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RECONHECIMENTO
Professora do IBC é empossada na Academia Brasileira de Literatura de Cordel
Foto de professora Morgana Ribeiro dos Santos com diploma em mãos, no evento promovido pela Academia Brasileira de Literatura de Cordel.
A solenidade foi realizada durante a plenária da Academia Brasileira de Literatura de Cordel, nesta quarta-feira (27/11), no Centro Cultural da Justiça Federal. No ritual de posse, além de fazer seu discurso, Morgana foi apresentada pelo poeta Severino Honarato e diplomada pelo presidente da Academia, Almir Gusmão; ganhou o fardão de Evandro Freire Antunes e de Helena Ribeiro Freire, respectivamente, seu marido e filha; e recebeu a medalha Câmara Cascudo do diretor-geral do IBC, Mauro da Conceição. O evento contou com a presença de escritores e membros da ABLC, além familiares, amigos e colegas do Instituto Benjamin Constant.
Na ocasião, também foi celebrado o Dia do Cordelista, comemorado no dia 19 de novembro, com apresentação de diversos artistas.
A escritora - Morgana Ribeiro dos Santos é autora de “Literatura de cordel em perspectiva” (2024), resultado de sua tese de doutorado, e “Literatura de cordel e deficiência visual: ensino, interseções e perspectivas” (2024), fruto de pesquisa de pós-doutorado em Língua Portuguesa, ambos realizados na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ). Escreveu também os livros de poemas “Ecos do Avesso” (2023), “Os novembros de Escorpião” (2024) e “Todas as cores do 5” (2024) – esse último em coautoria com a filha, Helena Ribeiro Freire.
É professora do Instituto Benjamin Constant e mediadora da Universidade Aberta do Brasil (UAB), no curso a distância de Letras da Universidade Federal Fluminense (UFF).
A Academia – Criada em 1988, pelo cordelista cearense Gonçalo Ferreira da Silva, a Academia Brasileira de Literatura de Cordel tem sede em Santa Teresa. A entidade tem como objetivo valorizar e preservar a memória desse gênero literário. A ABLC reúne acervo com folhetos, xilogravuras, livros sobre cultura popular, literatura de cordel, cultura nordestina e sertaneja, além de objetos representativos do processo de produção da literatura de cordel.
É formada por cordelistas em três categorias: beneméritos, pesquisadores e poetas. Todos com a missão de resguarda e divulgar a arte nordestina no Rio de Janeiro, no Brasil e no mundo.