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Hoje é o Dia Mundial da Tartaruga e há motivos para comemorar!
Foto: PQA/Ibama
Brasília (23/05/2024) – O Dia Mundial da Tartaruga, neste 23 de maio, tem motivos para ser celebrado no Brasil por conta de vários avanços no estado de conservação das espécies alcançados por meio de iniciativas de manejo e de proteção desenvolvidas, especialmente na região Amazônica. É uma oportunidade de trazer o tema ao debate, dar visibilidade para os animais e falar sobre as ameaças que sofrem, sua importância para a biodiversidade, bem como uma oportunidade para promover a educação ambiental.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) é protagonista nesse cenário ao manter o Programa Quelônios da Amazônia (PQA), maior e mais antiga iniciativa desse gênero no país. Além de conscientizar as pessoas sobre a importância ecológica desses animais, o PQA garante o repovoamento de três espécies a partir do manejo conservacionista.
São 45 anos de PQA dedicados à conservação da biodiversidade, protegendo, manejando e recuperando os principais sítios de reprodução das espécies, incluindo a multiplicação de práticas de educação ambiental e capacitações para comunidades ribeirinhas e entes estaduais e municipais. No período, foram soltos mais de 100 milhões de filhotes de tartaruga na natureza.
A importância das tartarugas
Quelônios são répteis representados pelas tartarugas de água doce e marinhas, cágados, que vivem em água doce, e jabutis, encontrados em terra firme. No mundo, existem 357 espécies reconhecidas. No Brasil, são encontradas 32 espécies de água doce, cinco marinhas e duas terrestres.
Os animais são um importante componente da cadeia trófica (alimentar), bem como um elo ecológico entre os ambientes aquáticos e terrestres, afirma a coordenadora nacional do PQA, Edelin Ribas.
Os quelônios amazônicos, em especial as três espécies mais abundantes – tartaruga-da-amazônia, pitiú e tracajá –, são predominantemente herbívoros. Logo, são responsáveis por transformar a produção primária da floresta em proteína, que entra na cadeia trófica. Como consumidores de frutos, os animais podem ser também dispersores de sementes.
PAN
Em 2015, o Ibama e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) instituíram o 1º Ciclo do Plano de Ação Nacional para Conservação dos Quelônios Amazônicos (PAN Quelônios Amazônicos). O objetivo é aperfeiçoar as estratégias de conservação voltadas para os quelônios amazônicos, e promover sua recuperação e uso sustentável.
Como resultado, esta primeira etapa do Plano atingiu os objetivos de 77% das ações. Dessa forma, foi considerado necessário realizar um novo ciclo para dar continuidade aos esforços para atingir objetivos ainda pendentes.
O 2º Ciclo do Plano Nacional para Conservação de Quelônios Amazônicos está sendo realizado até o dia 24 de maio na sede do Ibama, em Brasília.
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