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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Professora do IBC lança livro sobre trajetória de docentes cegas
Compreender por que escolheram ser professores de uma instituição especializada na educação de deficientes visuais, além de conhecer as percepções das entrevistadas em relação à identidade delas enquanto mulheres, cegas e professoras. Essas foram as questões que nortearam a pesquisa da professora Raffaela Lupetina e que, graças ao incentivo e à parceria do professor Allan Damasceno, transformou-se no livro “Vozes femininas: narrativas de professoras cegas”.
A obra reúne relatos de seis docentes cegas que atuam no IBC (gravadas em áudio e posteriormente transcritas), revelando estigmas e preconceitos devido a situações sociais vivenciadas em suas trajetórias. “A pesquisa demonstra uma necessidade de representatividade desse grupo social, assim como um sentimento de desvalorização da capacidade e amplitude da mulher cega frente aos seus objetivos profissionais e pessoais”, explica Raffaela Lupetina.
Os autores tiveram a preocupação de produzir um livro inteiramente inclusivo, ou seja, com uma proposta de acessibilidade: letra ampliada para atender as pessoas com baixa visão e as surdocegas com resíduo visual; descrição de imagem, para contemplar os deficientes visuais e outros que se beneficiem da audiodescrição; além de versão digital para quem utiliza o leitor de tela.
Vozes femininas: narrativas de professoras cegas, editado pela Construir Resistência, estará à venda no local (R$ 60,00). “Terá um coquetel, além dos livros, fotografia e afeto“, avisam os autores.
Lançamento do livro “Vozes femininas: narrativas de professoras cegas”
Quando? Sexta-feira, 6 de maio, de 14h às 17h
Onde? Auditório Maestro Gurgulino de Souza, sala 251, do Instituto Benjamin Constant (IBC-RJ).