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Ibama discute pautas ambientais em comissão da ONU, na Áustria
Foto: André Picolotto/UNODC
Brasília (23/05/2024) - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) participou, de 13 a 17 de maio, da Comissão de Prevenção ao Crime e Justiça Criminal (CCPCJ) da Organização das Nações Unidas (ONU), em Viena, na Áustria. Pelo Instituto estiveram presentes o diretor de Proteção Ambiental, Jair Schmitt, e o chefe do Gabinete, Govinda Terra. A participação da autarquia ocorreu por convite do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) Brasil.
Na ocasião, Govinda Terra, em evento paralelo da CCPCJ realizado no dia 13 de maio, falou sobre a importância do lançamento do Relatório Mundial sobre Crimes contra a Vida Selvagem. "O Brasil, com vastas florestas e biodiversidade única, possui o desafio de proteger o meio ambiente", destaca Govinda. O chefe de gabinete abordou os esforços realizados pela instituição no trabalho da fiscalização ambiental, desde o combate ao desmatamento ilegal, ao tráfico de animais e à pesca ilegal, até o controle do comércio de madeira. Também foi abordada a importância de aprimorar operações por meio de novas tecnologias.
O servidor também destacou o compromisso do Brasil em incluir espécies de madeira comercialmente exploradas na Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Silvestres Ameaçadas de Extinção (Cites) e em implementar Planos de Proteção para os biomas brasileiros, visando eliminar o desmatamento até 2030. Contudo, também ponderou que, para alcançar esse objetivo, é fundamental uma colaboração ampla e efetiva, tanto em âmbito nacional quanto internacional. "Somente com essa união de esforços será possível garantir a preservação do patrimônio ambiental", afirma.
Schmitt apresentou os bons resultados das ações de fiscalização na Amazônia em 2023. Um exemplo importante foi no desmatamento ilegal, que foi reduzido em 2.530 km² na comparação com 2022, uma queda de 22%. O diretor também explicou as estratégias usadas pelos agentes em campo a partir de recursos tecnológicos, como monitoramento remoto, que resultam em ações como apreensão ou destruição de equipamentos e produtos utilizados nos crimes ambientais, desmobilização de estruturas e acampamentos entre outras. Os dados de 2023 apresentados demonstraram a eficácia da fiscalização ambiental no país, que é exemplo no mundo.
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