Relatórios de comercialização de agrotóxicos
- Sobre os relatórios de comercialização de agrotóxicos
- Boletins anuais de produção, importação, exportação e vendas de agrotóxicos no Brasil
- Perguntas frequentes
- Painel de Informações sobre a Comercialização de Agrotóxicos e Afins no Brasil – série histórica 2009 - 2022
Sobre os relatórios de comercialização de agrotóxicos
O artigo 41 do Decreto nº 4.074,de 4 de janeiro de 2002, com redação dada pelo Decreto nº 10.833, de 2021, determina que as empresas titulares de registro fornecerão, anualmente, até 31 de janeiro de cada ano, dados relativos aos estoques, produção nacional, importação, exportação, vendas internas detalhadas, devolução e perdas dos produtos agrotóxicos e afins registrados. Deverão também ser apresentados dados referentes às empresas envolvidas na cadeia de produção e comercialização com as quais tiverem relações comerciais e jurídicas, inclusive o seu CNPJ, tais como produtoras, formuladoras, importadoras, exportadoras e revendedoras.
O artigo também estabelece que os órgãos federais de saúde e agricultura terão acesso aos dados entregues a instituição de meio ambiente referentes às quantidades de agrotóxicos, seus componentes e afins importados, exportados, produzidos, formulados e comercializados.
Apenas as empresas titulares de registro devem apresentar os quantitativos mensais em conformidade com o Relatório do Anexo VII. Os relatórios permitem o acompanhamento dessas atividades por ingrediente ativo e classe de uso (por exemplo, herbicidas, inseticidas, fungicidas), entre outras possibilidades.
Boletins anuais de produção, importação, exportação e vendas de agrotóxicos no Brasil
- Boletim 2022
Em 2022, um total de 232 empresas titulares de registro de produtos agrotóxicos enviaram ao Ibama relatórios autodeclaratórios de Produção, Importação, Comercialização e Exportação de agrotóxicos por produto registrado, em atendimento ao art. 41 do Decreto n° 4.074/2002. Foram recebidos 4.025 relatórios de produtos formulados (PF) e 2.241 relatórios de produtos técnicos (PT), totalizando 6.266 relatórios anuais.
Para os produtos classificados como “Químicos e Bioquímicos”, as vendas foram de 800.652 toneladas de ingredientes ativos (i.a.), o que representa um aumento de aproximadamente 11% em relação ao ano anterior (2021), cujas vendas foram de 720.870 toneladas. Quanto aos dados relativos às vendas internas, do total de 3.749 Produtos Formulados registrados, apenas 2.211 (58,97%) declararam dados de comercialização, enquanto 1.538 (41,03%) produtos não foram movimentados, possuindo zero produção, importação, exportação - o que indica que nem todos os produtos registrados são, de fato, comercializados.
No mesmo período, segundo os dados analisados, os dez ingredientes ativos mais comercializados no país, em toneladas, foram: Glifosato e seus sais; 2,4-D; Atrazina, Mancozebe; Acefato; Clorotalonil, Dibrometo de Diquat, Glufosinato – Sal de Amônio, Clorpirifós e Metomil.
Os dados recebidos dos titulares de registro mostram um aumento na produção e vendas dos produtos categorizados como Semioquímicos, Microbiológicos ou Agentes Biológicos de Controle, considerados como de baixa periculosidade ambiental.
As vendas internas dos Semioquímicos corresponderam a 23.81 toneladas de ingredientes ativos; a produção interna, por sua vez, foi de 25.36 toneladas, representando um aumento de três vezes em relação ao valor apurado no ano de 2021: 7.70 toneladas. Para os produtos Microbiológicos, as vendas foram de 3.860 toneladas de ingredientes ativos, um aumento de quase três vezes em relação ao ano anterior. Em relação aos Agentes Biológicos de Controle, a metodologia de divulgação, devido suas características específicas, ainda está em desenvolvimento.Painel de Informações sobre Comercialização de Agrotóxicos e afins
Para ampliar a divulgação de dados acerca da comercialização de agrotóxicos no Brasil, o Ibama disponibilizou o Painel de Informações sobre a Comercialização de Agrotóxicos e Afins (série 2009 - 2022) que pode ser consultado, de forma dinâmica e interativa, na página do Painel de Informações sobre a Comercialização de Agrotóxicos e Afins (série 2009 - 2022) no site do Ibama.
Série da Produção e do Comércio de Agrotóxicos por Ingredientes Ativos
A série histórica (2009 – 2022) apresenta planilhas anuais com os valores individualizados por ingredientes ativos. A planilha traz, ainda, as quantidades produzidas, importadas, exportadas e vendidas para cada um desses ingredientes ativos (quantidades em toneladas de i.a.). Os dados de vendas internas estão detalhados por Unidades da Federação (UF), e podem ser consultados na planilha de “Vendas de ingredientes ativos por UF”.
Entretanto, não foi possível efetuar um refinamento da produção nacional por UF, uma vez que a informação não está disponível nos relatórios recebidos pelo Ibama, em 2022. Essas informações podem ser conferidas na Série: Produção, Importação, Exportação, Vendas Internas detalhadas por ingredientes ativos 2009 – 2022.
Série com a movimentação da produção e comercialização dos agrotóxicos no Brasil
Em relação à movimentação da produção e da comercialização dos agrotóxicos no Brasil, o Ibama divulga uma estimativa percentual da movimentação desses produtos, com a série histórica (2009 – 2022). O levantamento para identificar a movimentação dos produtos foi realizado com base nos relatórios de comercialização declarados no sistema eletrônico do Ibama, para cada produto técnico (PT) ou formulado (PF) registrado.
A partir dos relatórios recebidos, foi possível extrair informações sobre o fluxo produtivo e comercial dos agrotóxicos, identificando os produtos com ou sem valores de produção nacional, produtos com ou sem valores de vendas (importação e vendas internas) e os produtos sem qualquer movimentação (sem produção, sem importação, sem exportação e sem venda interna, com todas as declarações zeradas).
Os dados podem ser conferidos na Série: Estimativa Percentual da Movimentação da Produção e Comercialização - 2009 – 2022.
Observações
- O Ibama não divulga valores relativos a estoques iniciais e finais.
- É possível ocorrer retificações nos dados entregues por parte de titulares de registro, cabendo ao Ibama a análise da justificativa apresentada. Por outro lado, é possível que o próprio Instituto verifique a ocorrência de valores declarados considerados discrepantes, de um semestre/ano para outro (por exemplo, em razão de equívocos quanto à unidade de medida kg e ton). Neste caso, são solicitados esclarecimentos adicionais aos declarantes.
- A partir de 2022, conforme anunciado pelo Ofício-Circular 2 (SEI Ibama nº 13006462), os dados relativos a estoques, produção nacional, importação, exportação, vendas internas detalhadas, devolução e perdas dos produtos agrotóxicos e afins serão fornecidos até 31 de janeiro de cada ano. Quanto ao envio do relatório de 2023, que ocorrerá até 31 de janeiro de 2024, as empresas deverão continuar usando o Sistema eletrônico de Relatórios de Comercialização de Agrotóxicos do Ibama, até a implementação do Sistema de Informações sobre Agrotóxicos (SIA), que se encontra em desenvolvimento, conjuntamente, pelos órgãos federais de agricultura, de saúde e de meio ambiente.
- Boletim 2021
Em 2021, 194 empresas titulares de registro de produtos agrotóxicos enviaram ao Ibama relatórios de Produção, Importação, Comercialização e Exportação de agrotóxicos, referentes às quantidades produzidas, importadas, exportadas e vendidas desses produtos. Esses relatórios, constituem documentos autodeclaratórios a serem entregues semestralmente ao Ibama, por empresas importadoras, exportadoras, produtoras e formuladoras de agrotóxicos, em atendimento ao artigo 41 do Decreto n° 4.074/2002. Foram recebidos 5.589 relatórios de produtos formulados (PF) e 4.032 relatórios de produtos técnicos (PT), totalizando 9.621 relatórios semestrais neste ano.
A venda total de produtos formulados foi de 720,87 mil toneladas de ingredientes ativos, o que representa um aumento de 5,03% em relação ao ano anterior (2020: 686,35 mil toneladas). Contudo, destaca-se que nem todos os produtos que obtiveram registro são de fato comercializados, como pode-se observar nos dados relacionados com as vendas internas. Em 2021, do total de 2.962 Produtos Formulados, apenas 1.379 (46,56%) produtos foram comercializados e 1.510 (50,98%) produtos não foram movimentados ( zero Produção, importação, Exportação, vendas).
Para os produtos “Químicos e Bioquímicos”, as vendas em 2021, foram de 719,5 mil toneladas de ingredientes ativos. Dentre os produtos “Químicos e Bioquímicos”, os ingredientes ativos mais comercializados no país foram: Glifosato e seus sais; 2,4-D; Mancozebe; Atrazina; Acefato; Malationa; Cletodim; Enxofre e S-metolacloro.
Dentre os produtos “Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle”, as vendas internas dos Semioquímicos corresponderam a 22,33 toneladas de ingredientes ativos. Embora muitos produtos Semioquímicos apresentem baixas concentrações de ingredientes ativos, há formulações com altas concentrações de ingrediente ativo/kg, cujas vendas e importações em 2021 aumentaram quando comparadas a 2020.
Para os produtos Microbiológicos, as vendas, em 2021, foram de 1,3 mil toneladas de ingredientes ativos.
Ainda, visando ampliar a divulgação de dados acerca da comercialização de agrotóxicos no Brasil, de forma dinâmica e interativa, o Painel de Informações sobre a Comercialização de Agrotóxicos e Afins (série 2009 - 2021) pode ser consultado na página Painéis de informações de agrotóxicos.
Série da Produção e do Comércio de Agrotóxicos por Ingredientes Ativos
A série histórica (2009 – 2021) apresenta planilhas anuais com os valores individualizados por ingredientes ativos. A planilha traz as quantidades produzidas, importadas, exportadas e vendidas para cada um desses ingredientes ativos (quantidades em toneladas de IA). Os dados de vendas internas estão detalhados por UF, e podem ser consultados na planilha de “Vendas de ingredientes ativos por UF”. Nos relatórios recebidos pelo Ibama, em 2021, não há o refinamento de produção nacional por Unidades da Federação (UF) nas declarações e os dados podem ser conferidos na Série: Produção, Importação, Exportação, Vendas Internas detalhadas por ingredientes ativos - 2009 – 2021.
Série com a movimentação da produção e comercialização dos agrotóxicos no Brasil
Quanto à movimentação da produção e da comercialização dos agrotóxicos no Brasil, o Ibama divulga uma estimativa percentual da movimentação desses produtos, com a série histórica (2009 – 2021). O levantamento para identificar a movimentação dos produtos foi realizado com base nos relatórios de comercialização declarados no sistema eletrônico do Ibama para a cada produto técnico (PT) ou formulado (PF) registrado. A partir dos relatórios recebidos foi possível extrair informações sobre o fluxo produtivo e comercial dos agrotóxicos, identificando os produtos com ou sem valores de produção nacional, produtos com ou sem valores de vendas (importação e vendas internas) e os produtos sem qualquer movimentação (sem produção, sem importação, sem exportação e sem venda interna, com todas as declarações zeradas). Os dados podem ser conferidos na Série: Estimativa Percentual da Movimentação da Produção e Comercialização - 2009 – 2021.
Esclarecimentos Importantes:
- O Boletim anual 2021 foi elaborado com base nos Relatórios de Produção, Importação, Comercialização e Exportação que são apresentados pelas empresas detentoras de registro de produtos agrotóxicos, em conformidade com o Art. 41, do Decreto nº 4.074/02 e seu anexo VII. Esclarecemos que, após o recebimento dos relatórios semestrais, todos os dados foram tratados e analisados, sendo disponibilizadas informações em toneladas de ingrediente ativo (IA.
- O Ibama não divulga valores relativos a estoques iniciais e finais.
- É possível ocorrerem retificações nos dados entregues, por parte de titulares de registro, cabendo ao Ibama a análise da justificativa apresentada. Por outro lado, é possível que o próprio Instituto verifique a ocorrência de valores declarados considerados discrepantes, de um semestre/ano para outro (por exemplo, equívocos devido à unidade de medida kg e ton). Neste caso, são solicitados esclarecimentos adicionais aos declarantes.
- A partir de 2022, conforme anunciado pelo Ofício-Circular 2 (SEI nº 13006462), os dados relativos a estoques, produção nacional, importação, exportação, vendas internas detalhadas, devolução e perdas dos produtos agrotóxicos e afins serão fornecidos até 31 de janeiro de cada ano. O envio do relatório de 2022, que ocorrerá apenas em janeiro de 2023, e as empresas continuarão usando o uso do Sistema eletrônico de Relatórios de Comercialização de Agrotóxicos do Ibama até que as alterações do Decreto sejam atendidas integralmente com a implementação do Sistema de Informações sobre Agrotóxicos (SIA), que se encontra em desenvolvimento, conjuntamente, pelos órgãos federais de agricultura, de saúde e de meio ambiente.
- Boletim 2020
Desde 2009, o Ibama divulga Boletins Anuais de Produção, Importação, Exportação e Vendas de Agrotóxicos no Brasil a partir de informações extraídas de Relatórios de Produção, Importação, Comercialização e Exportação. Esses relatórios, constituem documentos autodeclaratórios a serem entregues semestralmente ao Ibama, por empresas importadoras, exportadoras, produtoras e formuladoras de agrotóxicos, em razão do determinado no art. 41 do Decreto n.º 4.074/2002 e conforme modelo descrito no seu Anexo VII, contendo dados de cada produto agrotóxico registrado (marca comercial), produto técnico (PT) ou formulado (PF).
Os Boletins Anuais sobre agrotóxicos, elaborados pelo Ibama, constituem, portanto, documentos informativos, construídos a partir das informações constantes nos Relatórios de Produção, Importação, Comercialização e Exportação (fonte primária), após análise e tratamento dos dados recebidos, com o objetivo de disponibilizar e dar esclarecimento, a qualquer interessado, acerca das quantidades consolidadas de ingredientes ativos de agrotóxicos, em toneladas, comercializados no ano-base de sua publicação.
Foram recebidos um total de 4.896 Relatórios de Produção, Importação, Comercialização e Exportação de PFs e 3.679 de PTs, totalizando 8.575 relatórios semestrais em 2020.
Para os produtos agrotóxicos “Químicos e Bioquímicos”, 139 empresas titulares enviaram ao Ibama os dados exigidos pelo art. 41 do Decreto n.° 4.074/2002. A venda total desses produtos foi de 685.745,68 toneladas de ingredientes ativos, o que representa um aumento de 10,51% nas vendas internas de agrotóxicos “Químicos e Bioquímicos” em relação a 2019.
Foram identificados 309 ingredientes ativos, químicos e bioquímicos, sendo os dez mais comercializados: Glifosato; 2,4-D; Mancozebe; Atrazina; Acefato; Clorotalonil; Malationa; Enxofre; Imidacloprido e Clorpirifós.
Para os produtos “Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle”, 92 empresas titulares de registro de produtos agrotóxicos enviaram relatórios ao Ibama, relativos a um total de 64 ingredientes ativos, sendo que desse montante, 28 ingredientes ativos são base de produtos semioquímicos, 25 ingredientes ativos de produtos microbiológicos e 11 ingredientes de agentes biológicos de controle. A venda interna dos agrotóxicos semioquímicos foi de 4.819 kg em termos de ingredientes ativos. Para os produtos Microbiológicos, as vendas corresponderam a 599.373 kg de ingredientes ativos. Os dados podem ser conferidos no histórico de comercialização de semioquímicos e microbiológicos 2014 – 2020. Informações referentes aos agentes biológicos de controle estão sendo revistos pelo Ibama e serão publicados posteriormente.
Série da Produção e do Comércio de Agrotóxicos por Ingredientes Ativos
A série histórica (2009 - 2020) apresenta planilhas anuais com os valores individualizados por ingredientes ativos. A planilha traz as quantidades produzidas, importadas, exportadas e vendidas para cada um desses ingredientes ativos (quantidades em toneladas de IA).
Os dados de vendas internas consolidadas são apresentados por UF, conforme disposição do item 6, Anexo VII do Decreto n.º 4.074/2002, e podem ser consultados na planilha de “Vendas de ingredientes ativos por UF”. Com relação à produção, exportação e importação, o Ibama não recebe tais informações detalhadas por Unidades da Federação (UF), conforme o previsto no Anexo VII do Decreto n.º 4.074/2002. Os dados podem ser conferidos na Série Produção, Importação, Exportação, Vendas Internas detalhadas por ingredientes ativos (2009 – 2020).
Série com a movimentação da produção e comercialização dos agrotóxicos no Brasil
Quanto à movimentação da produção e da comercialização dos agrotóxicos no Brasil, divulgamos a estimativa percentual da movimentação da produção e comercialização desses produtos com a série histórica (2009 - 2020). A partir dos relatórios semestrais foi possível extrair informações sobre o fluxo produtivo e comercial dos agrotóxicos, identificando os totais de relatórios recebidos, os produtos com ou sem valores de produção nacional e produtos com ou sem valores de vendas (importação e vendas internas). Foi realizado também o levantamento dos produtos que não tiveram qualquer movimentação, ou seja, sem produção, sem importação, sem exportação e sem venda interna (valores zerados).
Cabe ressaltar que os relatórios semestrais recebidos são individuais para cada produto técnico (PT) ou formulado (PF) registrado. Os dados podem ser conferidos na "Série Estimativa Percentual da Movimentação da Produção e Comercialização - 2009 – 2020".
Esclarecimentos importantes
O Boletim anual 2020 foi elaborado com base nos Relatórios de Produção, Importação, Comercialização e Exportação que são apresentados pelas empresas detentoras de registro desses produtos, em atenção ao comando descrito no art. 41 do Decreto n.º 4.074/02 e conforme o modelo disposto no seu Anexo VII. Esclarecemos que, após o recebimento dos relatórios semestrais, todos os dados são analisados e, posteriormente, disponibilizadas informações em toneladas de ingrediente ativo (IA).
É possível ocorrerem retificações nos dados entregues, por parte de titulares de registro, cabendo ao Ibama a análise da justificativa apresentada. Por outro lado, é possível que o próprio Instituto verifique a o corrência de valores declarados considerados discrepantes, de um semestre/ano para outro (por exemplo, equívocos devido à unidade de medida kg e ton). Neste caso, são solicitados esclarecimentos adicionais aos declarantes. O mesmo ocorre com os Boletins Anuais sobre agrotóxicos, razão pela qual informa-se que modificações futuras nos dados já divulgados são possíveis.
A partir de 2021, conforme anunciado pelo Ofício-Circular n.º 1/2020/CGASQ/Diqua (Sei Ibama nº 8923082), objetivando-se a promoção da divulgação de informações de interesse coletivo, o Ibama passa a divulgar os quantitativos consolidados, em tonelada, de todos os ingredientes disponíveis em sua base de dados. - Boletim 2019
Em 2019, 165 empresas titulares de registro de produtos agrotóxicos “Químicos e Bioquímicos” enviaram relatórios semestrais de produção e comercialização ao Ibama, em atendimento ao artigo 41 do Decreto n° 4.074/2002. Foram recebidos 4.231 relatórios de formulados (PF) e 3.277 relatórios de produtos técnicos (PT), totalizando 7.508 relatórios semestrais. A venda total de produtos formulados “Químicos e Bioquímicos” totalizou 620.537,98 toneladas de ingredientes ativos, o que representa um aumento de 12,97% nas vendas internas em relação a 2018.
Nos relatórios de produtos formulados (PF) recebidos pelo Ibama, foram identificados 315 ingredientes ativos (químicos e bioquímicos), sendo que, desse total, 89 ingredientes ativos terão suas vendas divulgadas de forma individualizada por apresentarem no mínimo três empresas detentoras de registro de produtos à base de cada uma dessas substâncias. O somatório das vendas no mercado interno dos 89 ingredientes ativos correspondeu a 563,46 mil toneladas de ingredientes ativos, representando 90,80% do valor total das vendas internas no país.
Em 2019, os agrotóxicos mais comercializados foram os formulados a base dos ingredientes ativos: Glifosato; 2,4-D; Mancozebe; Acefato; Atrazina; Clorotalonil; Dicloreto de Paraquate; Malationa; Enxofre e Corpirifós.
Para os produtos “Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle”, 67 empresas titulares de registro de produtos agrotóxicos enviaram relatórios ao Ibama, que abrangeram um total de 65 ingredientes ativos, sendo 29 de semioquímicos, 25 de microbiológicos e 11 de agentes biológicos de controle. A venda interna dos Semioquímicos foi de 4.221,36 kg de ingredientes ativos. Embora muitos produtos semioquímicos apresentem baixas concentrações de ingredientes ativos, há produtos com concentrações de até 900 g/kg.
Para os produtos Microbiológicos, as vendas foram de 492.725,95 Kg de ingredientes ativos. Em 2019, a produção, importação e as vendas desses produtos subiram se comparadas ao ano anterior, com um aumento de 47,2% na produção, de 20,4% na importação e de 50,4% nas vendas nacionais. Os dados podem ser conferidos no Histórico de comercialização de semioquímicos e microbiológicos 2014 – 2019.
Os produtos microbiológicos mais produzidos e comercializados no país foram os fungos do gênero Trichoderma (T. asperellum, T. harzianum e T. Koningiopsis), com uma produção de 109.310,32 kg e uma venda interna de 85.852,47 kg de ingredientes ativos.
Os dados referentes aos agentes biológicos de controle estão sendo revistos pelo Ibama e serão publicados posteriormente.
O aumento nas vendas internas de produtos agrotóxicos pode estar relacionada com a grande produção agrícola nacional. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o ano de 2019 teve recorde na safra agrícola, principalmente dos grãos (consultado em 10/08/2020 - https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/25406-ibge-estima-safra-recorde-de-239-8-milhoes-de-toneladas-em-2019).
Produção e Comércio de Agrotóxicos por Ingredientes Ativos
A série histórica (2009 - 2019) apresenta planilhas anuais com os valores individualizados para os ingredientes ativos passíveis de publicação (os que possuem três ou mais empresas titulares de registro). A planilha traz as quantidades produzidas, importadas, exportadas e vendidas para cada um desses ingredientes ativos (quantidades em toneladas de IA). Os dados de vendas internas estão detalhados por UF, e podem ser consultados na planilha de “Vendas de ingredientes ativos por UF”.
Nos relatórios semestrais recebidos pelo Ibama, não há o refinamento de declarações de produção nacional por Unidades da Federação (UF), sendo assim, não dispomos de refinamentos sobre a produção desses produtos nos Estados.
Em razão das transferências de titularidade de registro de produtos formulados entre empresas, é possível que um ingrediente ativo tenha seus dados divulgados em um ano, e não no ano subsequente. Isso acontece quando passam a existir menos empresas detentoras de registro, o que impossibilita a publicação dos valores comercializados num período. Os dados podem ser consultados no Histórico de Comercialização.
Esclarecimentos importantes:
O Boletim anual 2019 foi elaborado com base nos relatórios semestrais de comercialização apresentados pelas detentoras de registro dos produtos, que têm o dever, conforme o Art. 41, do Decreto nº 4.074/02 anexo VII, de encaminhar as informações aos órgãos competentes.
Após o recebimento dos relatórios semestrais, os dados são tratados, analisados e disponibilizados em toneladas de ingrediente ativo (IA) e Unidades da Federação (UF).
O Ibama não divulga dados por marcas comerciais ou valores relativos a estoques, não dispõe de informações por culturas agrícolas ou por municípios.
As empresas podem ser contatadas pelo Ibama para prestarem esclarecimentos quanto aos valores declarados.
Planilhas de dados e gráficos:
- Boletim 2018
Em 2018, 122 empresas titulares de registro de produtos “Químicos e Bioquímicos” encaminharam relatórios semestrais de agrotóxicos ao Ibama, em atendimento ao artigo 41 do Decreto n° 4.074/2002. Foram recebidos 3.963 relatórios de formulados (PF) e 2.863 relatórios de produtos técnicos (PT), totalizando 6.826 relatórios semestrais. A venda total de produtos formulados “Químicos e Bioquímicos” correspondeu a 549.280,44 toneladas de ingredientes ativos, com um incremento de 1,72% nas vendas internas se comparadas ao ano anterior.
Um detalhe importante para 2018 é que na lista dos produtos não aparece mais a classe de uso dos adjuvantes, visto que todos os produtos classificados exclusivamente como adjuvantes passaram a não ser mais considerados como agrotóxicos, de acordo o Ato N°104, de 20 de novembro de 2017, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento(MAPA), publicado no D.O.U de 21 de novembro de 2017.
Os adjuvantes sempre tiveram uma participação relevante no ranking dos produtos mais comercializados no Brasil, com os óleos mineral e vegetal. Em virtude da retirada da classe de uso adjuvantes, a comercialização desses óleos caiu significativamente, já que foram mantidos como agrotóxicos apenas os óleos registrados para alguma finalidade de uso de ação biocida (inseticida, acaricida, fungicida).
Nos relatórios de produtos formulados (PF) foram identificados 310 ingredientes ativos, sendo que, desse total, 88 ingredientes ativos terão suas vendas divulgadas de forma individualizada, por apresentarem no mínimo três empresas detentoras de registro de produtos à base de cada uma dessas substâncias. O somatório das vendas no mercado interno dos 88 ingredientes ativos correspondeu a 501,7 mil toneladas, representando 91% do Planilhas de dados e gráficos:valor total das vendas de agrotóxicos e afins químicos ou bioquímicos de 2018.
Para os produtos “Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle”, os relatórios abrangeram um total de 64 ingredientes ativos, sendo 29 de semioquímicos, 23 de microbiológicos e 12 de agentes biológicos de controle. A venda interna dos Semioquímicos foi de 6.438,59 kg de ingredientes ativos. Embora muitos produtos semioquímicos apresentem baixas concentrações de ingredientes ativos, há produtos com concentrações de até 900 g/kg.
Para os produtos Microbiológicos, as vendas foram de 327.607,42 Kg de ingredientes ativos. Em 2018, a produção, importação e as vendas desses produtos subiram significativamente se comparadas ao ano anterior, uma vez que houve um aumento de 63% na produção, de 200% na importação e de 73% nas vendas nacionais. Houve também o aumento de produtos registrados no mercado nacional, inclusive com novos ingredientes ativos, tais como: Autographa californica multiple nucleopolyhedrovirus, baculoviruschrysodeixis includens e Trichoderma koningiopsis.
Para os Agentes Biológicos de Controle, foram recebidos pelo Ibama relatórios de: Cotésia flavipes, Cryptolaemus montrouzieri, Ceratitis Capitata, Cryptolaemus montro,Neoseiulus californicus, Orius insidosus, Phytoseiulus macropilis, Trichograma galloi,Trichogramma pretiosum, Trichoderma stromaticum, Trissolcus basalis e de Stratiolaelapsscimitus.
Comunicamos que os dados referentes aos agentes biológicos de controle estão sendo revistos e serão publicados posteriormente.
Movimentação da produção e comercialização dos agrotóxicos no Brasil
Quanto à movimentação da produção e da comercialização dos agrotóxicos no Brasil, estamos divulgando uma estimativa com os percentuais dos relatórios de produtos registrados com as quantidades produzidas e comercializadas. Todo o levantamento foi realizado com base nos relatórios semestrais apresentados pelas empresas titulares de registro desses produtos, no sistema eletrônico do Ibama, para o ano de 2018. A partir dos dados declarados nos relatórios semestrais foi possível extrair informações sobre o fluxo produtivo e comercial dos agrotóxicos, identificando os totais com ou sem produção, e com ou sem vendas. Cabe ressaltar que os relatórios semestrais recebidos são individuais para a cada produto técnico ou formulado registrado.
Em 2018, foram identificados nos relatórios semestrais de produtos formulados (PF) recebidos no Ibama, que: 71,7% dos produtos reportados não tiveram produção (sem produção, valor zerado) e que os 28,3 % restantes tiveram valor de produção reportado; 85,7% dos relatórios indicaram que não houve importação (sem importação, valor zerado), enquanto que os outros 14,3% trouxeram valor de importação; 53,01% dos produtos reportados nos relatórios não tiveram vendas internas em 2018 (sem venda interna, valor zerado) e os outros 46,9% tiveram venda interna; 51,83% dos produtos formulados informados nos relatórios não tiveram qualquer movimentação (sem produção, sem importação, sem exportação e sem venda interna – valores zerados).
Os dados dos produtos técnicos (PT) também estão detalhados na planilha de movimentação da produção e da comercialização disponibilizada.
Esclarecimentos importantes:
O Ibama não divulga valores relativos a estoques apurados a partir dos relatórios recebidos.
De acordo com os dispositivos legais as empresas responsáveis devem encaminhar os relatórios dentro do prazo legal exigido.
Informamos que vários relatórios já foram auditados e, em situações de dúvidas, empresas são contatadas pelo Ibama para prestarem esclarecimentos quanto aos valores declarados.
Dados disponíveis (planilhas):
- Boletim 2017
Em 2017, 126 empresas titulares de registro de produtos “Químicos e Bioquímicos” encaminharam relatórios semestrais de agrotóxicos em atendimento ao artigo 41 do Decreto n° 4.074/2002. Foram recebidos 6.356 relatórios: 2.465 de produtos técnicos (PT) e 3.891 de formulados (PF). Houve um aumento no número de relatórios recebidos em 2017 em comparação a 2016 em razão de novos registros concedidos. Calcula-se que em 2017 tenham sido registrados 259 novos produtos formulados, de acordo com dados extraídos do Sistema de Agrotóxicos do Ibama.
Os relatórios de produtos formulados recebidos abrangem um total de 329 ingredientes ativos. Desse total, 88 terão valores de comercialização divulgados por corresponderam a marcas comerciais cujos ingredientes ativos tenham no mínimo três empresas detentoras de registro. Os 88 ingredientes ativos corresponderam a uma venda total de 487,5 mil toneladas no mercado interno, representando 90% do valor total das vendas de ingredientes ativos em 2017, que corresponde a 539.944,95 toneladas.
Em 2017, houve uma pequena queda nas vendas totais em comparação aos anos anteriores.
Para os produtos “Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle”, os relatórios abrangeram um total de 54 ingredientes ativos: 33 semioquímicos, 14 microbiológicos e 7 agentes biológicos de controle.
Em 2017, a venda dos Semioquímicos foi de 8.484 kg de ingredientes ativos. Embora muitos apresentem baixas concentrações de ingredientes ativos, há produtos com concentrações de até 900 g/kg. Para os Microbiológicos as vendas totais foram de 188.499 kg de ingredientes ativos. Para os Agentes Biológicos de Controle, foram apresentados relatórios de Cotésia flavipes, Cryptolaemus montrouzieri, Neoseiulus californicus, Phytoseiulus macropilis, Trichograma galloi, Trichogramma pretiosum e Stratiolaelaps scimitus. Entretanto, os dados estão em análise e serão publicados posteriormente.
De acordo com os dispositivos legais, as empresas devem encaminhar os relatórios dentro dos prazos estabelecidos. A não apresentação ou a apresentação de informações incorretas motiva a aplicação de sanções previstas na legislação.
Atenção: O Ibama não divulga valores relativos a estoques apurados a partir dos relatórios recebidos.
Dados disponíveis (planilhas):
Boletim 2017
Químicos e Bioquímicos
• Os 10 ingredientes ativos mais vendidos (XLS - 11 KB)
• Produção, importação, exportação e vendas (XLS - 13 KB)
• Vendas por classe de periculosidade ambiental (XLS - 17 KB)
• Vendas por classe de uso (XLS - 14 KB)
• Vendas de ingredientes ativos por UF (XLS - 37 KB)
• Vendas por UF (XLS - 11 KB)
• Classe de uso por UF (XLS - 28 KB)Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle
• Semioquímicos 2017 (XLS - 16 KB)
• Microbiológicos 2017 (XLS - 18 KB) - Boletim 2016
Em 2016, para os produtos “Químicos e Bioquímicos”, 125 empresas titulares de registro encaminharam relatórios semestrais de comercialização ao Ibama. Foram recebidos 5.584 relatórios, sendo 2.195 de produtos técnicos (PT) e 3.389 de produtos formulados (PF).
Nos relatórios de produtos formulados recebidos, foram abrangidos um total de 325 ingredientes ativos sendo que, desse total, 80 terão seus valores de comercialização divulgados por corresponderam a marcas comerciais cujos ingredientes ativos tenham no mínimo três empresas detentoras de registro. Informamos que os 80 ingredientes ativos correspondem a uma venda total de 487.117,53 toneladas no mercado interno, representando 90% do valor total das vendas de ingredientes ativos em 2016, que foi de 541.861,09 toneladas.
Para os produtos “Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle”, os relatórios abrangeram um total de 47 ingredientes ativos, sendo 32 semioquímicos, 11 microbiológicos e quatro agentes biológicos de controle. Em 2016, a venda dos Semioquímicos foi muito significativa em relação a 2015, com um aumento acima de 900%. Em 2015, a venda foi de 1.022,36 kg e em 2016, de 10.176,85 Kg de ingredientes ativos. Visto isso, foram solicitados esclarecimentos junto às empresas detentoras de registro de produtos semioquímicos as quais informaram que os valores de semioquímicos declarados em 2016 foram devidamente declarados na ocasião do envio dos relatórios semestrais ao Ibama. Cabe mencionar que embora muitos desses produtos apresentem baixas concentrações de ingredientes ativos, há produtos com concentrações acima de 500 a 900 g/kg. Ademais, esses produtos são utilizados no controle biológico para combater e evitar surtos de pragas em diversas lavouras. Para os Agentes Biológicos de Controle, comunicamos que os dados estão sendo revistos e serão publicados posteriormente. De acordo com os dispositivos legais as empresas responsáveis devem encaminhar os relatórios dentro do prazo legal exigido. Informamos que vários relatórios já foram auditados e, em situações de dúvidas, empresas são contatadas pelo Ibama para prestarem esclarecimentos quanto aos valores autodeclarados.
Dados disponíveis (planilhas):
Boletim 2016
Químicos e Bioquímicos
• Os 10 ingredientes ativos mais vendidos (XLS - 9 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Produção, importação, exportação e vendas (XLS - 26 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Vendas por classe de periculosidade ambiental (XLS - 18 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Vendas por classe de uso (XLS - 27 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Vendas de ingredientes ativos por UF (XLS - 48 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Vendas por UF (XLS - 10 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Classe de uso por UF (XLS - 65 KB | Atualizado em 20/09/2018)Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle
• Semioquímicos 2016 (XLS - 14 KB)
• Microbiológicos 2016 (XLS - 18 KB) - Boletim 2015
Em 2015, 123 empresas titulares de registro de produtos “Químicos e Bioquímicos”, encaminharam relatórios semestrais ao Ibama, em atendimento ao artigo 41, do Decreto no 4.074/2002, que estabelece que as empresas enviem aos órgãos competentes dados sobre produção, importação, exportação e vendas dos produtos agrotóxicos, seus componentes e afins registrados no país. Foram totalizados 5.197 relatórios semestrais recebidos, incluindo relatórios de produtos técnicos (PT) e de produtos formulados (PF).
Os relatórios de produtos formulados abrangeram um total de 320 ingredientes ativos, sendo que 78 desses terão os valores divulgados, por corresponderam a ingredientes ativos que reúnem no mínimo três empresas detentoras de registro. As vendas no mercado interno desses 78 ingredientes ativos totalizaram 457.047,34 toneladas, representando cerca de 88% do valor total de ingredientes ativos presentes nos agrotóxicos e afins comercializados no Brasil em 2015, que foi de 521.525,40 toneladas.
Para os produtos “Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle”, os relatórios abrangeram um total de 47 ingredientes ativos, sendo 32 semioquímicos, 11 microbiológicos e quatro agentes biológicos de controle. Em 2015, as vendas de semioquímicos totalizaram 1.022 Kg de ingrediente ativo, representando um aumento acima de 23% em relação ao verificado no ano anterior.
Para os produtos Microbiológicos, verificou-se que as vendas no mercado interno em 2015 foram superiores a 190 toneladas de ingredientes ativos e, também, que houve uma queda significativa das importações e das vendas dos microbiológicos se comparada ao ano de 2014. Uma possível justificativa para essas reduções é que em 2013 e 2014 o consumo interno cresceu devido ao surto da praga Helicoverpa armigera (lagarta) no território nacional, ocasião em que foi declarada emergência fitossanitária em vários Estados brasileiros e em que o controle biológico foi adotado como umas das medidas de combate a esta praga.No que se refere aos Agentes Biológicos de Controle, comunicamos que os dados apresentados estão sendo revistos e que em breve serão divulgados.
Observação
De acordo com a legislação vigente, as empresas titulares de registro de agrotóxicos, seus componentes e afins e, portanto, detentoras do direito de produzir, importar, exportar ou comercializar esses produtos, devem encaminhar os relatórios previstos no art. 41 do Decreto n° 4.074 de 2002, dentro dos prazos estabelecidos. Os relatórios podem ser auditados e, em situações de dúvidas, empresas são contatadas pelo Ibama para prestarem esclarecimentos quanto aos valores declarados..
Atenção
Nos dados de produção, importação, exportação e vendas anuais não são publicados os valores de estoque inicial e estoque final.
Dados disponíveis (planilhas):
Boletim 2015
Químicos e Bioquímicos
• Os 10 ingredientes ativos mais vendidos (XLS - 22 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Produção, importação, exportação e vendas (XLS - 22 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Vendas por classe de periculosidade ambiental (XLS - 36 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Vendas por classe de uso (XLS - 11 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Vendas de ingredientes ativos por UF (XLS - 48 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Vendas por UF (XLS - 23 KB | Atualizado em 20/09/2018)
• Classe de uso por UF (XLS - 66 KB | Atualizado em 20/09/2018)Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle
• Semioquímicos 2015 (XLS - 13 KB)
• Microbiológicos 2015 (XLS - 18 KB) - Boletim 2014
O Boletim de 2014 traz uma metodologia um pouco diferenciada dos boletins anteriormente publicados. As quantidades de agrotóxicos e afins estão apresentadas em dois grupos: o dos “Químicos e Bioquímicos¹ ” e o dos “Semioquímicos², Microbiológicos³ e Agentes Biológicos de Controle4”, com o propósito de dar mais transparência e refinar as informações divulgadas.
Todos os dados apresentados são oriundos das declarações encaminhadas semestralmente pelas empresas titulares de registro desses produtos, em atendimento ao art. 41 do Decreto nº 4.074 de 2002, que regulamenta a Lei 7.802 de 1989. Para garantir o sigilo comercial das informações recebidas, não são divulgados nomes de produtos ou de empresas, bem como as quantidades de Ingredientes Ativos (IA) que não tenham no mínimo três empresas detentoras de registro e os valores de estoque inicial e estoque final.
O Boletim de 2014 traz as 7 planilhas de dados apresentadas nos boletins de anos anteriores, relativas a produtos químicos e bioquímicos, e três novas planilhas, referentes à produção, importação, exportação e à comercialização de Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle. Nos últimos anos, os pedidos de registro e a comercialização desse último grupo de produtos aumentaram significativamente no Brasil, o que nos leva a dar um destaque para esse segmento.
Em 2014, para os agrotóxicos e afins “Químicos e Bioquímicos”, 122 empresas titulares de registro enviaram relatórios semestrais. Foram recebidos um total de 4.984 relatórios, compreendendo 317 ingredientes ativos. As vendas internas desses produtos foram de 508,6 mil toneladas de ingredientes ativos. Dos 317 ingredientes ativos, somente 76 terão seus valores divulgados, para garantir o sigilo comercial. Esses 76 correspondem a uma venda total de 453.048,74 toneladas de IA, o que equivale a 89% do total das vendas nacionais de produtos pertencentes a esse grupo. As planilhas descrevem quantitativos de produção nacional, importação, exportação, vendas nacionais e por Unidades Federativas; vendas por classe de uso, vendas por classe de periculosidade ambiental, vendas por IA (que tenham no mínimo 3 empresas titulares de registro), bem como o histórico do consumo de agrotóxicos no Brasil de 2000 a 2014.
Em 2014, para os agrotóxicos e afins “Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle”, 37 empresas titulares de registro enviaram relatórios ao Ibama. Ao todo foram recebidos 220 relatórios desses produtos, com um total de 45 ingredientes ativos. Dentre os relatórios recebidos estão presentes produtos com registro para uso emergencial.
As vendas nacionais de Semioquímicos totalizaram 829,64 Kg de ingredientes ativos. Para os Microbiológicos, as vendas internas totais foram de 421,08 toneladas de ingredientes ativos, com destaque para o Bacillus Thuringienses que alcançou cerca de 377 toneladas do IA, o que representa 89% das vendas dos produtos microbiológicos.
Já para os Agentes Biológicos de Controle, as vendas foram mais de 32,4 toneladas de indivíduos. Foram recebidos por este Instituto em 2014 relatórios referentes a quatro agentes biológicos, Cotésia Flavipes, Neoseiulus Californicus, Phytoseiulus Macropilis e Trichograma Galloi. Algumas empresas também informaram as vendas de Cotésia Flavipes em pulpas e insetos (número de indivíduos). Foram contabilizados pouco mais de 10,1 bilhões de insetos e pulpas de Cotésia Flavipes.
Dos 13 produtos agentes biológicos de controle cujos relatórios foram recebidos pelo Ibama em 2014, 11 foram registrados com base na legislação relativa a produtos autorizados para uso em agricultura orgânica (Lei n° 10.831 de 2003, Decreto n° 6.323 de 2007, Decreto nº 6.913 de 2009 e INC n°1/2011) e os outros 2 pela via convencional de registro. Além desses, houve um produto microbiológico também registrado com base na legislação de agricultura orgânica durante 2014. Nesse mesmo ano já eram contabilizados 28 produtos registrados como “produto fitossanitário com uso aprovado para a agricultura orgânica” e 15 especificações de referência para fundamentação desse tipo de registro se encontravam publicadas.
1 Bioquímicos: aqueles constituídos por substâncias químicas de ocorrência natural com mecanismo de ação não tóxico, usados no controle de doenças ou pragas como agentes promotores de processos químicos ou biológicos. Instrução Normativa Conjunta nº 32, de 26 de outubro de 2005.
2 Semioquímicos: aqueles constituídos por substâncias químicas que evocam respostas comportamentais ou fisiológicas nos organismos receptores e que são empregados com a finalidade de detecção, monitoramento e controle de uma população ou de atividade biológica de organismos vivos, podendo ser classificados, a depender da ação que provocam, intra ou interespecífica, como feromônios e aleloquímicos, respectivamente. Instrução Normativa Conjunta nº 1, de 23 de janeiro de 2006.
3 Microbiológicos: os microrganismos vivos de ocorrência natural, bem como aqueles resultantes de técnicas que impliquem na introdução natural de material hereditário, excetuando-se os organismos cujo material genético (ADN/ARN) tenha sido modificado por qualquer técnica de engenharia genética (OGM). Instrução Normativa Conjunta nº 03, de 10 de março de 2006.
4 Agentes Biológicos de Controle: os organismos vivos, de ocorrência natural ou obtidos por manipulação genética, introduzidos no ambiente para o controle de uma população ou de atividades biológicas de outro organismo considerado nocivo. Instrução Normativa Conjunta nº 2, de 23 de janeiro de 2006.
Dados disponíveis (planilhas):
Boletim 2014
Químicos e Bioquímicos
• Os 10 ingredientes ativos mais vendidos (XLS - 9 KB)
• Produção, importação, exportação e vendas (XLS - 10 KB)
• Vendas por classe de periculosidade ambiental (XLS - 18 KB)
• Vendas por classe de uso (XLS - 11 KB)
• Vendas de ingredientes ativos por UF (XLS - 60 KB)
• Vendas por UF (XLS - 10 KB)
• Classe de uso por UF (XLS - 47 KB)Semioquímicos, Microbiológicos e Agentes Biológicos de Controle
• Semioquímicos 2014 (XLS - 13 KB)
• Microbiológicos 2014 (XLS - 18 KB)
• Agentes Biológicos de Controle 2014 (XLS - 15 KB) - Boletim 2013
Em 2013, 135 empresas titulares de registro apresentaram ao Ibama relatórios semestrais de produtos técnicos, agrotóxicos e afins, de que trata o art. 41 do Decreto n° 4.074 de 2002.
Foram recebidos um total de 4.947 relatórios, sendo que, destes, 1.717 referem-se a produtos técnicos (PT) e 3.230 referem-se a produtos formulados (PF).
Os relatórios semestrais abrangeram um total 372 ingredientes ativos (IA), dos quais 85 terão seus valores divulgados, por representarem as vendas de marcas comerciais cujos ingredientes ativos tenham no mínimo três empresas detentoras de registro, garantindo assim o sigilo comercial. Esses 85 ingredientes ativos correspondem a uma venda total de 445.863,40 toneladas no mercado interno, o que equivale a cerca de 90% do valor total das vendas de ingredientes ativos, que foi de 495.764,55 toneladas em 2013.
Os relatórios apontaram que as vendas de produtos formulados enquadrados como inseticidas foram bem significativas se comparadas aos anos anteriores. Em 2013, na classe de uso INSETICIDA, a quantidade comercializada foi de 56.993,88 toneladas de IA, mostrando um aumento de 53% em relação as vendas de 2012 (37.206,81 ton. de IA). Este crescimento pode estar relacionado a inúmeros fatores, que necessitam ser melhor analisados, como o aumento no controle de pragas em áreas agrícolas devido à resistência. Para exemplificar, em 2013, de acordo com o Ato nº 15, de 14/03/2013, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), publicado no DOU de 18/03/2013 (nº 52, Seção 1, pág. 31), foi concedida a autorização emergencial temporária para a produção, a distribuição e o uso de inseticidas específicos para combater a lagarta do gênero Helicoverpa, que vem causando sérios danos às culturas de soja, milho, algodão, entre outras.
Os relatórios recebidos em 2013 também apontaram que as vendas na região Sudeste tiveram uma queda de aproximadamente 8% em relação a 2012, passando de 122,7 mil toneladas (2012) para 112,9 mil toneladas de IA (2013). O estado de São Paulo também sofreu uma redução de 10,7% nas vendas, e em contrapartida, o estado do Mato Grosso, na região Centro-Oeste, teve um aumento significativo de 22,9% (vendas comparadas a 2012). Consequentemente em 2013, São Paulo foi para a segunda posição e Mato Grosso passou a ocupar a primeira posição no ranking dos estados com as maiores vendas de produtos agrotóxicos no país (toneladas de IA). Todas as informações podem ser verificadas nas planilhas disponibilizadas.
Atenção
Nos dados de produção, importação, exportação e vendas anuais não são publicados os valores de estoque inicial e estoque final.
Dados disponíveis (planilhas):
Boletim 2013
• Os 10 ingredientes ativos mais vendidos (XLS - 9 KB)
• Produção, importação, exportação e vendas (XLS - 9 KB)
• Vendas por classe de periculosidade ambiental (XLS - 18 KB)
• Vendas por classe de uso (XLS - 11 KB)
• Vendas de ingredientes ativos por UF (XLS - 51 KB)
• Vendas por UF (XLS - 11 KB)
• Classe de uso por UF (XLS - 48 KB) - Boletim 2012
Em 2012, 127 empresas titulares de registro apresentaram ao Ibama relatórios semestrais. Foram recebidos um total de 4.612 relatórios, sendo destes, 1.546 referentes a produtos técnicos (PT) e 3.066 a produtos formulados (PF). No total de relatórios de PF, 1.523 referem-se às declarações do 1º semestre de 2012 e 1.543 relatórios, às do 2º semestre de 2012.
Os relatórios semestrais abrangeram um total 368 ingredientes ativos, dos quais 83 terão seus valores divulgados. Esses 83 ingredientes ativos correspondem a uma venda total de 425.778 toneladas no mercado interno, o que equivale a cerca de 89% do valor total das vendas de ingredientes ativos, que é de 477.792,44 toneladas.
Atenção
Houve uma correção nas planilhas de produção, importação, exportação e vendas de 2009, 2010, 2011 e 2012. Foram retiradas as somas de produto técnico (PT) mais produto formulado (PF), pois entende-se que os produtos técnicos já estão contabilizados nos produtos formulados (planilhas alteradas em 10/03/2014).
Dados disponíveis (planilhas):
Boletim 2012
• Os 10 ingredientes ativos mais vendidos (XLS - 8 KB)
• Produção, importação, exportação e vendas (XLS - 10 KB)
• Vendas por classe de periculosidade ambiental (XLS - 18 KB)
• Vendas por classe de uso (XLS - 10 KB)
• Vendas de ingredientes ativos por UF (XLS - 50 KB)
• Vendas por UF (XLS - 10 KB)
• Classe de uso por UF (XLS - 48 KB)Histórico de comercialização
• Histórico 2000 - 2012 (30 KB)
- Boletim 2011
Em 2011, 131 empresas titulares de registro apresentaram ao Ibama relatórios semestrais. Foram recebidos um total de 4.537 relatórios.
Os relatórios semestrais abrangeram um total 382 ingredientes ativos, dos quais 81 terão os valores divulgados correspondentes às atividades desenvolvidas com os mesmos no país.
Dados disponíveis (planilhas):
Boletim 2011
• Os 10 ingredientes ativos mais vendidos (XLS - 8 KB)
• Produção, importação, exportação e vendas (XLS - 10 KB)
• Vendas por classe de periculosidade ambiental (XLS - 23 KB)
• Vendas por classe de uso (XLS - 10 KB)
• Vendas de ingredientes ativos por UF (XLS - 52 KB)
• Vendas por UF (XLS - 10 KB)
• Classe de uso por UF (XLS - 48 KB) - Boletim 2010
Em 2010, 118 empresas titulares de registro apresentaram ao Ibama relatórios semestrais. Foram recebidos um total de 4.550 relatórios.
Esses relatórios semestrais abrangeram um total 375 ingredientes ativos, no entanto, somente 81 terão os valores individuais divulgados para preservar o sigilo comercial das informações.
Dados disponíveis (planilhas):
- Boletim 2009
Método e Limitações
Os relatórios consolidados que o Ibama ora coloca à disposição apresentam os valores totais de ingredientes ativos comercializados no país nos períodos estipulados por lei. Estes períodos são janeiro, para o segundo semestre do ano anterior, e julho para o primeiro semestre do mesmo ano. Embora os registrantes entreguem relatórios de comercialização para cada marca comercial de produto, o Ibama optou por consolidá-los por ingrediente ativo. Desta forma ficam preservadas informações sensíveis relativas à questão comercial (proteção prevista na lei 9.279/96), sem que haja perda de informação ambiental relevante, uma vez que é o ingrediente ativo o fator de impacto, e principal alvo da preocupação tanto sanitária quanto ambiental.
Para chegar ao valor total de cada ingrediente ativo comercializado, o trabalho ponderou a quantidade informada da marca comercial pela concentração de ingrediente ativo. Foram então somadas cada parcela de cada registrante, para se chegar aos totais para cada unidade da federação.
É importante salientar que o dado apresentado aqui é recebido de boa fé pelo Ibama, e presumido como corretamente informado pelo registrante. Também é importante destacar que ele representa os valores vendidos, exportados e importados pelas empresas que atuam na área. Não necessariamente eles implicam que uma dada quantidade de produto vendida tenha sido efetivamente usada, ou seja, lançada ao meio ambiente. Circunstâncias diversas podem afetar o andamento de uma cultura, e o produto comprado pode não ser utilizado, pode sair de validade, ou mesmo não ser necessário. Em alguns casos, as empresas recebem retorno de produtos, motivo pelo qual consta números negativos em alguns relatórios. As relações de troca comerciais que são praticadas entre empresas e entre fornecedores, distribuidores e consumidores finais são mais complexas e diversificadas do que as relações previstas no Anexo VII do Artigo 41, que fornece um modelo de Relatório Semestral. Por este motivo, um esforço de interpretação foi necessário, disciplinando o significado de alguns campos.
Outro aspecto importante a ser destacado é que a informação fornecida de venda por unidade da federação pode ser imprecisa. Um produto pode ser vendido em um dado estado, mas isso não implica em que tenha sido usado naquele mesmo estado.
Methods and Limitations
The reports published here by Ibama present the total quantities of active ingredients commercialized in the country according to the dates stated by law. These dates are January, for reports on the comercialization of the second half of the previous year, and July for the first half of the same year. Altough registering companies report their products by commercial brand, Ibama has chosen to sum up the values by active ingredient. In this way, we protect valuable information regarding market strategy (brazilian law 9.279/96) without loss of environmental information, once the active ingredient is the impact factor and the reason for environmental and health concerns.
In order to obtain the total qunatities of active ingredient sold in Brazil, the work has calculated the figures for each commercial brand sold, according to their active ingredient’s concentrations. Then, the shares from each company were summed up to obtain the total figures for each brazilian state.
It is important to stress that the information is firstly provided by companies to Ibama, which takes it in good faith, assuming it is correct. It is also important to note that they represent the figures sold, exported and imported by the pesticide companies. Because these volumes were sold it does not mean that they were necessarily released to the environment. Various circumstances may affect the initial planning of a crop, and the pesticide purchased may not be used, may no longer be valid, or may not even be necessary. In some cases, companies receive returned pesticide products, reason for the occurrence of negative numbers in some reports. The commercial relations between pesticide companies, distributing companies and end consumers may be much more complex than forseen by the aconpaynning Annex VII to Article 41.
Another important aspect to be noted is that the information about sales per brazilian state may be imprecise. A certain product may be sold in a given state but not necessarily used in that same state.
Atenção - Errata
Devido a um erro detectado em relatório semestral enviado por empresa da área de agrotóxicos para o primeiro semestre de 2009, o valor de vendas para a Cipermetrina está incorretamente informado. O valor correto de comercialização de Cipermetrina é de 245 toneladas.
Com a Cipermetrina excluída do ranking dos produtos mais consumidos, os demais ingredientes ativos a partir do terceiro colocado sobem uma posição. As informações apresentadas nesta publicação referentes aos inseticidas devem ser relativizadas à luz desta correção.
Apresentamos nossas sinceras desculpas por quaisquer equívocos que este dado possa ter causado.
Attention Erratum
Due to an error detected in a semiannual report from a pesticide company for the first half of 2009, the value for Cypermethrin sales is incorrectly declared. The correct value is 245 tonnes.
With Cypermethrin excluded from the ranking of best sold products, the remaining active ingredients starting from the third increase one position up. The information presented here regarding insecticides shall be relativized in the light of this information.
We present our honest apologies for any errors this misinformation may have caused.
Pesticide commercialization reports
As stated in Article 41 from Decree 4.074/2002, every company owning registered pesticide products in Brazil shall provide to the public authorities semiannual reports of their commercializations. Such reports allow a monitoring of the quantities of pesticides sold, as well as volumes of imports and exports. This strategic information is important for various goals, within IBAMA, for other public administration offices or to the society at large.
While publishing this information, in the form of annual reports, we hope to contribute for a better understanding of the employment of this technology by agriculture and other sectors of the brazilian productive activity. Also, we hope this may help foster scientific and market research, as well as decision-making in any areas that may benefit from these data.Pesticide usage is an essential part of the modern contemporary model, without which it would be unfeasible to ensure the necessary food security to human well being. But its social and environmental impact demands continuous surveillance from society. The knowledge of quantities used and their trends over time may help regulatory decisions, increase of law enforcement for highly consumed products, and in the authorization of research for less agressive alternatives to commonly used products. In the areas of environmental scientific inquiry, the semiannual reports may allow defining priorities in choosing substances for risk analysis, for studies of contamination to surface and underground waters and impact or adverse effects to native fauna. In the area of human health, the information provided by the semiannual reports allows to set priorities in research funds and grants based in economical importance of the active ingredients.
At last, only the real and effective use of this information provided by the semiannual reports will raise enough discussion and awareness of their adequacy to its planned goals, as a measure of pesticide consumption in Brazil. In due time, when an adequation of the pesticide laws is to take place, we might have a more knowledgeable debate about Article 41 and its annex, correcting its current deficiencies.
Produtos agrotóxicos e afins comercializados em 2009 no Brasil (Pesticides and related products commercialized in Brazil in 2009):
Português (PDF - 3,7 MB) English (PDF - 12.7 MB)Dados disponíveis (planilhas):
Boletim 2009
• Os 10 ingredientes ativos mais vendidos (XLS - 8 KB)
• Produção, importação, exportação e vendas (XLS - 10 KB)
• Vendas por classe de periculosidade ambiental (XLS - 19 KB)
• Vendas por classe de uso (XLS - 10 KB)
• Vendas de ingredientes ativos por UF (XLS - 42 KB)
• Vendas por UF (XLS - 11 KB)
• Classe de uso por UF (XLS - 46 KB)
Nota sobre retificações nos boletins anuais divulgados pelo Ibama
- Os Boletins Anuais de Produção, Importação, Exportação e Vendas de Agrotóxicos no Brasil estão sujeitos à retificação, por terem como base primária os dados declarados pelas empresas titulares de registro desses produtos nos “Relatórios Semestrais de Produção, Importação, Exportação e Comercialização dos produtos agrotóxicos e afins, em atendimento ao art. 41 do Decreto 4.074/02 (Anexo VII).
- Em virtude de retificações ocorridas em relatórios semestrais decorrentes de auditagem dos dados por parte do Ibama, os valores das vendas finais, referentes ao período 2009 a 2013, foram recalculados em 2016. Além da correção dos dados, as empresas foram autuadas devido à apresentação de informação incorreta a uma autoridade registrante e fiscalizadora (art. 85, III, Decreto 4.074/2002). Essas retificações acarretam ajustes nos dados publicados do Histórico 2000 – 2014 – ver planilha disponível.
- Em virtude de retificações de alguns relatórios de agrotóxicos, decorrentes de uma empresa titular de registro que declarou quantidades bem acima do que de fato havia sido comercializado de produtos a base do ingrediente ativo Carbendazim, informamos que a empresa realizou os devidos ajustes em suas declarações, e que os Boletins 2015 e 2016 já publicados foram recalculados e todas as planilhas reajustadas com os novos valores. Diante do ocorrido, verificou-se uma alteração significativa em relação às vendas totais comercializadas no país, com um decréscimo de 527,28 mil para 521,52 mil toneladas de IA, em 2015 e de 551,31 mil para 541,86 mil toneladas de IA, em 2016. O ingrediente ativo Carbendazim que também estava entre os mais comercializados, nos dois anos citados, após as retificações, deixou a lista das 10 substâncias mais comercializadas no Brasil.
- Informamos também que Histórico de Comercialização 2000 – 2017 foi reajustado.