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Acordo de Cooperação prevê apoio técnico e operacional aos Cetas do Ibama
- Foto: Ibama
Brasília (08/10/2024) – Acordo de Cooperação assinado em setembro pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e pela Proteção Animal Mundial (World Animal Protection Brazil) estabeleceu a execução de atividades que viabilizam o apoio técnico e operacional aos Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Instituto.
O documento, assinado por intermédio da Diretoria de Uso Sustentável da Biodiversidade e Florestas (DBFlo), do Ibama, prevê o apoio operacional aos 24 centros distribuídos em 21 estados do Brasil por meio de ações que incluem a capacitação de equipes, o aprimoramento de estruturas e também atividades que envolvam o monitoramento pós-soltura das ações de reintrodução de espécies ameaçadas de extinção em determinados ecossistemas, entre outras. O projeto será executado, em sua fase inicial, com o apoio da equipe da DBFlo, da Coordenação de Captação de Recursos e Projetos Especiais (CProje) e da Superintendência do Ibama no Pará (Supes/PA).
Cetas de Benevides (PA)
O primeiro Cetas do Ibama a ser contemplado nas ações previstas no Acordo está localizado em Benevides (PA), na Região Metropolitana de Belém. A unidade necessita de reformas nas estruturas físicas existentes, bem como de novas estruturas para ampliar o atendimento à fauna que recebe.
Para andamento da primeira ação, a diretora executiva da Proteção Animal Mundial, Lisa Gunn, acompanhada de sua equipe, visitou a unidade do Cetas nos últimos dias 25 e 26 de setembro para conhecer as instalações e, também, a equipe da Supes/PA, representada pelo chefe da Divisão Técnico-Ambiental, Luiz Paulo Castro, e pelo chefe do Centro, Américo Meireles. Na ocasião, foi realizada uma avaliação conjunta e determinada a priorização das atividades para promover melhorias da estrutura física do local, com previsão de início das obras ainda este ano.
Os Cetas do Ibama
Os Cetas desempenham um papel fundamental na conservação da fauna silvestre. Ao receber animais vítimas de crimes ambientais, como aqueles que resultam em incêndios florestais, ou animais em situação de vulnerabilidade, esses centros garantem que eles recebam os cuidados necessários para se recuperarem e voltarem a viver em seu habitat, contribuindo para a preservação da biodiversidade. Somente em 2023, foram cerca de 60 mil animais atendidos – 67% aves, 14% mamíferos, 15% répteis e 4% de outros grupos. Do total, aproximadamente 40 mil animais foram reabilitados.
Saiba mais sobre o Acordo:
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