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PESQUISADORES
Alunos do IBC são selecionados no Programa Jovens Talentos da Faperj
Afirmar que o Instituto Benjamin Constant é referência em pesquisa sobre deficiência visual não é novidade para ninguém. Novo mesmo é constatar que alunos dos cursos técnicos do IBC estão estreando na carreira de pesquisadores. Fillip Márthin de Sousa Paulino, do curso em Instrumento Musical; Rafael Nunes Santana Barbosa, do curso em Revisão de Textos no Sistema Braille; Verônica Eliris da Silva, do curso em Massoterapia; Daylane Monteiro Maia, do curso em Massoterapia; Juan Patrick da Vitória Bernardo, do curso de Artesanato-PROEJA; Marcos Vinicius Amaral Coelho, do curso de Artesanato-PROEJA; Juliana Aparecida Ferreira Gonzaga, do curso em Instrumento Musical; e Geovane Souza Bezerra, do curso em Instrumento Musical. Todos tiveram suas propostas de projeto de pesquisa aprovadas pelo Edital Jovens Talentos 2021 da Fundação de Amparo à Pesquisa Carlos Chagas Filho (Faperj). As atividades de pesquisa estão previstas para iniciar em outubro e terão duração de 18 meses.
Os estudantes foram orientados pelos professores de Informática Edilson da Silva, Joyce Miranda dos Santos, Maria Luciene de Oliveira Lucas e Vitor Padilha Gonçalves, com o apoio dos professores Vanessa França da Silva (coordenadora de Informática) e Anderson Vallejo (coordenador da Educação Profissional). Os professores orientadores fazem parte do Grupo de Pesquisa Computação Aplicada ao Desenvolvimento de Soluções Tecnológicas Acessíveis (COAS), ao qual os dois projetos selecionados estão vinculados.
Se depender da empolgação de Marcos Vinicius Amaral Coelho, do curso de Artesanato, e de Daylane Monteiro Maia, do curso em Massoterapia, a pesquisa será um sucesso. Marcos, que faz parte do projeto “Atividades pedagógicas acessíveis para o desenvolvimento do pensamento computacional desplugado com foco no ensino para alunos com deficiência visual”, espera compartilhar conhecimentos. Daylane integra o projeto “Marketing Digital: ferramentas digitais acessíveis como forma de incentivar as pessoas com deficiência visual no mercado de trabalho” e está animada em poder divulgar sua atividade profissional nas plataformas digitais. “A aprovação do projeto é uma grande realização para nós, alunos, e para os professores. Tenho certeza de que vamos aprender muito uns com os outros”, afirmou.
No projeto “Marketing Digital: ferramentas digitais acessíveis como forma de incentivar as pessoas com deficiência visual no mercado de trabalho”, a professora Maria Luciene de Oliveira Lucas explica que a ideia é mostrar como os recursos digitais utilizados na pesquisa não são apenas para comunicação, mas podem servir também como instrumento de marketing em atividades profissionais. “Estamos muito felizes com a seleção dos projetos porque sabemos que essa experiência agregará muito à formação acadêmica de cada um dos alunos. Esperamos que os estudantes se apropriem da pesquisa como sendo deles e que outros professores se motivem a desenvolver outros trabalhos”, completou.
Para a professora Joyce Miranda dos Santos, esse primeiro contato dos alunos de nível médio com a pesquisa pode ser determinante para o seu futuro profissional. “Queremos oferecer aos estudantes outras experiências, mostrar que a pesquisa não ocorre apenas na graduação e, principalmente, que eles podem seguir a carreira de pesquisadores”, ressaltou. No projeto “Atividades pedagógicas acessíveis para o desenvolvimento do pensamento computacional desplugado com foco no ensino para alunos com deficiência visual”, o objetivo é oferecer oportunidades para que habilidades digitais essenciais (como raciocínio lógico, soluções sequenciadas, entre outras) sejam ofertadas sem a exigência do aparato tecnológico e de forma acessível para todos os públicos.
O Projeto Jovens Talentos para a Ciência é um programa de incentivo, instituído desde 1999, que tem como objetivo inserir estudantes da rede pública de ensino médio e profissional na pré-iniciação científica. O projeto tem como entidades executoras a Fundação Centro de Ciências do Estado do Rio de Janeiro (CECIERJ) e a Fundação de Amparo à Pesquisa Carlos Chagas Filho (FAPERJ), em parceria com instituições de pesquisa, universidades públicas e privadas do Estado do Rio de Janeiro, e Institutos Federais de Ciência e Tecnologia.
Conheça mais sobre os projetos
Nome do projeto |
Resumo |
Orientadores |
Alunos bolsistas |
Marketing Digital: Ferramentas digitais acessíveis como forma de incentivar as Pessoas com Deficiência Visual no mercado de trabalho |
O projeto de pesquisa pretende avaliar e propor a utilização dos recursos digitais acessíveis, Podcast e Youtube, para pessoas com deficiência visual como forma de divulgação dos seus negócios ou empreendimentos, contribuindo para o mercado de trabalho formal e informal. |
- Maria Luciene de Oliveira Lucas (Orientadora) - Vitor Padilha Gonçalves (Co-orientador) |
- Fillip Márthin de Sousa Paulino - Rafael Nunes Santana Barbosa - Verônica Eliris da Silva - Daylane Monteiro Maia |
Atividades pedagógicas acessíveis para o desenvolvimento do pensamento computacional desplugado com foco no ensino para alunos com deficiência visual |
O projeto tem como objetivo desenvolver, com a participação dos alunos, uma pesquisa focada na verificação da acessibilidade, na proposta de adequações e na criação de recursos acessíveis de forma a assegurar que as atividades que estimulam habilidades digitais fundamentais possam ser aplicadas no contexto do ensino para a pessoa com deficiência visual. |
- Joyce Miranda dos Santos (Orientadora) - Edilson da Silva (Co-orientador) |
- Geovane de Souza Bezerra - Juan Patrick da Vitoria Bernardo - Juliana Aparecida Ferreira Gonzaga - Marcos Vinícius Amaral Coelho |