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Amazônia e Cerrado têm queda de alertas de desmatamento
Amazônia
Brasília (14/02/2023) - Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), nesta sexta-feira (9), apontam que houve queda dos alertas de desmatamento na Amazônia e no Cerrado no mês de janeiro.
No mês passado, cerca de 119 km² de vegetação nativa foram perdidos na Amazônia. Isso significa uma queda de 29% ante o total de 166,5 km² observado em dezembro de 2023. Já no Cerrado, o desmatamento chegou a 295,9 km² no primeiro mês deste ano, uma redução de 33% em relação a janeiro de 2023, quando atingiu 440,5 km².
Os dados são do Deter, órgão do INPE que identifica e emite alertas de desmate e de degradação florestal. As informações geradas dão suporte a ações do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e de outras instituições de fiscalização.
De acordo com o INPE, os alertas de desmatamento estão em tendência de queda nos dois biomas. O Cerrado, em particular, há quatro meses consecutivos vem batendo recordes mensais nesse tipo de dano ambiental. Uma das justificativas para o registro de números positivos é o fato de ser período de chuva intensa, tanto na Amazônia quanto no Cerrado, um obstáculo a mais contra o desmatamento.
O levantamento divulgado pelo Deter serve como importante alerta, mas não é definitivo. Os números finais são fornecidos por outro sistema do INPE, o Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal (Prodes), que conta com a colaboração do Ibama e do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA).
Dados do Prodes, divulgados em novembro do ano passado, revelaram que foram perdidos 9.001 km² da Floresta Amazônica, de agosto de 2022 a julho de 2023. Isso representa uma redução de 22,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Já no Cerrado, no mesmo período, a perda chegou a 11.011,6 km², uma alta de 3%.
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