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Ibama treina militares para atuação em estação brasileira na Antártica
Demonstração de limpeza de praia.
Rio de Janeiro (03/09/2024) Na última semana de agosto, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou, com a Petrobras, em apoio ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), a capacitação de 17 militares do Grupo Base que atuará na Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) de 2024 para 2025. O treinamento ocorreu na Estação de Apoio Antártico (ESANTAR-RIO), na cidade do Rio de Janeiro, e na refinaria da Petrobras em Duque de Caxias (RJ).
O Brasil é signatário do Tratado de Madri, que visa a proteção do meio ambiente e dos ecossistemas antárticos em benefício da humanidade. Nesse sentido, o Instituto promove, desde 2014, um treinamento anual para a equipe da Marinha do Brasil. Os militares do denominado Grupo Base operam na estação do continente gelado durante o período de um ano e são os principais agentes na identificação de riscos e resposta a possíveis eventos adversos. As equipes que atuam na EACF necessitam ser capacitadas para prevenir, minimizar e gerenciar os riscos de acidentes, bem como para enfrentar as ocorrências em ambiente inóspito. “O estabelecimento de protocolos e rotinas de treinamento são componentes fundamentais de um Programa de Gestão de Riscos”, explica o coordenador-geral de Emergências Ambientais do Ibama, Marcelo Amorim.
O treinamento foi dividido em quatro módulos: Normas internacionais sobre a Antártica; Prevenção e atendimento a emergências ambientais na Antártica; Resposta para vazamento de óleo no mar; e Exercícios práticos de resposta a derramamentos de óleo.
Antártica
Além da alta sensibilidade ambiental, a Antártica é um local onde as dificuldades logísticas, climáticas e de comunicação exercem grande influência nos procedimentos de gestão de riscos, resposta a emergências e recuperação ambiental.
Com a realização do treinamento, atende-se também ao artigo 15 do Protocolo de Madri, com o preparo da equipe para “[…] tomar medidas para atuar de maneira rápida e eficaz para reagir diante das emergências que possam sobrevir na execução [...] de qualquer outra atividade governamental ou não-governamental na área do Tratado da Antártida”, além de preparar os brasileiros “[…] para reagir em casos de acidentes que possam ocasionar efeito negativo sobre o meio ambiente antártico ou os ecossistemas dependentes e associados.”
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