas de curso.
Durante o 2º semestre do curso os discentes realizarão obrigatoriamente a disciplina Seminário de Pesquisa, com o objetivo principal de aprofundar o seu tema de pesquisa, estruturar seu projeto, elucidar e definir as questões conceituais e teórico-metodológicas que serão abordadas no TCC. O Seminário de Pesquisa será presencial e regido pelo(a) professor(a) orientador(a) de cada discente, em dia e horário pré-combinados. O seminário será desenvolvido, a critério do(a) orientador(a), por meio de aulas expositivo/dialogadas, exposição de projetos, estudo de textos indicados, discussões e acompanhamento direto na elaboração do projeto de pesquisa.
A avaliação do Seminário de Pesquisa realizar-se-á durante todo o processo de ensino/aprendizagem, com ênfase na frequência, participação e desempenho, de modo que o discente possa rever e complementar os rumos de sua proposta de pesquisa. Os professores orientadores indicarão ajustes e possibilidades de melhoria no projeto de pesquisa, ajudando os discentes na definição dos caminhos a serem adotados. O produto final do Seminário de Pesquisa será o projeto de pesquisa, a ser entregue em data previamente acordada.
Tabela 1 - Estrutura Curricular do Curso
1º Semestre |
||
Nome da disciplina |
Carga horária |
Professor(a) responsável |
Aspectos biopsicossociais do aluno com deficiência visual |
30h |
Profª Drª Naiara Rust |
Técnicas de Escrita e Leitura no Sistema Braille |
45h |
Prof. Ms. Thiago Duarte |
Pesquisa e Método Científico |
45h |
Prof. Dr. André Luiz |
Produção de Material Didático Especializado na área de geografia |
45h |
Prof. Dr. Aires Silva |
2º Semestre |
||
Nome da disciplina |
Carga horária |
Professor(a) responsável |
Informática e recursos tecnológicos no ensino de geografia para pessoas com deficiência visual |
45h |
Prof. Ms. Thiago Duarte |
Adaptação de materiais impressos para o ensino de geografia a estudantes com deficiência visual |
30h |
Prof. Dr. Fernando Costa |
Recursos Multissensoriais no Ensino de Geografia para o 1º e 2º segmentos do Ensino Fundamental |
45h |
Profª Drª. Luciana Arruda Prof. Ms. Bruno Mesquita |
Cartografia Tátil e Texturizada |
30h |
Prof. Dr. Robson Lopes |
Seminário de Pesquisa |
45h |
Professor(a) orientador(a) |
3º Semestre |
||
Elaboração e defesa oral do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) |
7.2 Disciplinas, ementas, carga-horária, objetivos e bibliografia
Carga Horária: 30 horas-aula |
Disciplina: Aspectos biopsicossociais do aluno com deficiência visual. |
Ementa: Deficiência visual - conceituação e classificação; noções gerais sobre o funcionamento visual; principais patologias e seus reflexos no desenvolvimento e na escolaridade; sinais indicadores de baixa visão; avaliação clínica e funcional; aspectos biopsicossociais e a importância da integração dos sentidos remanescentes; recursos especializados ópticos e não ópticos; enfoque pedagógico e inclusão escolar. Objetivo: Conhecer os principais aspectos biopsicossociais do aluno com deficiência visual e suas possíveis implicações no desenvolvimento de metodologias de ensino.
Bibliografia: BRUNO, Marilda Moraes Garcia. Deficiência Visual: Reflexão sobre a prática pedagógica. Laramara – Associação Brasileira de Assistência ao Deficiente Visual. São Paulo, 1997.
BRUNO, M. M. G.; MOTA, M. G. B. Programa de Capacitação de Recursos Humanos do Ensino Fundamental: deficiência visual. v.1. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2001 (Série Atualidades Pedagógicas). CASTRO, Danilo D. Monteiro de. Visão subnormal. Rio de Janeiro: Editora Cultura Médica, 1994. COSTA, Jane de Almeida. Adaptando para a Baixa Visão. Pnabv – Projeto Nacional para Alunos com Baixa Visão, MEC – Secretaria de Educação Especial, Brasília/DF, 2000. COSTA, Jane de Almeida. Aluno com Baixa Visão. Enfoques Pedagógicos. Pnabv – Projeto Nacional para Alunos com Baixa Visão, MEC – Secretaria de Educação Especial, Brasília/DF, 2000. COSTA FILHO, Helder; HADDAD, Maria Aparecida O.; SAMPAIO, Marcos Wilson; SIAULYS, Mara Olímpia de C. Baixa Visão e Cegueira: Os caminhos para a reabilitação, a educação e a inclusão. Rio de Janeiro: Cultura Médica, Guanabara Koogan, 2010. FONSECA, Vitor da. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese. Porto Alegre: Artes Médicas. 2ª edição, 1998. GASPARETTO, Maria Elisabete R. F.; KARA-JOSE, Newton. Entendendo a Baixa Visão. Orientação aos Pais. Pnabv – Projeto Nacional para Alunos com Baixa Visão, MEC – Secretaria de Educação Especial, Brasília/DF, 2000. HADDAD, M. Aparecida O.: KARA-JOSÉ, Newton; SAMPAIO, W. Baixa Visão na Infância. Manual básico para Oftalmologistas. S. Paulo: Laramara, 2001. HADDAD, M. Aparecida O.: KARA-JOSÉ, Newton; SAMPAIO, W. Auxílios para Baixa Visão. Vol. I. Coleção Baixa Visão. S. Paulo: Laramara, 2001. MARTIN, Manuel Bueno; Bueno, Salvador Touro. Deficiência Visual. Aspectos psicoevolutivos e educativos. Livraria Santos Editora Ltda., 2003. OLIVEIRA, Regina C. de Salles; KARA-JOSE, Newton; SAMPAIO, Marcos Wilson. Entendendo a baixa visão. Orientação aos professores. Pnabv – Projeto Nacional para Alunos com Baixa Visão, MEC – Secretaria de Educação Especial, Brasília/DF, 2000.
SHORE, R. Repensando o cérebro: novas visões sobre o desenvolvimento inicial do cérebro. Tradução: Iara Regina Brazil. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2000. TELFORD, C. W.; SAWREY, J. M. O Indivíduo Excepcional. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1977. |
Carga Horária: 45 horas-aula |
Disciplina: Informática e recursos tecnológicos no ensino de geografia para deficientes visuais. |
Ementa: Processo de transcrição de textos em braille. Os softwares Braille Fácil e Monet: seus principais recursos na impressão de mapas, textos e gráficos. Instalação e configuração de impressora braille computadorizada para impressão dos materiais. Objetivos:
Bibliografia: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Grafia Braille para a Língua Portuguesa. Brasília: SEESP, 2006. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/textosbraile.pdf>. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille. Brasília: SEESP, 2006. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/textosbraile.pdf>. ______. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Código Matemático Unificado para a Língua Portuguesa – CMU. Brasília: SEESP, 2006. |
Carga Horária: 45 horas-aula |
Disciplina: Técnicas de Escrita e Leitura no Sistema Braille. |
Ementa: Histórico da educação das pessoas com deficiência visual. Surgimento do Sistema Braille e sua disseminação pelo mundo. Chegada do braille ao Brasil. Criação do Instituto Benjamin Constant. Breve histórico da produção braille no Brasil. Reconhecimento de sinais simples e compostos. Leitura e Escrita braille.
Objetivos:
Bibliografia: BORGES, José Antonio dos Santos. Do Braille ao DOSVOX – diferenças nas vidas dos cegos brasileiros – Rio de Janeiro: UFRJ/COPPE, 2009. XVI, 327 p.: il.; 29,7 cm. Orientadores: Ivan da Costa Marques, Luís Alfredo Vidal de Carvalho. Tese (doutorado) – UFRJ/ COPPE/ Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, 2009. BRASIL. Ministério da Educação. Grafia Braille para a Língua Portuguesa. Secretaria de Educação Especial − Brasília: MEC; SEESP, 2002. LEMOS, E. R.; CERQUEIRA, J. B.. O Sistema Braille no Brasil. Revista Benjamin Constant, Rio de Janeiro, n. 2, p.13-17, jan./abr. 1996 Disponível em: http://200.156.28.7/Nucleus/media/common/Nossos_Meios_ RBC_RevJan1996_Artigo2.doc. Acesso em: 13 set. 2018. ______. José Álvares de Azevedo: Patrono da Educação dos Cegos no Brasil (1834-1854). Disponível em: http://intervox.nce.ufrj.br/~amac/Jose_Alvares_ de_Azevedo.doc. Acesso em: 13 set. 2018. ORRICO, H. F.; CANEJO, E. ; FOGLI, B. Uma reflexão sobre o cotidiano escolar de alunos com deficiência visual em classes regulares. In: GLAT, Rosana (org.). Educação Inclusiva: Cultura e Cotidiano Escolar. Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007, v. 1, p. 1-210. |
Carga Horária: 45 horas-aula |
Disciplina: Produção de material didático especializado na área de geografia. |
Ementa: Conceituação, classificação e função de recursos e materiais didáticos utilizados pela pessoa com deficiência visual. Conceituação e caracterização de texturização envolvendo materiais necessários e acessórios. Confecção de materiais para o ensino de Geografia a pessoas com deficiência visual.
Objetivo: Fornecer aos alunos conhecimentos e técnicas para produzir material didático adequado para o ensino de geografia a pessoas com deficiência visual.
Bibliografia: JORGE, V. L. Recursos didáticos no Ensino de Ciências para alunos com deficiência visual no Instituto Benjamin Constant. Monografia. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 2010. Ballastero-Álvarez, J. A. Multissensorialidade no ensino de desenho a cegos. Dissertação de Mestrado. Escola de Comunicações e Artes. Universidade de São Paulo, SP, 2003. SANTA CATARINA (ESTADO). Guia prático para adaptação em relevo. Secretaria de Estado da Educação. Fundação Catarinense de Educação Especial. Santa Catarina, 2011. CERQUEIRA, J. B.; FERREIRA, E. M. B. Os recursos didáticos na educação especial. Revista Benjamin Constant, 5, 1996. SONZA, A. P.; SALTON, B. P.; STRAPAZZON, J. A. O uso pedagógico dos recursos de tecnologia assistiva. Companhia Rio-grandense de artes gráficas (CORAG), 2015. CID, T. P. Cinética química na ponta dos dedos: um recurso de tecnologia assistiva para alunos com deficiência visual. Trabalho de Conclusão de Curso, IFRJ campus Duque de Caxias, 2017. ARRUDA, L. M. S. O ensino de Geografia para alunos com deficiência visual: novas metodologias para abordar o conceito de paisagem. Dissertação de mestrado. Uberlândia, 2014. SENA, C. C. R. G. e CARMO, W. R. Uso de Maquetes no Ensino de Conceitos de Geografia Física para Deficientes Visuais. Anais do XI Simpósio Brasileiro de Geografia Física Aplicada, São Paulo, 2005. VENTORINI, S. E.; A Experiência como fator determinante na representação espacial do deficiente visual. 142p. Dissertação (Mestrado em Geografia). Instituto de geociências e Ciências Exatas. UNESP, 2007. |
Carga Horária: 45 horas-aula |
Disciplina: Pesquisa e Método Científico. |
Ementa: Aspectos do conhecimento científico; introdução a metodologia científica; elementos básicos do método; tipos de pesquisa; procedimentos e técnicas de pesquisa; Estrutura e Planejamento de Trabalhos Científicos. Objetivos:
Bibliografia: BACHELARD, Gaston. Conhecimento Comum, Conhecimento Científico. In Revista Tempo Brasileiro, n.28, 1972. ________. A Formação do Espírito Científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro, Contraponto, 1996, pp17-28. MEDEIROS, João Bosco. Redação científica. São Paulo: Atlas, 2003. RODRIGUES, A. F. Como Elaborar e apresentar monografias. São Paulo: Humanitas, 2006. Vol. 3. (Coleção Metodologias). STENGERS, Isabelle. A Invenção das Ciências Modernas. São Paulo, 34, 2002, pp 11-50. _______. Uma ciência triste é aquela em que não se dança: conversações com Isabelle Stengers. In Rev. Antropol. São Paulo, Online, 59(2): 155-186 [agosto/2016]. |
Carga Horária: 45 horas-aula |
Disciplina: Recursos Multissensoriais no Ensino de Geografia para o 1º e 2º segmentos do Ensino Fundamental. |
Ementa: Recursos didáticos para o ensino de Geografia para alunos cegos, com baixa visão e deficiência múltipla; a construção dos principais conceitos geográficos: paisagem, lugar, território e região; as infâncias do IBC. Objetivos:
Bibliografia: ARRUDA, Luciana Maria Santos. O ensino de Geografia para alunos com deficiência visual: novas metodologias para abordar o conceito de paisagem. Dissertação de Mestrado. 149 f. 2014. Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia, 2014. LOPES, Jader Jane Moreira; VASCONCELLOS, Tânia de. Geografia da infância: reflexões sobre uma área de pesquisa e estudos. Juiz de Fora: FEME/UFJF, 2005. _____. VASCONCELOS, Tânia. Geografia da Infância: Territorialidades Infantis. Revista Currículo sem Fronteiras, v.6, n.1, pp.103-127, jan/jun 2006. _____. Geografia e Educação Infantil: espaços e tempos desacostumados. Porto Alegre: Mediação, 2018. SIQUEIRA, Romilson Martins. Do silêncio ao protagonismo: por uma leitura crítica das concepções de infância e criança. Tese (Doutorado em Educação). 215 f. 2011. Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia-GO. SOLER, M. A. Didáctica multissensorial de las ciencias: un nuevo método para alumnos ciegos, deficientes visuales, y también sin problemas de visión. Barcelona: Ediciones Paidós Ibérica, 1999. TUAN, Yi Fu. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente; tradução de Lívia de Oliveira. Londrina: Eduel, 2012. VIGOTSKI. Lev Seminiovitch. Formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1994. ______. El niño ciego. En L. S. Vygotski, Obras Escogidas V: Fundamentos de defectología (pp. 99-113). Madrid: Visor. 1997. |
Carga Horária: 30 horas-aula |
Disciplina: Adaptação de materiais impressos para o ensino de geografia a estudantes com deficiência visual. |
Ementa: Histórico da produção dos livros em braille; etapas da produção dos livros adaptados; critérios essenciais para a elaboração de notas de transcrição; Adaptação de mapas, gráficos e tabelas; uso de Braille Fácil e Monet como ferramentas auxiliares; produção de livros ampliados para pessoas com baixa visão.
Objetivos:
Bibliografia: BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Normas Técnicas para a Produção de Textos em Braille. Brasília: SEESP, 2006. SANTOS; Allan (et al.). O processo de adaptação de livros didáticos e paradidáticos na inclusão de alunos cegos em escolas especiais e inclusivas. In: Revista Benjamin Constant, Rio de Janeiro, ano 20, Edição Especial, p. 29-47, 2014. VALE; Hylea (et al.). ADAPTAÇÃO DE LIVROS DIDÁTICOS EM BRAILLE: UMA PROPOSTA INCLUSIVA. In: ANAIS DO 7º CONGRESSO BRASILEIRO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL , São Carlos, SP, 2016. |
Carga Horária: 45 horas-aula |
Disciplina: Seminário de pesquisa. |
Ementa: Orientação e acompanhamento do desenvolvimento dos projetos de pesquisa dos pós-graduando, com vistas aos seguintes aspectos: definição do tema, problemática, referencial teórico, objetivos, metodologia, estruturação, justificativa e bibliografia.
Objetivos:
Bibliografia: A ser definida pelo(a) professor(a) orientador(a). |
8. LINHAS E PROJETOS DE PESQUISA CADASTRADOS NO IBC
I) Linha de pesquisa: Linha 4 - Práticas pedagógicas, interdisciplinaridade, criação, desenvolvimento e avaliação de material didático.
Descrição da linha de pesquisa: Estudos, metodologias e pesquisas sobre as práticas pedagógicas voltadas para a aprendizagem e o desenvolvimento da pessoa cega, com baixa visão, surdocegas e com deficiências múltiplas (com déficit visual associado), em suas diversas modalidades. Interdisciplinaridade e novas práticas de ensino e intercâmbio entre disciplinas. Aspectos biológicos, sociais e pedagógicos da deficiência visual. Práticas avaliativas, desenvolvimento de novas metodologias e adequações curriculares. Estudos e pesquisas sobre/para a criação, o desenvolvimento, a adequação e a avaliação de recursos didáticos para a educação nas diversas áreas do conhecimento.
a) Projeto de pesquisa: “Recursos didáticos e metodológicos para formação docente e para o ensino de alunos com deficiência visual”.
Professores filiados: Prof. Dr. Aires da Conceição Silva e Profª Drª. Naiara Miranda Rust.
b) Projeto de pesquisa: Geografia e Educação Inclusiva - conceitos, metodologias e recursos.
Professor filiado: Prof. Dr. André Luiz Bezerra da Silva.
9. CORPO DOCENTE
Os requisitos para participar do corpo docente do curso são:
a) Qualificação mínima de mestre, obtida em Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu reconhecido pela CAPES/MEC.
b) Reconhecida experiência acadêmico-científica na área/disciplina em que irá atuar, comprovada após análise curricular e parecer da Comissão Deliberativa.
Excepcionalmente, poderão ser aceitos docentes com formação em nível de especialização, desde que seja comprovada sua experiência na área/disciplina que irá ministrar, e que o quantitativo total desses professores não ultrapasse 20% (vinte por cento) do corpo docente do curso. De qualquer forma, a participação de docentes com formação em nível de especialização nas atividades do curso dependerá de análise e parecer da Comissão Deliberativa.
Eventualmente, e após análise e decisão da Comissão Deliberativa, docentes externos poderão ser convidados para atuarem do curso, desde que sejam respeitados os requisitos de titulação mínima e formação e experiência acadêmico-científica na área/disciplina/atividade prevista .
Os docentes do curso que num semestre letivo estiverem ministrando disciplina e também desenvolvendo orientação acadêmica no mesmo, deverão dedicar, no mínimo, 10 (dez) horas-aulas semanais para essas atividades. No caso dos docentes do curso que estiverem num semestre letivo somente ministrando disciplina ou somente desenvolvendo orientação acadêmica, esses deverão dedicar, no mínimo, 5 (cinco) horas-aulas para uma dessas atividades.
Deverá ser mantido o limite mínimo de 8 (oito) docentes no curso e uma distribuição equânime das orientações dos Trabalhos de Conclusão do Curso.
Além das atribuições constantes do Regulamento Geral dos Cursos de Pós-Graduação Lato Sensu do IBC, cabe também aos docentes do curso objeto deste PPC:
a) Responsabilizar-se pelo cumprimento do cronograma de execução de sua disciplina e pela elaboração e entrega do respectivo plano de ensino.
b) Propor alterações nos planos de ensino de suas disciplinas, quando necessárias.
c) Encaminhar à secretaria acadêmica do curso as atas de defesa dos trabalhos de conclusão de curso.
d) Emitir parecer sobre os pedidos de aproveitamento de disciplinas realizadas em programas de pós-graduação de outras instituições, ou do próprio IBC, mediante análise dos documentos apresentados pelos requerentes.
e) Coordenar todas as atividades didáticas e administrativas inerentes à sua disciplina.
f) Organizar com os discentes a realização de provas e trabalhos presenciais em segunda chamada, quando for necessário.
g) Deliberar sobre os assuntos de sua competência que por ventura não tenham sido previstos neste PPC.
9.1. Tabela com nome, formação, CPF, RG e SIAPE
Nome |
Formação |
CPF |
RG |
SIAPE |
Aires da Conceição Silva |
Doutor em Química |
109415837-24 |
2003979-17 |
2044406 |
André Luiz Bezerra da Silva |
Doutor em Geografia |
020399277-60 |
08765445-5 |
2142974 |
Bruno Mendes Mesquita |
Mestre em Geografia |
119856417-20 |
204444202 |
2355835 |
Fernando da Costa Ferreira |
Doutor em Geografia |
042942597-01 |
086856440 |
2040360 |
Luciana Maria Santos de Arruda |
Doutora em Geografia |
012177737-54 |
095766863 |
1329978 |
Naiara Miranda Rust |
Doutora em Ciências |
055373386-96 |
315763037 |
1925431 |
Robson Lopes de Freitas Junior |
Doutor em Geografia |
100044007-98 |
11352498-7 |
2040695 |
Thiago Ribeiro Duarte |
Mestre em Diversidade e Inclusão |
054366717-05 |
11893082-5 |
2142139 |
9.2. Currículo resumido dos professores e link para o Lattes atualizado
Aires da Conceição Silva
Doutor em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Bacharel e licenciado em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atualmente é professor do quadro permanente do Instituto Benjamin Constant, atuando no ensino básico, técnico e tecnológico, com ênfase na produção de material didático especializado para o ensino de pessoas com deficiência visual.
Link para o currículo Lattes completo: http://lattes.cnpq.br/1242439730705298
André Luiz Bezerra da Silva
Doutor em geografia pela Universidade do Porto (UPORTO). Mestre em geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Graduado em geografia pelo Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). Realizou estágio pós-doutoral na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Atua principalmente na área de geografia humana, estudando temas como mobilidade, equidade social e ensino de geografia. É professor e pesquisador do quadro permanente do Instituto Benjamin Constant, atuando no ensino básico, técnico e tecnológico e na produção de material didático especializado para o ensino de geografia. É pesquisador associado do Laboratório Redes Urbanas, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde realiza estudos sobre mobilidade e equidade social.
Link para o currículo Lattes completo: http://lattes.cnpq.br/9955233892228120
Bruno Mendes Mesquita
Doutorando em Geografia (UFF), Mestre e graduado em geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor do quadro permanente do Instituto Benjamin Constant (IBC), atuando no ensino básico, técnico e tecnológico e na produção de material didático especializado para o ensino de geografia. É coordenador de geografia no segundo segmento do ensino fundamental no IBC.
Link para o currículo Lattes completo: http://lattes.cnpq.br/3031743045810210
Fernando da Costa Ferreira
Doutor em geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestre e graduado em geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Professor do quadro permanente do Instituto Benjamin Constant (IBC). Tem experiência na área de Geografia Humana, atuando principalmente nas seguintes áreas: Geografia Urbana, Geografia dos Esportes e Educação Especial. Atua também na adaptação de materiais impressos para o ensino de geografia para pessoas com deficiência visual e na produção de material didático especializado.
Link para o currículo Lattes completo: http://lattes.cnpq.br/2057037430071340
Luciana Maria Santos de Arruda
Doutora em Geografia, Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Graduada em Geografia pela Faculdade de Formação de Professores da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/UERJ). Possui especialização em Ensino de Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Também é especializada em Gestão e Controle Ambiental pela Universidade Gama Filho (UGF). Atualmente é professora efetiva de Geografia e membro da Comissão do Concurso do Livro Tátil do Instituto Benjamin Constant (IBC). Produziu aúdio descrição e adaptação de vários materiais e livros didáticos para Braille e tipo ampliado. Presta assessoria na produção de mapas táteis e é docente no curso de Geografia na Deficiência Visual. Atuou na rede regular de ensino no Rio de Janeiro, trabalhou em uma escola blingue, onde crianças surdas estavam na mesma sala com crianças ouvintes. Atua há 18 anos como professora de educação especial.
Link para o currículo Lattes completo: http://lattes.cnpq.br/2877514009092914
Naiara Miranda Rust
Doutora em Ciências (Microbiologia) pelo Instituto de Microbiologia Paulo Carlos de Góes, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Mestre em Ciências Biológicas (Biofísica) pelo Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Graduada em Ciências Biológicas (Licenciatura) pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Atualmente é professora EBTT do Instituto Benjamin Constant (IBC), Coordenadora dos cursos de Pós-Graduação do Departamento de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão (DPPE) do IBC e editora da revista Benjamin Constant. Tem experiência em ensino de ciências, com ênfase em educação especial e desenvolvimento e adaptação de material didático para alunos cegos ou com baixa visão.
Link para o currículo Lattes completo: http://lattes.cnpq.br/0952708163501047
Robson Lopes de Freitas Junior
Doutor em Geografia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Mestre em Geomática pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Graduado em geografia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Possui especialização em Planejamento, Implementação e Gestão de EAD, pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Tem experiência na área de cartografia, geotecnologias e ensino de Geografia. Atualmente é professor do quadro permanente do Instituto Benjamin Constant, atuando na docência de geografia para alunos com deficiência visual, produção de material didático especializado e elaboração de mapas táteis. Também presta consultoria na Divisão de Pesquisa e Produção de Material Especializado do Instituto Benjamin Constant (DPME-IBC) na área de produção de mapas táteis.
Link para o currículo Lattes completo: http://lattes.cnpq.br/6830872380515826
Thiago Ribeiro Duarte
Mestre em Diversidade e Inclusão pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Graduado em Educação Artística pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Possui especialização em Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). É professor do quadro permanente do Instituto Benjamin Constante (IBC), atuando no ensino básico, técnico e tecnológico. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Tópicos Específicos de Educação. Atua principalmente nos seguintes temas: impressão braille, Sistema Braille e tecnologias assistivas.
Link para o currículo Lattes completo: http://lattes.cnpq.br/1282537641071261