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Ibama controla incêndios florestais em MG, RO, MT e CE
Brasília (06/09/2018) – Brigadistas do Ibama e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) controlaram incêndios florestais em dois parques nacionais, uma estação ecológica e uma reserva biológica, áreas sob responsabilidade do ICMBio, de 26/08 a 01/09.
No Parque Nacional (Parna) da Serra da Canastra, no sudoeste de Minas Gerais, 31 brigadistas do Ibama apoiaram a extinção das chamas. Dois caminhões de combate deram suporte às atividades de campo.
Para o controle do fogo na Reserva Biológica Guaporé, em Rondônia, o Ibama enviou 10 brigadistas, um caminhão de combate e uma aeronave. Outros sete brigadistas debelaram incêndios na Estação Ecológica Castanhão, no Ceará, e cinco apagaram as chamas no Parque Nacional do Pantanal Matogrossense, em Poconé (MT).
No Parque Nacional Boqueirão da Onça, em Sento Sé (BA), 31 brigadistas ainda enfrentam incêndios que atingiram 3,1 mil hectares de caatinga. O ICMBio participa da ação com 15 brigadistas. Uma aeronave do Ibama foi acionada para garantir o deslocamento da equipe e de equipamentos às áreas de difícil acesso.
O Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) do Ibama contratou neste ano 1.550 brigadistas, dos quais 800 são indígenas. O efetivo está distribuído em 77 brigadas que atuam em 37 Terras Indígenas, 33 assentamentos e 1 território quilombola.
Incêndios são classificados de acordo com a origem dos recursos empregados no combate. Os de nível 1 usam recursos do município; nível 2, do estado; e nível 3, de dois ou mais estados. Os incêndios combatidos nos parques nacionais da Serra da Canastra (MG) e do Boqueirão das Onças (BA) são de nível 3. O do Pantanal, nível 2.
O acionamento das equipes é realizado pelo Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (Ciman), criado em 2010 e coordenado desde então pelo Prevfogo.
Ciman
O Ciman foi idealizado em 2008. Dois anos depois, temporada de grandes incêndios reforçou a necessidade de uma sala de situação única, criada inicialmente em Roraima.
Até 2016, o Ciman funcionava por determinação da presidência do Ibama. Em novembro daquele ano, a Presidência da República decretou a criação do Ciman na configuração atual, com a participação de 13 instituições federais, coordenadas pelo Prevfogo do Ibama.
A coordenação do Ciman pelo Prevfogo garante que sejam preservados os princípios de monitoramento, comando unificado e soluções conjuntas para o combate de incêndios nível 3. O Centro também assegura respostas ágeis e análises prioritárias em áreas protegidas federais.
O Programa Brigadas Federais do Ibama protege diretamente cerca de 21,5 milhões de hectares de terras indígenas e mais 6 milhões de hectares de forma indireta, contemplando 66 etnias e 5 grupos de índios isolados. Também são protegidos, diretamente, 2,8 milhões de hectares de projetos de assentamento e 267 mil hectares de territórios quilombolas.
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