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DIVERSIDADE
Orgulho LGBTQIA+ é comemorado no IBC
Descrição do card: em fundo branco. No topo superior, em letras roxas, "Instituto Benjamin Constant". Ao centro, faixa com as cores roxo, azul, verde, amarelo, laranja e vermelho.
O mês de junho é marcado por diversos movimentos e passeatas do movimento LGBTQIA+ (a sigla remete à diversidade sexual e significa: Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Intersexuais, Queer, Assexuais, entre outros). Os eventos são em memória aos protestos de Stonewall, que aconteceram em 1969, na cidade de Nova York. No IBC, a data será lembrada nesta sexta-feira (23/6), às 10 horas, com hasteamento oficial da bandeira do arco-íris, na entrada principal – evento inédito, nos quase 169 anos de história do Instituto.
Na quarta-feira seguinte (28/6), às 10h50, no teatro, acontece mesa-redonda com o tema “É preciso lembrar para não esquecer: a resistência LGBTQIA + na atualidade”.
“Nossa programação busca refletir sobre o resgate político das LGBTQIA+ do IBC, levantando discussões e ações da sociedade civil que pautem o respeito à diversidade dos nossos corpos e de nossas subjetividades, marginalizados cotidianamente nas famílias, nos locais de trabalho, nas escolas e nas ruas”, ressaltou Ricardo Wanzeller, assistente social e membro da Comissão de Promoção da Igualdade Racial, de Gênero e Diversidade do IBC, que promove o evento.
Saiba mais sobre a data – Em 1969, houve a chamada revolta de Stonewall, em Nova Iorque, desencadeada quando um grupo, na sua maioria transexuais, gays e lésbicas, decidiu enfrentar a violência policial, da qual eles eram vítimas. Na madrugada de 28 para 29 de junho, essas pessoas se recusaram a ser revistadas pela polícia, iniciando um confronto que durou cerca de quatro horas e resultou na destruição do bar. Na noite seguinte, um grupo ainda maior de pessoas se reuniu no endereço. A polícia chegou em massa para reprimir a multidão, o que resultou em uma série de protestos e confusão.
As revoltas duraram cinco dias até que foram totalmente contidas. Ainda assim, a luta dos LGBTQIA+ por direitos ganhou apoio e visibilidade. Atualmente, as paradas LGBTQIA+ acontecem no mês de junho, nas principais cidades do mundo.
Discriminação é crime – A criminalização da homofobia e transfobia prevê que:
"praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito" em razão da orientação sexual da pessoa poderá ser considerado crime - a pena será de um a três anos, além de multa;
“se houver divulgação ampla de ato homofóbico em meios de comunicação, como publicação em rede social - a pena será de dois a cinco anos, além de multa;
* a aplicação da pena de racismo valerá até o Congresso Nacional aprovar uma lei sobre o tema, segundo determinação no STF.
Fique atento:
- trate as pessoas LGBTQIA+ pelo nome (nome social, se houver), nunca por sua orientação sexual, identidade de gênero ou por apelidos vexatórios;
- não transforme a orientação sexual ou a identidade de gênero um assunto a ser explorado, com perguntas, por exemplo, de como é ser homossexual, quando se descobriu transexual ou outros questionamentos íntimos que dificilmente seriam feitas a um heterossexual;
- nunca compactue com comentários e nem dê risada de piadas que desqualificam pessoas LGBTQIA+, além de se posicionar publicamente contra essa postura.