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INTEGRAÇÃO
Parcerias aproximam IBC de instituições culturais

Alunos tateando uma réplica de tartaruga marinha
Ciência, arte, cultura – tudo a ver com educação! Pensando nessa troca, a coordenadora de Assessoramento Pedagógico e Administrativo, Thalita Nilander, vem firmando uma série de acordos com instituições para oferecer novas experiências aos alunos do IBC. “Essas visitas são importantes para o processo de aprendizado de crianças, jovens e também adultos dos cursos técnicos e de reabilitação. São também uma oportunidade de eles terem acesso a espaços de entretenimento com acessibilidade”, explicou Thalita.
As atividades são mediadas pelos próprios professores do IBC e por profissionais das instituições. No caso do Museu de Ciências da Terra – parceiro desde 2019 -, a relação é de grande sintonia. Sob a coordenação do palentólogo Rodrigo da Rocha Machado e do geólogo Filipe de Brito Fratte Modesto, a equipe do MCTer promove atividades do Programa Museu Itinerante, com contação de história interativa e exploração tátil do acervo. No início deste mês, os alunos das turmas do 1º ao 5º ano tiveram a oportunidade de conhecer fósseis de peixes, de dente e mandíbula de mastodonte; amostras de rochas, réplica de ovo de dinossauro, entre outras peças.
Além das ações voltadas para os estudantes, o MCTer também empresta coleções didáticas com acervo de fósseis, que podem ser tocadas sem qualquer restrição e utilizadas em qualquer idade. A distribuição é acompanhada de uma vivência e discussão sobre o material com os professores. “Além das escolas, esse projeto está circulando por praças, parques, creches e abrigos de idosos, de pessoas em situação de rua, de comunidade LGBT. Nosso objetivo é promover a divulgação científica e o pertencimento cultural. É mostrar que a ciência é divertida, que o museu não é um lugar chato”, afirmou Rodrigo Machado.
Exposição imersiva – A parceria institucional inclui outros espaços culturais. Em maio, por exemplo, outro grupo de alunos visitou a mostra multimídia “Van Gogh e seus Contemporâneos - Exposição Imersiva”, na Casa França-Brasil. Ao todo, 10 estudantes dos cursos de Serigrafia e Cerâmica, cegos e de baixa-visão, participaram da primeira visita técnica, desde que as atividades presenciais foram retomadas.
Décio Verdan, aluno do 3º ano do curso de Serigrafia, foi um deles. “A história de vida do Van Gogh é muito diferenciada. A oportunidade de conhecer alguns de seus trabalhos e conferir os detalhes do quarto foi inspirador”, afirmou. Para Marcos Amaral, do curso de Cerâmica, a experiência foi enriquecedora: “é muito bom aprender fora da sala de aula”.
- Crédito das imagens: Marcio Freire
Os alunos da turma do Proeja 1 também visitaram a mostra. Gleiciane Martins, da turma de Serigrafia, gostou da linha do tempo, que explicava toda a trajetória do artista. Lorrane de Assis, aluna de Cerâmica, elogiou o trabalho da monitora da exposição, que acompanhou o grupo. Sua colega de turma, Júlia Medeiros, considerou a experiência incrível. Já João Gabriel Pantoja, da turma de Serigrafia, ficou encantado com as imagens de quadros projetados nas paredes.
Segundo o professor Cauê Camargo dos Santos, coordenador do curso técnico em Artesanato Integrado à Educação de Jovens e Adultos (PROEJA), a experiência foi muito produtiva e deverá ser repetida. “A aproximação dos alunos com esses espaços de arte é fundamental para a formação. Já estamos planejando outras visitas técnicas”, avisou.
Crédito das fotos: Marcio Freire