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INTERCÂMBIO
CONIN reúne congressistas de todas as regiões do Brasil e do exterior
Quem está acompanhando a programação do I CONIN – seja de forma presencial ou virtual -, já percebeu a variedade de sotaques de palestrantes e congressistas. Participantes de Norte a Sul do país estão trocando ideias, compartilhando experiências, dividindo conhecimentos.
Há quem esteja participando de evento no IBC pela primeira vez, como Wellington Jhonner da Silva ( foto ), professor da Universidade Federal de Goiás/Regional Catalão e aluno do doutorado na Universidade Federal do Paraná. “Desde 2014, quando comecei a fazer meu mestrado, passei a ter contato com artigos produzidos no IBC, uma instituição de referência internacional ‘sobre e para’ pessoas com deficiência visual. Estou muito feliz em participar do Congresso e em conhecer esse local histórico, onde se educa tanto o aluno com deficiência quanto o profissional que trabalha com esse público”, afirmou.
Gerlane Feitosa Gonçalves, professora de Geografia e aluna de mestrado em Geografia da Universidade Federal do Piauí também está fazendo sua estreia em eventos do IBC. Como o tema de sua pesquisa é a adaptação de material para alunos com deficiência visual, a mestranda já teve acesso ao artigos científicos produzidos pelo Instituto. “Minha orientadora me avisou do Congresso e fiz questão de me inscrever. Infelizmente, não consegui me deslocar para o Rio de Janeiro, mas estou participando de todas as atividades online e fico encantada com todo o conhecimento compartilhado”.
Entre os congressistas estão “veteranos”, como a gaúcha Márcia Cernicchiaro ( na foto acima, no canto inferior direito ), que atua desde o início do ano como professora do curso de Orientação e Mobilidade da Associação de Cegos do Rio Grande do Sul (ACERGS). A sua relação com o tema, no entanto, é antiga. Professora de escolas particulares e públicas, trabalhou na formação de professores da rede municipal de Porto Alegre e no Núcleo de Inclusão da PUC-RS. “Estou aposentada, mas como sou militante da causa, não consigo ficar parada”, avisa. “Participo dos cursos do IBC desde 2004. Durante as férias, vinha ao Rio de Janeiro para me capacitar – eram, pelo menos, dois cursos por ano. Além de aprender muito, conheci muita gente que, ainda hoje, continua em contato. São 18 anos de um laço forte com o Instituto e com colegas-amigos que tive o prazer de conhecer nessa trajetória. Hoje, sou ‘garota-propaganda’ do IBC, uma instituição referência para todos nós que trabalhamos com inclusão”, declarou.
Lucélia Cardoso Cavalcante ( na foto acima, no canto inferior esquerdo) , professora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), é outra antiga frequentadora do IBC. “O IBC é referência no meu processo de formação desde 2010 e tenho certeza que fundamentou a formação de profissionais de diversas áreas, em todas as regiões do País. Essa troca é essencial para que possamos replicar o conhecimento em nossas universidades, escolas, núcleos, grupos de pesquisa”, testemunhou. “Estou muito feliz em voltar ao IBC para esse Congresso com uma programação tão rica e ainda tendo a honra de mediar uma roda de conversa. Portanto, meu sentimento é de imensa gratidão ao IBC, com quem mantenho uma relação de aprendizado contínuo e de imenso afeto. Na realidade, criei um vínculo que permanece no contato com os professores, sempre tão disponíveis, e também com os colegas que conhecemos nos eventos. Um vínculo que só se fortalece”, completou.
Essa relação de amizade entre alunos e professores do IBC também é destacada por Wanessa Ferreira Borges, (na foto ao lado, do lado esquerdo) professora da Universidade Federal de Catalão e doutora em Educação Especial pela Universidade Federal de São Carlos. “Desde 2013, frequento o IBC e já perdi a conta dos cursos presenciais e remotos que participei. Como pessoa de baixa visão, minha relação com o IBC é ainda mais intensa. Além do aprendizado, carrego para a vida os laços afetivos criados”, disse.
Anatércia Silva Santos (na foto ao lado, do lado direito) sabe bem o poder dessa rede de contatos. Aluna dos cursos do IBC há mais de sete anos, a professora da Secretaria de Educação de Sergipe participa de um grupo com colegas de todo o Brasil. “Essa conexão é fundamental quando precisamos resolver um problema, para trocar experiências, para nos manter atualizados”, ressaltou. “Estou muito feliz em participar agora do primeiro congresso internacional do IBC e poder beber na fonte do conhecimento”, finalizou Anatércia, que também é responsável pelo Setor Braille, da Biblioteca Pública Epiphanio Dória e professora no Atendimento Educacional Especializado, da Escola Municipal Áurea Melo.
Ultrapassando fronteiras - Entre os participantes, também estão estrangeiros. Gloria Rodriguez-Gil, diretora da Perkins International (EUA), já é parceira e admiradora do trabalho do IBC. O professor Tiago João Vieira Guerreiro, da Universidade de Lisboa (Portugal), não conhecia o Instituto e ficou impressionado com a sua estrutura e rica produção científica. “Realmente, uma referência para o Brasil e para o mundo na educação especializada”, declarou.
A única congressista do exterior é Mayaraneth Agrazal (na foto, canto superior direito), professora de educação especial da cidade de Penonomé, no interior do Panamá. Mas essa não é a sua primeira vez no IBC: “Conheci o Instituto em 2014, quando fiz um curso de braile e também me apaixonei pelos materiais didáticos adaptados. Durante a pandemia, fiz cursos online e quando soube do Congresso fiz questão de me inscrever no primeiro dia para garantir a vaga. Estou muito orgulhosa de carregar no peito esse ‘passaporte´ do I Congresso Internacional do IBC”, comemora. Mayaraneth está custeando sua própria viagem, mas garante que o investimento vale a pena. “Os estudantes são minha maior inspiração e o meu objetivo é compartilhar com eles todo o conhecimento adquirido nesse dias”.