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IBC entra na onda dos podcasts para divulgar suas ações
A Coordenação de Educação a Distância (CEaD-IBC), foi a pioneira, na Instituição, a utilizar esta ferramenta de comunicação, seguida pela Comissão Editorial da Revista Brasileira para Cegos (RBC) e pela Biblioteca Louis Braille. Depois, o podcast produzido pelo Departamento de Educação e, mais recentemente, pelos assistentes sociais da Divisão de Orientação e Acompanhamento (DOA). Em comum, todos oferecem conteúdos sobre temas de interesse geral, mas especialmente, do público com deficiência visual.
“A ideia surgiu como forma de ampliar o acesso dos usuários aos conteúdos produzidos pelo CEaD, e também para facilitar o entendimento dos candidatos a vagas nos nossos eventos de capacitação sobre questões como objetivo, público-alvo e ementa dos eventos de capacitação”, recorda Jorge Oliveira, assistente da Coordenação de Educação a Distância (CEaD) e responsável pelos textos e gravação dos podcast CEaD-IBC, ao lado da professora Bianca Della Líbera. Lançado no início de 2020, antes do início da pandemia, o Fala CEaD-IBC já reúne mais de 40 episódios, explorando inúmeros temas. “Utilizamos ferramentas digitais gratuitas e promovemos a disseminação do conhecimento, além de favorecer a transdisciplinaridade, pois um conteúdo pode ser utilizado em dois ou mais eventos”, resumiu.
Primeira e única revista para pessoas com deficiência visual, a Revista Brasileira para Cegos (RBC) também está na vanguarda na comunicação por podcast. “Criamos esse canal de comunicação em 2020, durante o isolamento, como forma de nos aproximar dos assinantes da revista”, explicou a professora Hylea Vale, responsável pela produção do PODfalar, RBC! Além de abordar temas da revista, o podcast apresenta entrevistas com temas variados. Desde o início desse ano que a equipe da RBC vem também realizando lives pelo Instagram da revista. “Ao todo já são 27 episódios gravados, divulgando o trabalho do IBC e criando uma rede de conexão”, afirmou.
Hylea Vale também é uma das responsáveis pelo Conexão Jovem, podcast destinado a alunos e ex-alunos do IBC. A ideia surgiu em 2021, com quatro estudantes, a partir de um projeto de sala de aula. Depois vieram as lives e se transformaram em episódios do podcast, que tem um formato híbrido, com entrevistas, informativos, batalhas de "slam", entre outros. Atualmente, o grupo de produção foi ampliado e conta com a participação dos professores de Informática, Millene de Souza e Vitor Padilha Gonçalves. “O nosso intuito é desenvolver habilidades de comunicação oral por meio da apresentação de temas diversos. Queremos resgatar a autoestima dos alunos e estimulá-los a produzir e editar o material”, afirmou Hylea, que adianta para breve uma oficina de podcast.
O podcast Muito a contar, produzido pela Biblioteca Louis Braille, também foi lançado em 2020, com temas variados. “Os episódios eram semanais e buscavam levar informação e conhecimento para os usuários da biblioteca, na época da pandemia sem acesso ao nosso acervo”, contou Renan Tostes Takenouchi, idealizador do podcast e atualmente atuando em outro setor do IBC — a Coordenação de Assessoramento Pedagógico e Administrativo (CAPA). O projeto do Muito a Contar foi descontinuado, mas há planos para ser retomado em breve.
Novidade
O “caçula” dos podcasts do IBC é o Ser Social, lançado em abril deste ano. A ideia, no entanto, é anterior. A equipe da Divisão de Orientação e Acompanhamento, do DRM, formada por pelos assistentes sociais Ricardo Ribeiro e Victor Miranda e os estagiários Leonardo Gouveia e Elizabeth Wogel, já tinha produzido guias impressos com informações sobre legislação. “Durante a pandemia, sentimos a necessidade de repassar o material de forma digital, surgiu então o áudio-guia. Primeiro, enviávamos por whatsapp; agora, criamos o canal do podcast”, explica Ricardo. “Nosso objetivo é colaborar na conscientização dos direitos das pessoas com deficiência visual e no avanço da cidadania”, completou.
Para o diretor-geral do IBC, João Ricardo Melo Figueiredo, os podcasts resgatam muito do poder comunicativo do rádio. "Como ele foi pensado para ser um veículo de áudio, é feito sob medida para as pessoas com deficiência visual, sobretudo as cegas, uma vez que o conteúdo dispensa o uso da visão para ser completamente apreendido pelo receptor. Parabenizo todos os nossos colegas que tiveram esta iniciativa e que vêm prestando esse serviço tão relevante não apenas ao nosso público específico, mas a toda sociedade", concluiu.
Para conhecer os podcasts do IBC, confira os links abaixo: