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EXTENSÃO
Alunos do IBC visitam Pão de Açúcar
Os alunos foram divididos em dois grupos para conhecer o ponto turístico mais famoso do Rio de Janeiro. No dia 23 de junho, estudantes das turmas 701 e 702, do PROEJA e do curso de Instrumento Musical foram acompanhados pelos professores Flávia Pascoalino, Rogério Mafra, Patrícia Ignácio, Hessel Lima e Fernando Ferreira.
Já no dia 29 de junho, foi a vez dos alunos das turmas 601, MS6 e MS7 visitarem o espaço, acompanhados pelos professores Rogério Mafra, Luciana Arruda, Priscila Marques, Angélica Santos, Neimar Oliveira, Anna Keila, Débora Pereira e Bruna Trindade e também pelos cuidadores das crianças.
Gabriel Silva, aluno da turma 601, achou o passeio muito legal: “a parte que eu mais gostei foi andar no bondinho”, destacou. Para Cleonice dos Santos, mãe da aluna Isabelly, da turma MS 7, a experiência foi incrível. “Eu descrevi as paisagens para ela, que ficou admirada. E quando chegou em casa, tentou falar com o pai e com o irmão sobre o Pão de Açúcar”.
Alex Alves da Silva, aluno do curso técnico em Instrumento Musical, confessa que ficou um pouco apreensivo, imaginando como seria aproveitar a experiência sem poder enxergar. “Ao entrar no bondinho, fui imediatamente envolvido por uma sensação incrível. Mesmo sem enxergar a paisagem, pude sentir a movimentação suave e ouvir os sons dos cabos e engrenagens. Os professores do IBC descreviam as montanhas, as praias, o mar e os pontos turísticos famosos, pintando um quadro vívido em minha mente”, afirmou. Ao sair do bondinho, e passear pelos mirantes, Alex tocou nas estruturas de segurança e nas placas informativas em braille. “Um dos professores também me descreveu as cores e os contrastes da paisagem, permitindo que eu imaginasse a grandiosidade do cenário à minha frente. Foi uma emocionante experiência”, completou.
Para Márcia Faria Ferreira, também aluna do curso técnico em Instrumento Musical, a visita ao Pão de Açúcar teve um significado ainda maior. “Sempre quis ir ao Pão de Açúcar, mas, além do preço não ser acessível, tinha medo de altura. Mas depois da perda da visão muita coisa mudou na minha vida. Resolvi fazer coisas que me deixassem feliz e incluí vencer o medo para conhecer um lugar histórico”, decidiu. “Lá fomos muito bem recebidos pelos funcionários. Fiquei maravilhada com a descrição do lugar e com a história do primeiro bondinho. É claro que o espaço pode melhorar, em relação à acessibilidade. Senti falta, por exemplo, do piso tátil. Mas foi uma experiência inesquecível. Pena que nem todo mundo que mora no Rio pode desfrutar da beleza e da magia que tem neste lugar”.