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Missão humanitária brasileira de combate a incêndios na faixa de fronteira com a Bolívia
- Foto: CENAD/MIDR - Rosane Vieira
Brasília (09/09/2024) - O governo brasileiro decidiu enviar missão humanitária para combater, em coordenação com as autoridades bolivianas, os incêndios florestais ora em curso na faixa de fronteira comum entre os dois países. Os incêndios ao longo da faixa de fronteira ameaçam atingir também o Pantanal brasileiro.
A missão humanitária brasileira está sendo coordenada pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE), por meio da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), e chefiada por especialista em desastres do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR). A missão será integrada por 37 bombeiros militares da Força Nacional de Segurança Pública, do Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP), e por 25 efetivos do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.
Um escalão avançado da missão partiu no dia 5 de setembro, para somar-se às forças bolivianas, devendo constituir um comando conjunto baseado na cidade de San Ignacio de Velasco, no Departamento de Santa Cruz, naquele país. O comando da missão atuará em estreita coordenação com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Serão feitos sobrevoos e analisados mapas satelitais para identificar os focos de incêndio ao longo da faixa de fronteira com os Estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, a serem extintos em operações conjuntas.
Além de contribuir para combater os incêndios no lado boliviano da fronteira, a missão conjunta terá caráter preventivo, para evitar que novos focos de incêndio atinjam o território brasileiro.
Dos 112 incêndios registrados nas últimas semanas na região do Pantanal, 18 estão ativos, 23 estão controlados pela força-tarefa liderada pelo Centro de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais – Prevfogo (vinculado ao IBAMA/MMA) e 71 já foram extintos. O trabalho está sendo realizado pelas equipes brasileiras desde o mês de junho naqueles dois Estados.
Texto original do Ministério das Relações Exteriores.
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