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CRIATIVIDADE RECONHECIDA
Divulgado o resultado do Concurso Nacional do Livro Tátil
O concurso contou com a participação de 11 trabalhos, o que surpreendeu a coordenação devido ao período de epidemia de Covid-19 e comprovou que a adesão ao concurso aumenta a cada edição. Além disso, "é importante ressaltar um aprimoramento na elaboração dos livros, percebida na escolha dos materiais táteis, na criatividade das histórias e, especialmente, no rigor da escrita no Sistema Braille", comentou a professora Luciana Arruda, coordenadora do concurso, que também parabeniza todos os participantes por acreditarem na importância de uma literatura infanto-juvenil acessível ao deficiente visual.
Os cinco primeiros colocados receberão certificação da colocação nas comemorações de aniversário do Instituto Benjamin Constant, em setembro. São eles:
1° lugar
Vamos contar? Allons-nous compter?
Autora: Ana Claudia Andrade
2° lugar
Passeando pelo pátio
Autora: Fernanda Cristina Falkoski
3° lugar
Onde está o gato?
Autora: Roberta Karina Imaniche
Ilustradora: Leandra Prado
4° lugar
Titi, um coelho atrapalhado na cozinha
Autora: Rosana Rezende Arguelho Gesumino
5° lugar
Um amigo, um amor
Autora: Elizete Lisboa
Ilustradora: Carol Azevedo
Fase internacional
O concurso internacional confere o Prêmio Typhlo &Tactus há 21 anos para os autores das melhoras obras voltadas a crianças cegas e com baixa visão na faixa dos 3 aos 12 anos de idade. Ele foi criado pela instituição Les Doigts qui Rêvent (LDQR), fundada em 1994 pelo professor Philippe Claudet, especializado no ensino de crianças com deficiências visuais, e pelos pais de quatro crianças cegas da escola onde ele lecionava.
Iniciativa sem fins lucrativos, o Prêmio tem como objetivo estimular a criação, a produção e a difusão de livros acessíveis a crianças cegas e com baixa visão, sendo realizado hoje em 23 países de todos os continentes.
Em 2015, o Instituto Benjamin Constant foi convidado a ser o responsável pela edição brasileira, por meio da assinatura de um convênio com a LDQR. De lá para cá, foram duas etapas nacionais organizadas pelo Instituto — em 2017 e 2019. No concurso desse ano houve uma mudança relevante, por causa da pandemia: foi retirada a obrigatoriedade de testagem da obra com crianças cegas e com baixa visão da mesma idade do público para o qual ela é destinada.
Os candidatos que não tiveram seus livros selecionados podem recorrer nos dias 30 ou 31, conforme Edital.
Aprimoramento crescente dos trabalhos
O concurso contou com a participação de 11 trabalhos, o que surpreendeu a coordenação devido ao período de epidemia de Covid-19 e comprovou que a adesão ao concurso aumenta a cada edição. Além disso, "é importante ressaltar um aprimoramento na elaboração dos livros, percebida na escolha dos materiais táteis, na criatividade das histórias e, especialmente, no rigor da escrita no Sistema Braille", comentou a professora Luciana Arruda, coordenadora do concurso, que também parabeniza todos os participantes por acreditarem na importância de uma literatura infanto-juvenil acessível ao deficiente visual.