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Ibama participa de Oficina de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas de Educação Ambiental
Foto: Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc-SE)/Maria Odília
Brasília (22/08/2024) - O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Rodrigo Agostinho, participou, nesta semana, de Oficina de Formação e Elaboração Participativa de Indicadores no âmbito do Projeto MonitoraEA-Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental (Cieas). O encontro ocorre em Aracaju/SE, entre os dias 20 e 22 de agosto, e reúne técnicos do meio ambiente dos estados nordestinos e de instituições ambientais e de pesquisa, com o objetivo de subsidiar a construção dos indicadores de monitoramento e avaliação em risco climático, com foco na Educação Ambiental e capacidade adaptativa, bem como realizar formação continuada dos representantes das Cieas.
Com carga horária total de 48 horas, sendo 24 horas de atividades presenciais e 24 horas de atividades a distância, que deverão ser concluídas em até 90 dias após a etapa presencial, a Oficina busca aprimorar o monitoramento da Educação Ambiental no contexto das mudanças climáticas.
Durante a abertura do evento, Rodrigo Agostinho destacou a importância da construção de indicadores para monitorar e avaliar a Educação Ambiental no contexto das mudanças climáticas. "Precisamos desenvolver nossa capacidade de adaptação e mitigação frente a esses desafios", afirmou.
Agostinho também ressaltou o fortalecimento institucional do Ibama, destacando a criação de um Centro Nacional de Educação Ambiental, vinculado diretamente à presidência do Instituto, como parte das iniciativas para qualificação e melhoria da prestação de serviços ambientais.
Mudanças climáticas
A Oficina é uma iniciativa conjunta do Laboratório de Análises e Desenvolvimento de Indicadores para a Sustentabilidade do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Ladis/INPE), da Articulação Nacional de Políticas Públicas de Educação Ambiental (Anppea) e do Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental (OG/PNEA), ligado aos Ministérios da Educação (MEC) e do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Oficinas semelhantes já foram realizadas nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do país.
Evandro Branco, coordenador do Ladis/INPE, enfatizou que, além de fornecer um panorama sobre as Cieas no Brasil, a Oficina busca avaliar o impacto das iniciativas de Educação Ambiental no enfrentamento das mudanças climáticas. "Esse é um tema urgente e de extrema relevância. Estamos realizando essas oficinas em todas as regiões do país, e após a conclusão das próximas duas, avançaremos para o processo de validação dos indicadores, que serão operacionalizados por meio de uma plataforma nacional", explicou.
Branco também destacou que os efeitos das mudanças climáticas são inevitáveis e precisam ser abordados em todas as esferas. "As estratégias de enfrentamento das mudanças climáticas geralmente são formuladas em nível nacional, mas estamos buscando adaptar esse projeto para uma perspectiva territorial, permitindo que as bases locais promovam alternativas complementares de enfrentamento", afirmou. Ele acrescentou que o trabalho abrange tanto a Educação Ambiental formal nas escolas, considerada essencial, quanto a Educação Ambiental informal, que se baseia em coletivos e estratégias de educação popular.
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