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EXTENSÃO
Professor Heverton, de pé diante dos alunos, com o soroban nas mãos, transmite e demonstra as técnicas de uso do instrumento de cálculo.
Para muitos, janeiro é sinônimo de praia e diversão. Para outros, o período de férias é a oportunidade para se qualificar. Essa foi a escolha de Simoni Tedesco, pedagoga do Centro de Atendimento Educacional Especializado (CAEE – Oeste/Sudeste), no município de Juiz de Fora (MG), uma das 25 participantes do curso “Práticas Educativas para uma Vida Independente (PEVI)". A atividade, ministrada pela professora Elisabeth Ferreira de Jesus, foi realizada no IBC, no período de 13 a 17 de janeiro.
Para a professora mineira, as aulas foram muito ricas. “O tema é muito específico. Até existe literatura, mas a professora Elisabeth nos mostrou a prática, compartilhou sua experiência. Foram dias de muita troca, muito aprendizado. Valeu a pena cada centavo que investi nas passagens e na estadia no Rio de Janeiro”, explicou a também mestranda no Programa de Pós-Graduação em Educação, da Universidade Federal de Juiz de Fora.
Simoni Tedesco tem uma relação antiga com o Instituto Benjamin Constant. Há mais de dez anos, quando era professora de uma escola municipal, recebeu uma aluna com múltiplas deficiências – entre elas, visual. “A partir dali, busquei todas as formas de ajudá-la no processo educacional. E o IBC sempre foi meu referencial. Encontrei no site muitos artigos, participei de vários cursos remotos, estive na Feira Literária Inclusiva e agora conclui meu segundo curso presencial”, recorda. “Volto pronta para dividir com meus colegas o conhecimento apreendido e melhor preparada para lidar com o público do CAEE. E tudo isso devo ao IBC”, completou.
No período de 27 a 31 de janeiro, outros dois grupos participaram dos cursos de extensão “Abordagens na Educação das Artes de Pessoas com Deficiência Visual e Surdocegueira” e “Introdução ao Soroban – Metodologia: Menor Valor Relativo”, ministrados por Caue Camargo e Heverton de Souza, respectivamente.
Para Laís Barcelos, professora de Ciências, o período de férias escolares é quando o docente encontra espaço na agenda para se capacitar. Ela optou por fazer um curso de assunto totalmente novo para ela e avaliou que foi uma escolha muito proveitosa. “Passei uma semana imersa na Matemática e no uso do Soroban, foi muito bacana, os professores são atenciosos e pretendo voltar para outros cursos”, explicou.
Sabrina, que é graduanda e estagiária, também reconhece maior facilidade de qualificação no período das férias e se diz impactada pelos cursos de Artes e das PEVI. “Eu entrei de uma forma e saí de outra; o IBC me mostrou nova perspectiva de estrutura e de ensino mais inclusivo”, comentou a jovem futura professora.
Nas férias de julho, outros cursos serão ofertados: “Introdução à Orientação e Mobilidade em Contextos não Escolares” e “Modelo Ecológico Funcional na Educação de Alunos com Deficiência Múltipla”.