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Ibama promove exposição de bordados que integram projeto especial de Educação Ambiental
Brasília (07/06/2024) – Uma exposição com o trabalho de bordadeiras que desenvolvem educação ambiental por meio da arte de bordar foi aberta, nesta quinta-feira (6), no hall de entrada do Bloco B da sede do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), em Brasília.
A mostra integra iniciativas promovidas pelo Instituto para marcar a Semana do Meio Ambiente, em sintonia com o Junho Verde, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). A ação também ocorre no âmbito das celebrações dos 25 anos da Política Nacional de Educação Ambiental, que visa conscientizar sobre a sustentabilidade e as alterações climáticas, e dos 35 anos de criação do Ibama.
As peças fazem parte de dois projetos especiais de educação ambiental desenvolvidos para atender condicionantes do Licenciamento Ambiental Federal (LAF), conduzido pelo Ibama, para a construção da Linha de Transmissão Porto Velho-Araraquara 2, ligando a bacia do Amazonas ao estado de São Paulo, para formar o sistema de transmissão do rio Madeira. Os projetos são destinados a comunidades diretamente impactadas pelo empreendimento empresarial.
A metodologia utilizada, desenvolvida pela empresa Ñanduti – Consultoria em Planejamento e Projetos, ao mesmo tempo em que incentiva reflexões sobre ambientes saudáveis, permite a inclusão socioprodutiva, por meio da capacitação para o bordado e da agricultura urbana, o que favorece a melhoria da qualidade de vida. Esta prática rompe com o aspecto apenas instrumental do ato de bordar para desenvolver as ações socioeducativas, expandindo a consciência ambiental.
São dois projetos: “Quintais – Olhares, Memória e Permanência”, referente ao Programa de Educação Ambiental e Comunicação Social para a Operação das Linhas do Eletrodo e Eletrodos de Terra de Porto Velho e Araraquara 2; e “Entre Rios”, que diz respeito ao Programa de Educação Ambiental para a Operação da Linha de Transmissão.
Em ambos os projetos é empregada a prática socioeducativa “Vivência Psicopedagógica (A)Bordar o Ser”, e outros métodos e técnicas da promoção da saúde, da educação e da cultura popular.
Ao promover a educação ambiental nos municípios atingidos pelo empreendimento, os projetos Entre Rios e Quintais também possibilitaram resgatar a autoestima das comunidades e fazer do bordado uma fonte de renda. A psicóloga e bordadeira Marilu Dumont confirma o conceito e diz que se considera uma educadora ambiental.
“Meus bordados refletem uma preocupação socioambiental, baseada na natureza e na luta pelas águas, pelos biomas brasileiros, pelas florestas e, ao mesmo tempo, tocam a alma das pessoas por ser um trabalho artesanal, que mexe com a sensibilidade.” afirma Marilu.
Ao todo, foram quase 400 pessoas envolvidas diretamente nos dois projetos. O Entre Rios terminou em 2019, já o Quintais foi interrompido com a pandemia e agora está sendo retomado e será concluído em Rondônia.
Assessoria de Comunicação do Ibama
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