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Ibama participa da 6ª Conferência Mundial de Incêndios Florestais
Brasília (07/10/2015) – O Brasil foi escolhido para receber, em maio de 2019, a sétima edição da Conferência Mundial de Incêndios Florestais. O anúncio será feito pelo Ibama na abertura da sexta edição do evento, na Coreia do Sul, a partir de 12 de outubro.
Maior conferência sobre o tema, a Wildfire reúne os resultados apontados pelas 14 Redes Regionais de Incêndios Florestais das Nações Unidas. O Ibama coordena a Rede Regional Sul Americana, que engloba Argentina, Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Paraguai, Uruguai, Peru, Uruguai e Venezuela. As redes trabalham para criar diretrizes nacionais e internacionais sobre uso do fogo nos diversos ecossistemas.
“Vamos mostrar os avanços da nossa legislação, a experiência com o manejo do fogo dentro de terras indígenas e unidades de conservação, além da Política Nacional de Manejo e Controle de Queimadas. Receber a conferência é um reconhecimento importante”, diz o coordenador do Núcleo de Operações e Combate aos Incêndios Florestais, Rodrigo Falleiro, representante do Ibama no encontro.
Com 13 anos de experiência no centro especializado, Falleiro avalia que a Conferência fortalece os compromissos assumidos internacionalmente para diminuição da emissão de gases de efeito estufa e capacitação de técnicos e pesquisadores brasileiros. A coordenadora do Núcleo de Interagências e Controle de Queimadas, Lara Steil, responsável pela articulação internacional do setor, também participará do Wildfire.
Prevfogo
Os dois núcleos pertencem ao Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo), responsável pela política de prevenção e combate aos incêndios florestais no país. No momento, o Prevfogo atua com 1.413 brigadistas, dos quais 608 são indígenas. Além de combater incêndios, os índios sensibilizam a comunidade local sobre o uso consciente do fogo. No período de prevenção, os brigadistas produzem mudas para reflorestamento de áreas degradadas - nos últimos quatro anos, cerca de cem mil foram plantadas. Todos os brigadistas indígenas passam por capacitação para trabalhar em campo e recebem salário de R$ 1.600. Para difundir as técnicas de prevenção e combate, foi realizado levantamento prévio nas comunidades envolvidas com o objetivo de rastrear o conhecimento tradicional sobre o uso do fogo.
Assessoria de Comunicação do Ibama
(61) 3316-1015