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Ibama sedia evento sobre assédio moral e sexual, com participação da CGU
Diretora da CGU, Carla Rodrigues Cotta
Brasília (22/04/2024) - A sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília/DF, foi palco, na última quinta-feira (18), da palestra intitulada "Mitos e Verdades sobre Assédio Moral e Sexual nas Instituições Públicas". O evento contou com a participação da diretora de Articulação, Monitoramento e Supervisão do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal da Corregedoria-Geral da União, da Controladoria-Geral da União (CGU), Carla Cotta. Foram abordados conceitos e diferenças entre assédio moral e sexual, formas de denúncia e as principais situações que caracterizam ou não caracterizam esses tipos de assédio, com o intuito de orientar acerca do assunto.
Em comemoração ao Mês das Mulheres, o Instituto publicou a Portaria n°26, de 7 de março de 2024, que estabelece procedimento específico para tratamento, pela Ouvidoria, de denúncias referentes à violência de gênero, raça e diversidade no ambiente de trabalho da Autarquia. A norma começou a valer este ano e prevê que todas as denúncias sobre essa temática devem ser encaminhadas à Ouvidoria, para tratamento inicial e os devidos encaminhamentos.
Para Fernanda Campos, ouvidora do Ibama, a portaria representa um marco fundamental na jornada rumo à construção de um ambiente de trabalho mais seguro, inclusivo e igualitário. Um passo para garantir que todas as formas de discriminação sejam enfrentadas de maneira eficaz. "É fundamental que cada servidor ou colaborador se sinta seguro para denunciar qualquer tipo de violência ou discriminação que possa enfrentar no ambiente de trabalho. Portanto, encorajo todos a se familiarizarem com os detalhes desta portaria e a utilizarem a Ouvidoria como um recurso confiável para relatar quaisquer incidentes ou preocupações relacionadas à violência de gênero, raça e diversidade”, afirmou.
O evento é de suma importância para entender e aprender o que, de fato, pode ser considerado assédio moral ou sexual, dentro do ambiente de trabalho. De acordo com a palestrante, Carla Cotta, somente 13% das pessoas reportam casos de assédio no trabalho para a CGU. Desses, 96% são denúncias de assédio dos próprios colegas. “O medo pela sua própria vida, por represálias no trabalho, é um dos fatores que dificultam essa denúncia. Às vezes a pessoa fica tão assustada com a situação que custa acreditar que está sofrendo assédio, e a gente precisa pensar e saber tratar”, explicou Cotta durante a palestra.
A ocasião serviu para reforçar aquilo que a Portaria lançada em março deste ano busca expressar, que é a segurança no ambiente de trabalho. Dessa forma, as vítimas podem se sentir acolhidas e saber como denunciar, bem como para que os gestores saibam como agir e os agressores saibam que atitudes impróprias serão combatidas.
Veja a palestra na íntegra no canal do Ibama no Youtube
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