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Ibama acompanha a Recuperação Ambiental em mais de 323 mil hectares
Brasília (27/03/2024) - O Ibama acompanhou 3.478 áreas de recuperação ambiental (passíveis ou já em processo de recuperação da vegetação nativa), o que corresponde a 323.754 hectares, entre 2019 e dezembro de 2023. Os dados geoespaciais das áreas foram atualizados e estão disponíveis para acesso na Plataforma de Análise e Monitoramento Geoespacial da Informação Ambiental (Pamgia) pelo link.
Os dados refletem o compromisso do Ibama em restaurar e recuperar a vegetação nativa afetada pela degradação ou alteração dos ambientes terrestres, por meio de suas atividades de fiscalização, controle, reparação por danos e licenciamento ambiental federal. Esses esforços contribuem diretamente para a implementação da Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa e para o cumprimento das metas institucionais do Ibama, alinhadas aos compromissos assumidos pelo Brasil em acordos internacionais, notavelmente o Acordo de Paris, o Desafio de Bonn e a Iniciativa 20x20.
A organização e aprimoramento das informações divulgadas no Pamgia relacionadas às áreas embargadas, aos Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (Prads) por reparação de danos ambientais, e aos projetos de plantio compensatório ou de reposição florestal foram resultado de uma colaboração entre diversos setores do Ibama (Coordenação de Recuperação Ambiental- Corec vinculada à Coordenação-Geral de Projetos de Recuperação Ambiental e Comércio Exterior da Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas - DBFlo), Diretoria de Licenciamento Ambiental - DILIC e Centro Nacional de Monitoramento e Informações Ambientais- Cenima), em conjunto com a empresa particular Codex. Anteriormente, essas informações estavam disponíveis no Cadastro Simplificado de Vetores do Ibama (CASV).
"Essa atualização representa um passo significativo rumo à migração dos dados do CASV para a nova Plataforma Recooperar, em fase de desenvolvimento e com previsão para ser disponibilizada aos usuários até o final de maio de 2024", enfatiza Raquel Lacerda, coordenadora de Recuperação Ambiental do Ibama.
Por meio da nova plataforma, além das funcionalidades já conhecidas, será possível obter informações qualificadas sobre a recuperação em andamento, subdividir as áreas de acordo com suas especificidades e analisar a situação geoespacial dessas áreas utilizando outras camadas públicas, como a presença em terras indígenas, unidades de conservação e terras quilombolas.
"A expectativa é que a Recooperar poderá ser integrada a outros sistemas do Ibama e até mesmo a bases de dados sobre áreas degradadas ou afetadas por incêndios florestais, tanto em UCs Federais quanto em Terras Indígenas, sob gestão do PrevFogo, ICMBio e Funai, respectivamente", prevê Raquel. Futuramente, o uso da Recooperar poderá ser ampliado também para o registro das áreas embargadas ou de plantio compensatório monitoradas por sensoriamento remoto anualmente pelo Cenima.
Painel da Recuperação Ambiental
Atualmente o usuário consegue ter acesso e realizar pesquisas no Painel sobre as áreas em acompanhamento por estado, município, data de cadastro, origem ou número do processo administrativo, assim como verificar a forma do último acompanhamento realizado e o status atual da localidade. Os resultados são apresentados em mapas, gráficos ou listas, podendo ser agrupados por quantidade de processos ou hectares por Unidade Federativa (UF), municípios ou biomas.
A maioria das áreas acompanhadas está localizada no bioma amazônico (22,73% das áreas) e esse acompanhamento pode ser realizado através de vistorias, análises documentais ou sensoriamento remoto.
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