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Drones do Ibama que monitoram áreas de risco no RS poderão voar a distâncias maiores
Brasília (28/06/2024) - As ações de ajuda humanitária para os atingidos pelas enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul (RS) no mês de maio continuam por parte do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A catástrofe climática que destruiu cidades inteiras deixou muitos riscos iminentes em várias regiões do estado, como possíveis desmoronamentos. Para que não ocorra mais uma tragédia, essas áreas estão sendo monitoradas, principalmente por meio de drones.
O Ibama já vem realizando esse trabalho, mas agora poderá atuar com mais alcance. Decisão publicada no Diário Oficial da União (DOU), no último dia 18, concedeu maior liberdade de trabalho à equipe de monitoramento do Instituto.
Assinada pelo diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Pereira, a decisão flexibilizou o cumprimento de alguns requisitos sobre o uso de aeronaves remotamente pilotadas (RPAS). Com isso, os drones poderão sobrevoar em alturas de até 500 metros e até sete quilômetros de distância além da visão do piloto. Os limites, até agora, eram de 120 metros com limite seguro para serem vistos.
A decisão da Anac está restrita aos voos realizados em municípios em estado de calamidade ou de emergência no RS, havendo diferenciação dos limites entre o tipo de equipamento utilizado pela equipe.
As primeiras equipes de pilotos remotos chegaram ao estado em maio. Batizada de Operação Harpia RS, a operação tinha o objetivo de mapear e analisar os impactos ambientais causados pelas enchentes. Os resultados obtidos pela operação estão sendo compartilhados com a Defesa Civil e os demais órgãos que compõem o Comando Integrado do Incidente e irão servir para monitorar as áreas de risco e diagnosticar detalhadamente os impactos sociais e materiais causados pela tragédia no estado.
Atuação do Ibama no RS
O Ibama tem mobilizado força-tarefa para atendimento à emergência climática no Rio Grande do Sul desde que se iniciou o estado de calamidade no estado. As ações estão sendo feitas, especialmente, por meio da Coordenação-Geral de Emergências Ambientais (CGema) e da Coordenação-Geral de Gestão e Monitoramento do Uso da Fauna e da Biodiversidade Aquática (CGFau) que estão conduzindo operações de resgate e prestando apoio à população atingida desde o início de maio.
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