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Conheça a história da logomarca do Ibama
Danilo Barbosa
Brasília (19/02/2024) - A interação plena do homem com o meio ambiente - esta foi a inspiração que levou o arquiteto e designer gráfico paulista Antônio Danilo Morais Barbosa a desenvolver e criar a logomarca do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), um símbolo que, em 22 de fevereiro de 2024, celebra 35 anos junto com a instituição.
Natural de São José do Rio Preto (SP), Danilo formou-se, em 1973, em Arquitetura pela Universidade de Brasília (UnB). Apaixonado por design gráfico, especialidade em que se considera um autodidata, foi ele quem criou, três anos depois de formado, o elogiado sistema de placas de sinalização da capital do país, hoje mundialmente famosa. Em 1989, venceu o concurso de criação da logomarca do Ibama.
O princípio conceitual da criação do símbolo passou por vários caminhos, todos alinhados com a missão do Instituto de proteger o meio ambiente, garantir a qualidade ambiental e assegurar a sustentabilidade no uso dos recursos naturais nas ações de competência federal.
Feliz com o resultado, Danilo Barbosa diz que o trabalho de criação passou por criteriosa avaliação de alguns estudos, cuja aplicação permitiu gerar soluções para atender à nova demanda de representatividade do Ibama, que, à época, havia incorporado vários órgãos nacionais, todos na área de meio ambiente, embora com atuações distintas. “Minha preocupação era que a imagem da logo traduzisse muito bem essa realidade do Instituto”, justificou.
Formas geométricas e cores
Das variáveis envolvidas na elaboração, formas geométricas e cores foram preponderantes. Algumas de maneira curiosa, como a escolha do azul-escuro de fundo da figura. Segundo o arquiteto, a opção nasceu da célebre frase do cosmonauta russo Iuri Gagarin, o primeiro homem a ver o nosso planeta do espaço, em 1961: “A Terra é azul”.
O quadrado azul-escuro, assim, faz uma alusão ao planeta Terra e é uma representação simbólica do homem, da instituição Ibama e do Estado. O rigor desse traço geométrico passa a ideia de elementos importantes numa instituição, como estabilidade, segurança e equilíbrio, explicou o arquiteto.
Os outros elementos em cor que compõem a logomarca referem-se a representações da natureza percebidas pelo ser humano. O azul-claro representa a água e a vida aquática; o verde, a vegetação e a vida terrestre; e a vermelha, os animais e a vida selvagem. A integração dos meios mineral, vegetal e animal com o Instituto foi tratada na imagem final de uma forma mais livre, em um traço pincelado, em contraposição à geometria rígida do quadrado.
Orgulho
Danilo afirma ter muito orgulho de sua criação, incluindo as pequenas alterações gráficas feitas para melhoria da imagem, em 2001, ter se mantido íntegra em sua essência. Para ele, quando se trata de instituições públicas, é muito difícil uma marca permanecer intacta durante um longo período. Hoje, afirma que não faria alterações na logomarca.“Me traz grande satisfação perceber o respeito que se tem com o meu trabalho, inclusive pelas administrações anteriores.” Isso traduz, a seu ver, a grandeza de uma instituição que reconhece a importância de um trabalho e o mantém, mesmo tendo sido feito há tantos anos.
O arquiteto paulista se considera parte da história do Ibama. “A minha contribuição foi desenvolver um trabalho, que é a imagem que identifica o Instituto em todo o país. Eu entendo que a logomarca também é a representação gráfica do papel desempenhado pela instituição, que tem se mostrado extremamente importante para o Brasil em suas atribuições.”.
Danilo Barbosa visitou a sede do Ibama no mês de aniversário e deixou uma mensagem pelos 35 anos do Instituto. “O trabalho desenvolvido até agora levou a muitas vitórias, coibindo erros cometidos contra o meio ambiente. E o meu desejo é que se continue avançando nesse caminho, aproveitando a estrutura sólida e organizada que tem a instituição”, concluiu.
#Ibama35anos
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