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I FLI - IBC 170 anos
IBC realiza feira literária inclusiva
Na foto, perfilados no palco do Teatro Benjamin Constant: Márcia Gomes - coordenadora da FLI; Mauro da Conceição - diretor-geral IBC; Ariana Gonçalves - aluna curso profissionalizante; Eliane Calegari - professora; e Cláudia Sant'Anna - atuou como mestre de cerimônia, é professora.
A I Feira Literária Inclusiva (I FLI) promovida pelo IBC pretende construir um espaço de debate sobre as manifestações literárias e artísticas em seus multiletramentos, com enfoque na necessidade, possibilidades, pesquisas, produções e disseminação de técnicas, metodologias e demais conhecimentos sobre os artefatos literários com recursos de acessibilidade e aptos para se tornarem ferramentas inclusivas.
A mesa de abertura contou com as presenças e falas: do diretor-geral do IBC, Mauro Marcos Farias da Conceição; da coordenadora-geral da I FLI, Márcia de Oliveira Gomes; da professora, Eliana Paula Calegari; e da aluna do curso técnico profissionalizante de Artesanato, Ariana Márcia Gonçalves. Em seu pronunciamento, a professora Márcia Gomes ressaltou o objetivo de fomentar o debate literário e, assim, sensibilizar, cada vez mais, a sociedade sobre a importância da literatura na comunicação e guarda de saberes, bem como, seu papel indispensável nas relações humanas e na intenção de um mundo realmente inclusivo.
- Foto do portão de acesso à portaria principal do IBC. A entrada está adornada com a logomarca da FLI e desenhos sobre a temática biomas brasileiro. Ao fundo a metade direita da fachada do IBC.
Márcia trouxe algumas reflexões, entre elas: "os livros não são para todos quando não são pensados e materializados nas diferentes formas de comunicação". Já Ariana, expôs o processo de criação da logomarca da I FLI pelos alunos do curso profissionalizante de Artesanato, na modalidade jovens e adultos, narrando a escolha de um produto que traz a escrita em braille com destaque, as cores primárias e pessoas. "As pessoas são a parte mais importante da FLI", disse a aluna. A professora Eliana fez uma apresentação ilustrada (o evento contou com recurso de audiodescrição) da dinâmica do trabalho de criação, com comentários sobre as técnicas, metodologias e a didática empregada nas aulas, como a pesquisa sobre os biomas brasileiro, tema da I FLI.
Na sequência, o diretor-geral Mauro, usou a palavra para ressaltar a intenção do encontro de evidenciar a literatura e a arte de grupos socialmente suprimidos. "A diferença se humaniza mediante a realização de ações inclusivas, de procedimentos que aproximam, de perspectivas acolhedoras, do respeito altruísta e da generosidade despretensiosa", disse Mauro. Na afirmação do diretor o sentido que o IBC dará ao evento, sem estigma ou rótulo de pessoas ou grupos.
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