Estenografia-Braille.txt
Atualizado em
22/11/2021 16h24
Estenografia-Braille.txt
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Conteúdo do arquivo
<T->
Educao Inclusiva
Estenografia Braille para a Lngua Portuguesa
<R+>
Impresso para o Braille da 1 Edio, 2006 na diagramao de 28 linhas de 34 caracteres.
<R->
Volume nico
Ministrio da Educao
Instituto Benjamin Constant
Av. Pasteur, 350-368 -- Urca
22290-240 Rio de Janeiro
RJ -- Brasil
Tel.: (21) 3478-4400
Fax: (21) 3478-4444
~,http:www.ibc.gov.br~,
e-mail: ~,ibc@ibc.gov.br~,
-- 2007 --
<p>
Presidente da Repblica
Luiz Incio Lula da Silva
Ministro da Educao
Fernando Haddad
Secretrio Executivo
Jos Henrique Paim Fernandes
Secretria de Educao Especial
Claudia Pereira Dutra
Ministrio da Educao
Secretaria de Educao Especial
Esplanada dos Ministrios,
Bloco L, 6 andar, sala 600
CEP 70047-901 --
Braslia -- DF
Fone: (61) 2104-8651 -- 2104-9258
Fax: (61) 2104-9265
e-mail: ~,seesp@mec.gov.br~,
Site: ~,www.mec.gov.br~,
ISBN: 978-85-60331-06-2
<p>
I
<R+>
Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)
Brasil. Ministrio da Educao. Secretaria de Educao Especial. Estenografia Braille para a Lngua Portuguesa/elaborao: Cerqueira, Jonir Bechara... [et. al.]. Secretaria de Educao especial. Braslia: SEESP, 2006.
<R->
<F->
1. Educao Especial. 2. Sistema Braille. 3. Estenografia Braille. 4. Lngua Portuguesa. I. Ttulo.
CDU 376'352
<F+>
<p>
FICHA TCNICA
<R+>
Secretria de Educao Especial
Claudia Pereira Dutra
Diretora do Departamento de Polticas da Educao especial
Claudia Maffini Griboski
Coordenadora Geral de Desenvolvimento da Educao Especial
Ktia Aparecida Marangon Barbosa
Elaborao
Jonir Bechara Cerqueira
Maria Glria Batista da Mota
Regina Ftima Caldeira de Oliveira
Colaborao
Ceclia Maria Oka
Fernanda Christina dos Santos
Iracema Vilaronga Rodrigues
Jos Carlos Rodrigues
Maria da Glria de Souza Almeida
Olga Itocazo
<p>
III
Patrcia Neves Raposo
Comisso de Braille de Portugual
Reviso
Fernanda Christina dos Santos
Maria Glria Batista da Mota
Martha Marilene de Freitas Souza
Regina Ftima Caldeira de Oliveira
<R->
<p>
<p>
V
<t->
NDICE
APRESENTAO :::::::::::::: 1
PREFCIO :::::::::::::::::: 3
INTRODUO :::::::::::::::: 21
PREMBULO ::::::::::::::::: 25
I -- Abreviaturas ::::::::: 27
1. Abreviaturas por
*representao inicial
silbica* ::::::::::::::::: 27
1.1. Abreviatura por
representao inicial
silbica *total* :::::::::: 27
1.1.1. *Sinais
Simples* ::::::::::::::::: 28
1.1.2. *Sinais
Duplos* :::::::::::::::::: 28
1.1.3. *Sinais
Triplos* ::::::::::::::::: 30
1.1.4. *Sinais
Qudruplos* :::::::::::::: 31
1.2. Abreviaturas por
representao inicial
silbica *parcial* :::::::: 31
1.2.1. *Sinais
Duplos* :::::::::::::::::: 31
1.2.2. *Sinais
Triplos* ::::::::::::::::: 32
1.2.3. *Sinais
Qudruplos* :::::::::::::: 33
2. Abreviaturas por
*contrao* ::::::::::::::: 33
2.1. Abreviaturas por
contrao *apoiada* ::::::: 33
2.2. Abreviaturas por
contrao *pura* :::::::::: 34
2.3. Abreviaturas por
contrao *de
emergncia* ::::::::::::::: 35
3. Abreviaturas por
*suspenso* ::::::::::::::: 35
4. Abreviaturas por
*conveno relativa* :::::: 36
II -- Estenografia ::::::: 37
1. *Sinais Simples* :::::: 37
1.1. *Consonnticos* ::::: 37
1.2. *Voclicos* ::::::::: 39
1.3. *Mistos* :::::::::::: 39
1.3.1. De *natureza
consonntica* ::::::::::::: 40
1.3.2. De *natureza
voclica* ::::::::::::::::: 41
2. *Sinais Compostos* :::: 43
<p>
VII
2.1. De *raiz
consonntica* ::::::::::::: 44
2.2. De *raiz
voclica* ::::::::::::::::: 46
III -- Abreviaturas
Estenografadas ::::::::::: 48
1. *Abreviaturas
estenografadas* ::::::::::: 48
1.1. Abreviaturas por
representao inicial
silbica *total* :::::::::: 48
1.1.1. *Sinais
Duplos* :::::::::::::::::: 48
1.1.2. *Sinais
Triplos* ::::::::::::::::: 49
1.2. Abreviaturas por
representao inicial
silbica *parcial* :::::::: 49
1.2.1. *Sinais
Duplos* :::::::::::::::::: 49
1.2.2. *Sinais
Triplos* ::::::::::::::::: 50
2. Abreviaturas por
*contrao* ::::::::::::::: 50
2.1. Abreviaturas por
*Contrao Apoiada* ::::: 50
<p>
2.2. Abreviaturas por
*Contrao Pura* :::::::: 50
OBSERVAES GERAIS E
NORMAS DE
APLICAO ::::::::::::::: 51
QUADROS AUXILIARES DA
ESCRITA (ORDEM
ALFABTICA) :::::::::::: 63
I -- Abreviaturas ::::::::: 63
II -- Estenografia ::::::: 72
1. *Sinais Simples* :::::: 72
2. *Sinais Compostos* :::: 74
QUADROS AUXILIARES DA
LEITURA (ORDEM
BRAILLE) ::::::::::::::: 76
I -- Abreviaturas ::::::::: 76
II -- Estenografia ::::::: 85
1. *Sinais Simples* :::::: 85
2. *Sinais Compostos* :::: 87
BIBLIOGRAFIA :::::::::::::: 89
<7>
<testenografia braille>
<T+1>
APRESENTAO
O Sistema Braille, introduzido no Brasil em 1850, foi o chamado Braille Francs, ou seja, o que fora estruturado por Louis Braille em sua verso definitiva de 1837, para aplicao do Braille Integral na Literatura, na Aritmtica, na Geometria e nas notaes da Msica.
Toda essa simbologia foi adotada, sem qualquer alterao, at o incio dos anos quarenta do sculo passado. Com o propsito de aumentar a eficincia na comunicao literal, ou seja, na escrita e leitura de textos, o Sistema Braille foi adaptado, convencionalmente, para uso de smbolos abreviativos de palavras em diferentes idiomas.
Na Lngua Portuguesa, o uso da abreviatura braille ou do braille estenogrfico, foi praticado em vrias ocasies no Brasil. Os adeptos desse recurso o consideram valioso, pois possibilita maior rapidez na escrita, com economia de tempo e de material, alm de contribuir para maior fluncia na leitura.
A utilizao da estenografia braille no Brasil registrou diferentes momentos na sua historicidade, que culminou com a elaborao da presente publicao, que padroniza o uso da abreviatura na comunicao pessoal das pessoas cegas.
Esperamos por meio da publicao *Estenografia Braille para a Lngua Portuguesa* estar contribuindo com os sistemas de ensino e com as pessoas cegas brasileiras, que podero contar com mais uma alternativa de uso do Sistema Braille.
<R+>
Claudia Pereira Dutra
Secretria de Educao Especial -- MEC
<R->
::::::::::::::::::::::::
<9>
<p>
PREFCIO
Aps a inveno de seu sistema de leitura e escrita, em 1825, Louis Braille exps as bases de sua obra em duas publicaes editadas, respectivamente, em 1829 e 1837, nas quais j estavam includos elementos de abreviaturas ortogrficas baseadas na Sono-
grafia de Charles Barbier.
Posteriormente, um de seus discpulos, Victor Ballu, em 1850, produziu um sistema fonogrfico de estenografia.
Em 1870, os Irmos de Saint-Gabriel elaboraram uma codificao sonogrfica de abreviaturas, de fcil memorizao, para imprimir textos escolares destinados a seus alunos de
Saint-Mdard-l?es-Soissons (**).
No Congresso Universal de
:::::::::::::::::::::::::::::::::
(**) ?e = e com acento grave.
<p>
Paris, em 1878, foi finalmente admitida a prevalncia do braille francs sobre o dos demais pases representados. Reconheceu-se, ento, a necessidade de se criar uma abreviatura unificada com bases estritamente ortogrficas.
Maurice de la Sizeranne, em 1882, publicou a verso de uma abreviatura ortogrfica francesa, que suplantou a anterior. Esta nova abreviatura apresentava com-
binaes de letras em palavras e, tambm, smbolos representativos de palavras inteiras. A Abreviatura Ortogrfica Francesa (A.O.F.) tornou-se em breve a nica, empregada na Frana e nos pases de lngua francesa, que a utilizam at hoje.
No Brasil, o Sistema Braille foi introduzido em 1850 por Jos lvares de Azevedo e oficialmente adotado a partir de 1854 com a criao do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, hoje, Instituto Benjamin Constant (IBC).
Em Portugal, o Braille foi adaptado em 1880 e o primeiro sistema de abreviaturas introduzido em 1905.
Ainda no sculo XIX, alunos e professores do Imperial Instituto dos Meninos Cegos comearam a se preocupar com a codificao do Braille em um sistema de abreviaturas que lhes facilitasse a produo de textos.
<10>
A partir de 1920, no Instituto Benjamin Constant, professores cegos que tinham criado smbolos abreviativos braille para uso particular, ensinavam-nos a seus alunos, como meio de facilitar a escrita e a leitura. Somente em 1942, surgiu um cdigo de abreviaturas realmente estruturado, de autoria do professor do IBC, Jos Espnola Veiga. Este cdigo foi regulamentado quando entrou em vigor no pas a Portaria Ministerial n.o 552, de 13/11/1945, que disciplinava o uso do Braille, denominando-o Braille Oficial para a Lngua Portuguesa. Continha 226 abreviaturas, sendo que mais da metade delas diferenciava-se radicalmente das utilizadas em Portugal.
O segundo centro de produo de textos em braille, a Fundao para o Livro do Cego no Brasil (hoje, Fundao Dorina Nowill para Cegos), fundado em 1946, introduziu gradativamente em sua revista *Relevo* as abreviaturas que vinham sendo usadas em Portugal.
At ento, os sistemas de abreviaturas no obedeciam a nenhuma coordenao universal; criavam-se codificaes que diferiam de pas para pas, conforme as necessidades de cada lngua ou dialeto.
A UNESCO, reconhecendo a importncia do Braille para os cegos de todo o mundo, e considerando o fato de que a unificao do Sistema Braille em determinadas reas lingsticas possibilitaria maior intercmbio literrio e desenvolvimento das tcnicas e equipamentos para o uso dos deficientes visuais, iniciou, a partir do dia 1 de julho de 1949, uma srie de conferncias sobre o Sistema Braille no Mundo, coordenadas por Sir Clutha Mackenzie e encerradas em 31 de dezembro de 1951.
Assim, a UNESCO, convocando especialistas em Braille de diversas zonas lingsticas, especialistas na educao de cegos e dirigentes de imprensas braille, realizou, em 1950, uma conferncia internacional sobre a unificao do Braille, celebrada em Paris e na qual ficou estabelecida, entre outras, a seguinte recomendao:
<11>
Recomenda-se insistentemente a realizao de consultas entre braillistas das diferentes partes do mundo que possuam o mesmo idioma para formular e adotar um sistema uniforme de braille abreviado para cada lngua e que, com o mesmo objetivo, se faa um intercmbio de opinies entre braillistas que possuam idiomas do mesmo grupo lingstico. A este respeito, a Conferncia assinala especialmente o problema delimitado pelas divergncias dos sistemas abreviados adotados nas regies de lngua espanhola e portuguesa, e recomenda-se encarecidamente que se tomem medidas para fazer desaparecer estas divergncias, a fim de obter uma maior economia de produo e um maior intercmbio literrio. A Conferncia recomenda que cada futuro Sistema Braille abreviado tenha em conta tanto as necessidades dos usurios de instruo relativamente limitada, como daqueles que tenham perdido a viso com idade adulta, conservando dentro dos limites razoveis o nmero de abreviaturas. Ao mesmo tempo, no dever deixar de levar-se em conta a economia de espao.
Dando continuidade a seus trabalhos, a UNESCO realizou de 26 de novembro a 1 de dezembro de 1951, em Montevidu, a Conferncia Regional para Uniformizao do Sistema Braille Abreviado para os Povos de Lngua Castelhana e Portuguesa. Nesta Conferncia, que contou com a presena do Prof. Jos Ferreira de Albuquerque e Castro (Portugal), da Profa. Dorina de Gouva Nowill e do Dr. Hermnio Brito Conde (Brasil), estabeleceu-se o Cdigo de Abreviaturas Braille Grau 2 para a Lngua Portuguesa, baseado no Pronturio Estenogrfico do Prof. Jos Ferreira de Albuquerque e Castro. Este pronturio compreendia dois graus de abreviaturas: Braille Grau 2 e Braille Superior ou Terceiro Grau, contendo este ltimo um grande nmero de palavras estenografadas.
Os resultados alcanados na Conferncia de Montevidu no foram suficientes para que as duas imprensas braille brasileiras adotassem um cdigo unificado de abreviaturas.
Em 4 de dezembro de 1962 foi sancionada a Lei n.o 4.169, que Oficializa as Convenes Braille para Uso na Escrita e Leitura dos Cegos e o Cdigo de Contraes e Abreviaturas Braille, revogando-se automaticamente a Portaria n.o 552, at ento em vigor. Os termos desta lei no mereceram plena aceitao entre os educadores de cegos e as imprensas braille do pas, caindo em desuso.
<12>
Posteriormente, comisses criadas pela Campanha Nacional de Educao de Cegos do Ministrio da Educao, Fundao para o Livro do Cego no Brasil e Instituto Benjamin Constant, analisando todos os pontos divergentes da Lei n.o 4.169, chegaram concluso de que um novo cdigo deveria ser estabelecido para uso do Sistema Braille no Brasil, principalmente na parte concernente Estenografia Braille.
Em 5 de janeiro de 1963 foi firmado um convnio luso-brasileiro que previa a unificao dos cdigos de abreviaturas usados no Brasil e em Portugal, efetivada a partir de 1966.
A Campanha Nacional de Educao de Cegos promoveu, em junho de 1969, o I Seminrio sobre o Uso do Sistema Braille. O relatrio final deste seminrio recomendou, com base no convnio luso-brasileiro, a implantao e adoo, em carter experimental, do Cdigo de Abreviaturas Braille Grau 2 da Lngua Portuguesa no ensino de deficientes visuais, com graduao progressiva.
Atendendo a essa recomendao, e tambm com o objetivo de divulgar o Sistema Braille Grau 2 da Lngua Portuguesa entre os educadores e tcnicos militantes na educao de deficientes visuais e intensificar o seu uso entre os estudantes, a Campanha Nacional de Educao de Cegos reuniu, nos dias 16, 17 e 18 de setembro de 1970, professores representantes do Instituto Benjamin Constant e da Fundao para o Livro do Cego no Brasil para mais uma reviso do Cdigo de Abreviaturas, nos termos do Acordo Luso-Brasileiro de 05/01/1963.
Realizado de 3 a 10 de novembro de 1972, com o patrocnio do Ministrio da Educao e Cultura e da Campanha Nacional de Educao de Cegos, o I Seminrio Ibero-Americano de Comunicao e Mobilidade (SEMICOM) props a adoo das modificaes necessrias para o uso de abreviaturas, de acordo com a nova ortografia da Lngua Portuguesa no Brasil (Lei n.o 5.765, de 18/12/1971).
A partir das sugestes apresentadas no SEMICOM, foi elaborado, em setembro de 1973, um novo Sistema Braille Grau 2, que correspondia fuso do antigo Braille Grau 2 e do Braille Grau 3, com algumas modificaes e dividido em sete tabelas.
<13>
A aprendizagem desse cdigo deveria iniciar-se na primeira srie do Ensino Fundamental, com a tabela 1#,g, concluindo-se na stima srie com a tabela 1#=g. Essa abreviatura estava calcada, basicamente, no Pronturio Estenogrfico do Prof. Albuquerque e Castro.
Aps prolongados estudos e vrias reunies realizadas durante a Conferncia Ibero-Americana para a Unificao do Sistema Braille, promovida em novembro de 1973, em Buenos Aires (Argentina), e, posteriormente, na reunio realizada em So Paulo, em agosto de 1974, a comisso encarregada decidiu integrar ao Pronturio parte do trabalho apresentado pelo Sr. Walter Boschiglia, representante do Instituto Benjamin Constant, e submeter outros tpicos a especialistas do Brasil e de Portugal.
A partir de ento, o assunto passou a ser objeto de freqentes reunies entre tcnicos do IBC e da ento Fundao para o Livro do Cego no Brasil.
Em 1977, durante o I Congresso Latino-Americano do Conselho Mundial para o Bem-Estar dos Cegos, realizado no Brasil, o Prof. Edison Ribeiro Lemos apresentou o trabalho Graduao do Ensino da Abreviatura Braille da Lngua Portuguesa no Ensino de 1 Grau, no qual, aps relatar cientfica e objetivamente a situao do ensino/
/aprendizagem da abreviatura no pas, apontava uma srie de razes para a reviso da graduao progressiva.
Esse trabalho contribuiu bastante para a elaborao, em 1979, do Sistema Braille Grau 2 Simplificado da Lngua Portuguesa, um trabalho desenvolvido pelo Centro Nacional de Educao Especial -- MEC, Instituto Benjamin Constant e Fundao para o Livro do Cego no Brasil.
O Sistema Simplificado contava com 129 abreviaturas e 217 significados e passou a ser usado pelas imprensas braille do IBC e da Fundao na produo de livros e revistas, em lugar das tabelas gradativas que vinham sendo adotadas desde 1974.
O II Seminrio Brasileiro sobre o Uso do Sistema Braille, realizado em So Paulo, em 1987, e que contou com a participao de profissionais especializados e usurios do sistema, reforou a necessidade de criao de uma comisso permanente para tratar dos assuntos relacionados ao Braille.
<14>
Enquanto eram realizadas novas gestes visando a criao dessa comisso, o Fundo de Cooperao Econmica ONCE/ULAC patrocinou os trabalhos da Comisso para Estudo e Atualizao do Sistema Braille em Uso no Brasil, que funcionou de 1991 a 1994.
Dividida em quatro subcomisses (Braille Integral e Abreviado, Braille Cientfico, Braille Musicogrfico e Braille na Informtica), a comisso contou com a coordenao geral do Prof. Edison Ribeiro Lemos.
Depois de realizar uma pesquisa, em mbito nacional, entre os leitores cadastrados na Fundao para o Livro do Cego no Brasil, que revelou que a maioria desses leitores preferia ler textos por extenso, a Subcomisso de Braille Integral e Abreviado recomendou, em seu relatrio final, apresentado no dia 18 de maio de 1994, que fosse abolido, a partir de 1 de janeiro de 1996, o uso de abreviaturas na transcrio de textos pelos centros de produo e imprensas braille de todo o pas. Recomendou, ainda, a elaborao de um cdigo que pudesse ser utilizado pelas pessoas cegas nas suas anotaes pessoais.
Durante quase duas dcadas houve um afastamento entre os tcnicos brasileiros e portugueses, o que levou a grandes divergncias entre os cdigos braille utilizados nos dois pases.
Em 1993, a Comisso de Braille, de Portugal, publicou a *Estenografia Braille da Lngua Portuguesa*, contendo 163 abreviaturas, com 221 significados.
A partir de 1994, comearam a ser retomados os contatos entre Brasil e Portugal graas aos esforos da Unio Brasileira de Cegos (UBC).
A criao da Comisso Brasileira do Braille (CBB) pelo Ministrio da Educao, em 1999, permitiu que esses contatos passassem a ter um carter oficial, culminando, em 25 de maio de 2000, com a assinatura do Protocolo de Colaborao Brasil/Portugal nas reas de Uso e Modalidades de Aplicao do Sistema Braille.
O trabalho conjunto das comisses de Braille do Brasil e de Portugal resultou na publicao da *Grafia Braille para a Lngua Portuguesa* (2002) e da *Grafia Braille para a Informtica* (2005), que tm sido de grande utilidade para profissionais e usurios do Sistema Braille dos dois pases e tambm de outros pases de Lngua Oficial Portuguesa.
<15>
Depois de um amplo e criterioso estudo, os tcnicos da CBB optaram por adotar, com alguns acrscimos, a *Estenografia Braille da Lngua Portuguesa*, publicada em Portugal em 1993, para que as pessoas cegas possam utiliz-la na sua comunicao pessoal.
Ao concluir este trabalho, queremos registrar o nosso profundo agradecimento a algumas pessoas que dedicaram grande parte de suas vidas ao estudo, elaborao e divulgao de outros cdigos estenogrficos que muito tm contribudo para a independncia das pessoas cegas. A *Estenografia Braille para a Lngua Portuguesa* s foi possvel graas aos seguintes profissionais cegos:
Sir Clutha Nantes Mackenzie (1895-1966) -- Assessor da
UNESCO para Estudo e Unificao do Sistema Braille e, posteriormente, Presidente do Conselho Mundial de Braille.
Dorina de Gouva Nowill (1919) -- Presidente Emrita e Vitalcia da Fundao Dorina Nowill para Cegos, ex-Presidente do Conselho Mundial para o Bem-Estar dos Cegos.
Professor Edison Ribeiro Lemos (1928-2004) -- Membro da Comisso Brasileira do Braille.
Jos Espnola Veiga (1906-1998) -- Professor do IBC.
Professor Jos Ferreira de Albuquerque e Castro (1903-1967) -- Emrito professor portugus.
<p>
Walter Boschiglia (1919-2002) -- Chefe da Imprensa Braille do IBC.
<R+>
Comisso Brasileira do Braille -- maio de 2006
<R->
::::::::::::::::::::::::
<17>
<p>
INTRODUO
A *Estenografia Braille para a Lngua Portuguesa* foi elaborada com base na *Grafia Braille da Lngua Portuguesa -- Primeiro Grau*, publicada pela Comisso de Braille, de Portugal, em 1993.
Para a elaborao desse trabalho, os especialistas portugueses recolheram mais de cem mil palavras impressas -- distribudas por diferentes matrias --, que, articuladas com o Portugus Fundamental, elaborado com base na linguagem falada, levaram seleo de 163 abreviaturas j constantes do sistema estenogrfico em vigor naquele pas, tendo sido considerados conjugadamente alguns requisitos estabelecidos previa-
<p>
mente, em obedincia aos seguintes critrios amplamente debatidos:
<R+>
o Alta freqncia
o Economia de espao
o Sugestividade
o Estabilidade do sistema
o Respeito pelo acervo bibliogrfico existente.
<R->
Assim, no foram consideradas convenientes aquelas abreviaturas que no tinham qualquer conexo com as palavras que representavam, nem admitidos mecanismos dinmicos atravs de prefixos e sufixos. Do mesmo modo, no foi admitido mais de um significado para cada significante, nem adotados sinais inferiores isolados, em respeito s dificuldades tteis de muitos leitores.
A *Estenografia Braille para a Lngua Portuguesa* est dividida em trs partes:
I -- Abreviaturas --, na qual so apresentados 151 sinais representativos de palavras, de acordo com a nomenclatura adotada, e dispostos, em cada subdiviso, de acordo com a ordem braille.
<18>
II -- Estenografia --, que compreende 30 sinais simples representativos de grupos de letras de uma mesma slaba, respeitadas as regras da ortografia da Lngua Portuguesa, e 28 sinais compostos representativos de terminaes muito freqentes, acompanhados de muitos exemplos de aplicao, estando a sua apresentao subordinada a critrios de natureza pedaggica.
III -- Abreviaturas Estenografadas --, onde foram agrupadas as restantes 27 abreviaturas que j integram sinais estenogrficos simples.
Considerando algumas peculiaridades do Portugus usado no Brasil, a Comisso Brasileira do Braille acrescentou 15 abreviaturas ao trabalho original da Comisso de Braille, de Portugal.
Aps estes trs captulos, encontra-se um item denominado Observaes Gerais e Normas de Aplicao, onde esto definidas algumas regras simples, ilustradas com exemplos, acompanhados de algumas orientaes.
O leitor dispe ainda de quadros de consulta: Quadros Auxiliares da Escrita (apresentados em ordem alfabtica), e Quadros Auxiliares da Leitura (apresentados em ordem braille). Esperamos que esses quadros o ajudem a resolver as dvidas surgidas em ambas as situaes.
::::::::::::::::::::::::
<19>
<p>
PREMBULO
Sistema Braille Grau 1 a representao por extenso, isto , aquela em que todos os sinais tm exatamente os mesmos valores atribudos no Alfabeto Braille.
Sistema Braille Grau 2 a representao em que certos sinais braille adquirem determinados valores abreviativos, segundo critrios e normas estabelecidos.
A *Estenografia Braille para a Lngua Portuguesa* comporta duas grandes estruturas: a das *abreviaturas* e a da *estenografia* propriamente dita.
As *abreviaturas* so *sinais representativos de palavras*, com vida autnoma, que podem, no entanto, ligar-se por hfen a outras palavras abreviadas.
<p>
A *estenografia* o conjunto de *sinais representativos de grupos de letras* integrantes de palavras no abreviadas.
::::::::::::::::::::::::
<21>
<p>
<R+>
I -- Abreviaturas
<R->
Abreviaturas so smbolos que, isoladamente ou em conjunto, representam palavras.
As abreviaturas podem ser classificadas, em funo da sua estrutura, do seguinte modo:
1. Abreviaturas por *representao inicial silbica* (que podem ainda ser agrupadas segundo o nmero de sinais que as constituem) -- quando so formadas pelas *letras iniciais das slabas* da palavra que representam.
1.1. Abreviaturas por representao inicial silbica *total* -- quando *todas as slabas* da palavra esto representadas.
<p>
1.1.1. *Sinais Simples* -- expressos por um s sinal:
<F->
b bem
c com
d de
f fim
j j
m me
n no
p por
q que
s se
t te
u um
<F+>
<22>
1.1.2. *Sinais Duplos* -- formados por dois sinais:
<F->
ag algum
cd cada
cg cego
cm como
cp corpo
cs caso
dd desde
dp depois
fc fcil
fm forma
ft fato
hj hoje
hm homem
it isto
jm jamais
jv jovem
ld lado
lg longo
md modo
mn menos
mt muito
nc nunca
nd nada
nm numa
nn nenhum
ns nosso
nv novo
<23>
od ordem
ot ontem
pc pouco
pl pelo
pp papel
pq porque
pr para
pt ponto
qd quando
qq qualquer
qs quase
qt quanto
rz razo
sp sempre
tb tambm
td todo
tp tempo
tt tanto
tv talvez
vc voc
vl valor
vt visto
<F+>
1.1.3. *Sinais Triplos* -- constitudos por trs sinais:
<F->
apn apenas
drt durante
<24>
fm& formao
gvn governo
mnn menino
mnr menor
ojt objeto
pqn pequeno
ptg portugus
ptt portanto
rpt respeito
scl sculo
sgt seguinte
sjt sujeito
stm sistema
vtg vantagem
tm ltimo
<F+>
1.1.4. *Sinais Qudruplos* -- quando so formados por quatro sinais:
<F->
dfrt diferente
mvmt movimento
ojtv objetivo
psmt pensamento
<F+>
1.2. Abreviaturas por representao inicial silbica *parcial* -- quando *nem todas as slabas* da palavra esto representadas na abreviatura.
<25>
1.2.1 *Sinais Duplos* -- formados por dois sinais:
<F->
df difcil
dj desejo
dv diverso
ec espcie
ef efeito
id idia
im imediato
jz juzo
nr nmero
op opinio
p posio
sg segundo
st sobretudo
vd verdade
<F+>
1.2.2. *Sinais Triplos* -- constitudos por trs sinais:
<F->
dfd dificuldade
dfr diferena
evc evidncia
imm imediatamente
mtr matria
ncd necessidade
ncr necessrio
ntz natureza
pbd possibilidade
<26>
qtd quantidade
rld realidade
<p>
tdv todavia
vdr verdadeiro
<F+>
1.2.3. *Sinais Qudruplos* -- quando formados por quatro sinais:
<F->
atvd atividade
ncrm necessariamente
obv observao
rlz realizao
<F+>
2. Abreviaturas por *contrao* -- aquelas que contm geralmente a *primeira* e a *ltima* letra da palavra representada.
2.1. Abreviaturas por contrao *apoiada* -- quando tm o apoio de letras intermedirias. Excetua-se eclm (especialmente) que um derivado de ecl (especial):
<F->
aqe aquele
ecl especial
eclm especialmente
fdmtl fundamental
mtrl material
ntl natural
Ptgl Portugal
pvl possvel
stdo sentido
<F+>
<27>
2.2. Abreviaturas por contrao *pura* -- quando apenas esto presentes a *primeira* e a *ltima* letra da palavra representada:
<F->
a amanh
be base
ca coisa
co campo
cz capaz
ee este
fa fora
lr lugar
mr melhor
oe onde
pa palavra
pe parte
pm porm
ql qual
qm quem
qr quer
sa sua
sr senhor
to tudo
va vida
vz vez
<F+>
2.3. Abreviaturas por contrao *de emergncia* -- quando se recorre *penltima* letra da palavra por impossibilidade de utilizar a ltima:
<F->
a alm
a alis
<F+>
<28>
3. Abreviaturas por *suspenso* -- quando formadas pela *primeira* e *segunda* letras da *primeira slaba* da palavra:
<F->
ap apesar
Br Brasil
fo fora
<F+>
<p>
4. Abreviaturas por *conveno relativa* -- so *sinais simples representativos de palavras* nas quais no ocupam posio inicial:
<F->
g agora
l ele
r maior
<F+>
::::::::::::::::::::::::
<29>
<p>
<R+>
II -- Estenografia
<R->
A *estenografia* o conjunto de *sinais representativos de grupos de letras* integrantes de palavras no abreviadas. Estes sinais apresentam-se em dois grupos bem distintos:
1. *Sinais Simples* -- ocupam s uma cela braille e representam *grupos de letras de uma mesma slaba*. Excetua-se o sinal w que, representando o grupo de letras ante, abrange duas slabas.
Conforme a sua representao, denominam-se:
1.1. *Consonnticos* -- quando representam *duas consoantes*. S se usam antes de vogal ou de sinal estenogrfico representativo de grupo de letras iniciado por vogal.
<p>
As tabelas a seguir apresentam os seguintes itens: sinais, grupo de letras e exemplos de aplicao:
a) Usados no princpio e no meio da palavra
<F->
; br ;ao brao
le;e lebre
fr uta fruta
coe cofre
gr ilo grilo
mao magro
pl aca placa
duo duplo
! pr !eo preo
so!o sopro
} tr }uta truta
me}o metro
<F+>
b) Usados apenas no meio da palavra
<F->
h lh miho milho
huha hulha
= nh le=a lenha
pu=o punho
<F+>
<30>
<p>
1.2. *Voclicos* -- quando representam *duas vogais*.
a) Usado em qualquer parte da palavra
<F->
ou rio ourio
la loua
pux puxou
<F+>
b) Usados no meio e no fim da palavra
<F->
# o c#zito cozito
bal# balo
~ eu n~ra neura
jud~ judeu
<F+>
1.3. *Mistos* -- quando representam grupos de letras que integram *vogais* e *consoantes*. Conforme as letras que representam, dizem-se:
<p>
1.3.1. De *natureza consonntica* -- se o grupo de letras representado principia por *consoante*.
a) Usados no princpio e no meio da palavra
<F->
q qu qieto quieto
oblqo oblquo
: con :tato contato
a:tece acontece
<F+>
b) Usado apenas no princpio da palavra
<F->
' re 'ta reta
'ino reino
<F+>
<31>
<p>
1.3.2. De *natureza voclica* -- se o grupo de letras representado comea por *vogal*.
a) Usados em qualquer parte da palavra
<F->
as no asno
pta pasta
mei meias
es se esse
ote oeste
voz vozes
is ca isca
dco disco
azu azuis
y os ycila oscila
myca mosca
fiy fios
k al kvo alvo
pkmo palmo
anuk anual
<p>
em pate empate
tpero tempero
met metem
im pede impede
lpo limpo
lat latim
<F+>
b) Usados no princpio e no meio da palavra
<F->
, an ,jo anjo
c,to canto
? en ?sejo ensejo
v?to vento
am paro amparo
sba samba
x ex xcelso excelso
txto texto
<F+>
c) Usado no princpio e no fim da palavra
<F->
w ante wna antena
gigw gigante
<F+>
<32>
<p>
d) Usados no meio e no fim da palavra
<F->
^ ar b^ra barra
lu^ luar
{ ir v{tude virtude
ru{ ruir
$ or p$ta porta
su$ suor
<F+>
e) Usado apenas no meio da palavra
<F->
" er v"de verde
b"ro berro
<F+>
2. *Sinais Compostos* -- ocupam duas celas braille e representam *grupos de letras* distribudas por *mais de uma slaba*.
Estes sinais correspondem a terminaes muito freqentes e so constitudos pela *letra inicial* do grupo que representam, precedida de um *elemento caracterizador* que sempre da 7 srie.
O sinal ^ 4 indica o gnero *masculino*; o sinal ~ 5 indica o gnero *feminino*; os sinais { 46 e $ 56 indicam, respectivamente, as terminaes em -dade e em -mente.
Conforme a letra que indica o grupo representado, denominam-se:
2.1. De *raiz consonntica* -- quando a primeira letra do grupo uma *consoante*.
As tabelas a seguir apresentam os seguintes itens: sinais, grupo de letras e exemplos de aplicao:
<F->
^f fico ben^f benfico
magn^f magnfico
~f fica pac~f pacfica
Ben~f Benfica
<33>
^g gico m^g mgico
enr^g enrgico
~g gica l~g lgica
Bl~g Blgica
^n nico mec^n mecnico
tc^n tcnico
~n nica t~n tnica
t~n tnica
^r rico l^r lrico
bur^r burrico
~r rica te~r terica
b^~r barrica
^t tico po^t potico
cus^t custico
~t tica pol~t poltica
~t tica
^l logo cat^l catlogo
di^l dilogo
~l loga bi~l biloga
an~l anloga
^m mento mo^m momento
f"^m fermento
~m menta pi~m pimenta
t$~m tormenta
$m mente se$m semente
fiel$m fielmente
{d dade ci{d cidade
facul{d faculdade
<F+>
<34>
<p>
2.2. De *raiz voclica* -- quando o grupo comea por uma vogal:
<F->
^ rio oper^ operrio
avi^ avirio
aq^ aqurio
~ ria bin~ binria
pecu~ pecuria
a~ agrria
^ rio min^ minrio
cemit^ cemitrio
s^ srio
~ ria mis~ misria
Pulq~ Pulquria
pih~ pilhria
^ rio fin^ finrio
orat^ oratrio
vel^ velrio
~ ria not~ notria
vit~ vitria
divis~ divisria
^ ncio Ven^ Venncio
Am^ Amncio
~ ncia eleg~ elegncia
a~ fragrncia
<p>
^ ncio sil^ silncio
Juv^ Juvncio
~ ncia ag~ agncia
ci~ cincia
dem~ demncia
<35>
^e eiro pad^e padeiro
faq^e faqueiro
pi=^e pinheiro
~e eira man~e maneira
po~e poeira
fogu~e fogueira
<F+>
::::::::::::::::::::::::
<36>
<p>
<R+>
III -- Abreviaturas Estenografadas
<R->
1. *Abreviaturas estenografadas* -- so *sinais representativos de palavras* em cuja composio entra, pelo menos, *um sinal estenogrfico simples*.
Como *abreviaturas* que so, inserem-se nos conceitos classificativos j expressos para as abreviaturas em geral, pelo que nos limitamos a referir as suas designaes.
1.1. Abreviaturas por representao inicial silbica *total*:
1.1.1. *Sinais Duplos*:
<F->
fh filho
mh mulher
s simples
p grupo
;l braille
<F+>
<p>
1.1.2. *Sinais Triplos*:
<F->
a}v atravs
?qt enquanto
!d& produo
!jt projeto
'l relao
<F+>
<37>
1.2. Abreviaturas por representao inicial silbica *parcial*:
1.2.1. *Sinais Duplos*:
<F->
c" certo
e exemplo
:d condio
b embora
!c princpio
!d produto
!r primeiro
}h trabalho
<F+>
<p>
1.2.2. *Sinais Triplos*:
<F->
c"m certamente
c"z certeza
xpc experincia
!!d propriedade
<F+>
2. *Abreviaturas por Contrao*
2.1. Abreviaturas por *Contrao Apoiada*:
<F->
!cl principal
!!o prprio
<F+>
2.2. Abreviaturas por *Contrao Pura*:
<F->
he lhe
o outro
?e entre
<F+>
::::::::::::::::::::::::
<38>
<p>
OBSERVAES GERAIS E NORMAS DE APLICAO
1. A prtica da estenografia pressupe o pleno domnio do Sistema Braille Grau 1 e da ortografia da lngua em que ela se aplica.
2. O uso da estenografia muito vantajoso, sobretudo pela economia de espao e de tempo na escrita e na leitura. O seu uso no obrigatrio, sendo mesmo vedado quando a grafia das palavras que se deseja transcrever no igual daquelas que figuram nos quadros. Devem tambm ser evitadas situaes que provoquem confuso ou hesitao na leitura, j que a rapidez e fluncia desta devem, em muitos casos, sobrepor-se economia de espao. Alm disso, para a transcrio em estenografia deve ainda considerar-se, no s a natureza dos textos, como tambm o grau de desenvolvimento intelectual ou cultural (e mesmo ttil) daqueles a quem se destinam.
3. Os sinais representativos de palavras -- abreviaturas --, bem como os sinais representativos de grupos de letras -- sinais estenogrficos (simples e compostos) --, s devem ser usados de acordo com as situaes indicadas nos respectivos quadros gerais constantes desta edio.
4. Os sinais inferiores s podem ser empregados em conjuntos em que haja, pelo menos, um sinal superior. Assim:
<F->
;eu e no ;~
?con- }^ e no ?:- }^
'en- :}o e no '?- :}o
<F+>
5. Em geral, os sinais representativos de palavras formam o
<p>
seu feminino acrescentando-se *a*. Exemplos:
<39>
<F->
Singular
Masc. Fem.
ag aga
cg cga
nn nna
sg sga
ptg ptga
<F+>
So excees a esta regra as poucas abreviaturas que terminam em *o* ou *e*, quando uma destas letras tambm a ltima letra da palavra que foi abreviada. Neste caso, *o* e *e* so substitudos por *a*. Exemplos:
<F->
Singular
Masc. Fem.
ee ea
o a
!!o !!a
<F+>
6. O plural dos grupos representativos de palavras forma-se, em geral, com o acrscimo de *s*. Exemplos:
<F->
Singular Plural
ag ags
cg cgs
cs css
dj djs
fo fos
nn nns
p& p&s
ptg ptgs
scl scls
sg sgs
<F+>
<40>
So excees a esta regra geral as abreviaturas terminadas em *a, e, o*, quando estas letras so finais de palavras. Nestes casos, as letras *a, e, o* so substitudas, respectivamente, pelos plurais *, , y*. Excetuam-se ainda as abreviaturas terminadas em *l* final de palavra, cuja letra
<p>
substituda pelo sinal **. Exemplos:
<F->
Singular Plural
aga ag
cga cg
csa cs
ea e
nna nn
pa p
ptga ptg
sga sg
a
!!a !!
be b
ee e
co cy
o y
!!o !!y
fdmtl fdmt
pvl pv
<F+>
<p>
7. O sinal estenogrfico ' (re) no se emprega depois de hfen. Assim:
<F->
semi-reta e no semi-'ta
<F+>
<41>
8. O grupo de letras *ex*, quando precedido de vogal ou usado como partcula autnoma, no deve ser estenografado. Assim:
<F->
!eexcelso e no !excelso
'exp$ e no 'xp$
ex-scio e no x-scio
<F+>
9. Quando grupos de trs letras de uma mesma slaba podem ser estenografados de duas maneiras, em geral, estenografa-se o grupo formado pela segunda e terceira letras. Assim:
<F->
r?te
rma
r~matmo
<F+>
<p>
Excetuam-se abreviaturas como s#s e rg#s
10. Um sinal braille no pode repetir-se imediatamente quando assume significados diferentes. Assim:
<F->
Afrnio e no Anio
<F+>
11. Os sinais compostos empregam-se principalmente no fim das palavras, mas podem ser seguidos de *s*, de hfen ou de outro sinal composto, bem como ser usados como palavras autnomas. Exemplos:
<F->
arm^
ci~
bo~ts
pari{ds
d$m-o
<42>
~fs-m
lo~g$m
^r
~r$m
<F+>
12. Os sinais compostos de raiz consonntica (grupo de letras abreviadas iniciado por uma consoante) sempre iniciam uma slaba. Por esta razo, a vogal, consoante ou sinal estenogrfico que os antecede pertencem sempre slaba anterior. Exemplos:
<F->
filos^f
autn^t
t$~m
m~g
tc^n
irm,{d
f;ica e no fb~r
{ica e no {f~r
c}ico e no ct^r
<F+>
Os sinais compostos de raiz voclica (grupo de letras abreviadas iniciado por uma vogal) podem ser precedidos de consoante ou sinal estenogrfico simples conso-
<p>
nntico que iniciam a slaba, como tambm de vogal. Exemplos:
<F->
urg~
anu^
o;^e
<F+>
<43>
13. Em caso de translineao, deve ser evitado, no princpio da linha, o emprego de sinais estenogrficos que no tm valor no incio de palavra. Assim:
<F->
so"- guer e no so- "guer
mo- ci{d e no moci- {d
!io- ri{d e no !iori- {d
<F+>
14. Sempre que em um texto estenografado ocorra uma palavra com sinais aos quais se queira devolver o seu significado grfico original, a palavra deve ser precedida dos pontos 56 e no conter qualquer sinal estenogrfico. Esta norma aplicvel quando a palavra contm letras que poderiam
<p>
ser interpretadas como sinais estenogrficos. Exemplos:
<F->
Ela fez o $b' (Ela fez a letra b.)
$byroniano
$wagnerismo
$b $c $d *so trs consoantes*.
<F+>
15. No devem ser estenografados os nomes prprios pertencentes a idiomas estrangeiros. Exemplos:
<F->
Fran&ois
Los Angeles
Watertown
Mahatma
<F+>
16. Na escrita por extenso so usadas abreviaturas formadas com o auxlio do ponto abreviativo (ponto 3), da mesma forma que ocorre na escrita em tinta. Como essas abreviaturas podem coexistir com a aplicao da estenografia
<p>
braille, apresentamos a seguir uma lista das mais adotadas:
<44>
<F->
a.C. antes de Cristo
al' alameda
apto' apartamento
art' artigo
av' avenida
cia' companhia
d.C. depois de Cristo
dr' doutor
etc. *et cetera*
ex' exemplo
Exmo. Excelentssimo
Exa. Excelncia
Ltda. Limitada
n.b. note bem
n.o nmero
obs' observao
op' *opus*
p' pgina
p's' *post scriptum*
par' pargrafo
pa. praa
prof' professor
profa' professora
rev' revista
sr' senhor
tel' telefone
trav' travessa
V. Exa. Vossa Excelncia
V. Sa. Vossa Senhoria
vol' volume
<F+>
<45>
17. As palavras podem ser abreviadas independentemente da sua classe gramatical. Exemplos:
<F->
b abrevia bem (substantivo) e abrevia bem (advrbio)
cm abrevia como (verbo) e abrevia como (conjuno)
<F+>
::::::::::::::::::::::::
<46>
<p>
QUADROS AUXILIARES DA
ESCRITA
(ORDEM ALFABTICA)
I -- Abreviaturas
<F->
agora g
alm a
algum ag
alis a
amanh a
ante w
apenas apn
apesar ap
aquele aqe
ria ~
as
atividade atvd
atravs a}v
base be
bem b
braille ;l
Brasil Br
<p>
cada cd
campo co
capaz cz
<47>
caso cs
cego cg
certamente c"m
certeza c"z
certo c"
coisa ca
com c
como cm
condio :d
corpo cp
de d
depois dp
desde dd
desejo dj
diferena dfr
diferente dfrt
difcil df
dificuldade dfd
diverso dv
durante drt
efeito ef
eira ~e
ele l
embora b
enquanto ?qt
<48>
entre ?e
especial ecl
especialmente eclm
espcie ec
este ee
evidncia evc
exemplo e
experincia xpc
fcil fc
fato ft
fica ~f
fico ^f
filho fh
fim f
fora fa
fora fo
forma fm
formao fm
fundamental fdmtl
governo gvn
grupo p
<p>
hoje hj
homem hm
<49>
idia id
imediatamente imm
imediato im
isto it
j j
jamais jm
jovem jv
juzo jz
lado ld
lhe he
logo ^l
longo lg
lugar lr
maior r
matria mtr
material mtrl
me m
melhor mr
menino mnn
menor mnr
menos mn
menta ~m
mente $m
mento ^m
<50>
modo md
movimento mvmt
muito mt
mulher mh
nada nd
no n
natural ntl
natureza ntz
necessariamente ncrm
necessrio ncr
necessidade ncd
nenhum nn
nica ~n
nico ^n
nosso ns
novo nv
numa nm
nmero nr
nunca nc
objetivo ojtv
objeto ojt
observao obv
onde oe
ontem ot
opinio op
<51>
ordem od
os y
ou
outro o
palavra pa
papel pp
para pr
parte pe
pelo pl
pensamento psmt
pequeno pqn
ponto pt
por p
porm pm
porque pq
portanto ptt
Portugal Ptgl
portugus ptg
posio p&
possibilidade pbd
possvel pvl
pouco pc
primeiro !r
principal !cl
princpio !c
produo !d&
<52>
produto !d
projeto !jt
propriedade !!d
prprio !!o
qual ql
qualquer qq
quando qd
quantidade qtd
quanto qt
quase qs
que q
quem qm
quer qr
razo rz
realidade rld
realizao rlz&
relao 'l
respeito rpt
rica ~r
ricamente ~r$m
rico ^r
se s
sculo scl
<53>
seguinte sgt
segundo sg
sempre sp
senhor sr
sentido stdo
simples s
sistema stm
sobretudo st
sua sa
sujeito sjt
talvez tv
tambm tb
tanto tt
te t
tempo tp
todavia tdv
todo td
trabalho }h
tudo to
ltimo tm
um u
<p>
valor vl
vantagem vtg
verdade vd
<54>
verdadeiro vdr
vez vz
vida va
visto vt
voc vc
<F+>
::::::::::::::::::::::::
<55>
<p>
II -- Estenografia
1. *Sinais Simples*
A tabela a seguir apresenta os seguintes itens: grupos de letras, sinais, posio em que o sinal pode ser adotado. O ltimo item obedece seguinte legenda:
<F->
p. princpio
m. meio
f. fim
a.c. antes de consoante
a.v. antes de vogal
a.c.v. antes de consoante e vogal
al k p.m., a.c.; f.
am p.m., a.c.
an , p.m., a.c.
ante w p., a.c.v.; f.
o # m., a.c.; f.
ar ^ m., a.c.; f.
as p.m., a.c.; f.
br ; p.m., a.v.
con : p.m., a.c.
em p.m., a.c.; f.
en ? p.m., a.c.
er " m., a.c.
es p.m., a.c.; f.
eu ~ m., a.c.; f.
ex x p.m., a.c.
<56>
fr p.m., a.v.
gr p.m., a.v.
im p.m., a.c.; f.
ir { m., a.c.; f.
is p.m., a.c.; f.
lh h m., a.v.
nh = m., a.v.
or $ m., a.c.; f.
os y p.m., a.c.; f.
ou p.m., a.c.; f.
pl p.m., a.v.
pr ! p.m., a.v.
qu q p.m., a.v.
re ' p., a.c.v.
tr } p.m., a.v.
<F+>
<p>
2. *Sinais Compostos*
<F->
Grupo de Sinais
letras
::::::::: :::::::
ncia ::::: ~
ncio ::::: ^
ria :::::: ~
rio :::::: ^
dade :::::: {d
eira :::::: ~e
eiro :::::: ^e
ncia ::::: ~
<57>
ncio ::::: ^
ria :::::: ~
rio :::::: ^
fica :::::: ~f
fico :::::: ^f
gica :::::: ~g
gico :::::: ^g
loga :::::: ~l
logo :::::: ^l
menta ::::: ~m
mente ::::: $m
mento ::::: ^m
nica :::::: ~n
nico :::::: ^n
ria :::::: ~
Grupo de Sinais
letras
::::::::: :::::::
rio :::::: ^
rica :::::: ~r
rico :::::: ^r
tica :::::: ~t
tico :::::: ^t
<F+>
::::::::::::::::::::::::
<58>
<p>
QUADROS AUXILIARES DA
LEITURA
(ORDEM BRAILLE)
I -- Abreviaturas
<F->
ag algum
ap apesar
apn apenas
aqe aquele
atvd atividade
a alm
a alis
a amanh
a}v atravs
b bem
be base
Br Brasil
c com
ca coisa
cd cada
cg cego
cm como
co campo
cp corpo
cs caso
cz capaz
c" certo
c"m certamente
c"z certeza
<59>
d de
dd desde
df difcil
dfd dificuldade
dfr diferena
dfrt diferente
dj desejo
dp depois
drt durante
dv diverso
ec espcie
ecl especial
eclm especialmente
ee este
ef efeito
evc evidncia
e exemplo
<p>
f fim
fa fora
fc fcil
fdmtl fundamental
fh filho
fm forma
fm& formao
fo fora
ft fato
g agora
gvn governo
<60>
he lhe
hj hoje
hm homem
id idia
im imediato
imm imediatamente
it isto
j j
jm jamais
jv jovem
jz juzo
<p>
l ele
ld lado
lg longo
lr lugar
m me
md modo
mh mulher
mn menos
mnn menino
mnr menor
mr melhor
mt muito
mtr matria
mtrl material
mvmt movimento
<61>
n no
nc nunca
ncd necessidade
ncr necessrio
ncrm necessariamente
nd nada
nm numa
nn nenhum
nr nmero
ns nosso
ntl natural
ntz natureza
nv novo
obv& observao
od ordem
oe onde
ojt objeto
ojtv objetivo
op opinio
ot ontem
p por
pa palavra
pbd possibilidade
pc pouco
pe parte
pl pelo
pm porm
pp papel
pq porque
<62>
pqn pequeno
pr para
psmt pensamento
pt ponto
ptg portugus
Ptgl Portugal
ptt portanto
pvl possvel
p posio
q que
qd quando
ql qual
qm quem
qq qualquer
qr quer
qs quase
qt quanto
qtd quantidade
r maior
rld realidade
rlz& realizao
rpt respeito
rz razo
s se
sa sua
scl sculo
sg segundo
sgt seguinte
<63>
sjt sujeito
sp sempre
sr senhor
st sobretudo
stdo sentido
stm sistema
s simples
t te
tb tambm
td todo
tdv todavia
to tudo
tp tempo
tt tanto
tv talvez
u um
va vida
vc voc
vd verdade
vdr verdadeiro
vl valor
vt visto
vtg vantagem
vz vez
xpc experincia
y os
<64>
tm ltimo
as
p grupo
ou
o outro
w ante
;l braille
:d condio
b embora
?e entre
?qt enquanto
!c princpio
!cl principal
!d produto
!d& produo
!jt projeto
!r primeiro
!!d propriedade
!!o prprio
<65>
}h trabalho
'l& relao
^f fico
^l logo
^m mento
^n nico
^r rico
~e eira
~f fica
~m menta
~n nica
~r rica
~r$m ricamente
~ ria
$m mente
<F+>
::::::::::::::::::::::::
<66>
<p>
II -- Estenografia
1. *Sinais Simples*
A tabela a seguir apresenta os seguintes itens: sinais, grupos de letras, posio em que o sinal pode ser adotado. O ltimo item obedece seguinte legenda:
<R+>
p. princpio
m. meio
f. fim
a.c. antes de consoante
a.v. antes de vogal
a.c.v. antes de consoante e de vogal
<R->
<F->
h lh m., a.v.
k al p.m., a.c.; f.
q qu p.m., a.v.
x ex p.m., a.c.
y os p.m., a.c.; f.
is p.m., a.c.; f.
fr p.m., a.v.
as p.m., a.c.; f.
es p.m., a.c.; f.
pl p.m., a.v.
gr p.m., a.v.
ou p.m., a.c.; f.
im p.m., a.c.; f.
w ante p., a.c.v.; f.
, an p.m., a.c.
; br p.m., a.v.
<67>
: con p.m., a.c.
em p.m., a.c.; f.
? en p.m., a.c.
! pr p.m., a.v.
= nh m., a.v.
" er m., a.c.
} tr p.m., a.v.
' re p., a.c.v.
am p.m., a.c.
# o m., a.c.; f.
^ ar m., a.c.; f.
~ eu m., a.c.; f.
{ ir m., a.c.; f.
$ or m., a.c.; f.
<F+>
<p>
2. *Sinais Compostos*
<F->
Sinais Grupo de letras
::::::: ::::::::::::::::
{d ::::: dade
^e ::::: eiro
~e ::::: eira
^f ::::: fico
~f ::::: fica
^g ::::: gico
~g ::::: gica
^l ::::: logo
~l ::::: loga
^m ::::: mento
~m ::::: menta
<68>
$m ::::: mente
^n ::::: nico
~n ::::: nica
^r ::::: rico
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Sinais Grupo de letras
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^ ::::: ncio
~ ::::: ncia
^ ::::: ncio
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^ ::::: rio
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BIBLIOGRAFIA
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CENTRO NACIONAL DE EDUCAO ESPECIAL/MEC, FUNDAO PARA O LIVRO DO CEGO NO BRASIL, INSTITUTO DE CEGOS PADRE CHICO. *Estudo para Simplificao do Sistema Braille Grau 2 da Lngua Portuguesa*. Fundao para o Livro do Cego no
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CERQUEIRA, Jonir Bechara. *Abrevie Corretamente*. Instituto Benjamin Constant, Rio de Janeiro, 1989.
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COMISSO BRASILEIRA DO BRAILLE. *Grafia Braille para a Lngua Portuguesa*. Ministrio da Educao/Secretaria de Educao Especial, Braslia, 2002.
COMISSO DE BRAILLE. *Estenografia Braille da Lngua Portuguesa*. Associao de Cegos e Amblopes de Portugal/Secretariado Nacional de Reabilitao, Lisboa, 1993.
COMISSO PARA ESTUDO E
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MACKENZIE, Sir Clutha. *La Escritura Braille en el
Mundo*. UNESCO, Paris, 1953.
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Fim da Obra
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Transcritor: Thiago Ribeiro Duarte
Revisores: Carla Gomes da
Rocha e Michael Ramos de Carvalho
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