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Ibama usa drones e outros recursos nas ações de apoio aos atingidos no RS
Porto Alegre (05/07/2024) - Um conjunto de ações coordenadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vem sendo implementado em atendimento à emergência climática que assola o Rio Grande do Sul como forma de aprimorar a atuação das instituições envolvidas no auxílio aos atingidos pelas enchentes.
Sob a coordenação da Diretoria de Proteção Ambiental (Dipro) do Instituto, foi implementado um Plano de Ação para promover a atuação integrada entre instituições federais, como o Ibama, estaduais e municipais, por meio de orientações técnicas e apoio operacional. O posto de comando das atividades opera na capital do estado, Porto Alegre, com uso da ferramenta Sistema de Comando de Incidentes (SCI), e interagindo com o Comando Operacional Conjunto Taquari 2. A Coordenação-Geral de Emergências Ambientais (CGema), da Dipro, está à frente das ações.
Plano de ação
O Plano de Ação do Ibama inclui o uso estratégico de aeronaves remotamente pilotadas (RPAS), ou drones, que realizam fotografias aéreas dos municípios afetados pelo desastre, com o intuito de diagnosticar os impactos ambientais. Dados sobre as áreas mapeadas coletados contribuíram nas ações de reconstrução das infraestruturas danificadas pela inundação e na recuperação da área de proteção permanente.
Até o presente momento, o Instituto já entregou mais de dois mil hectares de fotografias aéreas, que, reunidas, formam os ortomosaicos, imagens semelhantes às registradas por satélites, mas que são produzidas com definição melhor, mantendo a precisão geométrica de um mapa. A previsão é que os registros fotográficos por meio de drones sejam mantidos até o fim de agosto.
Outros objetivo do Plano consistem na realização de vistorias em empreendimentos licenciados, com prioridade aos locais afetados pelas enchentes que estão sob riscos de deslizamento e/ou que ponham a população em risco de segurança ou contaminação, bem como na prestação de apoio à Secretaria de Meio Ambiente e Infraestrutura do estado do Rio Grande do Sul (Sema/RS) para execução do Plano Estadual de Ação de Resposta à Fauna.
No apoio, o Ibama tem disponibilizado, como colaboradores eventuais, médicos veterinários para atuarem nos abrigos de cães e gatos, além de prestar apoio às populações tradicionais, como quilombolas e indígenas, fornecendo suprimentos de doação até que os acessos sejam liberados e o abastecimento normalizado, uma vez que várias dessas comunidades tradicionais ficaram com o acesso isolado em razão dos deslizamentos e das estradas interditadas em todo o estado, o que impedia seu abastecimento de maneira contínua.
Assessoria de Comunicação do Ibama
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